Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

terça-feira, janeiro 23, 2024

Caixa aprova loteamento de vice-presidências para o centrão

 Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)23 de janeiro de 2024 | 14:55

Caixa aprova loteamento de vice-presidências para o centrão

BRASIL

O Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal aprovará nesta terça-feira (23) o nome de sete novos vice-presidentes do banco, que vão contemplar indicações de partidos políticos. A divisão foi negociada entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A articulação para o loteamento da Caixa fez parte de um acordo entre o presidente da República e o centrão com o objetivo de melhorar a relação entre Executivo e Congresso.

Coube ao presidente da Câmara indicar o chefe do banco, Carlos Vieira, e definir a partilha das vice-presidências. Segundo integrantes do Palácio do Planalto, as sete vice-presidências que serão confirmadas nesta terça vão atender as indicações de PP, PL, Republicanos e PDT.

No total, a Caixa tem 12 vice-presidências, das quais sete serão alteradas. Há a previsão ainda de que seja criada uma nova, a vice-presidência de Sustentabilidade.

De acordo com articuladores do governo, três vice-presidências ficarão na cota do PP: Pedro Emírio de Almeida Freitas Filho na vice-presidência Agente Operador; Marcelo Campos Prata na vice-presidência de Logística, Operações e Segurança; e Tarso Duarte de Tassis na vice-presidência de Atacado.

Já Laércio Roberto Lemos de Souza ocupará a vice-presidência de Tecnologia e Digital na cota tanto do PP como do Republicanos.

Ao PL está atribuída a indicação de Paulo Rodrigo de Lemos Lopes na vice-presidência de Negócios de Varejo. Segundo governistas, o nome de Francisco Egídio Pelúcio Martins, na vice-presidência de Pessoas, é de indicação do PDT.

A vice-presidência de Rede de Varejo, por sua vez, ficará com Adriano Assis Matias, e é considerada uma indicação pessoal do presidente da Caixa.

Ao contrário do que gostaria, o centrão não deve levar, pelo menos por ora, dois cargos que eram considerados estratégicos: a vice-presidência de Governo, ocupada por Marcelo Bomfim, professor de direito apadrinhado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e a vice-presidência de Habitação Social, que coordena os pagamentos do Minha Casa, Minha Vida, é ocupada por Inês Magalhães.

Lira resolveu partilhar as vice-presidências como meio de contemplar seu grupo político na Câmara, que soma cerca de 200 deputados.

As tratativas para que ele indicasse o comando do banco foram feitas ainda no meio do ano passado, quando Lula negociou sua primeira reforma ministerial.

Em setembro do ano passado, Lula demitiu a ex-atleta Ana Moser do Ministério do Esporte para dar lugar ao então líder do PP na Câmara, deputado André Fufuca (MA). Já o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), entrou no Ministério de Portos e Aeroportos.

Já o ministro Márcio França (PSB), que perdeu seu posto para o indicado do Republicanos, assumiu o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Politica Livre

Davi Alcolumbre enviou R$ 9 milhões do orçamento secreto para obra tocada pela empresa do suplente

 Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Davi Alcolumbre (União-AP)23 de janeiro de 2024 | 17:00

Davi Alcolumbre enviou R$ 9 milhões do orçamento secreto para obra tocada pela empresa do suplente

BRASIL

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) enviou R$ 9 milhões do orçamento secreto para uma obra no município de Santana (AP) que é executada pela empreiteira de propriedade do seu suplente, Breno Barbosa Chaves Pinto. A Construtora e Reflorestadora Rio Pedreira foi investigada pela Polícia Federal (PF) em dezembro de 2022 por suspeitas de superfaturamento em outra obra viária no Amapá. À época, a investigação apontou superfaturamento de R$ 6,1 milhões, e o suplente de Alcolumbre foi alvo de busca e apreensão.

A reportagem tentou contato com a prefeitura de Santana, com o prefeito Sebastião Bala Rocha (PP), com a empresa e com Davi Alcolumbre, por meio da assessoria, mas não houve resposta. No memorial descritivo, a prefeitura justificou a obra argumentando que ela proporcionaria a “redução de gastos com manutenção de vias públicas; valorização das propriedades existentes na área beneficiada; redução de danos às propriedades e etc”, de modo a “melhorar a qualidade de vida dos munícipes”. Não há, a princípio, nenhuma irregularidade no envio da emenda ou na condução da obra.

O dinheiro para a obra em Santana foi empenhado (isto é, reservado para pagamento) ainda em dezembro de 2020, por meio do orçamento secreto. O nome de Alcolumbre não aparece nos documentos e ele não apresentou a relação de emendas que patrocinou quando o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigou a divulgação dos parlamentares.

Coube ao prefeito de Santana, Sebastião Bala Rocha, divulgar nas redes sociais que o dinheiro foi enviado a pedido do ex-presidente do Senado. O orçamento secreto foi declarado inconstitucional pelo STF no fim de 2022, mas o saldo seguiu sendo pago pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora o empenho seja de 2020, os pagamentos só começaram no fim do ano passado.

O prefeito Bala Rocha agradeceu a Alcolumbre por enviar os recursos em duas publicações no Instagram, nas quais mostra as obras de pavimentação tocadas pela Rio Pedreira. Uma delas é a revitalização da Avenida Santana, uma das principais da cidade, e a outra é o asfaltamento da avenida Princesa Isabel.

O envio de recursos federais para o Amapá está diretamente relacionado à atuação política de Alcolumbre. No fim do ano passado, o governo acelerou a liberação de dinheiro para o Estado depois que Alcolumbre marcou as sabatinas de Flávio Dino para o STF e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ambos foram ouvidos pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pelo amapaense.

Num dos vídeos, Bala Rocha aparece de boné e camisa social rosada, no meio de um canteiro de obras. “Estamos aqui no canal da (avenida) Princesa Isabel, nos dois lados, já recebendo o tratamento para chegar depois, logo logo, a pavimentação asfáltica. A prefeitura continua, portanto, executando asfaltos em Santana. Emenda do senador Davi (Alcolumbre) mais uma vez. Muito trabalho aí, Anderson (Almeida Feio, secretário de Obras Públicas e Serviços Urbanos)”, diz ele, no vídeo publicado no dia 04 de novembro de 2022.

A obra de asfaltamento é tocada por meio de um contrato entre o Ministério das Cidades e a Prefeitura de Santana. Firmado em dezembro de 2020, na gestão do então prefeito Offirney Sadala (União Brasil), o contrato originalmente era entre a prefeitura e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). À época, o MDR era comandado pelo hoje senador Rogério Marinho (PL-RN). O contrato tem duração prevista até novembro de 2025 e valor total de R$ 9,1 milhões, sendo R$ 9,07 milhões a serem repassados pela União e R$ 45 mil como contrapartida da Prefeitura.

No dia 1º de novembro de 2023, o empenho de 2020 deu origem a um pagamento de R$ 810.941,50 da União para a Prefeitura de Santana, e, nos dias seguintes, a prefeitura pagou R$ 814.542,25 para a empreiteira do suplente do senador. De acordo com o memorial descritivo do contrato, datado de dezembro de 2020, seriam feitas obras de drenagem e pavimentação com CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) em ruas do bairro Vila Amazonas e na avenida Vila Isabel, por onde passa um canal.

No dia 4 de setembro de 2023, Bala Rocha mostrou no Instagram as obras de outro trecho que estava sendo asfaltado pela Construtora Rio Pedreira – novamente, como parte do mesmo contrato de repasse. “Olá, famílias! Olha só como está ficando o asfalto da Avenida Santana. A revitalização está sendo feita no trecho da Rua Tancredo Neves, até a Rua Euclides Rodrigues, e o recurso vem de emenda do senador @davialcolumbre”, escreveu ele no Instagram. O trecho não consta no memorial descritivo de 2020, mas passa a ser mencionado em documentos posteriores, como numa planilha orçamentária de março passado.

A relação política de Bala Rocha e Alcolumbre transcende o eventual envio de emendas para obras. A mulher do prefeito, Enaim de Paula de Araújo, ocupa um cargo comissionado no escritório de apoio do gabinete de Alcolumbre no Senado Federal desde 2015. Em dezembro, ocupando o cargo de “auxiliar parlamentar intermediário”, ela recebeu um salário bruto de R$ 7.152,04. Ela também é sócia de uma empresa de serviços de saúde em Santana.

A primeira-dama do município publicou, em fevereiro do ano passado, uma foto ao lado do marido e do parlamentar. “Posse do nosso querido senador Davi Alcolumbre”, escreveu Enaim Araújo. Como mostrou o Estadão, Alcolumbre mantém outro aliado em Santana. O secretário de obras do município, Anderson Almeida, mencionado na postagem de Bala Rocha no Instagram, é tesoureiro-adjunto do diretório do partido do União Brasil no Amapá e se refere ao senador como o “irmão que a vida me deu”.

Davi Alcolumbre também favoreceu a prefeitura de Santana com o envio de uma “emenda Pix” no valor de R$ 8.854.320,00 no ano passado. Trata-se de uma emenda individual do senador e que pode ser usada pela prefeitura para qualquer finalidade, sem estar atrelada a nenhum projeto ou convênio específico. Em 2023, o senador enviou “emendas Pix” para 11 municípios amapaenses. Todos, com exceção de Santana, receberam o mesmo montante: R$ 2,06 milhões. Segundo o site da prefeitura, a “emenda pix” de Alcolumbre será usada para operações de “custeio”, ou seja, para a manutenção de serviços já existentes, e não para novas obras ou outro investimento.

Há também uma coincidência de datas: a “emenda pix” caiu no cofre da prefeitura em 30 de agosto de 2023. No dia seguinte, 31, a prefeitura empenhou R$ 8,07 milhões para a empreiteira Rio Pedreira. Apesar disso, não há relação direta entre as duas coisas, já que as obras são custeadas pela emenda de relator-geral de 2020. Com quase 120 mil habitantes, Santana é o segundo maior município do Estado do Amapá, e faz parte da região metropolitana da capital, Macapá.

No fim de 2022, Breno Barbosa Chaves Pinto foi alvo de busca e apreensão por conta de um outro contrato da Rio Pedreira. A investigação começou a partir de um alerta feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apontou o possível uso de informações falsas por parte da empresa com o objetivo de “esquentar” madeira de origem ilegal – ou seja, dar uma aparência de legalidade ao material.

Ao aprofundar as investigações, a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF) e a PF encontraram indícios de superfaturamento na contratação da empresa para obras emergenciais de manutenção na rodovia BR 156. O valor superfaturado, segundo a CGU, chegou a R$ R$ 6.179.116,97. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em vários municípios do Amapá, inclusive Santana, onde fica a sede da Rio Pedreira.

Empresa de suplente ganhou contratos de R$ 354 milhões

Apesar da operação da Polícia Federal em 2022, Breno Chaves está prosperando nos negócios no governo Lula. Outra empresa do suplente, a L B Construção, foi beneficiada com R$ 106,65 milhões do orçamento federal em 2023, todos os empenhos realizados em dezembro. Os recursos foram liberados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

As verbas foram indicadas pela bancada do Amapá no Congresso, presidida por Alcolumbre. A empresa deve receber ainda mais dinheiro neste ano. A empreiteira venceu uma licitação do Dnit no valor R$ 268,7 milhões para pavimentação de um trecho de 56 quilômetros da BR-156. A construtora do suplemente do Alcolumbre também foi a vencedora de três licitações da Codevasf que somam R$ 86,4 milhões. As contratações de 2024 foram reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmadas pelo Estadão.

André Shalders/Daniel Weterman/Julia Affonso/EstadãoPolitica Lvre

Qual o milagre ou a mágica, para conseguir um emprestimo no banco, receber e movimentar o dinheiro sem possuir conta ?


Deri do Paloma, prefeito de Jeremoabo concedeu uma entrevista numa rádio de Canudos, posteriormente concedeu outra numa rádio da cidade de Cícero Dantas; como a conta não fechou, houve contradições nas informações, resolvi hoje escutar  e examinar as duas entrevistas.

 Mesmo num país cuja taxa populacional de desonestos é de 67%, nada há o que se fazer: eles são maioria;  mas vamos que vamos.

Na emissora de rádio de Canudos o prefeito Deri disse que comprou fazenda financiada pelo Banco, se os vereadores da oposição quizesse pagar as prestações bastaria ir ao banco olhar o extrato e pagar.

Na emissora de rádio de Cícero Dantas informou que não tinha conta em banco ne tão pouco cheque.

Qual o milagre ou a mágica, para conseguir um emprestimo no banco, receber e movimentar o dinheiro sem possuir conta ?

 A pergunta que não quer calar é a seguinte: Inverdades e distorções devem ser classificadas como “fake news”? Pense sobre isso, porque tudo o que é inverdade passa a ser mentira, assim como distorções interpretativas nada têm de verdade e também são mentiras .

Tadavia o prefeito Deri do Paloma, disse-meias verdades contra o residente da Câmara de Vereadores o Kaká de Sonso, que está na obrgação de prestar escareceimento ao eleitor contribuite de Jeremoabo, senão vejamos:

Denunciou superfaturamento e lavagem de dnheiro com gastos de combustível.

Denunciou suerfaturamento e fraudes em aluguel exorbitante de impressouras.

Denuciou pagametos exoubitates com consutodoria e assessorias, se licitação e sem concurso p´blico, aliás o vereador Jairo do Sertão também denuciou da tribuna da Câmara.

Denunciou quantidade fora da lógica e injustifcável com pagamento de diáras.

Denunciou a aquisição de um veículo de Luxo para uso esclusivo do presidente da câmara em seus passeios, inclusive colocou um película escura para o povo não reconhecer.

Ainda a respeitodesse veículo informo que a Câmara possui um automóvel e paga aluguel de dois, que os R$ 150.000,00 desse veículo daria para cmprar três popular, com isso a câmara não precisaria alugar.

Como trata-se de dinheiro público, as denúncas são graves, o presidente da Câmara tem o dever de prestar esclarecimento ao povo, inclusive o prefeito tentou atingir o presidente da Câmara e atingir todos os vereadores tanto da situação quanto da oposição como omissos e prevaricadores, se o Ministério Público apurar vai dar cadeia.

 

Caso Marielle: Lessa delata Domingos Brazão como um dos mandantes, diz site

Publicado em 23 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão

Domingos Brazão, conselheiro do TCE, seria um dos mandantes

Carlos Estênio Brasilino
Metrópoles

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e ex-deputado, seria um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSol), morta a tiros ao lado de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

Este é o principal teor da delação premiada feita à Polícia Federal pelo PM reformado Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos. As informações são do site The Intercept Brasil.

DELAÇÃO NO STJ – O acordo de delação tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que indica que o mandante do crime contra a parlamentar e o motorista tem foro especial por prerrogativa de função, também conhecido como foro privilegiado — direito atribuído a autoridades que ocupam cargos públicos, como é o caso de Brazão.

Isso significa que o titular desse cargo é submetido a investigação, processo e julgamento por órgão judicial previamente designado, o que não ocorre com a população em geral.

Réu em uma ação penal no STJ pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro, Brazão buscava derrubar no Supremo Tribunal Federal (STF) provas colhidas no curso das investigações contra ele, como informou, em novembro de 2023, o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

MOTIVAÇÃO – Entre outros pontos, o The Intercept Brasil aponta a suposta motivação para o crime: “A principal hipótese para que Domingos Brazão ordenasse o atentado contra Marielle é vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo PSol, hoje no PT, e atual presidente da Embratur”.

Quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Domingos Brazão entrou em disputas sérias com Marcelo Freixo, hoje no PT, e com quem Marielle Franco trabalhou por 10 anos até ser eleita vereadora, em 2016.

Domingos Brazão foi citado, em 2008, no relatório final da CPI das Milícias, presidida por Freixo, como um dos políticos liberados para fazer campanha em Rio das Pedras.

ADVOGADO NEGA – Na reportagem, o The Intercept Brasil ressalta que procurou o advogado Márcio Palma, que representa Domingos Brazão. “Ele disse que não ficou sabendo dessa informação. Disse também que tudo que sabe sobre o caso é pelo que acompanha pela imprensa, já que pediu acesso aos autos e foi negado, com a justificativa que Brazão não era investigado”, destaca o site.

“Em entrevistas anteriores com a imprensa, Domingos Brazão sempre negou qualquer participação no crime.”

O ex-policial Ronnie Lessa foi preso em março de 2019 e está no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Ele cumpre pena pela ocultação das armas utilizadas no crime.

OUTRO DELATOR – O também ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso por participação na morte da vereadora do PSol, teria incriminado Brazão em julho do ano passado.

Em depoimento à Polícia Federal, ele confessou que dirigiu o carro durante o atentado que chocou o país.

O crime aconteceu no dia 14 de março de 2018, no bairro de Estácio, centro do Rio de Janeiro.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Com toda certeza, foi com base nessa delação que o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que o caso Marielle Franco seria elucidado em breve, e a informação foi confirmada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos. (C.N.)

Cúpula do PT não comenta erro de Genoino, que pediu boicote a “empresas de judeus”

Publicado em 23 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Deputado aciona MP contra Genoino por pregar boicote - 22/01/2024 - Painel  - Folha

Genoino voltou à cena para dar declarações inaceitáveis

Bela Megale
O Globo

A fala do ex-presidente e ex-deputado do PT José Genoino sobre boicote a “empresas de judeus” foi classificada como um “erro” por integrantes da cúpula do partido. Membros do diretório e da executiva da legenda afirmaram à coluna que Genoino “foi muito infeliz” em usar o termo durante uma live na qual participou no último sábado.

A avaliação, porém, é que o PT não deve se manifestar sobre o assunto, para não escalar o tema.

PETISTA SE DEFENDE – A leitura de integrantes do partido é que também faltou a Genoino certo conhecimento sobre a discussão. Pessoas próximas ao ex-deputado relataram que sua intenção teria sido fazer uma defesa do movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, que busca fragilizar economicamente o governo e pressionar empresas coniventes com a guerra, mas afirmam que o ex-deputado errou na sua fala.

Após a repercussão, Genoino divulgou uma nota nesta segunda-feira na qual repudiou a manifestação da Confederação Israelita do Brasil (Conib), que chamou sua fala de “antissemita”.

“Apresento meu repúdio à nota da Conib (Confederação Israelita do Brasil) e afirmo que não sou e nunca fui antissemita. Repudio, também, qualquer tipo de preconceito contra o povo judeu e defendo a existência de dois Estados. Temos a obrigação de denunciar o genocídio do governo de Israel contra o povo palestino. Tenho defendido, incansavelmente, o cessar-fogo, a paz entre os povos e a solidariedade ao povo palestino”.

BOICOTE SELETIVO – O ex-presidente do PT disse ainda que, em relação ao boicote, defendeu a medida em relação a empresas que apoiam o governo de Israel na guerra contra o povo palestino.

“Essa ideia do boicote por motivos políticos que ferem interesses econômicos é uma forma interessante. Inclusive, tem esse boicote em relação a determinadas empresas de judeus. Há, por exemplo, boicotes a empresas vinculadas ao Estado de Israel. Inclusive, acho que o Brasil deveria cortar relações comerciais na área de segurança e defesa com o estado de Israel” — afirmou Genoíno na live de sábado do site Diário do Centro do Mundo”.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Genoino perdeu uma oportunidade rara de continuar no ostracismo, mas a vontade de aparecer falou mais alto. Aliás, Genoino, calado, é um poeta, como diria Romário, que raramente diz alguma coisa que preste. (C.N.)

Lula cria mais uma crise, ao afirmar que Bolsonaro deixou o Congresso governar

Publicado em 23 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Lula fala ao UOL: "O epicentro da crise é o Bolsonaro" - 31/03/2020 - UOL Notícias

Toda vez que faz declarações, Lula cria uma grave crise

Victoria Azevedo
Folha

O presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (23) que está satisfeito com a relação do Executivo com o Congresso Nacional e criticou seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que ele “não tinha governança nesse país”. As declarações ocorrem um dia após o petista sancionar o Orçamento de 2024 com veto de R$ 5,6 bilhões às emendas de comissão dos parlamentares. Emendas são o principal mecanismo pelo qual senadores e deputados podem enviar recursos para seus redutos eleitorais.

“Na questão das emendas, o ex-presidente não tinha governança nesse país. Eu vou repetir: ele não tinha governança, quem governava era o Congresso Nacional. Ele não tinha sequer capacidade de discutir Orçamento. Porque ele não queria ou porque não fazia parte da lógica deles. O que ele queria é que deputados fizessem o que eles quisessem”, afirmou em entrevista à rádio Metrópole da Bahia.

NOVA RELAÇÃO – Segundo o petista, o seu governo estabeleceu uma “relação democrática” com o Congresso, com ministros conversando diariamente com lideranças da Câmara e do Senado. “E as coisas estão indo. Se não 100% do que a gente queria, mas está indo um percentual razoável, 60%, 70% daquilo que a gente quer.”

Lula afirmou ainda que negocia com o Congresso “sempre” e que negociar com a Câmara dos Deputados “é sempre um prazer, é sempre difícil”.

“Não tenho o que reclamar da relação do Poder Executivo com o Congresso”, seguiu. “Eu negocio com o Congresso sempre. Ontem [segunda-feira] eu tive que vetar o Orçamento, R$ 5,6 bilhões [em emendas]. E tenho o maior prazer de juntar lideranças e conversar com elas e explicar porque foram vetados.”

TENTAR REVERTER – Como a Folha mostrou, o governo federal prometeu a deputados e senadores que irá apresentar ainda em fevereiro um plano para reverter esse corte, na tentativa de evitar uma nova crise com o Congresso Nacional na volta dos trabalhos legislativos.

Mesmo com o veto, o saldo em emendas será de R$ 47,5 bilhões, um patamar sem precedentes. Ainda assim, parlamentares indicaram que o veto poderá ser derrubado em sessão do Congresso.

O dinheiro das emendas tem sido usado com critérios políticos, e não técnicos. Ou seja, a verba do governo federal é enviada a redutos de deputados e senadores, sem que ocorra necessariamente uma avaliação sobre a sua necessidade. Na prática, programas federais têm sido esvaziados.

FUNDÃO BILIONÁRIO – O presidente também sancionou o fundo eleitoral de R$ 5 bilhões para a campanha municipal, conforme tinha sido decidido pelos congressistas no fim do ano passado.

O governo justificou o veto das emendas afirmando que durante a tramitação do projeto no Congresso, dotações inicialmente programadas pelo Executivo “sofreram redução considerável”, e parte dos recursos foi direcionada para as emendas de comissão da Câmara e do Senado.

“Em que pese a boa intenção do legislador no sentido de direcionar recursos a áreas de legítimo interesse das comissões autoras das emendas, e diante da redução supracitada, ficam comprometidas programações relevantes que demandam recomposição, mesmo que parcial, sendo necessário o veto de parte das dotações relativas às emendas RP 8, no montante de R$ 5,6 bilhões, por contrariedade ao interesse público”, diz justificativa do governo publicada em edição do “Diário Oficial”.

DERRUBAR O VETO – O anúncio do corte sobre as emendas já desencadeou uma reação entre congressistas, que indicam que o veto de Lula deve ser derrubado. O tema é mais um na lista de ações do Planalto que foram mal recebidas pelo Congresso e que azedaram a relação entre os dois Poderes.

No final de dezembro, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) editou uma medida provisória que reonera a folha de pagamentos de setores da economia. A medida gerou forte críticas entre deputados e senadores, que acusaram o ministro de insistir numa política que já foi rejeitada em votação pelo Parlamento.

Na semana passada, em outra iniciativa que irritou uma importante bancada do Legislativo, a Receita revogou a ampliação de um benefício tributário concedido a pastores.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Cada vez que abre a boca, Lula cria uma crise. Em tradução simultânea, a relação do seu governo com o Congresso é precária e daqui e diante deve piorar. Desde o marco temporal das terras indígenas, o Planalto está negociando pessimamente e deixando uma série de pendência em aberto. Não se justifica o otimismo de Lula, apregoando que vai convencer o Congresso, onde seu governo é francamente minoritário, com apoio de pouco mais de 100 deputados, num plenário de 513 integrantes. Vamos aguardar. (C.N.)

Em destaque

Michelle e Eduardo Bolsonaro ficam de fora do Capitólio

  Foto: Reprodução/Instagram A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro 20 de janeiro de 2025 | 17:15 Mich...

Mais visitadas