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segunda-feira, janeiro 22, 2024

Alemanha em crise econômica - Redução da conta de luz - A QUESTÃO TAIWAN e muito mais....

 

Na Alemanha a crise econômica encoraja a luta

Dezenas de milhares de manifestantes saem às ruas contra a extrema direita alemã. A locomotiva em ruínas do continente europeu não surpreende pelo aumento dos protestos sociais denunciando o mau momento da economia alemã. Oportunista, a extrema-direita à espreita, mostra os dentes e treina seus músculos. No entanto, a partir de 14 de janeiro deste … Ler mais

Movimento dos Países Não Alinhados realiza mais uma cúpula de sucesso

O Movimento dos Países Não Alinhados realizou no último fim de semana a sua 19ª cúpula que reforça o papel do movimento no cenário internacional. A 19ª Cúpula de chefes de Estado e de Governo do Movimento dos Países Não Alinhados (MNOAL) se realizou em Uganda no último fim de semana. Os trabalhos foram concluídos … Ler mais

Governo Lula prepara ações para reduzir preço final da conta de luz

Expectativa é de que uma medida provisória voltada para o setor elétrico seja editada até o final de janeiro. O governo do presidente Lula (PT) está avaliando uma série de medidas visando reduzir o impacto do aumento das contas de energia observado nos últimos anos. Segundo a coluna da jornalista Mariana Londres, do UOL, uma … Ler mais

Lula defende financiamento de exportações para aumentar competitividade brasileira

Presidente afirmou que o mercado internacional é “uma guerra” e o protecionismo tem aumentado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira a necessidade do Brasil financiar a exportação de produtos nacionais para ter mais competitividade no mercado externo. Durante o lançamento da nova política industrial do governo, o presidente afirmou que o … Ler mais

Nova política industrial pode oferecer “salto de qualidade” ao Brasil, afirma Lula

‘O Brasil precisa superar esse problema de nunca ser um país definitivamente grande e desenvolvido. Estamos sempre na beira mas nunca chegamos lá”, disse o presidente. O presidente Lula (PT) fez um breve discurso no lançamento da nova política industrial brasileira no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (22), em uma reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial … Ler mais

Governo vai impulsionar tecnologia digital da construção para grandes obras

Estratégia Nacional de Disseminação do BIM (Modelagem de Informação da Construção) vai incluir uso da tecnologia em obras públicas, reduzindo tempo e custos. O presidente Lula assinou, nesta segunda-feira (22), um decreto que institui a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM (Modelagem de Informação da Construção). O propósito é impulsionar a adoção da tecnologia BIM … Ler mais

“A direita tenta negar ao Brasil o direito de explorar o seu petróleo desde 1953”, diz Hildegard Angel

Jornalista também afirma que o presidente Lula faz muito bem em retomar as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A jornalista Hildegard Angel detalhou a postura da direita brasileira em relação à exploração do petróleo nacional desde 1953, quando Getúlio Vargas criou a Petrobrás. Em sua participação no Bom Dia 247 deste domingo, … Ler mais

Consultoria prevê que PIB crescerá 2,5% em 2024, acima das expectativas do mercado

MB Associados também espera queda da inflação e da Selic neste ano. A MB Associados estima que o crescimento do PIB deve mais uma vez ser maior do que o esperado por muitos no mercado financeiro, chegando possivelmente a 2,5%, indicou o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da consultoria, em artigo no jornal O … Ler mais

Quando o Iêmen faz é terrorismo, quando os EUA fazem é “a ordem baseada em regras”

O governo Biden redesignou oficialmente Ansarallah — a força dominante no Iêmen, também conhecida como os houthis — como uma entidade terrorista global especialmente designada. A Casa Branca afirma que a designação é uma resposta apropriada aos ataques do grupo a embarcações militares e navios comerciais dos EUA no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, dizendo que esses ataques “se encaixam … Ler mais

A QUESTÃO TAIWAN: A CORRIDA DO SÉCULO XXI NA GUERRA DOS SEMICONDUTORES

A questão dos semicondutores é um dos principais pontos de tensão geopolítica entre os Estados Unidos e a China. A China insular, também conhecida como Taiwan, é responsável por 90% da produção mundial de semicondutores, o que lhe confere um enorme poder econômico e tecnológico. Os Estados Unidos temem que a China continental, que reivindica … Ler mais

DESMASCARANDO A FAKE NEWS DE QUE ROMUALDO COSTA É CONTRA O BOLSA FAMÍLIA.

 Nota da redação deste Blog -  Apelando para fake news e falsos argumentos, pessoas nocivas a sociedade tem atuado como um dos principais agentes públicos de desinformação.

A desinformação e as notícias falsas tornaram-se desafios significativos na era digital. Alguns indivíduos, com intenções maliciosas, espalham informações falsas para manipular ou enganar outras pessoas. Estas tácticas têm frequentemente como alvo indivíduos que podem ser menos informados ou facilmente influenciados por argumentos persuasivos.

No contexto de um comentário específico do Professor Marcelão, parece que está a denunciar a “retórica da desinformação” que circula nas plataformas das redes sociais e visa explorar aqueles que têm menos conhecimento sobre um assunto. Ao realçar esta retórica, ele pode estar a tentar aumentar a consciencialização sobre as tácticas utilizadas por atores inescrupulosos para convencer as pessoas a acreditarem em notícias falsas.

No que diz respeito ao programa Bolsa Família e ao papel do prefeito, é essencial esclarecer que o programa é de fato uma lei e que a responsabilidade do prefeito é cumprir e fazer cumprir a lei. Neste caso, Romualdo, como cidadão cumpridor da lei, jamais iria agir fora dos limites da lei, como realmente não agiu.

O argumento do professor Marcelão, em apoio ao ex-prefeito Romualdo, está apontando a falsidade e a distorção propositalmente espalhadas nas informações que chegam aos cidadãos. Essas distorções intencionais podem ser consideradas meias verdades ou desinformação, visando manipular as percepções dos indivíduos.

É crucial que os indivíduos avaliem criticamente as informações que encontram e confiem em fontes confiáveis ​​para formar as suas opiniões. A verificação dos factos, a procura de diversas perspetivas e a promoção da literacia mediática são passos essenciais no combate à propagação da desinformação e das notícias falsas.

É por esse motivo que o Prfessor Marcelão a bem da verdade e em defesa do ex-prefeito Romualdo, no seu contraditório considerou como meias verdades ou como informações com contexto falso aquelas informações que chegam para o cidadão distorcidas de propósito e sem nexo, servindo apenas de terror pasicológico. 


Quanto mais o prefeito Deri do Paloma fala bravatas , mais acelera a decomposição




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Nota da redação deste Blog - Quanto mais o prefeito Deri do Paloma tenta enganar o povo através mentiras em emissoras de rádio, mais se enrola, mais fica putrefato.
Acredito que o prefeito fez essa entrevista apenas para o povo de Cícero Dantas que ainda não conhece a sua decadência e a sua falta de escrupulos, isso porque em cada dez palavras proferidas pelo mesmo,  onze eram inverídicas.
Vamos analizar alguns trechos:
O prefeito dançarino  respondeu aos repórtes que não existe nada contra ele pois nunca foi preso, nem a polícia bateu em sua porta, e ninguém prova que ele praticou improbidades.
Ora, ora prefeito Deri, existiu uma quebra de sigilo bancário e fiscal. Há hipóteses em que o sigilo pode ser quebrado, mas apenas quando há provas ou fortes indícios da prática de atos ilícitos.
O Procurador e o Ministério Público Federal pediu sua prisão, a Procuradora Estadual pediu seu afastamento.
Será que iriam requerer medidas tão drásticas se não houvesse motivos justos e convincentes?
O " Pai Deri", falou que não tem conta bancária, consequentemente não tem cheques?
O seu salário da prefeitura é depositado na conta de quem?
Quando você comprou a fazenda no Piaui ou Maranhão, você levou o dinheiro em que, dentro de um saco, ou de uma caixa de papelão?
O " dançarino" falou que em Jeremoabo não existe terreno para Construir o Colégio Estadual Tempo Integral?
Pergunto: o terreno que do Casarão do Coronel João Sá? O terreno da AABB?  Os demais terrenos de Jeremoabo fizeram o que?
Você prefeito só está construindo essa escola no Parque de Exposição de Jeremoabo, porque a Câmara de Vereadores é desprovida e moral e autoridade, voçê desrespeitou a Lei de doação aprovada pelos vereadores e sancionada por você; ao construir a escola na marra, você tornou-se um fora da lei.
Cadê os morões e os ripões retirados do Parque de Exposição?
Estou recebendo uma mensagem onde diz que Tista de Deda nunca pulou muro para livrar-se da polícia, agora, que a polícia ou oficial de Justiça, bateu a sua porta para efetuar busca e apreenção de um seu caminhão.
Outra aberração foi quando o prefeito Deri do Paloma falou que o presidente da Câmara Kaká de Sonso  fraudou, ou superfaturou despesas com combutível, inclusive levantou pápeis dizendo ser provas.
Essa o prefeito se condenou com as proprias mãos, isso porque diante de provas e, como autoridade e servidor público, se ainda não levou ao conhecimento da Justiça tornou-se omisso, prevaricador e supostamente demonstrou que aqueles papéis servem para Chantagear o Presidente da Câmara. 



A decomposição de Moro - Editorial




Com aniquilação moral do ex-juiz e da Lava Jato, tem-se, como consequência, redenção moral de tantos quantos foram pilhados em falcatruas ao longo das investigações anticorrupção

No inesquecível desabafo do presidente Lula da Silva em março do ano passado, ao comentar seus dias na prisão, havia um quê de maldição: “Só vai estar tudo bem quando eu fuder esse Moro”. Ao que parece, não era apenas o petista que estava com essa obscena disposição de vingança contra Sérgio Moro. O hoje (ainda) senador da República, que foi ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, juiz da Lava Jato e, nessa condição, algoz de políticos e empresários de variados carizes, está em acelerado processo de decomposição.

Em dezembro passado, segundo se soube há poucos dias, o ministro Dias Toffoli determinou a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal contra Moro e algumas das estrelas do time da Lava Jato, a pedido da Procuradoria-Geral da República, num caso de duas décadas atrás. Eles são acusados por um empresário e ex-deputado estadual paranaense de tê-lo obrigado a atuar como uma espécie de “agente infiltrado” para grampear políticos e empresários. Como o inquérito corre sob sigilo, não há muitos detalhes, mas o que veio a público é assustador – o suficiente para dizimar o pouco que ainda restava de credibilidade de Sérgio Moro e daquele time da Lava Jato.

A esta altura, pouco importa o desdobramento desse caso. Pode-se dizer que a eventual comprovação de inocência de Moro e dos demais suspeitos é irrelevante, pois o estrago para a reputação dos envolvidos já estará feito. Não serão poucos os que aqui verão uma espécie de justiça poética, uma vez que a Lava Jato, consciente e ativamente, usou o vazamento de pormenores picantes das investigações como uma espécie de antecipação do julgamento dos suspeitos, levando a opinião pública a relacioná-los implacavelmente à corrupção e a outros crimes diversos mesmo antes de qualquer comprovação, quase sempre com base apenas em delações e muitas vezes ao arrepio das garantias constitucionais.

Mas o infortúnio de Sérgio Moro e do time da Lava Jato não parece ser um fato isolado, e sim parte de uma espiral de desmoralização total da operação que messianicamente pretendeu salvar o Brasil da corrupção. Desde o momento em que o Supremo decidiu, entre abril e junho de 2021, desqualificar Sérgio Moro para julgar Lula da Silva, deixando o petista livre para concorrer à Presidência, parece haver uma sistemática tentativa de tratar a Lava Jato como essencialmente maligna e de considerar que todos os acusados pela operação como pobres vítimas do lavajatismo.

Essa percepção foi reforçada pelo próprio ministro Toffoli quando, ao anular as provas de inaudita corrupção obtidas a partir da delação de executivos da

Odebrecht, qualificou a prisão de Lula como “um dos maiores erros judiciários da história do País”, fruto de uma “armação” da Lava Jato – cujos operadores, segundo Toffoli, tinham um “projeto de poder”, de “conquista do Estado”, chocando o “ovo da serpente dos ataques à democracia”. Ou seja: a Lava Jato resumia, em si mesma, tudo o que de pior havia no País.

A julgar pelo andar da carruagem, descobriremos em breve que nunca houve corrupção na Petrobras, que todas as provas e confissões foram inventadas e que tudo não passou de um plano doentio para destruir reputações e para arruinar o Brasil – como, aliás, voltou a afirmar o presidente Lula da Silva na quinta-feira passada, quando declarou que a Petrobras foi vítima de “mancomunação” entre a turma da Lava Jato e o governo americano. Como escreveu a colunista Elena Landau neste jornal, “mais um pouco, vamos ter de pagar indenização para corruptos confessos”.

Com a aniquilação moral de Sérgio Moro e da Lava Jato, tem-se, como consequência natural, a redenção moral de tantos quantos foram pilhados em falcatruas diversas ao longo das trepidantes investigações anticorrupção na história recente. Ressalve-se que obviamente não se trata de ver aí uma ação concertada entre os diversos interessados, ainda que seja tentador ligar os pontos, mas é inevitável constatar que há poucos insatisfeitos com o destino de Sérgio Moro – desmoralizado por Bolsonaro, desqualificado pelo Supremo e possivelmente despejado do Congresso. Que fim melancólico para aquele que se dispôs a ser a palmatória do mundo.

O Estado de S. Paulo 

Nota "Brasil Soberano e Livre": o Brasil é um país onde os corruptos mandam. Não há como deixas de constatar o óbvio. Evidente que se trata de perseguição do governo Lula contra os membros da Operação Lava Jato. Fazem tudo o que Lula quer. E Lula jurou vingança contra aqueles que ousaram enfrentá-lo na monumental corrupção ocorrida nos governos petistas. Não basta Dallagnol ter sido vítima de uma cassação de deputado federal totalmente injusta e sem base legal. O objetivo é por todos os procuradores da Lava Jato e o ex juiz Sergio Moro na cadeia por aqueles que se corromperam e não queriam ser incomodados. Além disto querem com multas e indenizações indevidas tirar tudo o que possuem. No Brasil o crime compensa. O título acima deveria ser "A decomposição do Brasil". O Brasil é que está em decomposição e envergonhado.

22 Importado dos EUA, o "racismo ambiental" vira obsessão da esquerda brasileira




Assim como o racismo estrutural, o racismo ambiental existe na modalidade culposa (sem intenção). O racismo está nas “estruturas”. Se todos os racistas do mundo desaparecessem em um passe de mágica, ainda haveria “estruturas” racistas nas empresas, nas universidades e no governo. 

Por Gabriel de Arruda Castro (foto)

Por essa o meio-ambiente não esperava. Depois do buraco negro e do criado-mudo, a chuva entrou no alvo dos militantes antirracistas.

O termo "racismo ambiental" ganhou espaço no debate público depois que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, usou a expressão ao comentar as chuvas no Rio de Janeiro. “Estou acompanhando os efeitos da chuva de ontem nos municípios do Rio e o estado de alerta com as iminentes tragédias, fruto também dos efeitos do racismo ambiental e climático”, ela escreveu, em 14 de janeiro. A publicação foi feita na rede social X, o antigo Twitter.

A publicação gerou críticas imediatas. A maioria dos 6 mil comentários ironizavam o uso do termo, que parece sugerir que a natureza pode ser racista.

O governo saiu em defesa da ministra e preparou uma espécie de guia sobre o assunto e, orgulhoso, lembrou ter criado um “Comitê de monitoramento da Amazônia Negra e Combate ao Racismo Ambiental”. A iniciativa foi anunciada em agosto do ano passado pela própria Anielle Franco.

Depois da repercussão de sua mensagem no X, a ministra dobrou a aposta e compartilhou uma publicação em que as críticas são atribuídas a “gente burra” e “racista” da “extrema-direita”.

Mas a verdade é que parte das críticas veio da esquerda, incomodada com a obsessão por raça de parte dos militantes esquerdistas. “Joguem Marx fora! A novíssima esquerda achou outra teoria social, muito mais simples e diagramável, para explicar a realidade social. É o racismo e não a economia o que explica a desigualdade. Adeus esquerda marxista, vida longa à esquerda identitária”, escreveu Wilson Gomes, professor da Universidade Federal da Bahia.

Ideia com origem nos EUA

Irmão do “racismo estrutural”, o conceito de racismo ambiental é uma ideia importada da esquerda progressista dos Estados Unidos.

Como a própria nota do governo afirma, o termo foi criado pelo ativista Benjamin Franklin Chavis Jr. na década de 1980 para se referir a políticas ambientais que atingiam mais negros que brancos.

Assim como o racismo estrutural, o racismo ambiental existe na modalidade culposa (sem intenção). O racismo está nas “estruturas”. Se todos os racistas do mundo desaparecessem em um passe de mágica, ainda haveria “estruturas” racistas nas empresas, nas universidades e no governo.

A pesquisadora brasileira Tania Pacheco, também citada como referência pelo governo em sua defesa de Anielle Franco, diz exatamente isso em sua definição do termo: "O Racismo Ambiental não se configura apenas através de ações que tenham uma intenção racista, mas, igualmente, através de ações que tenham impacto “racial”, não obstante a intenção que lhes tenha dado origem”.

Tania é formada em Jornalismo, com mestrado em Educação e doutorado em História.

Argumento tem bases frágeis

Segundo os defensores dessa tese, o racismo estrutural só será eliminado quando negros e brancos forem igualmente representados em todas as estatísticas — do acesso aos cargos de liderança ao número de vagas nos presídios e o número de mortos em enchentes.

Pela mesma lógica, também seria possível falar do feminismo laboral (os homens são maioria esmagadora nas profissões mais perigosas) ou racismo (contra os brancos) desportivo, já que os negros são maioria entre os jogadores da milionária NBA.

A ideia, apesar de excêntrica, não é inofensiva. Professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Pedro Caldeira explica que a noção de racismo ambiental prejudica a implementação de políticas públicas eficientes: "Usar esse conceito impede que se foque no essencial: falta de planejamento e ordenamento territorial que empurra largas faixas da população brasileira para regiões inadequadas para uso urbano (uso habitacional intensivo)", diz ele, que acrescenta: "É focar na árvore e não na floresta".

Segundo o professor Caldeira, a ideia de racismo estrutural se tornou popular nas universidades brasileiras nos últimos anos. "Esse é muitos outros conceitos abstrusos têm uma grande aceitação em boa parte da academia brasileira, que é extremamente vulnerável a essas ideias que visam a divisão populacional, pois são 'intelectualmente' desafiantes e geram sentimentos virtuosos em quem se sente no papel de defensor dos fracos e oprimidos", ele critica.

A importação do termo também ignora as diferenças entre Estados Unidos e Brasil. A sociedade americana tem um longo histórico de segregação racial imposta por lei. Em algumas partes do país, negros não podiam morar em certos bairros — uma política que só foi completamente abolida na década de 1960.

Os pobres brasileiros são mais propensos a sofrer com tragédias ambientais porque moram em locais mais precários. Mas não existem indícios de que esses bairros sejam deliberadamente prejudicados por terem a população negra.

A maior tragédia natural de 2023 no Brasil foi um ciclone tropical que causou cheias na região do Vale do Taquari, no interior do Rio Grande do Sul. Os dados da Confederação dos Municípios indicam que quase 100 pessoas morreram. Em Roca Sales (RS), a cidade mais atingida, 85% dos moradores são brancos. A área foi colonizada por imigrantes europeus.

Como uma ideia é importada

Mesmo entre os pesquisadores brasileiros, muitos dos quais têm predileção por ideias extravagantes, a ideia de racismo ambiental é recente. No banco de teses de doutorado e dissertações de mestrado da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), a primeira menção ao termo é de 2010. Em 2015, apenas um trabalho citou a expressão. Em 2017, foram 5. Em 2019, 9. Em 2020, 15.

César Gordon, professor de Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, diz que a ideia de racismo ambiental não faz sentido. "A expressão ‘racismo ambiental’ dá a entender que o fato de que populações mais pobres ocupem, em geral, áreas ambientalmente mais degradadas, mais poluídas, ou sem saneamento é devido ao racismo. Mas qual a prova disso? Nenhuma. É uma premissa que não se sustenta em dados”, ele afirma.

Para Gordon, a tentativa de expandir a definição de racismo não se sustenta na realidade. “A ideia de racismo estrutural é uma abstração completa. Afinal, que estrutura é essa? Onde podemos localizá-la? Se ela não surge nos indivíduos, como é que ela apareceu?”, indaga.

O professor afirma que, embora seja usado com um verniz científica, a ideia de racismo ambiental é um termo político. “Hoje em dia há uma profusão de termos que circulam na mídia e nos debates públicos, naturalizados como se fossem cientificamente comprovados ou consensos, mas que na verdade são palavras de ordem para criar algum tipo de emoção”, diz ele.

Poucas menções no Congresso

No Congresso Nacional, as referência ao racismo ambiental também ganharam força apenas nos últimos anos. Não há menção ao tema no plenário da Câmara dos Deputados até 2003, quando o deputado Luiz Alberto (PT-BA) usou a expressão. Para corroborar seu argumento, ele usou dados dos Estados Unidos. “Os estudos esclarecem que a composição racial de uma comunidade é fator fundamental na aferição da existência de rejeitos tóxicos nas proximidades da área habitada. Nos Estados Unidos, cerca de 80% dos afro-americanos vivem a menos de 50 quilômetros de instalações poluidoras e emissoras de substância tóxica", disse ele. No mesmo ano, ele citou o assunto novamente ao ler um artigo de uma professora universitária da UFMG.

Em 2007, Rebecca Garcia (PP-AM) ressuscitou o termo ao falar da poluição do ar gerada por ônibus velhos, que afeta mais as pessoas mais pobres e que, por isso, pode gerar racismo ambiental.

Desde 2021, as referências se intensificaram: foram oito de lá para cá. Em março de 2023, o deputado Henrique Vieira (PSOL-RJ) misturou desigualdade econômica com racismo ao tratar do assunto: "A responsabilidade não é da chuva isoladamente. A chuva cai numa sociedade desigual”, ele disse. Depois, ele explicou o passo a passo do raciocínio: “As pessoas moradoras de favelas e de periferias são historicamente as mais prejudicadas, inclusive, no Brasil, pessoas negras. Por isso, falamos em injustiça ambiental e até mesmo em racismo ambiental, porque os efeitos trágicos das chuvas, que muitas vezes incluem mortes, atingem, especial e prioritariamente, as pessoas mais pobres, numa situação de vulnerabilidade socioeconômica.”

Em toda a história da Câmara, apenas 21 pronunciamentos trataram de racismo ambiental.

Aliás, até para Anielle Franco a expressão é uma novidade: antes de chamar de “burros” os que ironizam o uso do termo, ela jamais havia falado em racismo ambiental na sua conta na rede social X.

Gazeta do Povo (PR)

Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, faz acordo de delação com a PF


Por Redação

Foto: TV Globo
Ronnie Lessa

O ex-policial militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, fez um acordo de delação com a Polícia Federal.

 

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', Lessa estaria dando detalhes do crime para a PF. A delação acontece após o acordo feito por Élcio Queiroz, responsável por dirigir o carro utilizado no assassinato da veradora.

 

Segundo a publicação, a delação de Ronnie era a peça que faltava para fechar o quebra-cabeça na investigação. A delação de Lessa, no entanto, ainda precisa ser homologada no STJ.

 

O chefe da Polícia Federal, Anderi Rodrigues, deu o prazo de março para a solução do crime, mês em que a morte de Marielle completa seis anos. 

Vítimas de naufrágio na Bahia são identificadas; três seguem desaparecidos


Por Redação

Vítimas de naufrágio na Bahia são identificadas; três seguem desaparecidos
Foto: Reprodução / GBM-BA

Os nomes das vítimas do naufrágio de um barco em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foram divulgados. Foram a óbito Jonathan Miguel de Jesus Santos, de 7 anos; Yan Kevellyn de Souza Santos, de 22; Flaviane Jesus dos Santos, de 29; Caroline  Barbosa de Souza, de 17; e Rosimeire Maria Souza Santana, de 59.

 

Três pessoas seguem desaparecidas. Segundo a TV Bahia, outras seis pessoas foram levadas para o Hospital Municipal de Madre Deus, sendo que duas já receberam alta. Outas três foram transferidas para Salvador e uma aguarda transferência para capital.

 

O acidente ocorreu na noite deste domingo (21) quando o barco voltava de um passeio na Ilha de  Maria Guarda para a sede de Madre de Deus. Uma confusão teria feito o barco virar, causando o afundamento.

 

Bombeiros militares, incluindo mergulhadores, seguem nas buscas aos desaparecidos na manhã desta segunda-feira (22).

Vídeo mostra confusão antes de saída de barco em ilha de Madre de Deus

Segunda-Feira, 22/01/2024 - 09h20

Por Redação

Vídeo mostra confusão antes de saída de barco em ilha de Madre de Deus
Foto: Reprodução / Twitter

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra uma confusão no terminal da Ilha de Maria Guarda, em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). As imagens mostram uma briga no cais, antes de um barco iniciar a travessia. Até o momento não foi confirmado se a embarcação é a mesma que virou, causando a morte de cinco pessoas, entre elas uma criança, na noite deste domingo (21). Também não foi informado o motivo da briga.

 

 

Outras três pessoas seguem desaparecidas e são procuradas por equipes do Corpo de Bombeiros. Seis feridos foram levados para o Hospital Municipal de Madre Deus, sendo que dois deles já receberam alta. Outras três pessoas foram transferidas para Salvador e uma aguarda transferência para a capital baiana.

 

A suspeita é que o barco virou após uma confusão em alto mar. Um inquérito deve apurar se a embarcação atuava com superlotação e se estava irregular. 

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