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segunda-feira, outubro 10, 2022

Lira deve continuar presidindo a Câmara, porém Pacheco não tem chance no Senado

Publicado em 10 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco afirmam que somente a Câmara e o Senado podem cassar mandato de deputados federais e senadores - Portal de Prefeitura

Lira está tranquilo e Pacheco enfrenta muita resistência

Igor Gadelha e Gustavo Zucchi
Metrópoles

As novas configurações da Câmara dos Deputados e do Senado após as eleições deste ano já movimentam, nos bastidores, as apostas sobre o futuro de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Parlamentares bolsonaristas e do Centrão convergem na previsão de que Lira deverá reeleito para o comando da Câmara, enquanto Pacheco deve perder a presidência do Senado.

Aliados de Jair Bolsonaro dizem que, se reeleito, o atual presidente trabalhará pela reeleição de Lira. Argumentam que ele é grato ao deputado por ter cumprido acordos e ajudado o governo a aprovar suas pautas na Câmara.

SUPERBANCADA – Fora o apoio de Bolsonaro, Lira pode ter ao seu lado uma “superbancada” na Câmara, caso avance a proposta de fusão entre seu atual partido, o PP, com o União Brasil.

Já Pacheco não deve ter a mesma facilidade, se Bolsonaro for reeleito. O presidente da República já avisou que quer aproveitar seu bom desempenho de sua base aliada nas eleições para o Senado para ter um apoiador no comando da Casa.

Dois nomes disputam como favoritos: a ex-ministra Tereza Cristina (PP), eleita senadora pelo Mato Grosso do Sul, e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do atual chefe do Planalto.

DEIXAR O PL – Para viabilizar o projeto, Tereza Cristina avalia até mesmo deixar o PP e se filiar ao PL. Dessa forma, evitaria as críticas de que o PP terá sozinho o comando da Câmara (com Lira) e do Senado.

Independente da presidência do Senado, a ex-ministra está decidida a migrar para o PL, caso o PP e o União Brasil se fundam. Em seu estado, o União é controlado pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, adversário de Tereza, que se elegeu deputado federal.

Após as eleições deste ano, o PL deverá ter a maior bancada do Senado, com 15 senadores, superando o MDB, que ficou com 12 senadores, e o PSD, que terá 11 senadores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Mesmo que Bolsonaro seja reeleito presidente, que é uma possibilidade remota, dificilmente o Senado se deixará dominar pelo chefe do governo. Ainda é cedo, porque o embate somente se dará em fevereiro e Renan Calheiros deve ser candidato. Vamos aguardar(C.N.)

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Decisão de mudar o voto na última hora não explica diferenças registradas nas pesquisas

Publicado em 10 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do Ivan Cabral (ivancabral.com)

Pedro do Coutto

Uirá Machado e Paula Soprana, reportagem publicada na edição deste domingo na Folha de S. Paulo, aborda o fato de que, segundo o Datafolha, 10% dos eleitores e eleitoras do país decidiram a escolha de seus candidatos à Presidência entre sábado e domingo. Uma parcela, inclusive, resolveu a escolha a poucos metros das urnas.

A pesquisa é importante e acentua uma tendência que tem ocorrido nos últimos anos quando os eleitores e eleitoras caminham para assinalar os seus votos nas urnas eletrônicas. A reportagem não liga o fenômeno das diferenças entre os números da pesquisa do próprio instituto com os votos que surgiram nas urnas de domingo.

CONEXÃO –  Portanto, ela constata uma realidade, mas não propõe que essa seja uma explicação para as diferenças registradas. Quem está conectando uma coisa à outra sou eu, usando o argumento de que 10% (portanto, 13 milhões de votantes já descontada a abstenção), deixaram a sua decisão entre o anoitecer de sábado e a alvorada do dia seguinte. Não há dúvida quanto a isso, sobretudo no que possa ter representado de alteração de voto.

Mas as alterações de votos ocorridas não se voltaram para uma única direção, isso não faz sentido. As alterações ocorreram em vários rumos, havendo casos em que tais mudanças compensaram a si mesmas. Por exemplo, no dia de eleição alguém mudou de voto de Ciro Gomes para Lula, mas no mesmo momento, alguém alterou o voto do mesmo Ciro para Bolsonaro.

Cito um exemplo teórico de Ciro Gomes porque de fato foi ele o candidato mais enigmático das eleições deste ano. Não deixou claro, inclusive, se preferia Lula ou Bolsonaro. Não me refiro em matéria de enigma ao Padre Kelmon que emergiu das sombras porque sua condição religiosa, segundo me parece, encontra-se sob dúvida. Mas esse é outro assunto.

TEMAS IMPORTANTES – A reportagem de Uirá Machado e Paula Soprana, muito boa, aliás, inclui também um quadro que resulta de levantamento do próprio Datafolha sobre os temas mais importantes para o eleitorado no segundo turno de 30 de outubro. Despontam a defesa da democracia, o combate à corrupção, os direitos trabalhistas, a redução do desemprego e a defesa das minorias, que inclui vários aspectos, entre eles o preconceito racial e o que focaliza o comportamento sexual das pessoas. Os temas, portanto, são essenciais para a população na busca pelo voto decisivo.

Nas eleições deste ano, Dorrit Harazim e Bernardo Mello Franco, O Globo de domingo, colocaram com total clareza que se encontra em jogo o próprio destino do país nos próximos anos e talvez nas próximas décadas. O confronto, no fundo da questão, situa-se entre o regime democrático e a autocracia.

Pode-se considerar um choque entre direita e esquerda, talvez. Mas essa conotação é simplista, pois afinal de contas o que significa ser de esquerda ? Não está em jogo o direito à propriedade. Não está em jogo a estrutura do capitalismo, pelo contrário. Caso não, FHC, Pedro Mall, Armínio Fraga, Edmar Bacha, André Lara Resende não teriam assinado documento de apoio à candidatura de Lula.

PROBREFOBIA – É possível que alguém considere o outro como de esquerda se este defende a valorização dos salários, a igualdade de remuneração entre homens e mulheres, os direitos trabalhistas de modo geral, por exemplo ? Ser de esquerda não significa somente ser contrário à pobrefobia assumida pelo ministro Paulo Guedes.

Ser de esquerda, ao que parece, é participar de um posicionamento reformista no que se refere às relações entre capital e trabalho. O encontro entre trabalho e capital integra a lista das próprias contradições humanas, embora, na verdade, seja mais fácil de resolver, pois as diferenças entre existência e eternidade, matéria e espírito, um sinal de mais e um sinal de menos, são situações críticas eternas.

Mas a relação entre capital e trabalho é uma tentativa de harmonizar a espécie humana consigo mesma, mantendo-se totalmente a propriedade e assegurando a todos a liberdade de viver e existir. Este, a mim parece, um princípio básico do cristianismo, pois o cristianismo não pode ser socialmente conservador, senão isso seria apagar do sinal dos tempos o surgimento de Jesus Cristo e sua luta contra o poder. Maior figura da humanidade, divisor do tempo entre e depois dele.


Em Minas, Lula minimiza apoio de Zema a Bolsonaro e avisa que o “povo não é gado”

Publicado em 10 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Em BH, Lula comenta apoio de Zema a Bolsonaro e diz que o povo não é gado

Em BH, milhares de pessoas nas ruas para prestigiar Lula

Leonardo Augusto e Matheus Tupina
Folha

O ex-presidente e candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou o apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao presidente Jair Bolsonaro (PL) para o segundo turno a ser disputado entre os dois. O petista participou de caminhada de campanha neste domingo (9) em Belo Horizonte.

Em entrevista coletiva antes do ato na capital mineira, Lula afirmou que Zema tem liberdade de apoiar quem ele quiser, mas que o “povo” não é “gado”.

DISSE LULA – “Primeiro, o governador Zema tem liberdade de apoiar quem ele quiser. Não me oporei, nem pensava que fosse diferente [ele não apoiar Bolsonaro]. A única coisa que ele tem que levar em conta é pensar que o povo é gado, que o povo pode ser levado pra lá e pra cá. O povo tem consciência”, disse.

Lula também prometeu terminar o Hospital Geral de Divinópolis, ressaltando os feitos dos governos petistas. “Se Zema fizer mais de 10% do que fizemos aqui em Minas, ele terá remorso. Ele precisa ver quantas casas populares foram feitas aqui em Minas até 2016”, afirmou o ex-presidente.

O governador mineiro declarou, na última terça-feira (4), o apoio à reeleição de Bolsonaro. O mandatário afirmou que a ajuda é “essencial” e “decisiva” para vencer as eleições.

PREFEITO APOIA – O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), anunciou ao lado de Lula apoio a ele no segundo turno. Noman, que assumiu a prefeitura com a saída de Alexandre Kalil (PSD) para disputar o governo do estado, não vinha se posicionando ao longo da campanha de primeiro turno, nem mesmo a relação a seu antecessor — que foi derrotado por Zema.

A adesão do prefeito a Lula foi justificada com a necessidade de investimentos da União na cidade. “Temos que construir casas populares, e não há dinheiro do governo federal”, reclamou, afirmando que com Lula esses recursos serão repassados.

Zema, por sua vez, disse que tem divergências com Bolsonaro, mas que neste segundo turno das eleições é importante deixar as diferenças de lado para evitar uma vitória do ex-presidente petista.

SORRIR OU CHORAR – Na entrevista, Lula também disse que não ganhou no primeiro turno porque uma parcela da população não quis, e relembrou os pleitos de 2002 e 2006, dizendo que nunca venceu uma eleição na primeira etapa. Além disso, reiterou que aceitará o resultado das eleições independentemente de qual for.

“Agora, os votos estão definidos. Quem é Cruzeiro é Cruzeiro, e quem é Atlético é Atlético. Agora não tem choro nem vela, quem tiver mais voto ganha. Gostaria de ter convencido mais gente a votar em mim, mas o resultado será acatado. Por mim não tenham dúvida. Quem ganhar, e espero que seja eu, tenha direito de sorrir, e quem perder, tenha direito de chorar.”

Lula também falou de sua agenda e disse que pretende evitar “mordidas” de Bolsonaro. “Vou ter dois debates com o genocida. Vou colocar muito repelente no corpo com medo de uma mordida. Ele disse numa entrevista pro New York Times que ele teria coragem de comer carne de índio. Se ele pensar em dar uma mordida num pernambucano, ele vai morrer envenenado”, disse.

Investida gratuita contra urnas em nome dos militares agora tem silêncio sem defesa


Charge do Zé Dassilva: urna eletrônica nos holofotes | NSC Total

Charge do Zé Dassilva (NSC Total)

Janio de Freitas
Folha

Em condições anormais, o percurso daqui ao dia 30 se encerrará com vitória do ex-presidente Lula. Contudo, não está extinto o risco de que se volte ao que é a normalidade destes tempos, sucessão impune de aberrações e crimes do governo, um tanto contidos desde o primeiro turno eleitoral.

A combinação de derrota inapelável do golpismo na batalha inicial e condições mais promissoras para Lula, nos dados preliminares, não garante sucessão tranquila com possível derrota de Bolsonaro.

APROVAÇÃO ÀS URNAS – O Tribunal Superior Eleitoral proclamou os 100% de aprovação às urnas e à contagem. Importa pouco ou nada o silêncio de Bolsonaro a respeito. Não é o caso do Ministério da Defesa e do general-ministro Paulo Sérgio Nogueira.

Foram a infantaria no ataque às urnas e à lisura eleitoral, dando realidade às circunstâncias golpistas em que Bolsonaro foi e é o “laranja”.

A investida da Defesa em nome dos militares, sem precedente algum que a justificasse, foi pública e documentada em questionamentos com óbvio propósito de induções na opinião geral.

TRANSPARÊNCIA – Os experts informáticos e eleitorais das Forças Armadas perscrutaram os intestinos das urnas e os hipotéticos mistérios do processo. O próprio general pôde conhecer a iluminada e transparente sala secreta e escura denunciada pelo despudor de Bolsonaro.

Quantas fraudes ou indícios a operação militar detectou? E as urnas, que tal? Ou não era no processo eleitoral que estava o desvio alegado pela operação?

É razoável esperar que a Defesa e seu ministro cumpram o dever de informar o país sobre o assunto com que o inquietaram. E o diminuíram no mundo. Oposição à democracia não isenta de deveres.


É com apoio do Congresso, e não dos militares, que Jair Bolsonaro pretende invadir o Supremo

Publicado em 10 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do JCaesar | VEJA

Charge do JCaesar (Veja)

Eliane Cantanhêde
Estadão

O ano de 2022 marca o estrangulamento do centro e a polarização entre os extremos para além das eleições, com a esquerda de um lado e a extrema direita de outro, ambos servindo como ímã para as demais forças políticas. E é assim que os movimentos no segundo turno, de certa forma naturais, são da centro-esquerda para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da centro-direita para o presidente Jair Bolsonaro.

Esse estrangulamento do centro parece, mas não é, exclusivo do Brasil. Basta olhar a Colômbia, há décadas presidida pela direita, que viveu neste mesmo 2022 uma eleição entre um ex-guerrilheiro do M-19, Gustavo Petro, e um ricaço que, em 2016, fez loas “ao grande pensador alemão Adolf Hitler”, quando queria dizer Albert Einstein…

DIREITA RESSURGE – Na Europa, onde os governos aglomeravam partidos e ideias ao centro, a extrema direita emerge por toda a parte, com um discurso que continua chocando metade da população brasileira, mas não choca mais boa parte da outra metade.

Essa “novidade” é mais evidente na França, mas é forte na Suécia e na Alemanha e desponta até em Portugal e Itália. Sem falar em Hungria, Polônia, Rússia e na estonteante vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.

Lula atrai nomes de grande apelo moral, a começar de Fernando Henrique Cardoso, com quem se reencontra numa foto, quatro décadas depois das Diretas-Já, em mais uma jornada pela democracia. Já os apoios de Bolsonaro, que não parecem tão preocupados com a democracia, têm o principal: votos.

UM E OUTRO – É assim que Lula tem maior chance de vencer no dia 30 e não diz para quê, mas Bolsonaro já faz planos para o “day after”. Planos que fazem todo o sentido, porque a história mostra que líderes com instinto e projetos autoritários usam o segundo mandato para aumentar seu poder e reduzir o das instituições, como Hugo Chávez na Venezuela.

No mapeamento do Planalto, a bancada bolsonarista tem 44 (não 41) dos 81 senadores de 2023, do PL, PP, PSC e Republicanos, mas também do PSD, União Brasil, Podemos e MDB. É com esse exército, não as Forças Armadas, que Bolsonaro pretende fechar o cerco.

INVADIR O SUPREMO –  Se reeleito, Bolsonaro terá Executivo, Legislativo (não mais só a Câmara) e tentará invadir o Supremo, com impeachment de ministros e mais sete cadeiras na Corte.

O STF está atento, saca a cláusula pétrea da independência dos Poderes e conta com o bom e velho pragmatismo do Centrão. Para eles, orçamento secreto e mensalão, sim, mas golpe e ataques às instituições e à democracia, aí, não!

Aliás, foi o que disse Valdemar Costa Neto, presidente do PL de Bolsonaro, num giro pelo Supremo na quinta-feira. Que não seja só de boca para fora.

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