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domingo, outubro 09, 2022
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Segundo Datafolha, 10% decidiram voto para presidente na véspera ou no dia da eleição no 1º turno
Um em cada dez eleitores diz ter definido o voto para presidente da República apenas na véspera do primeiro turno ou no próprio dia da eleição, mostra pesquisa Datafolha.
De acordo com o instituto, os maiores percentuais de escolha tardia estão entre os que dizem ter votado em Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). No primeiro caso, 25% afirmam ter se decidido apenas no sábado (1º) ou no domingo (2); no segundo caso, 18%.
Entre os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) houve um grau maior de convicção precoce. Apenas 8% dos entrevistados dizem ter escolhido o petista no final de semana eleitoral, taxa que é de 7% entre os que afirmam ter votado no atual presidente.
Qual a data do segundo turno das Eleições 2022?
O segundo turno será disputado no dia 30 de outubro, último domingo do mês. Assim como no primeiro turno, o horário em que os colégios eleitorais estarão abertos para receber os eleitores será das 8h às 17h no horário de Brasília. Locais com fuso diferentes do da capital deverão adaptar seus horários para que o encerramento em todo o país seja simultâneo.
Quais cargos serão votados no segundo turno das Eleições 2022?
Em estados nos quais houver necessidade, haverá disputa para governador. Todos os estados e o Distrito Federal votarão para presidente da República.
Veja a ordem de escolha na urna eletrônica no segundo turno das Eleições 2022
Governador (dois dígitos)
Presidente da República (dois dígitos)
Presidente: qual a função que esse cargo exerce?
O presidente da República exerce a função de chefe do poder Executivo e de chefe do Estado (autoridade máxima) de forma simultânea em uma nação cujo sistema de governo é denominado presidencialismo.
Como chefe do poder Executivo, o presidente é responsável pelas ações e decisões cotidianas da política brasileira.
Por exemplo: como criar políticas públicas e programas governamentais, como gerir a administração federal, sugerir novas leis, dentre outras atividades. Já como chefe de Estado, o presidente é o representante máximo do país que o elegeu perante o mundo.
Governador: qual a função que esse cargo exerce?
O governador é representante do Poder Executivo, com objetivo de governar o povo e conduzir os interesses públicos de cada estado.
Assim, a função do governador é comandar de forma completa o estado e representá-lo em ações jurídicas, políticas e administrativas. Ele também defende todos os interesses e necessidades do estado para com o presidente da República.
O Poder Executivo estadual também possui a função de articulação política com o governo federal, bem como com os municípios que integram o estado.
O que está sob a gestão dos governadores?
Segurança pública – Uma das maiores responsabilidades do governador estadual é a segurança pública, envolvendo o total controle das Polícias Civil e Militar e a construção e administração de presídios.
Saúde – Está na alçada do governador criar as políticas de saúde estaduais e organizar o atendimento todo o atendimento de saúde, construindo e mantendo hospitais e instalações – laboratórios, centros de doação de sangue e centros de atendimento complexo (hospitais do câncer, por exemplo).
Educação – No quesito educacional, o principal foco do governador costuma ser o ensino médio, hoje considerada a mais problemática das etapas do ensino formal brasileiro.
Definir o orçamento estadual – Os documentos orçamentários são de responsabilidade do governador estadual. Eles visam fomentar o planejamento de curto e médio prazo do estado, trazendo mais transparência ao uso dos recursos públicos.
Infraestrutura estadual – A responsabilidade sobre toda a infraestrutura é mantida na alçada do governador estadual. Rodovias e portos, por exemplo, precisam receber cuidados do governo.
Adquirir investimentos federais para estados e municípios – Para viabilizar projetos de grande porte, tanto o estado quanto os municípios dependem de investimentos vindos do governo federal. Para isso, o governador é importante e peça-chave na articulação política entre União, estado e municípios.
No outro lado da moeda, 83% dos entrevistados que dizem ter votado em Lula e 86% dos que apontam Bolsonaro como sua escolha no primeiro turno afirmam que tinham resolvido em quem votar pelo menos um mês antes da eleição.
No segundo turno entre Lula e Bolsonaro, de acordo com o Datafolha, 93% dos eleitores se dizem totalmente decididos sobre o voto para presidente, enquanto 7% afirmam que a escolha ainda pode mudar.
Tamanho grau de convicção é uma exceção nas eleições brasileiras. Neste ano, houve recorde de eleitores indicando o voto na avaliação espontânea, em que não são apresentados os nomes dos candidatos pelos pesquisadores. Uma semana antes do pleito, o índice chegava a 83%, contra 65% em 2018, na mesma altura da disputa.
Segundo a pesquisa do Datafolha, o mesmo grau de convicção não se reproduziu nas campanhas para governador, senador, deputado federal e deputado estadual.
No caso da eleição para governador, 63% dos eleitores em todo o país dizem ter decidido o voto com pelo menos um mês de antecedência, enquanto 17% deixaram a escolha para o final de semana eleitoral.
A indefinição aumenta nas disputas por uma vaga no Legislativo. Metade dos entrevistados afirma ter resolvido o voto para senador (50%), deputado federal (50%) e deputado estadual (49%) pelo menos um mês antes da eleição. Outros 25% dizem ter deixado para o último final de semana a escolha de seus nomes para o Senado e para a Câmara dos Deputados, e 26%, para as Assembleias estaduais.
Nesse caso, quase não há diferença de comportamento entre os que dizem ter votado em Lula e os que afirmam ter escolhido Bolsonaro.
A pesquisa foi realizada de quarta-feira (5) a sexta (7) e tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O instituto ouviu 2.884 eleitores em 179 municípios, num levantamento contratado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo e registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-02012/2022.
ELEIÇÃO EM SÃO PAULO
Em São Paulo, 65% dos eleitores dizem ter definido o candidato a governador com pelo menos um mês de antecedência.
O percentual sobe para 72% entre os que afirmam ter votado em Tarcísio de Freitas (Republicanos) e para 75% entre os que declaram ter escolhido Fernando Haddad (PT). No caso de Rodrigo Garcia (PSDB), a taxa cai para 58%.
Assim como ocorre no restante do país, também entre os paulistas a escolha de um candidato para o Legislativo se deu de maneira mais tardia. O percentual dos que dizem ter deixado a definição para o final de semana eleitoral é de 22% na disputa por uma vaga de senador, 24% no caso de deputado federal e 26% no de deputado estadual.
Não há diferenças expressivas de comportamento dos paulistas em relação à escolha de deputados federais e estaduais. No caso dos senadores, porém, eleitores de Tarcísio declaram convicção mais precoce que os de Haddad, enquanto os de Rodrigo definiram o voto de maneira mais tardia.
Economia, democracia e combate à corrupção têm peso em voto, diz Datafolha
Sábado, 08 de Outubro de 2022 - 19:00
por Uirá Machado | Folhapress
Combate ao crime e à corrupção, defesa da democracia, temas ligados à economia e proteção do ambiente lideram a lista de fatores considerados muito importantes para a decisão de voto para presidente no segundo turno, mostra pesquisa Datafolha.
De acordo com o levantamento, que é o primeiro realizado após a votação do último domingo (2), 85% dos entrevistados afirmam que o combate ao crime é muito importante na hora de definir o candidato. O mesmo percentual se reproduz em relação ao combate à corrupção.
Em patamar parecido estão assuntos da área econômica, como defesa dos direitos trabalhistas (83% consideram muito importante), redução do desemprego (82%) e combate à inflação (81%).
A defesa da democracia aparece como muito importante para 82% dos entrevistados, e a proteção do ambiente, para 81%.
Realizada de quarta-feira (5) a sexta (7), a pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos -o que significa que todos esses temas estão praticamente empatados em importância na lista exibida pelo Datafolha.
Logo a seguir, colado no primeiro bloco, está a defesa dos direitos de minorias, como mulheres, homossexuais, negros e pessoas com deficiência, indicada como muito importante por 79% dos entrevistados.
Mais abaixo nessa lista ficam a defesa dos valores da família tradicional (muito importante para 74%), a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 (65%) e, um último lugar, a orientação de um líder religioso (54%).
O instituto ouviu 2.884 eleitores em 179 municípios, num levantamento contratado pela Folha e pela TV Globo e registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-02012/2022.
Quando os entrevistados são divididos entre pessoas que dizem ter votado em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e em Jair Bolsonaro (PL), a importância atribuída a cada um desses fatores muda de maneira expressiva em alguns casos.
Por exemplo, a defesa dos valores da família tradicional é vista como muito importante por 88% dos eleitores que dizem ter votado no atual presidente, ao passo que por apenas 66% de quem afirma ter escolhido o petista no primeiro turno.
Disparidade semelhante ocorre em relação à orientação de um líder religioso: ela é considerada muito importante por 67% dos eleitores de Bolsonaro e por 48% dos de Lula.
Nos demais temas, os percentuais de resposta têm diferenças bem menores, chegando ao empate numérico (84%) quando se trata da defesa da democracia.
Bahia Notícias
TSE proíbe campanha de Lula de ligar Bolsonaro a canibalismo em propaganda
Domingo, 09 de Outubro de 2022 - 07:40
por Tiago Minervino | Folhapress
O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Paulo de Tarso Sanseverino acatou pedido do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) para que a campanha do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, pare de veicular propagandas que associam sua imagem à prática de canibalismo.
A decisão tem caráter imediato, mas foi tomada de forma liminar, ou seja, precisará passar pelo plenário, onde será analisada pelos demais ministros da Corte.
Em sua decisão, Sanseverino determinou a suspensão imediata da veiculação dessa propaganda na TV, site e redes sociais por entender que o vídeo "apresenta recorte de determinado trecho de uma entrevista concedida pelo candidato representante, capaz de configurar grave descontextualização".
"Na forma em que divulgadas as mencionadas falas do candidato Jair Messias Bolsonaro, retiradas de trecho de antiga entrevista jornalística, há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante [Bolsonaro] admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana e não nas circunstâncias individuais narradas no mencionado colóquio, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso", apontou o ministro.
Sanseverino ainda disse que "a reportagem se refere a uma experiência específica dentro de uma comunidade indígena, vivida de acordo com os valores e moralidade vigentes nessa sociedade".
O vídeo divulgado pelo PT na TV e em outras mídias, nesse começo de campanha de segundo turno, resgatou uma entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal norte-americano The New York Times, em 2016, em que ele disse que "comeria um índio sem problema nenhum", e que só não se alimentou de carne indígena porque seus colegas de viagem não quiseram acompanhá-lo.
Na ocasião, o atual chefe do Executivo brasileiro afirmou que "queria ver o índio sendo cozinhado" e que aceitaria a condição de ter que provar da carne humana. "Eu comeria um índio sem problema nenhum", declarou à época Bolsonaro, ressaltando se tratar de uma questão cultura do povo Yanomami.
Após a repercussão do vídeo nas redes, o presidente do Condisi (Conselho do Distrito Sanitário Indígena) Yanomami, Junior Hekurari, afirmou à Agência Pública que não faz parte da cultura Yanomami do Surucucu praticar o canibalismo.
LULA CRITICA 'BOLSONARO CANIBAL'
Em ato de campanha presidencial neste sábado de manhã (8) em Campinas, no interior de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou a polêmica declaração de Bolsonaro, que afirmou que "comeria carne humana" ao se referir à cultura de povos indígenas.
"Ninguém quer vir aqui [estrangeiros ao Brasil] com medo do canibal. Eu vi o vídeo dele dizendo que comeria um índio. Ele falou pro jornalista estrangeiro. Aquilo não é invenção, nós estamos informando o povo de como é o nosso adversário", disse Lula.
"Tem muita gente preconceituosa nesse país, que é capaz de querer comer índio mesmo", completou.
Nesse segundo turno, a campanha petista adotou a prática bolsonarista de fazer viralizar nas redes sociais declarações polêmicas de seus oponentes.
Essa é uma tática usada de forma ampla por Bolsonaro desde 2018, sobretudo por influência de seu filho "02", o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Para fazer frente à tropa bolsonarista, o PT tem apostado no espaço que o deputado federal André Janones (Avante-MG) tem nessas mídias virtuais.
Bahia Notícias
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