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segunda-feira, maio 02, 2022

Caso Daniel Silveira amplia críticas internas a Fux e consolida percepção de isolamento

por Matheus Teixeira e Marcelo Rocha | Folhapress

Caso Daniel Silveira amplia críticas internas a Fux e consolida percepção de isolamento
Foto: Fellipe Sampaio / SCO / STF

A crise desencadeada pela condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e pelas declarações do ministro Luís Roberto Barroso sobre as Forças Armadas reforçou críticas internas ao presidente Luiz Fux no comando do STF (Supremo Tribunal Federal).
 

A avaliação é que o magistrado não estaria fazendo a defesa institucional do Supremo à altura que os embates com o presidente Jair Bolsonaro (PL) têm exigido.
 

Fux está a menos de seis meses de concluir seu mandato na presidência da corte, o que agrava o quadro e consolida a percepção entre os demais ministros de isolamento do comandante do tribunal.
 

Ministros contestam a postura do magistrado quanto ao governo e a tentativa de manter uma relação cordial com o Palácio do Planalto mesmo após os insistentes ataques do mandatário a integrantes da corte.
 

No último dia 19, por exemplo, Fux esteve presente na cerimônia do Dia do Exército e aplaudiu o discurso em que Bolsonaro citou mais uma vez a possibilidade de fraude nas eleições deste ano, o que causou incômodo no tribunal.
 

A declaração do chefe do Executivo naquela data foi apontada por Barroso a interlocutores como um dos motivos que o levou a dizer que o Exército tem sido "orientado" a atacar o sistema eleitoral para "desacreditá-lo".
 

A afirmação do magistrado foi rebatida pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Oliveira, que a classificou como "irresponsável" e "ofensa grave".
 

Esse atrito se somou à decisão de Bolsonaro de conceder perdão de pena a Silveira um dia após o Supremo condená-lo a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques verbais e ameaças a membros da corte.
 

Fux não fez nenhum comentário público e agiu de maneira tímida nos bastidores para resguardar a corte nas duas situações.
 

Em meio às duas polêmicas, o presidente do Supremo convidou os dez colegas para um almoço de comemoração de seu aniversário --o encontro também tinha como objetivo dar uma demonstração de união do tribunal.
 

Serviu, porém, para expor o isolamento interno de Fux: Dias Toffoli, que afirmou que estava com problemas de saúde, Alexandre de Moraes e André Mendonça não compareceram. Cármen Lúcia ficou pouco tempo.
 

No mesmo dia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Moraes e Toffoli jantaram com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
 

O encontro foi na casa de Toffoli, e Fux chegou a ser convidado, mas disse que não poderia ir por ser seu aniversário.
 

Sua ausência é apontada nos bastidores como indício do enfraquecimento de liderança à frente do STF pelo fato de o encontro não ter sido pensado por ele nem o convite ter partido dele, que em tese deveria falar em nome do tribunal.
 

O encontro foi articulado como uma forma de responder aos arroubos antidemocráticos de Bolsonaro e seus apoiadores. Um dos tópicos discutidos foi o indulto concedido a Silveira.
 

Os presidentes do Legislativo reforçaram que a medida não poderia ser revertida por atos do Parlamento e defenderam que a última palavra sobre a cassação do mandato do deputado bolsonarista caberia à Câmara dos Deputados, e não ser fruto de decisão judicial. Por outro lado, ouviram cobranças de que o STF estava falando sozinho na defesa do sistema eleitoral.
 

Dias depois Bolsonaro voltou a questionar a confiabilidade das urnas. Embora os presentes neguem qualquer espécie de "pacto" para atuação conjunta, Lira e Pacheco reagiram publicamente quando o chefe do Executivo cobrou a participação de militares na apuração dos votos no TSE.
 

Questionado sobre a situação interna do tribunal, Fux enviou uma nota à reportagem afirmando que tem mantido contato com os demais Poderes.
 

"O ministro Fux, como presidente do STF, tem tido interlocução sobre temas institucionais com diversos atores", disse, citando ainda a previsão de reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
 

No ano passado, um outro episódio chamou a atenção para o fato de articulações importantes passarem ao largo de Fux. Lira e o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) se reuniram com Gilmar após o 7 de Setembro. Naquela data, diante de uma multidão na Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro pregou desobediência a decisões de Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que miram aliados do presidente.
 

Na PGR (Procuradoria-Geral da República), a percepção sobre o papel desempenhado pelo presidente do Supremo não difere. Há uma avaliação de que falta a Fux articulação política, e Augusto Aras recorre preferencialmente a Gilmar e Toffoli para discutir temas controversos.
 

A pessoas próximas Fux afirma que a condução do Supremo exige manter a isenção da corte para julgar processos polêmicos que já estão judicializados e dependem de respostas do tribunal. Na visão dele, dar declarações públicas neste momento fora dos autos só serviriam para levar o Supremo ainda mais para o centro da política, o que considera indevido.
 

Outros sintomas também expõem a dificuldade do presidente em impor a sua agenda à frente da corte. Logo que assumiu o comando do tribunal, no segundo semestre de 2020, Fux teve uma vitória ao conseguir transferir das turmas para o plenário a competência para julgar processos criminais.
 

A ideia era retirar da Segunda Turma, que tem perfil garantista, as ações da Lava Jato para evitar que a operação fosse enterrada pela corte. A medida pode até ter evitado derrotas, mas um movimento para evitar julgamentos criminais no plenário virtual e o congestionamento do plenário físico travaram de vez a análise desses processos na corte.
 

Além disso, quando tomou posse, Fux apresentou como uma de suas principais bandeiras a ideia de reinstitucionalizar o STF, que passaria a falar a uma só voz e deixaria de ser formado por 11 ilhas, com ordens individuais em profusão sem nunca passar pelo colegiado.
 

A estratégia do ministro era aprovar uma alteração regimental que obrigasse todas as decisões monocráticas a serem submetidas automaticamente ao plenário. Mais de um ano e meio após tomar posse e a menos de seis meses de deixar o cargo, porém, Fux não conseguiu criar o ambiente interno que permita a aprovação dessa mudança no regimento do tribunal.
 

Isso porque Gilmar Mendes tem exigido uma transição que leve a corte a julgar dentro de seis meses todas as decisões monocráticas já em vigência.
 

Com isso, Fux seria obrigado a pautar sua liminar que suspendeu a implementação do juiz das garantias, tema que encontra grande resistência no mundo jurídico. O presidente da corte, porém, resiste e tem enfrentado dificuldade na tentativa de negociar uma saída que não vincule um tema ao outro.
 

Além de questões relativas ao Supremo, Fux não conseguiu emplacar aliados em postos relevantes de outros tribunais.
 

O ministro trabalhou, por exemplo, para que seu então braço-direito no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Valter Shuenquener, fosse nomeado como juiz da Corte Interamericano de Direitos Humanos, mas ele acabou derrotado pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, que era o preferido de Gilmar.
 

Na disputa para formação de lista tríplice do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Fux tentou emplacar o advogado Carlos Eduardo Frazão, que é respeitado entre os ministros e foi seu secretário-geral quando esteve à frente da corte eleitoral. Mais uma vez, Fux não conseguiu fazer prevalecer sua vontade.

Bahia Notícias

Após ataques de Bolsonaro ao Judiciário, Pacheco e senadores se reunirão com Fux e Fachin


Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão da Casa em Brasília

Por Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e um grupo de senadores se reunirão nos próximos dias com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, após uma série de ataques do presidente Jair Bolsonaro e manifestações no fim de semana contra a cúpula do Poder Judiciário.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) confirmaram a realização do encontro.

À Reuters, Renan disse que na semana passada o grupo de senadores já esteve com vários ministros do Supremo e também com Pacheco conversando sobre o atual momento político no país.

Uma fonte próxima a Pacheco disse que a intenção é buscar baixar a temperatura neste momento de ataques à democracia, com um Poder atacando o outro. Segundo essa fonte, a ideia é tentar fazer uma espécie de meio-de-campo, "magistrar" esse conflito.

Bolsonaro subiu o tom nos ataques ao STF após ter concedido um perdão presidencial ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). O parlamentar havia sido condenado pelo tribunal a quase nove anos de prisão pelos crimes de coação e ameaça contra ministros do próprio Supremo.

O presidente também voltou a atacar o processo eleitoral e exigir que as Forças Armadas possam contar os votos das urnas eletrônicas nas eleições de outubro. Na manhã de domingo em Brasília, ele não discursou aos apoiadores, mas compareceu rapidamente à manifestação favorável ao seu governo e afirmou, em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, que o ato era "em defesa da Constituição, da democracia e da liberdade".

Segundo Renan, a iniciativa do encontro decorre dos ataques de Bolsonaro ao STF e do perdão a Silveira. "É um grupo suprapartidário que vai defender o Estado Democrático de Direito e as instituições", disse ele, que já foi presidente do Senado.

No próprio domingo, Pacheco chegou a se manifestar em favor do Poder Judiciário. Ele disse que manifestações "ilegítimas e antidemocráticas" que pedem intervenção militar e fechamento do STF são "anomalias graves que não cabem em tempo algum".

"Manifestações populares são expressão da vitalidade da democracia. Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições. O 1º de Maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros", afirmou ele, no Twitter.

"Isso serve ao Congresso, para a sua melhor reflexão e tomada de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum", destacou o presidente do Senado e do Congresso Nacional.

https://br.yahoo.com/noticias

Terceira via agoniza, e União Brasil, PSD e Podemos vão liberar geral, cada um por si


Charge do Zé Dassilva: Refugiados daqui | NSC Total

Charge do Zé Dassilva (NSC Total)

Eliane Cantanhêde
Estadão

A terceira via agoniza, com o União Brasil fora, o PSDB se autodestruindo, o MDB revirando suas velhas agonias e o Cidadania impotente, enquanto a “opção única” vai deslizando do improvável para o patético e nem se sabe mais se haverá anúncio de qualquer coisa em 18 de maio, à espera de um milagre. Desfecho melancólico.

Com fundo eleitoral gigante, tempo de TV para dar e vender e ramificação pelo País, o União Brasil conseguiu engabelar os parceiros de terceira via, matou a candidatura Sérgio Moro e inventou a de Luciano Bivar. A turma esquece rápido. Quem é Bivar? É o que deu a sigla PSL para Jair Bolsonaro em 2018.

PRÓ-BOLSONARO – A jogada do União Brasil, fusão artificial de PSL e DEM, que abortou lamentavelmente um belo voo, é liberar geral – especialmente pró-Bolsonaro. Esse movimento se repete com o Podemos, de onde Bivar arrancou Moro para jogar no vazio, e com o PSD, que foi parar em Irajá. Seu líder Gilberto Kassab tende para Lula, mas ele e o resto vão com quem for ganhar.

Com União Brasil, PSD e Podemos prontos para lavar as mãos, a polarização entre Bolsonaro e Lula entra numa nova fase: a pescaria feroz dos peixes graúdos, jogando a rede para o eleitorado órfão. Inclusive de PSDB, MDB e Cidadania.

A desenxabida terceira via afunila para João Doria e Simone Tebet. Na última reunião, o União Brasil já nem mandou representante e os três tucanos eram todos contra Doria. A favor do que? Sabe-se lá. E o MDB finge estar com Simone, enquanto negocia no Nordeste com Lula e está doido para pular no barco de Bolsonaro no Sul.

O QUE SOBRA – Ciro Gomes, do PDT, mantém firme e forte a terceira posição das pesquisas, mas sem chegar a dois dígitos, e voltou a ser o de sempre, trocando palavrões e ameaçando com tapas e socos quem grita contra, algo tão natural em campanhas.

Enquanto isso, Bolsonaro faz duas horas de homenagens no Planalto para um ex-policial que sofreu dezenas de sanções disciplinares, ironizou máscaras na pandemia, é casado com uma beneficiária do auxílio emergencial, ameaça STF, ministros e a democracia. O presidente tenta, assim, disfarçar inflação, desemprego e queda de renda. Se não colar, resta o Plano B: desacreditar o sistema eleitoral.

Do outro lado, Lula tem problemas no PT, mas faz política. Consolidou o apoio do PSB e da Rede, amplia o de setores de MDB, PSD e União Brasil e ganhou um troféu e tanto para a campanha: o relatório do Comitê de Direitos Humanos da ONU contra Moro e Lava Jato e a favor dele, que tira munição de Bolsonaro e ataca com a comparação entre os dois governos. Viúvas da falecida terceira via, o que sobra é isso.

App reduz parcelas de consignados e economiza meio milhão de servidores públicos da BA

App reduz parcelas de consignados e economiza meio milhão de servidores públicos da BA
Aplicativo já conta com mais de 7.500 usuários | Foto: Divulgação

Renato*, 33 anos, servidor público Governo da Bahia, precisou contratar um empréstimo no valor aproximado de R$ 183 mil, para pagar contas pessoais. Após 21 meses pagando as parcelas, baixou o aplicativo Konsi e verificou que havia no mercado taxas mais em conta. Sua parcela foi reduzida em R$ 408 reais, trazendo uma economia total de mais de R$ 30.000 para Renato. “Fiz buscas na internet para verificar se tratava de uma empresa séria, se poderia confiar nessa proposta que era bem atrativa. Após me certificar, contratei a redução da parcela e foi um grande alívio para minhas contas mensais."

 

“No mercado de consignados, muitas vezes, os servidores dependem de uma oferta do seu gerente de banco que usualmente oferece operações casadas, que oneram, como seguros, por exemplo. Além de muitas ligações telefônicas invasivas com ofertas duvidosas. No aplicativo Konsi nós facilitamos o acesso a todas as possibilidade para o usuário tomar a melhor decisão e economizar”, diz Paulo Fontes, CEO Konsi. "O ambiente de comparação de taxas e concorrência entre os bancos só traz benefícios ao servidor. Nós queremos deixar essa arena bem competitiva, para que os bancos se esforcem cada vez mais para oferecer menores taxas e melhores serviços ao usuário.”

 

Ulisses Silva, 39 anos, servidor do departamento de segurança pública, recorreu ao consignado para custear os gastos básicos da família em um momento emergencial em que o pai fazia um tratamento de saúde. “Conheci a Konsi em um momento de aflição, que não teria condições de correr atrás e avaliar muitas opções. O app primeiro reduziu uma parcela antiga que tinha, aliviando meus custos mensais e depois conseguiu uma taxa excelente para contratação do valor que precisava para pagar as contas da família naquele momento.”

 

A startup baiana, foi lançada no mercado em janeiro de 2022, já conta com mais de 7.500 usuários, se trata de um simulador de crédito consignado, oferece ao usuário informação de mais de 15 bancos. Para contratação de crédito novo, o simulador compara as taxas disponíveis nos principais bancos do país, já para redução de parcela, o simulador analisa a(s) dívida(s) antiga(s) e verifica se no mercado tem taxas menores do que a já acordada pelo servidor.

 

PORTABILIDADE: REDUÇÃO DA DÍVIDA

Caso exista taxas melhores, é realizada a portabilidade, transação em que um banco compra a dívida do outro, ocasionando a redução de parcela ou a manutenção do valor da parcelas e o usuário recebe em dinheiro a diferença dos valores economizados.

 

Até o momento, o aplicativo já intermediou mais de 26,8 milhões em operações bancárias e já economizou mais de R$500.000 dos bolsos dos baianos.

 

“Nas operações que portamos economizamos em média R$4.000 por contrato. O servidor escolhe se prefere reduzir a parcela ou receber o valor em conta”, afirma Fontes, “No nosso modelo de negócio, não cobramos nada e não pretendemos cobrar do usuário. Recebemos do banco que oferece a melhor opção ao público. É uma relação de ganha ganha. Já fizemos mais de 1.8000 operações na Bahia e estamos chegando em São Paulo”

 

O aplicativo foi lançado para funcionários do governo de São Paulo no início do mês de abril, e já conta com operação de contratação de crédito em todo o estado. A previsão é que o serviço de redução de parcela esteja disponível no estado no início de maio. Além de São Paulo, os planos de expansão da Konsi continuam audaciosos, o objetivo é ampliar o serviço para aposentados do INSS e em um ano estar em pelo menos 12 estados.

 

“Temos orgulho de ser da Bahia e estar oferecendo em primeira mão economia e planejamento financeiro para servidores do nosso estado. Desenvolvemos essa tecnologia aqui e vemos resultados efetivos, meio milhão de volta para o bolso dos servidores, com certeza está fazendo a diferença para muita gente.”, finaliza Paulo.

 

O aplicativo está disponível para download para smartphones Android e IOS: www.konsi.com.br

Bahia Notícias

INSS tem mais de 1 milhão à espera de perícia médica

por Cristiane Gercina | Folhapress

INSS tem mais de 1 milhão à espera de perícia médica
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A fila de perícias médicas do INSS ultrapassou mais de 1 milhão de agendamentos, segundo informações do Ministério do Trabalho e Previdência. Ao todo, 1.008.112 segurados esperam para ser atendidos por um médico.
 

O número de perícias inclui todos os tipos de benefício que necessitam de avaliação pericial para concessão. Na lista, estão auxílio-acidente, auxílio por incapacidade temporária --antigo auxílio-doença-- e aposentadoria incapacidade permanente --antiga aposentadoria por invalidez--, pagos a quem tem alguma incapacidade para trabalhar.
 

Há ainda outros benefícios, como BPC (Benefício de Prestação Continuada), aposentadoria da pessoa com deficiência e aposentadoria especial, entre outros, que necessitam da análise de um médico.
 

Há poucas semanas, o número de cidadãos à espera de atendimento estava em torno de 780 mil, mas, com o início da greve dos peritos, que na sexta-feira (29) chegou a 31 dias, o quadro se agravou. Dados da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos) mostram que houve ao menos 320 mil remarcações de exames periciais desde o início da greve.
 

A espera para conseguir um atendimento também é longa e está em cerca de 60 dias, segundo informações do governo enviadas ao Congresso na edição da medida provisória 1.113, que tenta implantar a perícia médica a distância em alguns benefícios, com envio de atestado pela internet, como já ocorreu na pandemia.
 

Francisco Eduardo Cardoso Alves, vice-presidente da ANMP, afirma que a categoria tem cumprido a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e mantém 70% dos médicos peritos em atendimento nas agências, enquanto 30% estão parados. Hoje, a Perícia Médica Federal tem 3.400 profissionais, mas com afastamentos, 3.200 estão na ativa.
 

"Os peritos se sentem indignados com a forma como o governo vem tratando a categoria. Temos mais de 320 mil perícias remarcadas no período e, até agora, não se moveram para negociar", afirma.
 

Dentre as reivindicações dos médicos, estão reposição salarial de 19,9% --o governo oferece reajuste de 5% a todos os servidores--, melhores condições de trabalho, com todos os profissionais fazendo atendimentos presenciais e sem nenhum deles "fora da agenda de atendimentos" e concurso público para regiões do país onde é necessário mais profissionais.
 

O mais de 1 milhão de segurados na fila do INSS para a perícia médica reflete um conjunto de fatores, segundo especialistas. Dentre eles estão a greve dos peritos, a pandemia, que aumentou o número de cidadãos em busca de benefício incapacitados em um período no qual as agências ficaram fechadas, e a falta de servidores.
 

O segurado que tem perícia marcada não pode deixar de comparar à agência da Previdência no dia e na hora agendados. Se não conseguir atendimento por causa da greve, é preciso provar, de alguma forma, que esteve no local.
 

O ideal é pedir a algum funcionário do INSS um documento registrando data e hora em que esteve no posto do INSS, com assinatura e carimbo do órgão. Caso não seja possível, a orientação de especialistas é fazer uma foto, que contenha data e horário, e conversar com pessoas que também estavam lá, que possam servir de testemunha, caso seja necessário.

Bahia Notícias

Brasil corre risco de viver nesta eleição sua maior crise política desde o AI-5

Publicado em 2 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

Diário Catarinense - Veja a charge de Zé Dassilva desta quarta-feira. |  Facebook

Charge do Zé Dassilva (Diário Catarinense)

Elio Gaspari
Folha

O Brasil corre o risco de viver sua maior crise institucional desde o dia 13 de dezembro de 1968, quando o marechal Costa e Silva baixou o Ato Institucional nº 5. Ela tem data e hora marcadas: a noite de 2 de outubro, quando se conhecerá o resultado da eleição. O cenário é previsível: fecham-se as urnas, totalizam-se os votos e, caso Jair Bolsonaro seja derrotado, ele anuncia que não aceita o resultado.

Em 1951, essa carta foi tentada contra a posse de Getúlio Vargas, com o argumento de que ele não conseguira a maioria absoluta dos votos. Não prosperou, mas o desconforto militar reemergiu e, em 1954, custou a vida ao presidente.

CAMPANHA HOSTIL– Em 1951, tratava-se de uma chicana conceitual. Hoje o presidente é um crítico do sistema de coleta e totalização dos votos. Chega a dizer que foi eleito em 2018 no primeiro turno, mas lhe surrupiaram a vitória.

Faltam cinco meses para a eleição, e Bolsonaro faz sua campanha hostilizando o Judiciário e propondo que as Forças Armadas participem do processo de totalização:

“Uma das sugestões das Forças Armadas é que, ao final das eleições, os dados vêm pela internet para cá [Brasília] e tem um cabo que alimenta a sala secreta do TSE. Uma das sugestões é que desse mesmo duto seja feita uma ramificação para que tenhamos um computador do lado das Forças Armadas para que possamos contar os votos no Brasil.”

DISCUTIR LOGO – (Em 2018, o deputado Eduardo Bolsonaro disse que, “para fechar o STF, bastam um cabo e um soldado”. O cabo a que seu pai se referiu agora é outro.) Noves fora a urucubaca trazida pelo uso da palavra “cabo”, é melhor discutir essa questão a partir de hoje. Deixá-la para outubro é uma forma de botar veneno na crise.

Deixe-se de lado a discussão sobre as motivações de Bolsonaro. Sua proposta é aceitável. O segundo cabo não deveria abastecer só “um computador do lado das Forças Armadas”, mas a máquina de uma comissão complementar na qual poderiam entrar cidadãos das mais diversas atividades.

O processo de coleta e totalização eletrônica já funcionou em diversas eleições e, salvo a teima de Bolsonaro, nunca teve contestação. Contudo, o presidente demonstra estar mais preocupado com o resultado do que com o processo. E aí assim se pode chegar à crise de outubro.

DEBATES PÚBLICOS – Um bom quintanista de direito é capaz de redigir todos os protocolos necessários para tornar públicos os debates e as propostas da Comissão de Transparência. Alguns detalhes técnicos não podem ser divulgados. Tudo bem, um responsável embarga o item e coloca ao lado sua assinatura, responsabilizando-se por ele.

Em maio essas minúcias podem parecer trabalhosas. Se a questão for empurrada com a barriga, na crise de outubro as restrições de hoje serão lembradas com arrependimento.

O que está em jogo, há anos, é o respeito ao resultado eleitoral. Quem está jogando com a sua contestação pouco liga para argumentos constitucionais ou regimentais.

ERA UM TEATRO… – Na crise de 1968, o jogo estava jogado. O deputado Márcio Moreira Alves havia feito na Câmara um discurso considerado ofensivo por militares. (Conspirava-se no Gabinete Militar da Presidência com o ministro da Justiça, mas essa era outra história.)

O senador Daniel Krieger, presidente do partido do governo e seu líder na Casa, mostrou ao presidente Costa e Silva que o pedido de licença para suspender seu mandato seria rejeitado. Deu no que deu.

A noite do Ato Institucional nº 5 durou 20 anos. Passou o tempo e um dos participantes da reunião em que se proclamou a ditadura em nome da preservação da democracia contaria: “Naquela época do AI-5 havia muita tensão, mas no fundo era tudo teatro. Havia as passeatas, havia descontentamento militar, mas havia sobretudo teatro. Era um teatro para levar ao Ato”. ​

Grupo de juristas ensinou Bolsonaro como proceder se o Supremo contestar o indulto

Publicado em 2 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

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Depois da conversa, os juristas emitiram uma nota de apoio

Igor Gadelha
Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro foi assessorado por um grupo de dez juristas, na quinta-feira passada (28/4), sobre a graça constitucional que concedeu para perdoar a pena imposta pelo STF ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

A conversa aconteceu por videoconferência, após a tradicional live de Bolsonaro, e foi intermediada pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), que estava reunida com os juristas em São Paulo.

NOMES FAMOSOS – Participaram do encontro nomes como Ives Gandra Martins, Ivan Sartori, Adilson Dallari, Samantha Meyer e Janaína Paschoal, deputada estadual paulista e professora da USP.

Segundo relatos, os advogados apresentaram elementos para ajudar Bolsonaro a defender a legalidade do indulto e sugestões de como o presidente deve reagir caso o Supremo decida questionar a decisão.

O grupo de juristas também se colocou à disposição de Bolsonaro para ir ao debate público sobre a legalidade do indulto e, após a conversa, emitiu nota pública em defesa do decreto presidencial.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A participação desses juristas torna-se muito importante, porque o assessoramento jurídico do Planalto é absolutamente primário, como ficou comprovado pelo texto capenga do decreto. No entanto, a redação claudicante não prejudicou a legalidade do ato, por apenas um motivo. Os ministros d0 Supremo, na sua prepotência, exageraram na punição do truculento deputado e abriram a guarda para a reação do Planalto. Como se sabe, o STF não pode errar, porque erra por último. Mas toda regra sempre tem exceção, não é mesmo? (C.N.)

Prefiro um socialista sincero do que um liberal mentiroso, diz França sobre apoiar Lula nas eleições

 

Márcio França (Foto: Reprodução/YouTube)
Márcio França (Foto: Reprodução/YouTube)

Pré-candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PSB, Márcio França, disse nesta segunda-feira (2) que sua candidatura é mais “ampla” se comparada com a de Fernando Haddad (PT), também pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes e, até o momento, o primeiro colocado na disputa segundo as pesquisas de intenção de voto. Segundo ele, isso acontece porque há eleitores mais à direita que votam nele, e não no petista.

Durante sabatina realizada pelo portal UOL, em parceria com o jornal Folha de S. Paulo, França foi questionado se acredita que os eleitores de direita vão continuar votando nele mesmo sabendo do seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.

"Prefiro um socialista sincero do que um liberal mentiroso”, disse. "O eleitor talvez gostaria de me ver votando do outro lado. Em 2018, me falaram para falar que votaria no [Jair] Bolsonaro e que, assim, ganharia [a eleição para governador]. Não falei. Cada um tem o seu limite, e eu tenho os meus", acrescentou.

Sobre a disputa presidencial deste ano, França afirmou que o que está em jogo é a democracia.

"Eu vou apoiar a democracia, e a democracia nesse momento é representada pela candidatura que tem chance de derrotar Bolsonaro. Esse foi meu esforço para trazer o [Geraldo] Alckmin para esta engrenagem.”

No final da sabatina, França foi questionado se vai esconder Lula durante a sua campanha no interior de São Paulo. Ele respondeu que não e afirmou: "Eu sou Lula facinho".

"Para derrotar o Bolsonaro, sou Lula dez vezes. O que importa muito nesse instante é que Bolsonaro não se reeleja. Ele é despreparado para a função [como presidente]."

https://br.noticias.yahoo.com/

Com Bolsonaro sem moral, Brasil fica fora do G7 de novo

 seg., 2 de maio de 2022 10:38 AM

Governo de Jair Bolsonaro ainda não foi convidado para participar da Cúpula do G7 desde o início do governo (Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images)
Governo de Jair Bolsonaro ainda não foi convidado para participar da Cúpula do G7 desde o início do governo (Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images)

Resumo da notícia

  • Governo Bolsonaro não foi convidado pela Alemanha para participar da Cúpula do G7

  • Reunião terá presença de quatro países convidados, além dos membros fixos

  • Brasil não foi confvidado para participar do evento em 2019 nem em 2021; em 2020, a cúpula não aconteceu

O Brasil não foi convidado para participar da Cúpula do G7, que vai acontecer no mês de junho. Nesta segunda-feira (2), o governo da Alemanha anunciou que vai convidar quatro países em desenvolvimento para participar do encontro – e o Brasil não é um deles.

Segundo informações do jornalista Jamil Chade, do Uol, o anúncio foi feito pelo porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit. Neste ano, a Alemanha é a responsável por presidir a cúpula. Os quatro países selecionados para estar na Cúpula do G7 foram Senegal, África do Sul, Índia e Indonésia.

Essa não é a primeira vez em que o Brasil fica de fora do encontro. Desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL), o país não participou da cúpula. Em 2021 e em 2019, o Brasil não recebeu o convite para participar. O país já foi convidado diversas vezes para a Cúpula do G7 e não costumava ficar fora do evento.

Em 2019, o convite foi feito pelo presidente Emmanuel Macron, da França, aos países em desenvolvimento. Foram convidados Chile, Egito, África do Sul, Senegal, Índia e Ruanda. Já em 2021, o Reino Unido chamou Índia, Coreia do Sul e Austrália. Em 2020, o evento seria presidido pelos Estados Unidos e o Brasil tinha esperanças de ser convidado, já que Donald Trump era o presidente do país, mas a cúpula não aconteceu.

O G7 é formado pelas principais economias do mundo: Estados Unidos, Japão, Itália, França, Reino Unido, Alemanha e Canadá.

https://br.noticias.yahoo.com/

Valmir de Francisquinho oficializa pré-candidatura ao governo de Sergipe

 Publicado em 02/05/2022 as 07:21Valmir de Francisquinho oficializa pré-candidatura ao governo de Sergipe

Durante coletiva à imprensa realizada nesta segunda-feira, 02, no Espaço Cotinguiba, em Aracaju, o ex-prefeito de Itabaiana Valmir dos Santos Costa, o Valmir de Francisquinho (PL), 53 anos, oficializou sua pré-candidatura ao governo do estado. O Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, transmitiu ao vivo o anúncio.

A oficialização de Valmir se deu após muita indefinição quanto a sua ida para a disputa como pré-candidato ao governo ou a deputado federal. "A esperança do povo de Sergipe depositada em Valmir, as pessoas podem ter certeza de como os itabaianenses não se arrependeram em votar em Valmir, podem ter certeza, 

Várias lideranças políticas marcaram presença no evento, entre elas o ex-Senador Eduardo Amorim que também formará chapa com o político itabaianense.

Trajetória

Natural de Itabaiana, Valmir residiu grande parte da sua vida na zona rural do município. Conhecido como "pato rouco", por ter uma voz rouca, é filho de pai marchante e trabalhou, junto a família, na feira livre da cidade do Agreste sergipano. Ainda jovem, se destacou na militância política estudantil.

Valmir tem formação acadêmica em Direito desde 2012 por uma universidade sergipana. Das oito eleições que pessoalmente disputou, venceu sete, as cinco de vereador - 1988, 1992, 2000, 2004 e 2008 - e as duas de prefeito - 2012 e 2016.

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