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sábado, janeiro 08, 2022
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Líder do governo quer que Bolsonaro não dê aumento a policiais para conter greve
por Thiago Resende | Folhapress
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), tem sugerido que, para conter o movimento grevista, nenhum servidor público federal tenha reajuste salarial em 2022 -nem mesmo as categorias de policiais federais que esperam uma reestruturação prometida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ampla mobilização no funcionalismo por reajuste salarial foi deflagrada após o lobby de policiais federais surtir efeito e as corporações ouvirem de Bolsonaro que haverá recursos para aumentos de salário em 2022, ano eleitoral. Essas categorias fazem parte da base eleitoral do presidente.
Na avaliação de Barros, a solução para conter a pressão é que Bolsonaro recue da promessa feita a policiais, e que os salários de todos os servidores federais não sejam reajustados neste ano. "Não dar nada a ninguém", defendeu Barros à Folha.
Após o envolvimento direto de Bolsonaro na articulação em defesa do aumento a policiais, está prevista no Orçamento de 2022 uma verba de R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial no funcionalismo, mas não há no texto uma previsão de uso dos recursos exclusivamente para as carreiras policiais.
Apenas PF, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Depen (Departamento Penitenciário Nacional), além de agentes comunitários de saúde, obtiveram promessa de reajuste por parte de Bolsonaro.
Mas diversos sindicatos de servidores se mobilizam para conseguir abocanhar ao menos parte dessa verba ou conseguir mais espaço no Orçamento destinado a corrigir salários de funcionários públicos.
Nos cálculos do governo, cada aumento de 1% linear a todos os servidores gera impacto de R$ 3 bilhões para a União.
Representantes da elite do funcionalismo dizem que a maioria dos servidores públicos federais está com o salário defasado em 27,2%, pois não há reajuste desde 2017.
Em novembro, Bolsonaro chegou a prometer um reajuste amplo para os servidores federais, mas não especificou a taxa de correção dos salários.
Por causa do aperto no Orçamento, a medida foi descartada por líderes do Congresso, inclusive por aliados do presidente.
Um aumento generalizado nos salários do funcionalismo federal exigiria um corte de despesas em 2022 que deveria reduzir o espaço das emendas parlamentares.
Emendas são mecanismos para que deputados e senadores enviem recursos do Orçamento para obras e projetos em suas bases eleitorais e, dessa forma, ganham ainda mais capital político. Essa verba tem atenção especial em 2022 por causa da eleição.
Se o governo ceder à pressão e passar a defender um reajuste salarial amplo, será necessário cortar gastos em outra área, como o funcionamento da máquina pública ou emendas.
Líderes de partidos alinhados a Bolsonaro rejeitam a possibilidade de discussão sobre reajuste a servidores se a solução for reduzir a verba para emendas parlamentares.
O cálculo de congressistas é o seguinte: o benefício político para eles é maior quando recursos são destinados diretamente a melhorias em suas bases eleitorais. Um reajuste amplo ao funcionalismo teria um efeito político menor na disputa que cada parlamentar tem que enfrentar nas urnas.
O governo ainda não fez gestos significativos para tentar conter a pressão dos servidores. Foram realizadas algumas reuniões pontuais entre integrantes do Executivo e representantes da elite do funcionalismo, mas não houve avanço nem a abertura de uma mesa de negociação.
Com isso, o movimento grevista avança. A previsão é que mais categorias aprovem em assembleia a adesão à proposta de paralisação geral em 18 de janeiro, apresentada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado).
O Fonacate reúne 37 associações e sindicatos de carreiras de estado, sendo que cerca de 30 são de categorias do serviço público federal, como CGU (Controladoria-Geral da União), diplomatas, analistas de comércio exterior, Tesouro Nacional, Receita Federal e auditores do trabalho.
Bahia Notícias
Lídice vê 'compromisso com a democracia' na possível filiação de Alckmin ao PSB
por Bruno Leite
A ficha de filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, mesmo que ainda não emitida, parece ter uma lista considerável de nomes importantes no Partido Socialista Brasileiro (PSB) dispostos a aboná-la. Um deles é o da deputada federal Lídice da Mata.
Se, em declarações recentes da parlamentar para a imprensa, ela ainda não dava certeza de que houvesse negociações formais, o tom da conversa agora é outro. Na visão de Lídice, que também é presidente da sigla na Bahia, a possível aterrissagem do ex-tucano representa, sobretudo, o combate ao bolsonarismo e um aceno à democracia liberal.
"A vinda de Alckmin para o PSB se dá em um contexto de uma chapa majoritária, porque apesar dele não ser uma pessoa que tenha uma identidade, por exemplo, com o programa econômico do PSB, por outro lado eu acho que ele vai assumir, e tem assumido, o compromisso com a democracia no Brasil", destacou a deputada, que também é ex-tucana.
A participação do político tem como principal finalidade a composição de uma chapa majoritária. Nela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocuparia a cabeça e o paulista a vaga na vice-presidência.
Mesmo sendo adversários históricos e políticos de espectros políticos distintos, Lídice rejeita a ideia de que Geraldo Alckmin terá que se submeter às pautas do partido para que haja um encaixe, mas acredita numa concordância dele quanto aos "objetivos centrais" da chapa.
"Olha, não é se submeter. Se ele vier para o PSB para ser o vice de Lula numa chapa, é claro que ele vai estar concordando com os objetivos centrais dela, que é retomar o fortalecimento da democracia, para um caminho que salve a economia brasileira com um projeto de retomada da renda, de criação de novos empregos, de preservação do meio ambiente e retomada da credibilidade do Brasil no mercado internacional", completa.
Também integrante da base aliada do governador Rui Costa na Bahia, o PSB agora se preocupa com os ajustes que antecedem o pleito. Nesta quinta-feira (6), pouco antes de conversar com o Bahia Notícias, a presidente do PSB se reunia com membros do partido a fim de amarrar "coisas do mandato".
Ainda na próxima semana, segundo apurado pela reportagem, Lídice deve se reunir com o senador Jaques Wagner, nome predileto do Partido dos Trabalhadores para a disputa ao Palácio de Ondina e de quem o PSB, dono da suplência no Senado, deve herdar a vaga.
Perguntada sobre quais serão os temas debatidos na reunião, a parlamentar disse que o encontro é protocolar. "Isso é uma coisa mais ou menos permanente nas conversas", finalizou.
Bahia Notícias
Medidas do TSE para combater as “fake news” em 2022 têm eficiência questionável
Publicado em 7 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet
Weslley Galzo
Estadão
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai repetir neste ano medidas de combate às fake news que não tiveram êxito nas eleições presidenciais passadas e tentar outras ações para evitar a enxurrada de notícias falsas. As novas medidas, porém, são vistas com desconfiança por especialistas ouvidos pelo Estadão.
Em 2017, sob a presidência do ministro Gilmar Mendes, o TSE montou o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições para discutir formas de coibir a proliferação de notícias falsas nas redes sociais. Nas eleições do ano seguinte, em 2018, quando Rosa Weber atuou como presidente, este foi o principal instrumento do tribunal contra a desinformação, mas o grupo fracassou em apresentar respostas eficazes às fake news que dominaram a disputa.
PARTICIPANTES -O Ministério Público, o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça, o Departamento de Polícia Federal e o Ministério da Ciência e Tecnologia, entre outros, compunham o Conselho Consultivo. O grupo tinha como principal objetivo avaliar o risco de fake news e o uso de robôs para disseminação da desinformação durante a campanha.
Apesar da presença de autoridades focadas em coibir tais práticas, houve disparos em massa de mensagens em benefício do então candidato Jair Bolsonaro, como atestou o TSE durante o julgamento de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.
Para as eleição de 2022, além da comissão temática, a Corte traçou ações administrativas e jurídicas, na tentativa de fazer frente às milícias digitais. Especialistas ouvidos pelo Estadão, porém, disseram não existir garantias de que as iniciativas surtirão o efeito desejado. Um exemplo é o processo de tratativa com as redes sociais para conter as notícias falsas.
WHATSAPP E TELEGRAM – Sob o comando do então corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, o TSE se aproximou das empresas de tecnologia responsáveis pelo funcionamento das plataformas digitais YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook no País.
Mas, embora tenham sido adotadas medidas de ataque ao poder econômico dos propagadores de notícias falsas, como a desmonetização de canais e páginas que propagam fake news, as negociações deixaram de fora dois dos principais redutos bolsonaristas nas redes sociais: os aplicativos de mensagem WhatsApp e Telegram.
Além disso, não foram formalizados compromissos das empresas em reformular suas políticas para conter o ambiente hostil nas redes sociais.
FORA DE CONTROLE – Como mostrou o Estadão, redes sociais como o Telegram e o Gettr – aplicativo semelhante ao Twitter que atraiu a extrema-direita pela falta de moderação de conteúdo – estão fora de controle e se tornaram abrigos de bolsonaristas foragidos da Justiça, como o blogueiro Allan dos Santos, e têm se notabilizado por ser espaços de livre circulação de notícias falsas.
Na avaliação de Carlos Affonso Souza, professor de Direito e Tecnologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a rede social representa um dos problemas anunciados para as eleições deste ano e deve ser contestada a tempo de evitar problemas como os observados em disputas anteriores.
“É importante levar a sério o papel do Telegram. Ele não respondeu às solicitações de informações da CPI da Covid, não tem se mostrado responsivo às demandas de diversos órgãos no Brasil. Esse é um ponto de atenção”, afirmou Souza.
JUSTIÇA LENTA – O coordenador-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abrabep), Luís Fernando Pereira, afirma que o TSE falhou, em 2018, por apostar numa resposta jurisdicional. “Toda vez que havia fake news, havia a necessidade de propor uma ação judicial, que merecia parecer do Ministério Público e decisão judicial. Mas o tempo orgânico do processo é incapaz de concorrer com a velocidade das fake news”, avaliou. “O novo ecossistema onde convivem as fake news é incompatível com a reação mais lenta do Judiciário.”
Para a pesquisadora Flávia Lefèvre, do coletivo de internet e comunicação Intervozes, as negociações com as empresas ficaram aquém do ideal para combater a desinformação em ano eleitoral, sobretudo porque não garantiram acordos para limitar a distribuição de conteúdo mentiroso.
Durante as eleições deste ano, o Facebook e o Instagram vão adotar tarjas que levam diretamente ao site do TSE para informações confiáveis sobre o pleito, o que não impede a replicação de conteúdo mentiroso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria é importante, instigante e preocupante. Em tradução simultânea, mostra que a Justiça Eleitoral não tem como agir, com a presteza necessária, para coibir fake news e disparos em massa. É um sinal dos tempos, mas devemos lembrar que os pilantras estão sempre um passo à frente das leis. (C.N.)
Se houver greve de servidores, a culpa é diretamente de Bolsonaro, afirma Gil Castello Branco
Publicado em 8 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet
Israel Medeiros
Correio Braziliense
O governo mantém silêncio sobre a iminência de uma paralisação generalizada dos servidores públicos, que pode impactar serviços e atividades essenciais. Algumas categorias estão com salários congelados desde 2017. Segundo líderes sindicais, o Executivo foi procurado para marcar reuniões, a fim de chegar a uma solução capaz de garantir reajuste salarial.
Porém não houve retorno quanto aos pedidos de reuniões. A falta de resposta pode resultar numa greve geral em fevereiro. Para este mês, estão marcadas paralisações com atos nos dias 18, 25 e 26.
ERRO FATAL –Para Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, uma eventual paralisação dos serviços públicos terá o governo federal como principal culpado. Diz o consultor que o presidente Bolsonaro cometeu um erro fatal, ao privilegiar algumas categorias.
“Às vésperas da aprovação do Orçamento de 2022, o Executivo insistiu para que fossem alocados R$ 2,9 bilhões que seriam destinados a reposições salariais, exclusivamente, das carreiras relacionadas à área de segurança (policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes do Departamento Penitenciário), categorias essas que o presidente da República considera como parte do seu eleitorado”, enfatizou.
Ele lembrou que o Congresso previu na peça orçamentária R$ 1,7 bilhão para esse fim e, “em tratativas com o Ministério da Economia, reduziu verbas da pasta, notadamente da Receita Federal, destinada a equipamentos e sistemas informatizados”.
AUMENTO SELETIVO – “Ou seja, parafraseando um ditado popular, o governo cutucou o ‘leão’ com vara curta e gerou revolta em todas as demais categorias, que também estão sem reposição salarial”, acrescentou Castello Branco, frisando que, ao agir autorizando aumento seletivo, o governo está incorrendo em grave inconstitucionalidade. Se dá reajuste a uma categoria, tem de atender a todas as outras.
“O aumento seletivo, apenas para aqueles que são considerados como da base eleitoral do presidente, é, inclusive, inconstitucional, como disse o ex-ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello.
O consultor assinalou, também, que cada ponto percentual de aumento salarial dos servidores públicos federais gera impacto de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões no orçamento da União. “Um hipotético pequeno reajuste de 5% ocasionaria aumento da despesa entre R$ 15 e R$ 20 bilhões”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É claro que outros candidatos à Presidência, especialmente Lula, do PT, vão explorar esse grave erro administrativo de Bolsonaro, que desde o início do governo vem privilegiando os militares e agora tenta favorecer os servidores federais da área de segurança. (C.N.)
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