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quarta-feira, junho 24, 2020

A insensatez de proibir o ir e vir de membros da imprensa ainda continua repercutindo em Jeremoabo e região.



No Estado Democrático de Direito, a liberdade de expressão e imprensa são pilares que devem ser mantidos por todas as instituições para tornar claro os fatos e acontecimentos da nossa sociedade, principalmente quando envolvem agentes públicos.

Seria de bom alvitre não só o prefeito Deri do Paloma, , que    se tornando um agente público a sua visibilidade ficou ainda maior por defender bandeiras da moralidade, tendo que e ser capaz de tratar com sobriedade, sensatez e equilíbrio as críticas a ele imputadas

Essa conversa de vai processar jornalista, ningém tem medo, quem tem medo da justiça é bandido.


Serviços de comunicação são considerados essenciais no fornecimento de informações à população

Decreto enfatiza que as atividades de imprensa são essenciais e não podem ser paralisadas

Opresidente da República, Jair Bolsonaro, editou neste domingo (22), um decreto enfatizando a imprensa como atividade essencial que não pode ser paralisada, principalmente em meio às medidas de enfrentamento ao coronavírus. A norma dispõe que as restrições impostas pela Lei 13.979/2020, que trata das ações de combate ao coronavírus, não podem afetar o “exercício pleno” e o funcionamento das atividades e serviços relacionados à liberdade de imprensa.
De acordo com o decreto, os serviços de comunicação são considerados essenciais no fornecimento de informações à população e dão efetividade ao princípio constitucional da publicidade em relação aos atos praticados pelo Estado.
“A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto no artigo 220, § 1º, da Constituição Federal”, diz o texto.
Publicada em fevereiro, a Lei 13.979/2020 estabelece medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus, como a restrição temporária e excepcional da circulação de pessoas. Para evitar que medidas como a quarentena impusessem a paralisação de serviços essenciais à população, novos atos normativos foram publicados.
As atividades e serviços de imprensa considerados essenciais pelo decreto são todos os meios de divulgação disponíveis, como radiodifusão sonora, de sons e de imagens, internet, jornais, revistas, dentre outros. A norma também inclui como indispensáveis as atividades de suporte à cadeia produtiva dos meios de comunicação, a circulação de trabalhadores necessários ao setor.
“Na execução das atividades essenciais de que trata este Decreto, devem ser adotadas todas as cautelas para redução da transmissibilidade da COVID-19”, diz o ato. Na última sexta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro havia editado um primeiro decreto considerando outros serviços e atividades como essenciais e uma medida provisória simplificando as regras para aquisição de equipamentos e serviços de saúde.

Já que o curso de Recife não surtiu efeito, que o Município de Jeremoabo apele para a Escolinha do Professor Raimundo.


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No meu entender o Decreto está correto, o que está errado, é o modo de interpretar, de aplicar de acordo com a sua vontade, para beneficiar uns e perseguir outros; simplesmente isso é ilegal, imoral e anti- republicano.
Para citar um caso concreto, faço uma simples perguntinha: De acordo com esse Decreto, os cidadãos empresários ou representantes de empresários, que se deslocam até a cidade de Jeremoabo para participar de licitação da prefeitura, estão proibidos de entrar na cidade?
Portanto, os Jornalistas que se deslocaram até Jeremoabo para trabalhar, não estão sendo os primeiros a enfrentar no mínimo, falta de bom senso das barreiras.
Mais uma perguntinha: Junior de Santinha tem uma programa e presta serviços a uma rádio localizada em Jeremoabo, inclusive já prestou recentemente serviços ao prefeito, na  sua residência,  ele é enquadrado como turista?
Será que os pessoal das barreiras não conhecem Junior de Santinha?
Ou é apenas uma perseguição, porque o mesmo de uma forma independente presta serviços para ambos os lados?
Porque as barreiras não barraram  Junior de Santinha quando veio gravar áudio propagando do Prefeito, do Chefe de gabinete e outros chefes da prefeitura?
A título de cooperação passo a informar aos prepostos do prefeito o significado, a definição de turista conforme consta nos dicionários: "pessoa que viaja para um lugar distinto daquele onde vive por um determinado período de tempo, a fim de se divertir, passear, conhecer lugares e culturas diferentes, etc."



Será que essa é a Jeremoabo que o povo almeja e sempre almejou?





















Procuradora da Prefeitura de Jeremoabo explica:

 Jurema: Não há impedimento pra entrar na cidade. As pessoas que chegam de fora devem passar pela barreira deixar nome telefone e informar de onde veio e pra onde vai. Vou te enviar o Decreto
 Jurema: O intuito e evitar que pessoas venham de fora e fiquem circulando pela cidade sem objetivo
 Jurema: O que esta dando certo
 Jurema: Só temos 4 casos
 Jurema: Nunca tivemos problema com o controle de circulação

Nota da redação deste Blog - Considerando que o suposto impedimento dos Jornalistas e Radialistas ingressarem em Jeremoabo para trabalhar, tentei entrar em contato com a Procuradora Chefe do Município de Jeremoabo,onde terminei de manter um dialogo com a mesma conforme acima e exposto.
Portanto publiquei as duas versões.

Que vergonha para Jeremoabo, o prefeito empata um cidadão se locomover para trabalhar, e faz festa junina!!!

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O  que causa indignação e envergonha todo jeremoabense de bem, é a volta ao coronelismo em plena época da globalização; quem não submete-se ao julgo do prefeito fica impedido  de " ir e vir", de locomover-se até para trabalhar.
Enquanto isso, em plena epidemia, onde o que mais se recomenda é o isolamento já que não existe medicamentos para a cura, o município de Jeremoabo quebra o isolamento, convida através de propaganda oficial o povo para participar de festejos juninos.
Trabalhar fica proibido para os opositores,  fazer festa com aglomeração pode para os amigos .


A imagem pode conter: texto

terça-feira, junho 23, 2020

Defesa de Queiroz argumenta que MP sabia a sua localização desde 2019 e “jamais procurou notificá-lo”


Charge do Eliomar de Lima (mais.opovo.com.br)
Aguirre Talento
O Globo
A defesa de Fabrício Queiroz — ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) preso na quinta-feira passada sob suspeita do envolvimento em um esquema de rachadinha (desvios de salários do gabinete) — afirmou ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que o Ministério Público sabia da localização dele desde o fim do ano passado e “jamais procurou notificá-lo” para prestar depoimento. Um dos argumentos para a prisão de Queiroz foi ele não apresentar endereço onde pudesse ser encontrado.
Os argumentos foram apresentados em pedido de habeas corpus solicitando a revogação da prisão preventiva de Márcia de Oliveira Aguiar, mulher de Queiroz, que ainda se encontra foragida. O habeas corpus foi protocolado nesta segunda-feira, dia 22, no TJ do Rio. Na noite de sexta-feira, a desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do TJ do Rio, negou pedido para prisão domiciliar de Queiroz.
RECURSO – A defesa estuda apresentar recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).Na peça, assinada pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta e sua equipe, a defesa pediu a revogação da prisão de Márcia e também rebateu as principais acusações apresentadas contra Queiroz pelos promotores. A defesa argumentou que o MP do Rio nunca tentou intimá-lo durante o ano de 2019 e disse que os investigadores sabiam, ao menos desde o fim do ano passado, que Queiroz “eventualmente se dirigia” ao endereço em Atibaia (SP) onde foi preso.
A casa em Atibaia pertence ao advogado Frederick Wassef, que atua para a família Bolsonaro. Segundo a defesa, os promotores saberiam disso desde dezembro, quando foi realizada operação de busca e apreensão que obteve celulares dos investigados nos quais constava que Queiroz estaria no imóvel em Atibaia.
MOTIVOS DE SAÚDE – Depois que o caso das rachadinhas veio a público, no fim de 2018, Queiroz passou a ser procurado pelo MP do Rio para prestar depoimento. O ex-assessor foi convidado duas vezes a depor, mas faltou alegando motivos de saúde. Depois disso, no início de 2019, Queiroz apresentou esclarecimentos por escrito ao MP-RJ.
Segundo seus advogados, Queiroz não foi intimado nem procurado novamente para prestar novo depoimento desde então e, por isso, não seria possível considerar que ele estaria se escondendo das autoridades. O MP do Rio, ao pedir a prisão preventiva do ex-assessor, escreveu que ele estava “escondido” em Atibaia e usando artifícios para driblar as autoridades, como desligar o telefone celular antes de chegar ao imóvel para impedir o rastreamento da sua localização.
Afirma a defesa de Queiroz: “É patente a contradição existente na alegação de que as autoridades da persecução não tivessem mais localizado Fabrício Queiroz, após a cirurgia de extração de câncer de colón, ocorrida em janeiro de 2019, visto que desde as apreensões realizadas em 18 de dezembro de 2019 já dispunham da informação de que Fabrício Queiroz eventualmente se dirigia ao endereço de Atibaia/SP, o que poderia ter, sem qualquer dificuldade, ensejado a sua efetiva notificação para comparecimento perante os ilustres promotores/investigadores, o que efetivamente não ocorreu”.
INTIMAÇÃO – Os advogados afirmam que, se o Ministério Público tinha interesse em tomar seu depoimento, deveria ter enviado um servidor ou um oficial de Justiça para intimá-lo. “Convém, portanto, indagar: por que o parquet jamais procurou notificar Fabrício Queiroz em nenhum endereço constante dos autos durante todo o ano de 2019?”, escreveram no habeas corpus.
A defesa anexou aos autos um e-mail enviado pelos advogados, no último dia 12 de junho, aos promotores do MP do Rio que conduzem o caso, informando que estavam ingressando na defesa de Queiroz e solicitando uma agenda para conversar com os promotores. “Assevere-se que tal solicitação da defesa jamais foi respondida, embora seja anterior ao decreto da prisão preventiva por suposta tentativa de ocultação”, apontou o habeas corpus.
Os advogados também afirmaram que receberam intimação da Polícia Federal e já estavam agendando uma data para que Queiroz fosse ouvido como testemunha em um inquérito aberto a partir das declarações do empresário Paulo Marinho, sobre o possível vazamento de informações da Operação Furna da Onça para Flávio Bolsonaro.
“CONTROLE” – Sobre a anotação encontrada em uma caderneta de Márcia que fazia referência a valores em dinheiro, a defesa afirmou que não se trata de pagamentos recebidos de terceiros, mas sim de um controle do pagamento de despesas médicas e hospitalares. Diz ainda que Queiroz “tinha o hábito de manter consigo valores em espécie”.
“Assim, evidencia-se que Fabrício Queiroz tinha o hábito de manter consigo valores em espécie para o enfrentamento de suas despesas (o que também não retrata qualquer espécie de ilicitude), sendo o controle de despesas apreendido apenas o registro dos gastos médicos, hospitalares e medicamentosos despendido com o tratamento do seu câncer. A referência a dinheiro recebido diz respeito exatamente ao fato de ter Fabrício Queiroz ter solicitado a entrega de tal numerário à paciente conquanto estava hospitalizado e assim longe da sua residência na cidade do Rio de Janeiro”, escreveu a defesa.
Os advogados também rebateram as suspeitas apontadas pelo MP de que Queiroz mantinha influência sobre milicianos no Rio, a partir de mensagens que o ex-assessor trocou com interlocutores. Segundo a defesa, ele foi chamado para pacificar conflitos por ter bom trânsito com lideranças comunitárias do Rio.
BOAS RELAÇÕES – “A interpretação dada à troca de mensagens retratadas no requerimento traduz inconfessável preconceito social, pela suposição de que todos os moradores de comunidades carentes do Rio de Janeiro sejam milicianos ou traficantes. Explica-se: Fabrício Queiroz sempre foi morador de bairros de classe média baixa e sempre manteve boas relações com lideranças comunitárias de várias comunidades carentes do Rio de Janeiro. Aliás, os seus grandes préstimos à atividade política sempre foram notoriamente reconhecidos pela luta de condições minimamente dignas às populações de menor renda e para que as políticas públicas pudessem alcançar habitantes de baixa renda”, escreveu a defesa.
Ao pedir a revogação da prisão preventiva de Márcia, os advogados argumentam ao TJ do Rio que os fatos usados para justificar sua prisão preventiva são antigos, do fim do ano passado, e que ela não oferece risco às investigações caso seja colocada em liberdade.
“Tais argumentos, utilizados como fundamentação para a decretação da prisão preventiva, são amplamente genéricos e alicerçados tão somente no piso frágil das presunções, conjecturas e suposições estabelecidas no pedido ministerial”, escreveu a defesa. “Todos os fatos adotados pela autoridade coatora como fundamentos para decretação da prisão preventiva da paciente se consubstanciam em fatos ocorridos em datas pretéritas e distantes – e que de há muito já eram de conhecimento do douto parquet –, de modo que carece ao decreto prisional a contemporaneidade dos fatos que justifica e condiciona a decretação da custódia cautelar”, escreveu a defesa.
INTERFERÊNCIA – A suspeita apontada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, ao determinar a prisão preventiva da mulher foi que, em conjunto com Queiroz, ela estaria atuando para atrapalhar as investigações. O juiz cita mensagens de Márcia, colhidas em ação anterior de busca e apreensão pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ).
Nas mensagens, ela dizia que Queiroz, mesmo escondido, continuava dando ordens para constranger testemunhas. Márcia chegou a compará-lo a um bandido “que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo”.
Márcia esteve no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio entre 2007 e 2017. Ela foi um dos sete parentes que Queiroz emplacou na estrutura do mandato de Flávio.  Entre os parentes de Queiroz investigados junto com o casal estão ainda a enteada e duas filhas, uma delas é a Nahtalia Queiroz, conhecida por ser personal trainer. No ano passado, O Globo revelou que Márcia nunca teve crachá na Alerj e, durante um processo que ela moveu na Justiça, Márcia se declarou “cabeleireira”. Nunca mencionou assessoria parlamentar.

General Heleno contradiz Bolsonaro em inquérito sobre interferência na Polícia Federal


Ministro Augusto Heleno vai à EBC e reforça importância da ...
Heleno não fugiu das questões e relatou a verdade dos fatos
Jorge VasconcellosCorreio Braziliense
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou à Polícia Federal que o presidente Jair Bolsonaro nunca teve “óbices ou embaraços” para nomear e trocar nomes da equipe de sua segurança pessoal no Rio de Janeiro ou em outro local. A declaração do ministro contradiz o argumento do presidente de que, na reunião ministerial do dia 22 de abril, gravada em vídeo, suas declarações referiam-se a dificuldades na troca de sua segurança pessoal, e não sobre tentativa de mudança no comando da PF do Rio.
 No vídeo da reunião, Bolsonaro reclama de relatórios de inteligência da PF e chega a dizer expressamente que iria “interferir” nos órgãos de inteligência, olhando em seguida para onde estava sentado o então ministro da Justiça, Sergio Moro. O vídeo foi citado pelo próprio Moro como prova das interferências de Bolsonaro na PF.
DISSE BOLSONARO – “Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro oficialmente e não consegui. E isso acabou. Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar; se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”, afirmou Bolsonaro, durante a reunião ministerial.
Na avaliação de investigadores que viram o vídeo, apesar de usar a palavra “segurança”, Bolsonaro estaria se referindo ao seu desejo de trocar o superintendente da PF do Rio. O presidente havia tentado fazer essa troca no ano passado para emplacar um nome escolhido por ele, mas recuou após sofrer resistência interna da PF. A versão da defesa do presidente é que, nessa frase, ele não teria expressado intenção de interferir na PF, mas sim uma insatisfação com sua segurança pessoal.
CONTRADIÇÕES – O ofício assinado por Heleno contradiz a versão da defesa de Bolsonaro. O documento do ministro foi enviado em resposta a um pedido de informações da PF. “Não houve óbices ou embaraços. Por se tratar de militares da ativa, as substituições do Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial, do Diretor do Departamento de Segurança Presidencial e do Chefe do Escritório de Representação do Rio de Janeiro foram decorrentes de processos administrativos internos do Exército Brasileiro”, escreveu Heleno.
Questionado pela PF se a Presidência forneceu equipe de segurança a amigos de Bolsonaro, ferindo a lei, o ministro afirmou que não.
NÃO HAVIA OBSTÁCULOS – No ofício, Heleno informa que, em 31 de março deste ano, foi efetivada uma troca no cargo de diretor do Departamento de Segurança Presidencial da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial. Também informa que, em 2 de março deste ano, foi feita uma troca no chefe do Escritório de Representação, na cidade do Rio de Janeiro, da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do Gabinete de Segurança Institucional.
Essas trocas também confirmariam que Bolsonaro não tinha dificuldades para mexer na sua equipe de segurança, ao contrário do que apresentou como justificativa.
As declarações do ministro foram prestadas no âmbito de um inquérito em tramitação no STF, aberto a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. Em ofício enviado na sexta-feira ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito, a delegada Christiane Correa informou que “nos próximos dias torna-se necessária a oitiva” do presidente da República sobre as suspeitas de interferência política na PF.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O ministro Celso de Mello só está dependendo do depoimento de Bolsonaro para fechar o inquérito. Ao que parece, porém, Bolsonaro vai depor no chamado dia de São Nunca, como se dizia antigamente. (C.N)

Maia ironiza fuga de Weintraub : “É a primeira vez na história que ‘exilado’ tem apoio do governo”

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‘Ele estava fugindo de alguém?’, questionou Maia sobre Weintraub
Danielle Brant
Folha
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ironizou nesta terça-feira, dia 23, a rápida saída de Abraham Weintraub do país e afirmou ser o primeiro caso de uma pessoa que diz ser perseguida, mas conta com apoio do governo. As declarações foram dadas em entrevista antes da sessão realizada para votar o projeto que muda o código de trânsito brasileiro.
Weintraub viajou na sexta-feira, dia 19, para Miami e já se encontrava nos EUA na manhã de sábado, dia 20, horas antes de a exoneração ser oficializada no Diário Oficial da União. Nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retificou a data de demissão do ex-ministro e estabeleceu que a exoneração passou a valer na sexta-feira.
FUGA – Nesta terça, Maia questionou o porquê da saída rápida do ex-ministro. “Eu não entendi por que…ele tava fugindo de alguém? Estranho, não é? Vai ser a primeira vez na história que alguém diz que está exilado e tem o apoio do governo, né?”, disse. “Geralmente é o contrário. As pessoas fogem porque estão sendo perseguidas por um governo”, acrescentou.
O deputado qualificou a saída de Weintraub de “meio atabalhoada” e afirmou não fazer sentido. “Ninguém está sentindo falta dele no Ministério da Educação. Ninguém queria que ele ficasse no Brasil de qualquer jeito, porque, de fato, é uma pessoa que mais atrapalhou do que ajudou.”
Maia ironizou o que viu como “necessidade” de “criar um ambiente para ele sair correndo do Brasil”. Segundo o presidente da Câmara, como Weintraub foi indicado para uma diretoria do Banco Mundial, “certamente teria autorização dos Estados Unidos para entrar no país”.
QUESTIONAMENTOS – A ida às pressas de Weintraub aos EUA antes mesmo de oficializada a sua demissão levantou dúvidas sobre como ele entrou em território americano e como vai permanecer no país com as restrições impostas a passageiros que chegam do Brasil em meio à pandemia do coronavírus.
Ministros de Estado têm direito a passaporte diplomático, e Weintraub foi beneficiado com o documento em julho de 2019, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores. Não há informação oficial se ele fez uso desse passaporte e se viajou com a família.
Na semana passada, ao comentar a saída do ex-ministro e a indicação para o Banco Mundial, Maia alfinetou Weintraub. “É porque não sabem que ele trabalhou no banco Votorantim, que quebrou em 2009, ele era um dos economistas do banco.”
POLÊMICAS – Após 14 meses e 10 dias em que acumulou polêmicas e pouco realizou no Ministério da Educação, Weintraub caiu em decorrência de um longo desgaste político com os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), agravado com o episódio do último domingo, dia 14, em que compareceu a um protesto em Brasília de apoiadores do governo.
No encontro com manifestantes, sem citar ministros do STF, Weintraub voltou a usar a palavra “vagabundos”, em uma referência a afirmação dele na reunião ministerial de 22 de abril, em que disse: “Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.

Justiça Federal obriga Bolsonaro a usar máscara no DF e impõe multa

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Foi fixada pena diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento
Marcelo Rocha
Folha
Decisão da 9ª Vara Federal Cível de Brasília desta segunda-feira, dia 22, determina ao presidente Jair Bolsonaro a obrigatoriedade de utilizar máscara facial de proteção em espaços públicos e estabelecimentos, comerciais, industriais e de serviços no Distrito Federal. Foi fixada pena diária de R$ 2 mil caso o chefe do Executivo descumpra a decisão, assinada pelo juiz Renato Coelho Borelli.
O uso da máscara é obrigatório no DF, segundo um decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB). “Basta uma simples consulta ao Google para se ter acesso a inúmeras imagens do réu Jair Messias Bolsonaro, transitando por Brasília e entorno do Distrito Federal, sem utilizar máscara de proteção individual, expondo outras pessoas à propagação de enfermidade que tem causado comoção nacional”, afirmou Borelli.
AÇÃO POPULAR – A decisão é desdobramento de uma ação popular impetrada pelo advogado Victor Mendonça Neiva. No pedido, o autor afirmou que a “conduta irresponsável” do presidente contribui para esvaziar em boa parte as medidas de prevenção adotadas pelas autoridades sanitárias.
O presidente da República, prosseguiu o juiz, deve adotar todas as medidas necessárias para evitar o contágio da Covid-19, seja para resguardar sua saúde ou a de outras pessoas que o cercam. “Ou ainda imprimir a sua figura, de dirigente máximo do Poder Executivo Federal, o respeito à todas as normas em vigor no Brasil.”
A Justiça Federal obrigou ainda a União que exija de seus servidores e colaboradores o uso de máscaras de proteção individual, enquanto estiverem prestando serviços, sob pena de aplicação de multa diária, no valor de R$ 20 mil.
SEM MÁSCARA – Bolsonaro participou de diversos atos de seus apoiadores sem máscara. No início de junho, o presidente pousou com dois helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira) na BR-020, em Planaltina (DF), a 52 km do centro de Brasília, para, por mais de uma hora, acompanhar uma blitz da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Ele estava sem máscara.
O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi multado no dia 15 de junho pelo governo do Distrito Federal por não usar máscaras numa manifestação em Brasília no domingo, dia 14. “O autuado foi flagrado em espaço ou logradouro (Esplanada dos Ministérios) sem máscara de proteção (EPI) facial, de uso obrigatório”, diz o documento.

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