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domingo, junho 21, 2020

“A vaca já foi para o brejo”, diz Major Olímpio sobre manobra para Weintraub entrar nos EUA


Olímpio se sente traído e já acusou Bolsonaro por desvio de conduta
Deu no Correio Braziliense
Antigo aliado do presidente Jair Bolsonaro, o senador Major Olímpio (PSL-SP) postou neste sábado, dia 20, uma mensagem insinuando o fim do governo Jair Bolsonaro. “Que a vaca já foi para o brejo, é certeza. Agora falta saber a distância do brejo e a velocidade da vaca!”, afirmou Olímpio.
A mensagem foi publicada no Twitter depois de ser noticiado que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub entrou nos Estados Unidos graças a passaporte diplomático e só depois foi exonerado do cargo que deixou na sexta-feira.
EX-ALIADO – Major Olímpio foi eleito senador em 2018 pelo PSL, mesmo partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu presidente e, mais tarde, deixou. Policial Militar reformado, Olímpio foi forte aliado do presidente no governo, mas acabou rompendo, como fizeram outros colegas de legenda, a exemplo da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
Em maio deste ano, Olímpio disse que se sentia traído por Bolsonaro e afirmou que o presidente rompeu com ele para “proteger filho bandido”. Na ocasião, ele anunciou que desistira de disputar o governo de São Paulo em 2022.
“Todo mundo sabe que meu sonho era disputar o governo em 2022, mas estou fora. Não quero mais me candidatar. Estou enojado com essa situação. Policiais militares estão me cobrando lealdade cega ao presidente. Me chamaram de traíra. Não sou traíra. Quem está desviando conduta é o presidente”, afirmou então.

" Prefeito não rouba sozinho" - Sergio Meneguelli"


Foto Reprodução

Mais um vez quero dizer que não estou aqui para omitir  publicação de coisa errada de ninguém, não dependo de Deri do Paloma, de Tista ou quem quer que seja, esse Blog é mantido as minhas custas, nunca recebi nem recebo patrocino  de ninguém, no dia que achar que não devo continuar paro, porém, enquanto estiver funcionando publico tudo de interesse da população, para ficar sabendo quem são seus representantes, vota errado se quiser.
Hoje irei tomar por base a experiência do Prefeito de Colatina, para demonstrar que se o prefeito de Jeremoabo faz coisa errada, é com a permissão e conivência dos vereadores tanto da situação quanto da oposição.
O prefeito de Colatina repetiu a frase que o deixou famoso em todo o Brasil: "Ninguém rouba sozinho. Se o prefeito rouba é porque os vereadores são coniventes". 
Durante o período da campanha eleitoral (cata voto), todo candidato a vereador promete trabalhar em benefício do povo e combater a corrupção.
Após eleitos, os vereadores da situação ficam cegos, mudos e surdos por improbidades cometidas pelo gestor, já os da oposição enxergam tudo, porém, as denuncias são seletivas.
Qual de vocês já ouviram algum vereador da situação denunciar irregularidades na prefeitura de Jeremoabo?
Já estava até esquecido da invasão ou apropriação indébita da Praça do Loteamento Junior, denunciada ao Prefeito através documento protocolado pela Direção da ONG-Transparência Jeremoabo.
Um servidor da prefeitura invadiu, começou a construir uma pousada, os vereadores tomaram conhecimento e deram calado por resposta.
Logo que tomei conhecimento desse caso, procurei o Chefe de Gabinete do Prefeito o advogado Jadson, narrei o caso, o mesmo disse que não tinha conhecimento porém como chefe de gabinete que não aceitava fraude nem corrupção no atual governo, iria apurar, e logo daria uma resposta.
Até hoje nada de resposta, jogou o assunto, no lixo.
Procurei o Secretário de Infraestrutura, mais conhecido por " TISTINHA", falou que não sabia, iria determinar que os fiscais  fossem ao local averiguar, e que logo, daria uma resposta.
Até hoje nada de resposta, seguiu o mesmo destino do Chefe de Gabinete.
O Secretário do Meio Ambiente, calado ficou.
O prefeito não pode dar nada a ninguém, pois a coisa é pública; nem tão pouco tomar conhecimento que estão cometendo um crime contra o patrimônio público, e abafar.
Vocês entenderam agora o que o Prefeito de Colatina no E.Santo afirmou, que o prefeito só rouba se o vereadores permitirem.
Está ai um exemplo concreto, um servidor da prefeitura se apropria indevidamente de um patrimônio público, o prefeito toma conhecimento mas faz de conta que nada sabe; os vereadores tanto da oposição quanto da situação acoberta o crime, não cumprindo com sua obrigação de fiscalizar e defender os interesses do Município.
Ao encerrar faço uma cobrança e um desafio ao Programa Jeremoabo Alerta, que a mesma cobertura que deu ao nepotismo, que deu aos amarelinhos, que dê também a esse caso que está causando um prejuízo ao Município, maior do que o dos amarelinhos ou do nepotismo.



Hoje domingo 21.06.2020, inicio o dia apelando para Gandhi

Mahatma Gandhi | Citações, Gandhi, Mahatma gandhi
Foto Reprodução

"Perguntaram a Mahatma Ghandi quais são os fatores que destroem o ser humano. Ele respondeu: Política sem princípios; Prazer sem compromisso; Riqueza sem trabalho; Sabedoria sem caráter; Negócios sem moral; Ciência sem humanidade; Oração sem caridade."

Ator diz ter feito sexo a três com Caetano Veloso e fala de 'suruba' com Gal Costa

Sábado, 20 de Junho de 2020 - 19:00
Ator diz ter feito sexo a três com Caetano Veloso e fala de 'suruba' com Gal Costa  
Foto: Reprodução / Instagram
Conhecido por ter feito parte do grupo Dzi Croquettes, o ator Ciro Barcelos fez revelações do seu passado em uma live com a atriz Maria Zilda Bethlem, na última sexta-feira (19). No papo, disse ter feito sexo a três com  Caetano Veloso e sua ex-mulher, Andréa Gadelha, a Dedé.  
  
O artista contou que mantinha um "caso" com Andréa, mesmo ela sendo casada com o cantor. Em determinado dia, eles chegaram juntos na casa de Veloso e surgiu um clima. “A gente ficou ali um pouquinho, cantou uma música e logo ela me pegou pela mão e subimos para o quarto. Caetano passado, com aquele olhar de leonino dele. Depois de um tempo, claro, ele chegou junto e fizemos um amor lindo”, entregou.  
  
Ciro Barcelos e Maria Zilda Bethlem | Foto: Reprodução / Instagram

Além disso, Barcelos confessou que manteve outro relacionamento com a atriz Wilma Dias, ao mesmo tempo em que ela namorava Gal Costa. Ciro também era comprometido com o bailarino Lennie Dale. “Aquele prédio no Vidigal, o Tambá, era onde morava todo mundo. Era um surubão. A gente saía da praia com as surubas escaladas… Eu e Lennie vivíamos juntos, mas eu era apaixonado pela Wilma, que era namorada da Gal na época. A gente namorava escondido dela, que era muito ciumenta... Éramos uma geração gostosa e livre”, lembrou.  
Bahia Notícias

Empresa da ex-mulher de Wassef recebeu R$ 41 milhões no governo Bolsonaro


Empresa da ex-mulher de Wassef recebeu R$ 41 milhões no governo Bolsonaro
Foto: Reprodução / TV Globo
Uma empresa ligada a à ex-mulher e sócia do advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), recebeu R$ 41,6 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido).

A informação é de o valor é referente a pagamentos efetuados entre janeiro de 2019 e março deste ano pelo governo federal para a Globalweb Outsourcing — empresa fundada por Cristina Boner Leo. 

A empresa presta serviços de informática e tecnologia da informação a diferentes órgãos da administração federal, como o Ministério da Educação e o BNDES. 

Segundo levantamento feito pelo UOL no portal da Transparência e Diário Oficial, os contratos que a empresa tinha negociado com governos anteriores foram prorrogados e receberam aditivos de R$ 165 milhões pela gestão de Bolsonaro. 

Além disso, o novo governo fechou novos contratos com a Globalweb Outsourcing no valor de R$ 53 milhões — totalizando um compromisso de R$ 218 milhões a serem pagos pelos cofres públicos nos próximos anos.

Bahia Notícias

Queiroz diz ser canceroso, mas exibe uma disposição física de dar inveja a muita gente…


Corona com limãozinho', Cruzeiro rebaixado e broncas da mulher: a ...
Queiroz está tão doente que nem precisa fazer tratamento
Vicente Limongi Netto
Saudoso e carinhoso, Jair Bolsonaro costumava perguntar aos filhos pelo amigo da família: “Como está o Queiroz?”. Mas desta vez foram atordoados auxiliares que informaram: “Queiroz foi preso, presidente!”. O fato remete os brasileiros àquela surreal reunião ministerial de 22 de abril, quando Bolsonaro quase tirou o fígado do então ministro da Justiça, Sergio Moro, exigindo mudanças na Polícia Federal para “proteger minha família e meus amigos”.
Todavia, a Polícia Civil de São Paulo chegou primeiro e levou Fabrício Queiroz em cana. “Anjo” foi o sugestivo nome da operação, que nada tem de divinal.
AMEAÇAS E INSINUAÇÕES -Nessa linha, fica ainda mais tenso o clima político com a prisão de Queiroz diante do pacote de quarta-feira, recheado com novas ameaças e insinuações de Jair Bolsonaro, definidas pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, como “habituais declarações dúbias” do chefe da Nação.
Antes da prisão do assessor e amigo do filho senador, Bolsonaro não se fazia de rogado. Distribuiu lamúrias, em defesa de seus dóceis aliados: “Estão abusando”, “direitos são violados”, “ideias perseguidas” e “liberdade do povo”. Resta saber em qual capítulo o enrolado Fabrício Queiroz se enquadra. Nesse sentido, prossegue o surreal arraial noticioso da famosa companhia de comédia liderada pelo diretor e astro Bolsonaro.
PRISÃO DOMICILIAR – O notável doutor Cappa Preta queria prisão domiciliar para o churrasqueiro Queiroz, alegando que o cervejeiro tem câncer. Mas as imagens contam outra história, mostrando um fagueiro hóspede pronto para assar peixe e tomar uma gelada. Com direito a receber amiguinhas levadas por um irmãozinho do peito. Depois, jogar “peladas” no campinho da mansão. Porque Queiroz não é de ferro e tinha direito a uma vida supimpa, pelos serviços prestados, mas agora o mundo desabou sobre sua cabeça.
Enquanto isso, seu líder, patrão e amigo, senador Flávio Bolsonaro, por sua vez, cedo ou tarde estará no limbo do Conselho de Ética do Senado. Não escapará. Missão árdua e delicada para o presidente da chamada Câmara Alta, Davi Alcolumbre.
SONHO DE  ALCOLUMBRE  – O roliço senador do DEM não esconde que deseja ser reeleito para o posto. Para mudar a Constituição, precisarádo empurrão da tropa de choque de Bolsonaro. Se é que ele tem uma.  Tipo uma mão lava a outra e as duas… mais um capítulo do descarado cinismo e empulhação.
Caso ainda tenha algum neurônio funcionando, Flávio Bolsonaro renunciará ao mandato. Passo a palavra ao mestre Jorge Béja. E o nefasto ex-ministro da Educação, por sua vez, é prova viva que o crime compensa. Bendita punição, diretor do Banco Mundial. Função já ocupada pelo ex-ministro Pedro Malan, como observou o atilado colunista do Globo, Bernardo Mello Franco. O alucinado e grotesco Weintraub vai ajudar a afundar, ainda mais, a desmoralizada imagem do Brasil no exterior. 
A edição extra do Diário Oficial com a exoneração do imbecil deveria ser incinerada e jogada no lixo da história. Restam, por fim, duas perguntas: porque os(as) maluquetes apoiadores de Bolsonaro colocaram a viola no saco, nas redes sociais? Será que Weintraub pagou a multa de 2 mil reais, por não usar máscara, como determina o decreto do governador de Brasília, Ibaneis Rocha? Claro que não!

Os três Poderes do país estão podres, mas Bolsonaro vai pagar o pato sozinho


As charges censuradas de Bolsonaro - ISTOÉ Independente
Charge de Bruno Ortiz (Arquivo Google)
Carlos Newton
Neste sábado, dois destacados e experientes comentaristas fizeram questão de refrescar a memória do editor da Tribuna da Internet a propósito de um assunto explosivo – a atuação do Supremo Tribunal Federal. O primeiro foi o economista e advogado Celso Serra, conselheiro do Botafogo, que chamou atenção para o autoritarismo do ministro Alexandre de Moraes, que age com extremo rigor contra os bolsonaristas que praticaram – e anda praticam – atos antidemocráticos.
Com justa razão, Celso Serra cobra o mesmo rigor do Supremo contra seus ministros que realizaram – e ainda realizam – julgamentos absolutamente antidemocráticos e nada republicanos.
DISSE CELSO SERRA – “A operação da PF foi de busca e apreensão contra bolsonaristas suspeitos de envolvimento em atos antidemocráticos. Mas só os bolsonaristas serão atingidos? E os ministros do STF que praticam no atacado atos antidemocráticos? Ele não terão lugar nesse barco?” – indagou Celso Serra, acrescentando:
“É claro que todo ministro do STF – inclusive aquele que foi reprovado duas vezes em concursos para juiz – sabe que é ilegal fazer um inquérito secreto, sem indiciados, sem acusação formal a ninguém pela violação de qualquer dos 341 artigos do Código Penal e sem direito de defesa para os perseguidos”.
“Isso jamais ocorreu quando a capital era no Rio de Janeiro; mas em Brasília tudo pode acontecer. Até mesmo acabar com a prisão em segunda instância, no apagar das luzes do ano, para poder colocar ladrões do dinheiro do povo em liberdade”, afirmou, dizendo que todos os Poderes do Brasil estão podres. “Não vejo solução para o Brasil, infelizmente”, resumiu.
LEMBROU MOYSES – Logo a seguir, outro comentarista, o vascaíno Abrahão Moyses, nos lembrou que esse inquérito foi iniciado no Supremo em julho de 2019, em pleno recesso do Judiciário, quando o presidente Dias Toffoli, reagiu a uma investigação da Receita contra 133 contribuintes milionários flagrados em irregularidades fiscais – entre eles, sua própria mulher, Roberta Rangel, e também a mulher de Gilmar Mendes, Guiomar Feitosa, ambas advogadas de renome em Brasília.
Toffolli criou um inquérito “especial”, totalmente fora das regras, dispensou o sorteio eletrônico e irregularmente indicou como relator o ministro Alexandre de Moraes, que soube cumprir a missão com bravura e rapidez.
No dia 1º de agosto de 2019, quando o Supremo saiu do recesso, o indômito Moraes mandou suspender a investigação da Receita Federal contra os 133 contribuintes apanhados na rede da Equipe Especial de Fraudes, especializada na investigação de autoridades, como os ministros do Supremo.
BOLSONARO CALADO – Na época, Bolsonaro não fez o menor comentário sobre essa blindagem de milionários corruptos. Pelo contrário, ficou empolgado com essa ação do STF e aceitou a proposta de haver um pacto entre os Poderes, feita publicamente por Toffoli em cerimônia oficial. O presidente pensou que, protegido pela Suprema Corte, estariam acabados os problemas criminais da família. Chegou a proclamar: “Toffoli é nosso!”
Depois, em novembro de 2019, o êxtase absoluto. Numa manobra espetacular, Tofolli convenceu Rosa Weber a votar contra a prisão após segunda instância, garantindo que Lula da Silva não seria libertado porque já tinha condenação no Superior Tribunal de Justiça. A ministra gaúcha então votou a favor e Toffoli a traiu, ampliando a presunção de inocência para a quarta instância, algo jamais visto no Direito Universal, e assim libertou Lula e José Dirceu e garantiu a impunidade de todos os criminosos do colarinho branco, inclusive os políticos corruptos.
Bolsonaro, é claro, sentiu-se no paraíso, com a família inteira sob proteção do Judiciário. Como dizia Vinicius de Moraes, que maravilha viver”.
MAS TUDO MUDOU – Acontece que, na vida, apenas a impunidade não basta e o Supremo não consegue controlar tudo.  Além disso, a mão que afaga pode ser a mesma que apedreja”, como dizia o genial Augusto dos Anjos, em seus “Versos Íntimos”. E  agora é o mesmo ministro Alexandre de Moraes que está destruindo o esquema bolsonarista das fake news e dos robôs eleitorais, incluindo a quebra do sigilo bancário de parte da bancada presidencial.
Ao mesmo tempo, o ex-assessor Fabrício Queiroz foi preso pela Polícia do arqui-inimigo Wilson Witzel e sinaliza que pode fazer delação premiada, o que significaria um enterro de terceira classe para a família Bolsonaro e seus fanáticos admiradores.
Mesmo que os interessados encham de dinheiro as burras de Queiroz, como se dizia antigamente, o mal já está feito, a desmoralização é total, o vice-presidente Hamilton Mourão já pode chamar o alfaiate para encomendar o terno verde oliva que usará na posse, com gravata amarela, azul e branca.
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P.S.
 – É por essas e outras que os roteiristas do seriado “House of Cards” desistiram de escrever novos capítulos. Eles dizem que a política brasileira é muito mais criativa. Realmente, não dá para competir. (C.N.)

Wassef diz ser vítima de “armação” e que investigações querem incriminar Bolsonaro

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Wassef só faltou perguntar: “Afinal, quem é esse tal de Queiroz?”
Catia Seabra
Folha
Dono do escritório em Atibaia (SP) onde Fabrício Queiroz foi preso na última quinta-feira, dia 18, o advogado Frederick Wassef se diz vítima de uma armação para incriminar o presidente Jair Bolsonaro, de quem é amigo. “Não sou o Anjo”, afirmou à Folha, referindo-se ao apelido dado a ele pela família do presidente e que deu nome à operação desta semana do Ministério Público do Rio de Janeiro. Essa foi a primeira manifestação de Wassef desde a prisão de Queiroz.
Defensor do presidente Bolsonaro (sem partido) e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Wassef nega que tenha abrigado Queiroz e que tenha mantido contatos com sua família. “Nunca telefonei para Queiroz, nunca troquei mensagem com Queiroz nem com ninguém de sua família. Isso é uma armação para incriminar o presidente”, afirmou.
SEM JUSTIFICATIVAS – Queiroz, policial militar aposentado, ex-assessor de Flávio e amigo do presidente Bolsonaro, foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro —ele não era considerado foragido. Queiroz estava em um imóvel de Wassef, figura constante no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e em eventos no Palácio do Planalto.Questionado sobre o motivo pelo qual Queiroz estava, então, em seu escritório, Wassef disse que, em breve, daria mais detalhes sobre o caso.
Segundo o advogado da família Bolsonaro, Queiroz, em tratamento contra um câncer, foi submetido a duas cirurgias na Santa Casa de Bragança Paulista (SP). “Não é verdade que tenha passado um ano no meu escritório.” Procurada pela reportagem, a Santa Casa de Bragança não se manifestou sobre o caso.
EM OBRAS – Wassef diz ainda que seu escritório em Atibaia estava em obras e que plantaram um malote lá, em uma referência a policiais civis de São Paulo que coordenaram a prisão de Queiroz. “Meu escritório estava em obras. Os móveis estavam do lado de fora. Não tinha nada lá. Vi na TV que encontraram um malote. Isso foi plantado.”
“Não escondi ninguém”, acrescentou Wassef. “Estão me atribuindo coisas que não fiz. O escritório estava vazio. Os móveis estavam do lado de fora da casa. Tudo estava fora do lugar.” Em nota, o Ministério Público de São Paulo, que prendeu Queiroz em operação conjunta com a Polícia Civil paulista, afirmou que a operação da última quinta-feira “transcorreu nos estritos limites da lei. Filmada, a ação dos promotores e dos policiais contou com o acompanhamento de três representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, observando-se, assim, todas as formalidades legais”.
PROCURAÇÕES – Wassef tem pelo menos nove procurações para advogar em nome do clã Bolsonaro. São três de Bolsonaro, três de Flávio e outras três assinadas pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Sua relação com os Bolsonaros extrapola, porém, o campo jurídico. Amigo do presidente há seis anos, Wassef deixa marca de sua influência até na estrutura do governo, já que foi ele quem apresentou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, ao então deputado Jair Bolsonaro.
Wassef orgulha-se de ter sido, em sua versão, o primeiro a incentivar a candidatura de Bolsonaro à Presidência. O criminalista, que tomou a iniciativa de se aproximar de Bolsonaro em 2014, declara amor ao presidente —segundo ele, um homem puro, até ingênuo.
Internado para o tratamento de um câncer, o advogado assistiu a um vídeo de Bolsonaro em favor do controle da natalidade e decidiu telefonar para o gabinete do deputado. À secretária insistiu para que fosse atendido. Os dois marcaram um encontro que aconteceria meses depois.
RECOMENDAÇÃO – O advogado é, por exemplo, apontado como o responsável pela opção de Bolsonaro pelo Hospital Albert Eistein quando o então candidato à Presidência foi esfaqueado em atividade de campanha em Juiz de Fora (MG), rejeitando oferta para que fosse transferido para o Hospital Sírio-Libanês.
Foi ele também quem ditou a estratégia jurídica de Flávio, vencendo uma queda de braço com o então presidente do PSL e também advogado Gustavo Bebianno, morto em março de 2020.Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como operador financeiro da suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia, onde ele exerceu mandato de deputado estadual entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2019.
RACHADINHA –  A “rachadinha” é a prática de recolhimento de parte dos salários de assessores de um gabinete para fins diversos. No caso do filho do presidente, a suspeita é de que o senador era o beneficiário final da maior parte dos valores.
Tanto Wassef como a família Bolsonaro afirmavam que não tinham contato com Queiroz desde que o suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio veio à tona, no final de 2018.
Em recente entrevista à Folha, no início de maio, questionado se havia se reunido com advogados de Queiroz ou com alguém ligado a ele, Wassef respondeu que não. Em seguida, indagado se Flávio havia rompido com Queiroz, advogado disse: “Nunca mais. Desde o fim de 2018, nunca mais ninguém da família Bolsonaro teve qualquer contato o senhor Queiroz.”

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