Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quarta-feira, junho 17, 2020

Após últimas ações da Polícia Federal, Carluxo baixa o tom, pede paciência e alega “muita tensão”


Carlos recua, recorre ao “deixa pra lá” e diz que estava “tenso”
Berenice Seara
O Globo
Após operações da Polícia Federal contra atos antidemocráticos, aliados do presidente Jair Bolsonaro amenizaram o tom de seus discursos. No recuo, parlamentares bolsonaristas ainda procuraram justificar manifestações, comportamentos agressivos e ataques postados nas redes sociais. Até mesmo Carlos, o filho vereador de Bolsonaro, adotou uma posição mais cautelosa e amistosa na Câmara Municipal do Rio
Alvo de uma representação apresentada pelo vereador Leonel Brizola (PSOL) na Comissão de Ética da Câmara Municipal, Carlos Bolsonaro prestou esclarecimentos ao colegiado na última segunda-feira. Entre outros fatos protagonizados pelo parlamentar, estão xingamentos no grupo de vereadores num aplicativo de conversas e nas redes sociais, insinuações de que colegas usam drogas, ameaças de agressões físicas e palavrões.
“DEIXA ISSO PRA LÁ” – Carlos apareceu no vídeo, durante a reunião virtual, acompanhado de um advogado. Sem a agressividade de sessões anteriores, o filho de Bolsonaro brincou com Brizola e recorreu ao famoso “deixa isso pra lá”. Ele pediu aos presentes, que não eram só os vereadores da comissão, paciência.
Lembrou que não é fácil ser filho do presidente da República, que está sendo muito pressionado e que é muita tensão, até para o próprio pai. O vereador se comprometeu a não mais ofender os colegas.
Também na segunda-feira, o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), alvo de operação da PF, divulgou um vídeo para afirmar que o ato realizado no último sábado diante do Supremo Tribunal Federal (STF) era um culto evangélico e não um ataque à Corte. Registros em vídeo do episódio mostram que manifestantes xingaram ministros do tribunal e soltaram fogos de artifício na direção de sua sede.
OUTRA VERSÃO – “Acabei descobrindo a verdade sobre os fogos de artifício aqui em Brasília, em frente ao STF. Não tem nada a ver com ataque”, disse no início do vídeo, para justificar depois:”Eu tava um pouco incomodado com isso, tava em casa, falei com os meus amigos e eles falaram: `Olha, o negócio dos fogos de artifício não foi nada de ataque´. Aconteceu um culto. O culto, na verdade, foi um culto diferente. E, ao final, tivemos fogos de artifício. Contudo, algumas pessoas gritam `Fora, STF!´, não sei o quê. São atos isolados que não representam todas as opiniões”.
Nas imagens que divulgou, Silveira aparece rodeado por pessoas que afirma serem participantes do acampamento bolsonarista na Praça dos Três Poderes, que o governo do Distrito Federal desmontou no último sábado. Ao parlamentar, uma mulher diz que esteve no ato de sábado e descreve um culto, dizendo que estava de olhos fechados orando quando os fogos começaram e que não os compreendeu como um ataque ao STF.
Ao fim do vídeo, após um homem defender o impeachment de membros do STF, Silveira declarou que os magistrados são apadrinhados por políticos e, por isso, “o STF tem que se colocar no lugar dele” porque “é garantidor da Constituição, mas antes é empregado público”.
PROTESTO – Leandro Cavalieri, ou Cavalieri do Otoni, foi uma das pessoas que apareceu em um vídeo nas redes no último sábado ao lado de integrantes de um grupo que jogou fogos de artifício em frente ao Supremo Tribunal Federal . “Você não vai acabar com o Brasil. Viva a democracia. Canalhas”, protestou.
Embora Leandro Cavalieri tenha dito que é assessor do deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), o parlamentar da base do presidente Bolsonaro nega que ele trabalhe na sua equipe. Mas admite que o manifestante é ligado a ele e que o apoiaria em sua candidatura a vereador no Rio.
“CONHECIDO” – “Leandro Cavalieri é um conhecido meu, que me pediu apoio para as próximas eleições. É alguém que tenho certo carinho, mas nunca fez parte da minha assessoria. Condeno a sua atitude e condeno qualquer ato às instituições. Estamos confundindo nosso direito de opinião com o ataque às instituições. O apoio que o Leandro Cavalieri teria da minha parte não acontecerá mais”, afirmou.
Otoni de Paula, com isso, mostra uma completa mudança de tom com o STF na comparação com os últimos meses. É possível encontrar vídeos do deputado na internet com o título “O STF planeja o golpe”.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Carluxo sabe que a temperatura da fervura está aumentando. Conforme previsto, a exemplo de outros bolsonaristas, veste a pele de cordeiro, se diz arrependido e começa a afinar. Não convence e já não engana mais ninguém. Disputa com o seu falatório o troféu Piada do Ano juntamente com Daniel Silveira, o deputado “machão”, que após ameaçar dar tiro em quem atravessasse o seu caminho, agora envereda pela criação de narrativas fantasiosas, alegando que os ataques ao STF faziam parte de um culto. Pensa (?) que todos têm a mesma quantidade de neurônios daqueles que o elegeram. (Marcelo Copelli)

Exploração da imagem do Exército preocupa o Alto-Comando, diz cientista político


O professor Christian Lynch, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj) Foto: Agência O Globo
Lynch afirma que os militares estão insatisfeitos com Bolsonaro
Cleide CarvalhoO Globo
Parte da coalizão que levou o presidente Jair Bolsonaro ao poder, os militares ocupam vários cargos no primeiro escalão, mas não conseguem fazer o governo avançar. Para o professor Christian Edward Cyril Lynch, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), ao contrário do que ocorreu em 1964, desta vez eles entraram como subordinados e têm dificuldades de se desvencilhar do grupo radical e extremista que ladeia a família Bolsonaro. O trabalho dos generais no governo, segundo ele, tem sido enxugar gelo. E o papel do vice-presidente Hamilton Mourão é fundamental na articulação política. Motivo: é o único que não pode ser demitido.
Como avalia a atuação dos militares no governo?A eleição de Bolsonaro trouxe ao poder uma coalizão conservadora similar à de 1964, reunindo liberais de mercado, conservadores culturalistas e conservadores estatistas. Mas em 1964, os militares eram o núcleo central da coalizão. Hoje é o conservadorismo culturalista , cujo mentor foi Olavo de Carvalho, quem dá o tom do governo Bolsonaro. Trata-se de um feito inédito na história do Brasil.
Por que os militares dão sustentação a Bolsonaro?É difícil entender. O Exército é o pilar do Estado, porque acaba justamente com o Brasil dos senhores de terra protegidos por milícias. Os militares estão sendo involuntariamente usados por Bolsonaro para a consecução de um plano de desmantelamento das instituições.
O que os levou à dianteira da administração?Os generais palacianos apoiaram o governo porque achavam que o Brasil precisava de um freio de arrumação. Como Bolsonaro não dispunha de experiência , os militares pensaram que poderiam imprimir certa racionalidade na gestão. Essa expectativa se frustrou devido à hegemonia do núcleo reacionário radical e populista, onde estão os filhos do presidente e a quem ele acredita dever sua eleição, graças à importação e adaptação de técnicas empregadas pelo populismo de Trump nos Estados Unidos.
Quando isso ficou mais claro?O governo foi caótico até junho do ano passado, quando passou a ter alguma estabilidade e foram aprovadas reformas no Congresso. Mas na virada do ano a situação havia novamente se tornado precária, devido à recusa do presidente a fazer política no Congresso. O núcleo radical optou sempre por um populismo para explorar o ódio do eleitorado contra o sistema político. A expectativa era a de que submeteriam Congresso e Supremo pela intimidação do “povo”, ou seja, a base de extrema-direita. Mas ela não se concretizou. O Congresso ganhou uma autonomia inédita em 30 anos. Em fevereiro o governo já estava paralisado e aí os militares entraram com mais força.
O que os militares pensam das ações de Bolsonaro?Eles acham que o presidente é “tosco”, mas que tem carisma e pode criar condições para oito anos de um governo de direita. Mas, para isso, é preciso afastá-lo dos extremistas e normalizá-lo. E os Bolsonaro não deixam. Para eles, o importante é explorar a imagem dos generais. Os reacionários não são idiotas. Sabem que no passado sempre foram figurantes no condomínio do poder e não vão entregar a rapadura.
Por que os militares não abandonam Bolsonaro?A esperança é a última que morre. Houve diversas crises dos dois grupos no governo. Os militares tentam transmitir a impressão de maior moderação e lidar com a apreensão do Alto Comando, que não vê com bons olhos a exploração política pelos Bolsonaro da imagem do Exército. Os generais palacianos e os Bolsonaro estão momentaneamente unidos, hoje, por causa da ameaça de cassação da chapa pelo TSE. Então as diferenças parecem ter se apagado. E os Bolsonaro aproveitam para jogar os militares contra juízes, explorando uma velha rivalidade sobre quem seria o guardião da Constituição.
Quem é o principal militar na articulação do governo?O vice-presidente Hamilton Mourão, porque é o herdeiro do trono e o único que não pode ser demitido. Muita gente teme que seu eventual governo seja mais autoritário que o de Bolsonaro, mas tenho dúvidas. Ele é mais preparado e já ensaiou discursos moderados, não parece admirador do populismo. E um presidente general não poderá militarizar o governo como Bolsonaro.
Os ministros militares teriam de deixar seus cargos?Não necessariamente. Mas eles seguem enxugando gelo, tentando viabilizar o governo. Em breve vão se dar conta, se já não deram, que o governo que desejam só será viável sem Bolsonaro e seu núcleo radical, que inviabilizam a racionalidade político-administrativa e solapa a credibilidade da corporação militar, associando-a à pessoa do presidente. Então, será a hora de negociar com parlamentares e juízes uma saída, que passará pelo Mourão.
Eles têm mais força que Bolsonaro?Sem os militares, o bolsonarismo fica bem desfalcado. Se sua imagem se desacoplar das Forças Armadas, a extrema-direita ficaria reduzida a 10%, 15% dos votos. O Mourão é um homem bem mais preparado e inteligente, e teria a natural ambição de fazer um bom governo, e quem sabe se reeleger. As instituições da República precisam ser reconstruídas, depois do terremoto da Lava-Jato. E Bolsonaro não veio para reconstruir e pacificar, mas para viver do ódio às instituições e explorar o ódio contra elas.

Supremo aprova prosseguimento do inquérito das fake news que Bolsonaro tenta evitar


Cármen Lúcia retira ação sobre parlamentarismo da pauta do ...
“Não há ameaças à liberdade de expressão”, esclarece Cármen Lúcia
Carolina BrígidoO Globo
Seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram pela legalidade do inquérito instaurado no ano passado para investigar a disseminação de notícias falsas e ataques a integrantes da Corte. O julgamento ainda não foi concluído. Se, ao final, a maioria for confirmada, o inquérito continuará aberto, desde que trate apenas de ameaças e difamação a membros do Supremo e familiares, bem como de mensagens contrárias à democracia.
Segundo os ministros, a liberdade de imprensa e postagens em redes sociais não podem ser alvo da investigação, a não ser que sejam impulsionadas por financiamento ou esquema de divulgação em massa. Nos votos, os ministros lembraram que liberdade de expressão é diferente de ameaças e ofensas.
RESPONSABILIDADE – “Liberdade de expressão não se confunde com ameaça, com coação, com atentado. A Constituição consagra o binômio liberdade com responsabilidade. A Constituição não permite que criminosos se escondam sob o manto da liberdade de expressão utilizando esse direito como escudo protetivo para o discurso de ódio e a pratica de atividades ilícitas. Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia, das instituições e da honra alheia” — afirmou Alexandre de Moraes, relator do inquérito.
“Liberdade de expressão não pode ser biombo para criminalidade e para impunidade” —  disse Cármen Lúcia. “É contra o Poder Judiciário qualquer ato que atente contra a condição de segurança física ou psíquica de um juiz”.
REDE QUIS ANULAR – O que está em julgamento uma ação da Rede Sustentabilidade que pede o arquivamento do chamado inquérito, por irregularidades na forma como foi instaurado. O partido questionou o fato de a Procuradoria-Geral da República (PGR) não ter sido consultada antes da abertura do inquérito. Outro ponto foi o presidente do tribunal, Dias Toffoli, ter escolhido Moraes para conduzir o caso, em vez de sortear um relator, como é a praxe.
Na semana passada, o relator da ação, ministro Edson Fachin, votou em defesa da legalidade do inquérito. Nesta quarta-feira, votaram no mesmo sentido Alexandre de Moraes — que é relator do inquérito das fake news —, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Outros cinco ministros ainda votarão nesta quarta-feira.
AMEAÇAS E AGRESSÕES – Em seu voto, Moraes garantiu que não há nas apurações caso de simples xingamento aos ministros, ou críticas a decisões. Segundo ele, 72 trechos das investigações já foram encaminhados para a primeira instância do Judiciário, porque tratam de suspeitos sem direito ao foro privilegiado. O ministro citou exemplos de agressões e ameaças feitas aos ministros do STF por meio da internet que são alvo do inquérito.
“Peço redobrada atenção para algumas frases duras que vou ler, de algumas agressões e ofensas feitas aos ministros do STF para que se pare de uma vez por todas de se fazer confusões de críticas, por mais ácidas que sejam, que devem existir e continuar, com agressões, ameaças e coações. A primeira: “Que estuprem e matem as filhas dos ordinários ministros do STF”. Em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão. Isso é bandidagem, isso é criminalidade, postagem realizada por uma advogada do Rio Grande do Sul incitando o estupro, a violência sexual contra filhas de ministros do STF” — declarou.
À QUEIMA-ROUPA – O ministro também citou como exemplo a seguinte mensagem: “Quanto custa atirar a queima-roupa nas costas de cada ministro filho da puta do STF que queira acabar com a prisão da segunda instância. Se acabarem com a prisão em segunda instância, só nos resta jogar combustível e tocar fogo no plenário do STF com ministros barbies dentro”.
E completou: “Já temos em poder armas e munição de grosso calibre. Esconda seus filhos e parentes bem escondido na Europa, porque aqui não vai ter onde se esconder. Faremos um tribunal em praça pública com direito ao fuzilamento de todos os parasitas e vagabundos estatais”.
DIREITO DE INVESTIGAR – Também nos votos, os ministros concordaram que o Ministério Público não tem exclusividade na abertura de inquéritos. Eles ressaltaram que o Regimento Interno do STF prevê a possibilidade de instauração de investigação pelo presidente do tribunal para apurar agressões e ameaças à integridade da Corte e de seus integrantes. Ele também esclareceu que, nesses casos, o presidente do STF indica o relator.
O inquérito das fake news ganhou os holofotes há três semanas, quando Moraes determinou buscas e apreensões em endereços ligados a bolsonaristas. O governo criticou o ministro pela operação, o que deixou ainda mais áspera a relação do STF com o Palácio do Planalto.

Rede pede que STF reconheça a inconstitucionalidade de ação contra Noblat e o cartunista Aroeira por charge crítica


Charge do Aroeira (Twitter @AroeiraCartum)
Mônica Bergamo
Folha
O partido Rede Sustentabilidade ajuizou no STF (Supremo Tribunal Federal) uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra a solicitação do governo Jair Bolsonaro para que o jornalista Ricardo Noblat, colunista da revista Veja, seja investigado por causa de publicação de uma charge em uma rede social na qual o presidente aparece junto com uma suástica, símbolo do nazismo.
Na ilustração assinada pelo cartunista Aroeira, há uma cruz vermelha, que remete a hospitais, cujas extremidades foram pintadas com tinta preta, formando a suástica. Bolsonaro aparece ao lado da pintura com uma lata de tinta e um pincel na mão. Na imagem, podemos ler as expressões “crime continuado” e “bora invadir outro?”.
PERSEGUIÇÃO – “Não há completa desconexão fática —para dizer o mínimo— na associação feita pelo chargista e reproduzida pelo jornalista. Nenhum cidadão é responsável pela imoralidade e repugnância das referências do primeiro escalão do governo. Não podem jornalistas e chargistas serem perseguidos pelo aparelho estatal simplesmente por cumprirem suas funções”, diz a ADPF.
O documento cita uma frase de Benito Mussolini, ditador fascista, reproduzida por Bolsonaro e a uma analogia a campos de concentração da Alemanha feita pelo chanceler Ernesto Araújo como exemplos de “conexão” entre o governo Bolsonaro e a crítica feita pela charge.
LEI DE SEGURANÇA NACIONAL – A solicitação de abertura de inquérito feita à PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo ministro da Justiça, André Mendonça, cita a Lei de Segurança Nacional. Promulgada na ditadura militar, a norma foi invocada no passado para perseguir políticos e incriminar ocupações de sem-terra.
“O pedido de investigação leva em conta a lei que trata dos crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, em especial seu art. 26”, escreveu o ministro da Justiça. A mensagem foi reproduzida por Bolsonaro.A Rede rebate a iniciativa. “[Abuso de poder] é justamente o que ocorre vez que virtualmente pretende a autoridade máxima do Ministério da Justiça e Segurança Pública ameaçar e amordaçar o jornalista, tolhendo a sua liberdade de expressão e quiçá a sua liberdade física, ao invés de utilizar o efetivo da polícia de forma a respeitar o interesse público e os direitos fundamentais”, afirma a ação.
Se aceita em sua integridade, a ADPF terá como efeito a suspensão da instauração do inquérito contra Noblat e Aroeira e o reconhecimento da inconstitucionalidade do ato realizado pelo ministro André Mendonça.

Após últimas ações da Polícia Federal, Carluxo baixa o tom, pede paciência e alega “muita tensão”


Carlos recua, recorre ao “deixa pra lá” e diz que estava “tenso”
Berenice Seara
O Globo
Após operações da Polícia Federal contra atos antidemocráticos, aliados do presidente Jair Bolsonaro amenizaram o tom de seus discursos. No recuo, parlamentares bolsonaristas ainda procuraram justificar manifestações, comportamentos agressivos e ataques postados nas redes sociais. Até mesmo Carlos, o filho vereador de Bolsonaro, adotou uma posição mais cautelosa e amistosa na Câmara Municipal do Rio
Alvo de uma representação apresentada pelo vereador Leonel Brizola (PSOL) na Comissão de Ética da Câmara Municipal, Carlos Bolsonaro prestou esclarecimentos ao colegiado na última segunda-feira. Entre outros fatos protagonizados pelo parlamentar, estão xingamentos no grupo de vereadores num aplicativo de conversas e nas redes sociais, insinuações de que colegas usam drogas, ameaças de agressões físicas e palavrões.
“DEIXA ISSO PRA LÁ” – Carlos apareceu no vídeo, durante a reunião virtual, acompanhado de um advogado. Sem a agressividade de sessões anteriores, o filho de Bolsonaro brincou com Brizola e recorreu ao famoso “deixa isso pra lá”. Ele pediu aos presentes, que não eram só os vereadores da comissão, paciência.
Lembrou que não é fácil ser filho do presidente da República, que está sendo muito pressionado e que é muita tensão, até para o próprio pai. O vereador se comprometeu a não mais ofender os colegas.
Também na segunda-feira, o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), alvo de operação da PF, divulgou um vídeo para afirmar que o ato realizado no último sábado diante do Supremo Tribunal Federal (STF) era um culto evangélico e não um ataque à Corte. Registros em vídeo do episódio mostram que manifestantes xingaram ministros do tribunal e soltaram fogos de artifício na direção de sua sede.
OUTRA VERSÃO – “Acabei descobrindo a verdade sobre os fogos de artifício aqui em Brasília, em frente ao STF. Não tem nada a ver com ataque”, disse no início do vídeo, para justificar depois:”Eu tava um pouco incomodado com isso, tava em casa, falei com os meus amigos e eles falaram: `Olha, o negócio dos fogos de artifício não foi nada de ataque´. Aconteceu um culto. O culto, na verdade, foi um culto diferente. E, ao final, tivemos fogos de artifício. Contudo, algumas pessoas gritam `Fora, STF!´, não sei o quê. São atos isolados que não representam todas as opiniões”.
Nas imagens que divulgou, Silveira aparece rodeado por pessoas que afirma serem participantes do acampamento bolsonarista na Praça dos Três Poderes, que o governo do Distrito Federal desmontou no último sábado. Ao parlamentar, uma mulher diz que esteve no ato de sábado e descreve um culto, dizendo que estava de olhos fechados orando quando os fogos começaram e que não os compreendeu como um ataque ao STF.
Ao fim do vídeo, após um homem defender o impeachment de membros do STF, Silveira declarou que os magistrados são apadrinhados por políticos e, por isso, “o STF tem que se colocar no lugar dele” porque “é garantidor da Constituição, mas antes é empregado público”.
PROTESTO – Leandro Cavalieri, ou Cavalieri do Otoni, foi uma das pessoas que apareceu em um vídeo nas redes no último sábado ao lado de integrantes de um grupo que jogou fogos de artifício em frente ao Supremo Tribunal Federal . “Você não vai acabar com o Brasil. Viva a democracia. Canalhas”, protestou.
Embora Leandro Cavalieri tenha dito que é assessor do deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), o parlamentar da base do presidente Bolsonaro nega que ele trabalhe na sua equipe. Mas admite que o manifestante é ligado a ele e que o apoiaria em sua candidatura a vereador no Rio.
“CONHECIDO” – “Leandro Cavalieri é um conhecido meu, que me pediu apoio para as próximas eleições. É alguém que tenho certo carinho, mas nunca fez parte da minha assessoria. Condeno a sua atitude e condeno qualquer ato às instituições. Estamos confundindo nosso direito de opinião com o ataque às instituições. O apoio que o Leandro Cavalieri teria da minha parte não acontecerá mais”, afirmou.
Otoni de Paula, com isso, mostra uma completa mudança de tom com o STF na comparação com os últimos meses. É possível encontrar vídeos do deputado na internet com o título “O STF planeja o golpe”.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Carluxo sabe que a temperatura da fervura está aumentando. Conforme previsto, a exemplo de outros bolsonaristas, veste a pele de cordeiro, se diz arrependido e começa a afinar. Não convence e já não engana mais ninguém. Disputa com o seu falatório o troféu Piada do Ano juntamente com Daniel Silveira, o deputado “machão”, que após ameaçar dar tiro em quem atravessasse o seu caminho, agora envereda pela criação de narrativas fantasiosas, alegando que os ataques ao STF faziam parte de um culto. Pensa (?) que todos têm a mesma quantidade de neurônios daqueles que o elegeram. (Marcelo Copelli)

Mais mais um round do campeonato de desmandos administrativo municipal em Jeremoabo.



                                           
Vetores de Personagem De Desenho Animado Letra X e mais imagens de ...

,


Nota da redação deste Blog - Soube que ainda existe a favor dessa obra mais de  50% e que essa obra está orçada em R$ 910.749,31.

Recebedor de Fantasma - Disputa de denúncias por irregularidades com o dinheiro do povo.

Deputado Estadual tem Funcionário Fantasma Morador de Porto dos ...
Foto Divulgação do Google.




ONG – TRANSPARÊNCIA JEREMOABO
Administração Pública de Jeremoabo afunda a passos largos no lamaçal dos desmandos administrativos.
Senhora mãe de família pede o auxilio do Governo Federal, mas é negado, razão do indeferimento, por estar à mesma, empregada na Prefeitura Municipal de Jeremoabo, estado da Bahia, mas que segundo apuração, informação do Vereador Antonio Chaves, através de pronunciamento na Tribuna da Câmara Municipal de Jeremoabo, nesta terça-feira, 16/06/2020, essa senhora só descobriu que estava empregada, por que pleiteou o auxílio proveniente da pandemia do COVID-19, pois sendo ela servidora pública, o pedido não teve amparo legal, e assim, justificando o indeferimento.
A vivência no serviço público nos conduz a buscar os caminhos que liguem o ontem ao hoje, ou seja:
1)    Quem pegou os documentos dessa senhora?
2)    A quem foi entregue dentro da prefeitura?
3)    Quem autorizou a elaboração do contrato temporário?
4)    Quem autorizou a abertura de conta na Caixa Econômica Federal e como esta conta foi aberta sem a presença da titular?
5)    Quem autorizou o pagamento?
6)    Qual endereço foi dado para correspondência, junto a Caixa econômica federal?
7)    Quem está recebendo indevidamente em seu nome?
8)    Quem abonava a frequência dessa mulher, considerando jamais ter ocorrido a sua presença?
9)    O pagamento dos salários desviados, não entendo como sendo devidos a pessoa, mas a indenização é devida por todos os prejuízos sofridos, logo, o descobrir da autoria, é fato irrelevante, pois o município é o responsável!
10)  Descobrir o autor da façanha é uma obrigação do município, portanto, o Gestor tem o dever de apurar, punir administrativamente e em seguida encaminhar ao judiciário.
11)  Quem respondia pela Secretaria Municipal de Administração, na época da contratação?
Estranhamente, quando surge uma notícia desta natureza, todos os defensores de plantão do Prefeito – DERI DO PALOMA se aquietam em seus cantos e nada dizem; daí a aceitação da verdade?
Este fato deve ser encaminhado a Ouvidoria Geral da União – CGU e ao Ministério Público Federal. Como justificar tal fato: Senhor Prefeito?
Aqui os papéis se invertem, o fantasma é o recebedor.

Nota da redação deste Blog - Para justificar o injustificável, criaram um campeonato para disputar os desmandos administrativos existentes na Prefeitura Municipal de Jeremoabo.
Os participantes dessa competição é o atual prefeito contra os prefeitos passados.
Para cada desmando oriundo do atual governo é apresentado um desmando de governos passados..
Muito embora "  águas passadas não movem moinhos".


Desempregada tem auxílio negado e descobre que foi funcionária fantasma na prefeitura de Jeremoabo-BA

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nota da redação deste Blog - Esse enigma é merecedor de várias indagações, verdadeiro caso para  Sherlock ou Madame Betriz.

Vamos iniciar as perguntas pela Prefeitura:

O Prefeito já autorizou abertura de Inquérito Administrativo?
Qual o funcionário que preencheu o contrato de admissão ?
Quem assinou esse contrato?
Quem era o responsável pela folha de ponto ou frequência e, quem abonava essa frequência?
Quem era o funcionário responsável pela folha de pagamento?
Quem autorizava efetuar o depósito no Banco?

Agora vamos ao Banco:

Como abrir uma conta no Banco?

1 - Um documento de Identidade com Foto.

1 Comprovante de Residência.

CPF e Presença do Responsável.

Como Receber o pagamento no Banco:

Para Sacar dinheiro no Banco tem que possuir Cartão fornecido pelo Banco, ou então sacar diretamente. no Caixa.

A pergunta que não quer calar: Com todas essas dificuldades, quem abriu a conta e quem sacava o dinheiro por todos esses anos?

A cidadã prejudicada poderá ingressar com várias Ações na Justiça, CONTRA O BANCO E CONTRA A PREFEITURA.


Em destaque

Pacheco defende corte de gastos, mas diz que valorizar servidores públicos também é importante

  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) 05 de novembro de 2024 | 13:54 Pacheco defende corte d...

Mais visitadas