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terça-feira, junho 02, 2020

O que é a vaquejada e qual sua origem

Escrito por 

Você é a favor ou contra a vaquejada? A discussão entrou em pauta recentemente e teve a sua proibição estipulada pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que considerou que a atividade provoca sofrimento aos animais, ferindo a preservação do meio ambiente.
A vaquejada consiste na ação que envolve um boi solto em uma arena e dois vaqueiros montados em um cavalo que tentam derrubar o animal pela calda dele. (Nosso grifo)

A prática nasceu na década de 40 na região do Nordeste do Brasil. Os primeiros registros da atividade aconteceram nas fazendas localizadas no Sul da Bahia e Norte do estado do Ceará.
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Foto: Reprodução/EBC
A habilidade em derrubar o boi vem da forma como esses animais eram tratados à época. Geralmente, criados soltos nas caatingas, os sertanejos precisavam desenvolver estratégias para apreender o gado livre. Entretanto, a presença sempre constante de muitos galhos secos na vegetação, fazia com que os laços ficassem sempre enganchados. A partir daí surgiu a estratégia de puxar pelo rabo do animal para conduzi-lo de volta ao rebanho.
Esse costume foi ganhando destaque entre os boiadeiros e fazendeiros que começaram a organizar eventos em determinadas épocas do ano. Os coronéis e senhores de engenho também perceberam que a vaquejada poderia ser um passatempo para sua família e vizinhos e passaram a investir na festa.
Aos poucos, a atividade foi ganhando adeptos que começaram a organizar torneios. Diante disso, os animais passaram a ser de uma linhagem mais aprimorada e as disputas ganharam arenas com areia fina e fofa.
Anos mais tarde, a atividade se tornou uma grande festa nordestina, que inclui não só as competições, mas grandes shows de músicas típicas e apresentações folclóricas.

Conheça outras duas modalidades que usam animais?

Rodeio: A vaquejada não é considerada esporte. Atualmente, a atividade está proibida no Brasil. O rodeio também não é oficialmente um esporte, mas a sua prática ainda está liberada em nosso país. A diferença entre eles, é que no rodeio ganha o peão que fica mais tempo em cima do boi e não o que derruba-o, como na vaquejada;
Hipismo: realizado com cavalo, esse esporte envolve várias provas, como saltos, corridas, adestramento, polo e atrelagem. A prática esportiva do hipismo é muito antiga, remetendo à Idade Antiga. Mas, a regulamentação do esporte nasceu em 1883, nos Estados Unidos. E anos mais tarde, em 1912, nos Jogos de Verão em Estocolmo na Suécia, a modalidade ganhou status de olímpica.

STF analisará habeas de Abraham Weintraub no inquérito das fake news na próxima semana


Charge do Barbie Cospe Fogo (humorpolitico.com.br)
Pepita Ortega e Fausto Macedo
Estadão
O habeas corpus impetrado pelo ministro da Justiça André Mendonça em favor do ministro da Educação Abraham Weintraub e investigados do inquérito das fake news será analisado em sessão virtual do Supremo Tribunal Federal que terá início no próximo dia 12.  Em despacho publicado nesta segunda, dia 1º, o relator, ministro Edson Fachin, determinou que o processo fosse incluído em lista que será apreciada na próxima semana.
O habeas corpus em favor de Weintraub e de outros investigados no inquérito das fake news – empresários, blogueiros e ativistas que foram alvo de ofensiva da PF na última quarta-feira – foi impetrado contra decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação na Corte, que deu cinco dias para que Weintraub explicasse as as declarações feitas na reunião ministerial de 22 de abril. “Botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, disse Weintraub no encontro.
ALEGAÇÕES – Na peça, Mendonça alegou que o inquérito tem ‘vícios’ e foi instaurado ‘sem consulta e iniciativa do titular da ação penal, o Ministério Público’. Sob o argumento de que Weintraub pode sofrer limitação em seu direito de liberdade em consequência desse ato, Mendonça pede a suspensão do depoimento do ministro, a suspensão do inquérito ou o seu ‘trancamento’.
No entanto, antes do pedido ser analisado, o ministro da Educação compareceu à Polícia Federal em Brasília na sexta-feira, dia 29, para prestar depoimento. O ministro compareceu na condição de investigado, mas decidiu ‘fazer uso do seu direito ao silêncio’.
Antes de elaborar seu voto sobre o pedido, Fachin chegou a pediu informações para o ministro Alexandre de Moraes. Também solicitou que a Procuradoria-Geral da República apresentasse manifestação sobre o habeas corpus.
INTERESSES PRIVADOS – O Ministério Público de Contas da União acredita que o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, utilizou estrutura e servidores públicos para atender a interesses privados ao ingressar com o habeas corpus no âmbito do inquérito das fake news.
Ao se tornar público, o HC causou estranheza no mundo jurídico, principalmente por não ter partido da Advocacia-geral da União, que tem a competência para atuar nesses casos. Juristas acreditam que o governo quis dar um recado político ao Supremo, colocando seu ministro da Justiça para assinar o recurso.
Em despacho endereçado a André Mendonça, o subprocurador-geral do MP de Contas, Lucas Furtado, destaca que ‘não se permite é que essa ação (o HC) seja editada utilizando-se de bens e servidores do Ministério da Justiça e Segurança Pública e durante o expediente de trabalho, uma vez que se estaria defendendo interesse privado e não da administração pública’.
EXPLICAÇÕES – Datado de 28 de maio, o ofício cobra diversas explicações do ministro para a edição do HC. Um cópia do documento foi encaminhada ao STF. Nele, Furtado pondera que um habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa em nome de um paciente, independentemente de procuração.
Ele ressalta, no entanto, que os citados no Inquérito 4781, instaurado pela Corte, são pessoas acusados de cometerem crimes contra autoridades e instituições públicas, em sua maioria, e por isso o governo estaria ‘defendendo interesse privado e não da administração pública’.

Ministro da Justiça pede à PF investigação sobre vazamento de dados de Bolsonaro e filhos


Hackers publicaram informações pessoais de Bolsonaro e familiares
Marco Grillo
O Globo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, afirmou nesta terça-feira, dia 2, que determinou à Polícia Federal (PF) a abertura de um inquérito para investigar o vazamento de informações pessoais do presidente Jair Bolsonaro, do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PRB) e de outras autoridades.
De acordo com o ministro, serão apurados crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, Lei das Organizações Criminosas e no Código Penal. Na noite de segunda-feira, hackers do grupo Anonymous Brasil publicaram endereços, CPFs, telefones e informações sobre imóveis de Bolsonaro e familiares.
EXPOSTOS – Também foram alvos da divulgação, feita pelo Twitter, os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). O deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (PSL), que teve computadores do gabinete apreendidos pela PF na operação relativa ao inquérito das fake news, também teve informações pessoais expostas.
Parte do que foi divulgado, como os dados imobiliários de Bolsonaro e dos filhos, já estava disponível publicamente nos sistemas da Justiça Eleitoral, que reúne informações de candidatos a cargos eletivos. Outras informações, como números de telefones, por exemplo, eram privadas.
COMPARTILHAMENTO – Minutos após a divulgação dos documentos, as postagens foram tiradas do ar. “Apagamos os documentos com as informações pessoais do Carlos Bolsonaro e do Jair, todos conseguiram salvar? O twitter é automático, esse tira do ar esse tipo de arquivo, por isso retiramos. Vocês podem compartilhar o link pela DM. Quem tiver comenta, quem quiser também”, publicou o perfil.
Na manhã desta terça-feira, Carlos Bolsonaro afirmou no Twitter que via a divulgação como uma “tentativa de intimidação” e acrescentou que “medidas legais” seriam tomadas contra o grupo. “A turma ‘pró-democracia’ vazou meus dados pessoais e de outros na internet. Após vermos violações do direito à livre expressão, agora ferem a privacidade. Sob a desculpa de `combater o mal´, justificam seus crimes e fazem justamente aquilo que nos acusam, mas nunca provam!”, escreveu.

Câmara Municipal de Jeremoabo em 02062020

Para Celso de Mello, aproxima-se o sinistro confronto entre a democracia e a ditadura


Ministro do STF atende Aras e manda abrir inquérito sobre fala de ...
Celso de Mello não tem dúvidas sobre os propósitos de Bolsonaro
Pedro do Coutto
No amanhecer de ontem, domingo, tão logo recebi os jornais, li a entrevista do historiador José Murilo de Carvalho a Miriam Leitão. Nela ele acentuou que o país corre o risco de uma ditadura. Horas depois, em Brasília o presidente Bolsonaro cavalgava ao lado de cartazes que propunham novamente o fechamento do Congresso e do Supremo. A temperatura política subiu ameaçando ferver.
Depois do Globo recebi na manhã de segunda-feira a Folha de São Paulo que publicou reportagem de Mônica Bergamo e Igor Gielow reproduzindo mensagem que o ministro Celso de Mello destinou aos ministros da Corte Suprema.
DESPREZÍVEL E ABJETA – “Os bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia nada mais desejam senão a instauração no Brasil de uma desprezível e abjeta ditadura militar”, escreveu o ministro Celso de Melo, citando o filme “O Ovo da Serpente”, de Ingmar Bergman, que focaliza a ascensão do nazismo na Alemanha.
Aliás, sobre esse processo hediondo existe a obra extraordinária do jornalista William Shirer, “Ascensão e Queda do III Reich”. Hitler digo eu, não foi eleito. Pelo contrário. Nas eleições de 1932 obteve 25% dos votos contra 75% de Paul Von Hindenburg.
Como os comunistas na época atacavam os dois, Hindenburg convidou Hitler para primeiro ministro. Mas em 1933 ficou doente e Hitler implantou a ditadura que durou até o desabamento de 1945. Mas esta é outra questão.
CAVALGADA – Continuando a reportagem, a Folha destaca que a cavalgada de Bolsonaro criou um clima de forte tensão institucional sensibilizando integrantes das próprias Forças Armadas que rechaçam a hipótese golpista. Além disso, os militares receberam com surpresa a presença do general Fernando Azevedo, ministro da Defesa, no helicóptero que conduziu Bolsonaro antes da cavalgada que liderou.
O posicionamento de Celso de Melo repercutiu profundamente entre os ministros da Corte Suprema. Sobretudo porque ele é o relator do processo que envolve a interferência do presidente da República na Polícia Federal. E Edson Fachin relata o processo das fake news.
VERDADEIRA FACE – O documento de Celso de Melo, a meu ver foi o mais importante descortinando a verdadeira face da crise política atual.
Na mesma edição da Folha, Tiago Rezende e Talita Fernandes ressaltam manifestação de direitistas trazendo nas mãos tochas acesas que lembram acontecimentos que envolveram a KKK. A figura do ministro Alexandre de Moraes foi atingida por fortes ataques. Foi ele o responsável pela instauração de inquérito destina a apurar as manifestações contra a Democracia.
Penso que a partir de agora o confronto tornou-se mais aberto e inclusive com a revelação e seus principais atores e suas verdadeiras faces e projetos. A partir de hoje, a realidade brasileira passa a ser outra, na qual se acentua o impasse entre a Democracia e a ditadura.
O processo é diferente do anterior que marcou o desfecho de 1964. Não existe a influência externa que Marcos Sá Correia focalizou no passado. A diferença é grande, a começar pelo intervalo de 56 anos.

Polícia Federal começa a ouvir os deputados e ativistas envolvidos com as fake news


Saiba qual é o caminho de Alexandre de Moraes até o STF
Alexandre de Moares afirma que a liberdade de expressão tem limites
Camila Bomfim e Márcio FalcãoTV Globo — Brasília
A Polícia Federal começa a ouvir nesta terça-feira (2) os alvos do inquérito que apura ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e disseminação de fake news. As medidas foram definidas pelo ministro relator do caso no STF, Alexandre de Moraes.
Na quarta-feira passada (27), Moraes autorizou 29 mandados de busca e apreensão contra ativistas, blogueiros e empresários suspeitos de participar de um esquema de disseminação de notícias falsas e ofensas coordenadas a autoridades.
SÃO OITO DEPUTADOS – Na decisão, o ministro também determinou o depoimento de seis deputados federais e dois estaduais, todos do PSL – partido pelo qual Bolsonaro se elegeu. Os parlamentares não foram alvos dos mandados de busca e apreensão.
Os depoimentos estão sendo agendados pela PF, por telefone ou presencialmente. A TV Globo apurou que policiais já entraram em contato com os deputados federais. Em razão dos cargos, eles têm direito de marcar data, horário e local das oitivas.
Agentes também estiveram nas casas da ativista Sara Winter e do blogueiro Allan dos Santos para a notificação dos depoimentos. Os compromissos em Brasília estão agendados para esta terça (2) e quarta-feira (3).
MAIS MEDIDAS – Além dos mandados de busca e apreensão, Alexandre de Moraes determinou a quebra do sigilo de cinco empresários suspeitos de financiarem a disseminação de informações falsas em redes sociais.
Depois da ação policial, Sara Winter gravou um vídeo no qual fez ameaças e disse que iria “infernizar” a vida de Alexandre de Moraes. O ministro afirmou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que tomou conhecimento de ameaças da ativista contra vários ministros.
A conduta, em tese, pode configurar crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, como incitar a subversão da ordem política ou social.
EXISTEM LIMITES – O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e outros investigados no inquérito das fake news alegam que está sendo desrespeitado o conceito democrático da liberdade de expressão.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, porém, mesmo uma liberdade preferencial, como a de expressão, pode ser limitada em uma atividade de ponderação, não se tratando de censura, mas de apurar “eventual abuso no exercício do direito fundamental à liberdade de expressão”.

Oposição protocola representação na PGR e pede investigação e afastamento de Ricardo Salles

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Salles é acusado de crimes de responsabilidade e improbidade
Leandro Prazeres
O Globo
Parlamentares de partidos de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro ingressaram nesta segunda-feira, dia 1º, com uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pedindo que ele seja investigado e afastado do cargo. A representação acusa Salles de supostos crimes de responsabilidade e improbidade durante sua gestão a frente do ministério.
A representação foi assinada por parlamentares do PSOL, PCdoB, PT, PDT, PSB e Rede faz um compilado de uma série de atos praticados pro Ricardo Salles desde o início de sua gestão e menciona a fala de Salles durante a reunião ministerial realizada no dia 22 de abril, na qual ele diz ao presidente Jair Bolsonaro que o governo deveria aproveitar a pandemia causada pelo novo coronavírus para “passar a boiada” e “simplificar” normas ambientais com reformas que não dependessem de aprovação do Congresso Nacional.
“BOIADA” – Na reunião ministerial:  ‘Boiada’ de Salles incluiu demissão de fiscais, anistia a desmatadores e submissão do Ibama a militares na Amazônia . A representação pede que Salles seja afastado imediatamente do cargo e que o ministro seja alvo de um processo de impeachment junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“O método do Sr. Ricardo Salles consiste em, nas suas próprias palavras, evitar o debate amplo e público no Congresso Nacional, alterando para tanto as normas infralegais em matéria ambiental”, diz um trecho da representação encaminhada ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Caberá à PGR decidir se dá prosseguimento à representação movida pelos parlamentares.
IBAMA – A exoneração de fiscais mencionada na representação ocorreu em abril, após uma série de operações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) contra garimpeiros em terras indígenas na Amazônia. Salles vem afirmando que a exoneração não foi uma punição à atuação deles.
É a segunda representação para apurar a conduta de Salles que chega à PGR em uma semana. Na semana passada, procuradores da República da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) encaminhou representações a Aras sugerindo a adoção de medidas para apurar possíveis irregularidades cometidas pelo ministro.

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