Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sexta-feira, novembro 08, 2019

Bolsonaro declara que não chegaria onde está se Moro não tivesse cumprido missão como juiz


Bolsonaro disse que Moro é o “elo mais forte da corrente”
Danielle Brant
Folha
Ainda sem comentar a decisão do  Supremo Tribunal Federal (STF) sobre prisão em segunda instância que pode beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) atribuiu sua eleição à atuação do ministro Sergio Moro (Justiça) enquanto juiz.
Em discurso na cerimônia de formatura de curso para Polícia Federal, Bolsonaro elogiou sua equipe de ministros, entre eles Moro, que estava no evento. O presidente lembrou do episódio de 2017 em que o ex-juiz ignorou o capitão reformado em um aeroporto e disse que isso ocorreu porque Moro não poderia se aproximar de políticos ou ter partido.
CUMPRINDO MISSÃO – “Ele estava cumprindo sua missão. Se essa missão dele não fosse bem cumprida, eu também não estaria aqui”, disse. “Então parte do que acontece na política no Brasil devemos a Sergio Moro. Se for comparar a uma corrente, talvez o elo mais forte dessa corrente”.
Bolsonaro ainda não comentou publicamente a decisão do STF. Depois do evento, no Palácio da Alvorada, o presidente se aproximou da imprensa e questionou sobre o que os jornalistas queriam perguntar. Ao ser indagado sobre o resultado do julgamento, fez sinal de joinha com o dedo e voltou para o carro.
NOTA – Já Moro soltou uma nota em que afirma que continuará defendendo a execução da condenação em segunda instância. O ministro afirmou, no entanto, que a decisão do Supremo deve ser respeitada.
“O Congresso pode, de todo modo, alterar a Constituição ou a lei para permitir novamente a execução em segunda instância, como, aliás, foi reconhecido no voto do próprio Ministro Dias Toffoli”, disse.
PLACAR – Na noite de quinta-feira, dia 7, o  Plenário do Supremo decidiu, com placar apertado de 6 votos a 5, que um condenado só pode ser preso após o trânsito em julgado (o fim dos recursos), alterando a jurisprudência, que desde 2016, tem permitido a prisão logo após a condenação em segunda instância.
A decisão, uma das mais esperadas dos últimos anos, tem potencial de beneficiar cerca de 5.000 presos, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), incluindo Lula, preso desde abril de 2018 pelo caso do tríplex de Guarujá (SP). O Brasil tem, no total, aproximadamente 800 mil presos.
REDES SOCIAIS – No início do julgamento, ele havia publicado em suas redes sociais uma mensagem dizendo ser favorável à prisão após condenação de segunda instância. “Aos que questionam, sempre deixamos clara nossa posição favorável em relação à prisão em segunda instância. Proposta de Emenda à Constituição que encontra-se no Congresso Nacional sob a relatoria da deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC)”, escreveu.
Mais tarde, a publicação na rede de Bolsonaro foi apagada. O filho do presidente Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), vereador na cidade no Rio, pediu desculpas pela mensagem. “Eu escrevi o tweet sobre segunda instância sem autorização do presidente. Me desculpem todos!”, escreveu o vereador na sua conta do Twitter. “A intenção jamais foi atacar ninguém! Apenas expor o que acontece na Casa Legislativa!”, afirmou o vereador.
O CASO DE JF – No discurso desta sexta-feira, Bolsonaro levou dois policiais que fizeram sua segurança durante a campanha e lembrou da facada sofrida em Juiz de Fora (MG). O presidente disse ter conversado com a equipe na praça. “É a última vez que eu vou no meio do povão, porque vai acontecer algo de grave”.
Atribuiu ainda ao planejamento dos dois policiais o rápido atendimento recebido após a facada. Bolsonaro também comentou as críticas têm sofrido. “Tenho muito orgulho, apesar das dores de cabeça, por vezes de acusações infundadas, vale a pena esse sacrifício pela nossa pátria”, afirmou.

Mourão questiona se decisão do Supremo não foi tomada sob influência política


Voto de Toffoli frustrou o Palácio do Planalto
Gustavo Uribe
Folha
Em uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que barrou a prisão de condenados após segunda instância, o vice-presidente Hamilton Mourão questionou nesta sexta-feira, dia 8, se ela não foi tomada sob influência política.
Em mensagem nas redes sociais, na qual não citou diretamente o julgamento da quinta-feira, dia 7, ele indagou se o Estado de Direito no país não está “ao sabor da política”. A decisão da Suprema Corte favorece, entre outros detidos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerado pelo presidente Jair Bolsonaro seu principal adversário político.

“SABOR DA POLÍTICA” – “O Estado de Direito é um dos pilares de nossa civilização, assegurando que a lei seja aplicada igualmente a todos. Mas, hoje, dia 8 de novembro de 2019, cabe perguntar: onde está o Estado de Direito no Brasil? Ao sabor da política?”, questionou.
A decisão da Suprema Corte surpreendeu o núcleo mais próximo de Bolsonaro, que não esperava que o presidente da Suprema Corte, José Dias Toffoli, desempatasse a votação contra a prisão após a segunda instância.
APROXIMAÇÃO – Nos últimos meses, Toffoli vinha dando sinais de que buscava uma aproximação com Bolsonaro. Ele, inclusive, evitou comentar declaração do filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), de que se a esquerda radicalizasse no país, poderia ser editado um novo AI-5.
Na quinta-feira,  dia 7, antes do voto de desempate, Bolsonaro evitou falar sobre o julgamento, enquanto cumprimentava simpatizantes na porta do Palácio do Alvorada. Segundo relatos à Folha, ele acreditava que Toffoli se posicionaria diferente.
“MANCHETE” – “Supremo está decidindo e como é que eu falo? É para dar manchete”, disse o presidente, após ser questionado pelos jornalistas presentes A decisão, uma das mais esperadas dos últimos anos, tem potencial de beneficiar cerca de 5 mil presos, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Brasil tem, no total, aproximadamente 800 mil presos.
A defesa de Lula já disse que pedirá a soltura do petista nesta sexta-feira, dia 8. A força-tarefa da Lava Jato afirmou que a decisão do STF contraria o “sentimento de repúdio à impunidade” e o combate à corrupção no país.
ALTERAÇÃO – Toffoli disse não ver empecilho para que Legislativo altere a Constituição a fim de restabelecer a prisão em segunda instância. O assunto, em sua visão, não é cláusula pétrea, o que poderá provocar no futuro novo debate e reviravolta na Corte —de 2009 a 2016, a jurisprudência do STF também previa o trânsito em julgado.

Juiz acaba de despachar: LULA LIVRE

O juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, determinou às 16h15 desta sexta-feira, 8, a imediata expedição de alvará de soltura do ex-presidente, menos de 24 horas depois de o Supremo declarar inconstitucional a prisão em segunda instância.
BLOGDACIDADANIA.COM.BR

AO VIVO | Justiça manda soltar Lula e ex-presidente deixará a prisão

Vigília Lula Livre se despede depois de 580 dias de acampamento


BLOGDACIDADANIA.COM.BR
Durante os quase dois anos, revezaram-se integrantes da CUT, do MST e do PT no acampamento, para marcar a posição política contra a prisão de Lula

Trump não quer gado brasileiro nos EUA nem carne bovina

Agora, quem votou no candidato que prestou continência à bandeira americana terá de se contentar com a Estátua da Liberdade da Havan

DEPOIS DO STF: Sukita poderá ser livre ainda hoje

DEPOIS DO STF: Sukita poderá ser livre ainda hoje

Bolsonaro confessa que só virou presidente porque Moro prendeu Lula

Bolsonaro confessa que só virou presidente porque Moro prendeu Lula:

Em destaque

Zuckerberg e Musk buscam garantir a hegemonia de Trump na política

Publicado em 11 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email É união contra censura ou apenas união pelo poder...

Mais visitadas