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quarta-feira, maio 15, 2019
Decreto das armas pode ‘sair pela culatra’ e até libertar criminosos perigosos
Renata MarizO Globo
Anunciado como ato em defesa do “cidadão de bem”, o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na última semana vai beneficiar criminosos enquadrados no delito de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Eles poderão obter redução da pena, que é de três a seis anos, caso tenham agido com calibres que o governo reclassificou agora para uso permitido, cuja punição é menor (um a três anos para posse e dois a quatro anos para porte).
Com a mudança feita no decreto, o criminoso que possuía ou portava, por exemplo, pistolas .40, .45 e 9mm, antes reservadas a Forças Armadas e a policiais, agora terá seu delito reconfigurado para posse ou porte de armas permitidas a civis, com a punição mais branda. Esse efeito atinge até mesmo condenados, ainda que o processo já tenha finalizado, devido ao princípio constitucional de que a lei retroage para beneficiar o réu.
EM BRANCO – Os crimes envolvendo arma de uso restrito e arma de uso permitido, previstos no Estatuto do Desarmamento, são chamados de “norma penal em branco”, porque dependem de uma regulamentação que define quais calibres se encaixam em cada uma das duas categorias.
“O decreto de Bolsonaro modificou essa classificação, retirando determinadas armas da condição restrita para a permitida. Essas alterações são complemento do tipo penal e, por isso, também retroagem”, explica Dermeval Farias, promotor de justiça do Distrito Federal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme acentuou o jurista Jorge Béja aqui na TI, Bolsonaro está pessimamente assessorado pelo setor jurídico da Casa Civil, que realmente montou um decreto do tipo Frankenstein, tal a monstruosidade que resultou. Seria melhor ter consultado o ministro Sérgio Moro, mas a Casa Civil achou que não precisava. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme acentuou o jurista Jorge Béja aqui na TI, Bolsonaro está pessimamente assessorado pelo setor jurídico da Casa Civil, que realmente montou um decreto do tipo Frankenstein, tal a monstruosidade que resultou. Seria melhor ter consultado o ministro Sérgio Moro, mas a Casa Civil achou que não precisava. (C.N.)
SDE | PAUTAS SOBRE INTERIORIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS* _REGIÃO DE SERRINHA_
Por: Dimas Roque
*Nova fábrica de calçados vai investir R$ 3,8 milhões em Serrinha*
_Empresa Minas Bahia vai gerar 200 postos de trabalho em ampliação da atividade_
A indústria de calçados Minas Bahia assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado para ampliar sua unidade fabril em Serrinha, com investimentos de R$ 3,8 milhões e possibilidade de criar 200 novos empregos diretos. O ato ocorreu na manhã desta quarta-feira (15), na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), quando o sócio da empresa, Gil César Damaso Assunção, se reuniu com o secretário em exercício e chefe de Gabinete, Luiz Gugé.
“Estamos trabalhando muito para fortalecer a interiorização de investimentos. Com a ampliação, a marca terá um incremento na capacidade de produção estimada em 626.700 pares/ano, ultrapassando mais de 1,3 milhão de pares/ano”, afirmou Gugé.
A unidade, inaugurada em julho de 2016, gera 200 empregos e já produz 726.968 pares de calçados femininos/ano, destinados ao abastecimento do mercado nacional, nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste.
Nota da redação deste Blog - Enquanto isso em Jeremoabo apenas politicagem, muito disse me disse, nepotismo, improbidades e nada mais..
OAB Nacional participa de ato de desagravo na Subseção de Paulo Afonso
Brasília – O presidente em exercício da OAB Nacional, Luiz Viana, participou, nesta segunda-feira (13), de um ato de desagravo na Subseção da OAB em Paulo Afonso, no interior da Bahia. Todo o sistema OAB se uniu no ato para defender a atuação dos advogados Clenio Eduardo, Rodrigo Coppieters e Luis Wagner Montalvão, desrespeitados e vítimas de abuso de autoridade por parte de uma juíza e do comandante de um batalhão da Polícia Militar da Bahia (PMBA).
Luiz Viana estava acompanhado no ato pelo presidente da OAB-BA, Fabrício de Castro Oliveira, pelo vice-presidente da Comissão Nacional das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Elias Mattar Assad, e pela presidente da Subseção de Paulo Afonso, Maria do Socorro Rolim.
Clenio Eduardo foi desagravado em razão de abuso de autoridade cometido pela juíza Marivalda Moutinho, que multou o advogado indevidamente, por litigância de má fé, enquanto ele exercia as suas competências nos autos de uma ação penal. A procuradoria de prerrogativas da OAB-BA já apresentou inclusive um pedido de instauração de inquérito contra a magistrada junto ao CNJ neste episódio.
Já Rodrigo Coppieters, que é vice-presidente da Subseção de Paulo Afonso, e Luis Wagner Montalvão, que é presidente da comissão de prerrogativas da mesma Subseção, foram desagravados por terem sido caluniados pelo Ten. Cel. Carlos Humberto da Silva Moreira, comandante do 20º Batalhão da PMBA, nos autos de uma ação penal. Os advogados estavam atuando em favor das prerrogativas de dois colegas que tinham sido presos, por força de mandado de prisão preventiva, e solicitaram a prisão domiciliar dos mesmos, após constatarem o local inadequado onde tinham sido presos, no quartel do 20º BPM. Em resposta, o oficial afirmou que a OAB estava se utilizando de ardil, forjando fotos do relatório de inspeção e ainda concedeu entrevista a uma rádio caluniando os advogados, que estavam defendendo as prerrogativas dos colegas.
O presidente em exercício da OAB Nacional, Luiz Viana, afirmou que a defesa das prerrogativas da advocacia é prioridade da gestão. “Prerrogativas da advocacia são inegociáveis. O Conselho Federal está lado a lado, ombro a ombro, com todos advogados e advogadas, em todos os rincões deste imenso país, em defesa de nossas prerrogativas. Ninguém solta a mão de ninguém. Mexeu com um, mexeu com todos. Vamos em frente”, afirmou Luiz Viana.
O vice-presidente da Comissão Nacional das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Elias Mattar Assad, disse que o lema do colegiado é nenhuma prerrogativa a menos. “Que tempos são estes, em que precisamos defender o óbvio, o que é certo. Defender prerrogativas é defender a sociedade, porque não existe sociedade forte, sem advocacia forte. O nosso lema aqui é nenhuma prerrogativa a menos. Todos em favor de apenas um, se for preciso”, disse Elias Mattar Assad.
A presidente da Subseção de Paulo Afonso, Maria do Socorro Rolim, agradeceu a presença de todos que participaram do ato e reforçou o apoio de todo o sistema OAB nos episódios. “Em todos os momentos em que precisamos de apoio da Seccional e do Conselho Federal nós podemos contar com eles. Não é um momento alegre, mas é um ato necessário. Precisamos combater ações violentas contra os advogados e contra a sociedade”, afirmou a presidente da Subseção da OAB em Paulo Afonso.
15 de maio de 2019
Bolsonaro explica por que bloqueia verbas e chama manifestantes de ‘idiotas úteis’
Deu no G1
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (15) em Dallas, no estado norte-americano do Texas, que não gostaria de contingenciar verbas, em especial da educação, mas que o bloqueio é necessário e que os manifestantes que protestam contra isso no Brasil “uns idiotas úteis, uns imbecis”.
“É natural, é natural. Agora… a maioria ali é militante. É militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7 x 8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil”, afirmou Bolsonaro.
EM DALLAS – O presidente chegou na manhã desta quarta a Dallas, onde estão previstos um evento em que Bolsonaro receberá uma homenagem e um encontro com o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush.
Assim que chegou, Bolsonaro se dirigiu ao hotel. Na porta, ele foi questionado por jornalistas sobre os protestos contra bloqueios na educação que ocorrem em quase todo o Brasil nesta quarta.
Veja o que Bolsonaro falou sobre os bloqueios: “Não existem cortes. Nós temos um problema que… Eu peguei um Brasil destruído economicamente também. Então as arrecadações não eram aquelas previstas de quem fez o orçamento no corrente ano e se não houver contingenciamento, eu simplesmente entro de encontro, né, à lei de responsabilidade fiscal? Então, este mês não tem dinheiro. É o que qualquer um faz. Não tem, tem que contingenciar. Agora gostaria que nada fosse contingenciado. Gostaria, em especial, educação.”
DEIXA A DESEJAR – Veja agora o que o presidente falou sobre o desempenho dos estudantes brasileiros: “A educação também está deixando muito a desejar no Brasil. Você pega as provas do Pisa, que eu peguei agora, de três em três anos, de 2000 pra cá, cada vez mais ladeira abaixo.”
“A garotada com 15 anos de idade, da nona série, 70% não sabe a regra de três simples. Qual o futuro dessas pessoas? Qual é o futuro dessas pessoas? Falam porque tão desempregados 14 milhões, sim, mas parte deles não tem qualquer qualificação porque esse cuidado não teve nas administrações do PT ao longo de 13 anos.”
VIAGEM AOS EUA – A viagem a Dallas substitui a que seria feita a Nova York, também nos Estados Unidos, onde o presidente receberia a homenagem de personalidade do ano. Bolsonaro mudou a viagem após o local escolhido em Nova York desistir de receber o evento e empresas também desistirem de patrocinar a homenagem.
Esta é a segunda viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos desde a posse, em janeiro. A primeira visita foi em março, a Washington, onde Bolsonaro foi recebido na Casa Branca pelo presidente Donald Trump.
A programação revela que o presidente terá outros compromissos na quinta-feira (16), com chegada a Brasília na sexta-feira (17). O vice-presidente Hamilton Mourão fica na Presidência até a tarde de quinta, quando viajará para o exterior. Mourão embarcará para uma viagem ao Líbano, à China e à Itália.
Entenda por que o corte anunciado pelo MEC nas universidades federais é de 3,5%
Deu em O Globo
Em vídeos didáticos, nos quais usou chocolates e um quadro branco para fazer cálculos, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o bloqueio de verbas das instituições federais de ensino superior foi de 3,5% — percentual muito menor do que os 30% que o próprio MEC havia mencionado em nota oficial e que ganhou ampla repercussão.
A discrepância entre os percentuais se deu porque os 30% de bloqueio se referem não ao orçamento total das universidades, mas apenas à verba para despesas discricionárias — as não obrigatórias, que incluem pagamento de contas de luz, telefone e água, de terceirizados (como funcionários responsáveis por limpeza, segurança e manutenção) e investimentos (incluindo pesquisas).
SOBRE 20% – Segundo o governo , as despesas discricionárias correspondem a 20% do orçamento total das universidades — foi sobre esses 20%, portanto, que o MEC aplicou um bloqueio de 30%, o que correspondeu a R$ 1,7 bilhão congelados até que a economia melhore, segundo Weintraub vem argumentando.
Os outros 80% da verba das federais, que incluem os salários de funcionários e pagamentos de aposentadorias, não entram na conta do contingenciamento.
De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil, o MEC vem fazendo bloqueios desde 2014, mas nenhum teve essa dimensão.
CALCULO CORRETO – Gil Castello Branco, fundador e secretário-geral da Associação Contas Abertas, afirma que os 3,5% calculados por Weintraub estão corretos quando se considera o orçamento global das universidades federais. Ele lembra, no entanto, que o bloqueio de 30% das verbas destinadas à manutenção básica não é trivial, pois atinge despesas que mantêm o dia a dia das universidades, além de afetar a capacidade de investir em obras nos campi.
Em sua defesa dos contingenciamentos, Weintraub afirmou que foram preservadas “todas as áreas” em que governo avaliou que “não tem como cortar”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Vejam o resultado de uma declaração errada do ministro, com nota oficial do MEC e tudo o mais. Essa mancada ministerial levantou os estudantes contra o governo em diversas cidades, sem maiores motivos, e depois ainda reclamam do tal “marxismo cultural”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Vejam o resultado de uma declaração errada do ministro, com nota oficial do MEC e tudo o mais. Essa mancada ministerial levantou os estudantes contra o governo em diversas cidades, sem maiores motivos, e depois ainda reclamam do tal “marxismo cultural”. (C.N.)
“Educação também é saber ouvir”, diz Maia após as duras declarações de Bolsonaro
Posted on by Tribuna da Internet
Andreia SadiG1 Política
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao blog nesta quarta-feira (15) que educação “também é saber ouvir, discutir com respeito e encontrar soluções para os nossos desafios”.
A declaração de Maia foi dada após o blog questioná-lo a respeito da frase do presidente Jair Bolsonaro, que, mais cedo, chamou manifestantes que protestam contra o bloqueio de verbas do orçamento do Ministério da Educação de “idiotas úteis”, “imbecis” e “massa de manobra”.
Fazer o papel – “Educação também é saber ouvir, discutir com respeito e encontrar soluções para os nossos desafios, e isso vale para todos os lados. O Congresso vai fazer o seu papel: ouvir, discutir e apontar caminhos”, disse Maia.
Já a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), que tem como sua principal bandeira a educação, afirmou ao blog que as pessoas estão nas ruas “não porque são idiotas, mas porque, se tem uma coisa que une as pessoas, é a luta pela educação de qualidade”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, Rodrigo Maia não está jogando no time de Bolsonaro. Muito pelo contrário, sempre arranja alguma maneira de criticar o presidente. Se depender de Maia, a reforma da Previdência será muito modificada na Câmara, caso os deputados consigan quebrar o sigilo dos números que Paulo Guedes esconde. Sem acesso aos dados do INSS, os parlamentares não vão aprovar nada. Aliás, ocultar os número é um crime contra a cidadania e a própria democracia. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, Rodrigo Maia não está jogando no time de Bolsonaro. Muito pelo contrário, sempre arranja alguma maneira de criticar o presidente. Se depender de Maia, a reforma da Previdência será muito modificada na Câmara, caso os deputados consigan quebrar o sigilo dos números que Paulo Guedes esconde. Sem acesso aos dados do INSS, os parlamentares não vão aprovar nada. Aliás, ocultar os número é um crime contra a cidadania e a própria democracia. (C.N.)
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