Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

segunda-feira, maio 13, 2019

E se os militares decidirem bater em retirada estratégica, o que nos acontecerá?


Resultado de imagem para militares no poder charges
Charge do Newton Silva (newtonsilva.com)
Demétrio Magnoli
Folha
A vitória de Temístocles em Salamina (480 a.C) preservou o mundo grego ameaçado pela Pérsia. O triunfo do macedônio Filipe 2º em Queroneia (338 a.C) unificou as cidades gregas e assentou as bases para a difusão cultural do helenismo. A invasão normanda foi concluída por William, o Conquistador, na batalha de Hastings (1066), fonte mítica da moderna Britannia. Segundo uma interpretação exagerada, a civilização ocidental deve sua existência a esse trio de batalhas icônicas.
Os generais do alto escalão do governo Bolsonaro certamente as estudaram —e, com elas, aprenderam o valor militar da retirada tática. É hora de aplicar a manobra à política.
EQUÍVOCO FATAL – O pacto dos generais com o capitão reformado nasceu de um equívoco fatal: os primeiros não entenderam a natureza do segundo. Bolsonaro jamais deixou de ser o fanfarrão estéril, turbulento e indisciplinável, afastado da corporação em 1988. A novidade é que, na curva final rumo ao Planalto, acercou-se de correntes populistas de extrema direita fundamentalmente hostis às mediações institucionais da democracia.
Os generais pretendiam participar de um governo “normal”, enquadrado na moldura do Estado de Direito. De fato, participam de um governo cujo núcleo almeja subverter o Estado de Direito.
Na rua ao lado, uma faixa da vovó Jurema promete trazer seu amor de volta. A “filosofia política” do Bruxo da Virgínia vale tanto quanto os búzios da vovó —e sua pregação era, até há pouco, um mero golpe de charlatanismo, com implicações exclusivas para seus seguidores ignorantes. Desde a ascensão de Bolsonaro, converteu-se em programa de governo. Os generais começam a entender que o conflito não é com o espalhafatoso bobo da corte, mas com o presidente e seu clã familiar. Falta-lhes, ainda, entender que a conciliação é impossível.
QUERIAM INTERVENÇÃO – O bolsonaro-olavismo deplorou o “impeachment parlamentar” de Dilma Rousseff. Naquela hora, eles clamavam por uma “intervenção militar” definida não como golpe de Estado clássico mas como uma “marcha sobre Brasília” do povo e dos militares. Hoje, sonham transformar o governo Bolsonaro no ato inaugural de um Estado-movimento: um poder estatal não submetido ao limite das leis e consagrado à luta política permanente.
Nessa ordem tresloucada de ideias, a barragem de artilharia virtual sobre o STF, a imprensa e os generais destina-se a preparar a “marcha sobre Brasília” —isto é, a ruptura do Estado de Direito.
Os populismos certamente são capazes de matar as democracias por dentro (Turquia, Hungria, Venezuela). No Brasil, porém, mais provável é que a “revolução” bolsonaro-olavista provoque a implosão do próprio governo Bolsonaro.
RESTA A RETIRADA – Se os generais não querem aparecer como cúmplices do desastre, resta-lhes apelar à retirada tática. Salamina foi uma simulação de retirada, que atraiu os barcos persas ao estreito da armadilha. Em Queroneia, uma breve ofensiva seguida por retirada da ala direita das forças macedônias abriu a cunha fatal entre as falanges gregas. Hastings tem algo de Queroneia, mas é difícil saber se a decisiva retirada temporária das forças normandas foi uma manobra planejada ou o resultado de um insucesso na ofensiva inicial. De qualquer modo, para os generais brasileiros, a solução não requer excessiva inventividade.
O governo Bolsonaro sustenta-se sobre o tripé formado pela equipe econômica, o superministério de Moro e a chamada “ala militar”. A remoção do terceiro pilar, pela entrega coletiva dos cargos, destruiria a estabilidade do edifício. A queda encerraria o levante dos extremistas, que confundem os ecos de seus tuítes com a voz do povo. Depois dela, ainda sobraria Mourão –e, portanto, a chance de construção de uma vereda política para o futuro.
Generais, mirem-se em Temístocles, o ateniense, Filipe 2º, o macedônio, e William, o normando. Retirem-se, antes que seja tarde.

Em Brasília, outros quatro processos contra Lula ainda estão longe do desfecho

Posted on 

Resultado de imagem para Lula preso charges
Charge do Jota A (jornal O Dia/PI),
Deu em O Tempo
Potencialmente decisivos para o futuro do ex-presidente Lula fora da cadeia, os processos contra o petista que tramitam na Justiça Federal do Distrito Federal ainda estão longe de um desfecho e são afetados por fatores como a demora em colaborações com outros países e interferência de juízes da segunda instância. O ex-presidente virou réu cinco vezes no Distrito Federal. Só uma das ações foi concluída, com a absolvição dele, em 2018, de uma acusação de tentar obstruir a Lava Jato.
Para que esses processos gerem novas ordens de prisão contra o petista e se somem à pena do caso do triplex do Guarujá, no litoral paulista, sentenças condenatórias de primeiro grau precisarão ser confirmadas em segunda instância.
Porém, nessas quatro ações restantes, Lula, que cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde abril do ano passado, sequer prestou depoimento, etapa que costuma marcar o encaminhamento dos processos para a fase final na primeira instância.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Como se vê, o fato de tramitar na primeira instância não é garantia de celeridade dos processos. Nestes casos envolvendo Lula, o fato de o réu sequer ter sido ouvido mostra que as ações estão caminhando a passo de tartaruga. Quanto ao processo do sítio de Atibaia, Lula já foi condenado em primeira instância por corrupção e lavagem de dinheiro, o processo já subiu para o TRF-4, em Porto Alegre, e aguarda julgamento em segunda instância. (C.N.)

Santa Bárbara: Prefeito e empresário são condenados por desvios em obra de creche

por Francis Juliano

Santa Bárbara: Prefeito e empresário são condenados por desvios em obra de creche
Foto: Reprodução / Portal Ferraz e o Povo
Uma decisão da Justiça Federal condenou o prefeito de Santa Bárbara, no Portal do Sertão, Jailson Costa dos Santos, pela acusação de desvios de verbas federais para construção de uma creche. O caso ocorreu em 2012, quando Jailson Costa dos Santos também exercia o poder Executivo do município. A sentença da juíza Adriana Hora Soutinho de Paiva, da subseção do Tribunal Regional Federal da primeira Região em Feira de Santana, converteu a pena de três anos de reclusão por penalidades “restritivas de direito”.

Jailson Costa dos Santos e José Milton dos Santos, sócio-gerente da empresa Aliança Pinturas e Reformas Ltda. , terão de prestar serviços a entidades públicas pelo período de três anos além de efetuar depósito de cinco salários mínimos em uma conta judicial. Segundo acusação do Ministério Público Federal (MPF), o então gestor, em 2012, contratou a empresa citada para construir uma creche no bairro Matadouro Velho  com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.

De acordo com o MPF, o total da verba autorizada foi de R$ 1.281.126,49, no entanto, após realizar licitação, a empresa vencedora se comprometeu a executar a obra pelo montante de R$ 1.204.084,79.  No relatório, a acusação afirma que o contrato previa o primeiro pagamento à prestadora com a prerrogativa de conclusão de 30% das obras. Porém, diz o MPF, a prefeitura fez o primeiro repasse ainda no primeiro mês de contrato, com a obra no início.

O relatório do MPF diz também que quando a nova gestão da prefeitura assumiu em janeiro de 2013 apenas 6,13% das obras foram realizadas e consumiram R$ 73, 8 mil do montante acertado

Bahia Notícias.

A armadilha do populismo permanece, tanto na direita quanto na esquerda


Resultado de imagem para direita e esquerda charges
Charge do Maringoni (UOL)
Sérgio AbranchesBlog do Matheus Leitão
O populismo não é novidade. É recorrente. Ele assume formas recondicionadas às circunstâncias de cada época. Mas, seu miolo sociológico é conhecido. Tem um componente de reacionarismo, idealização de um passado, sempre irreal e irrealizável. Nasce em momentos que combinam muita mudança, muita incerteza, permanente instabilidade estrutural. As transições profundas, radicais, são de grande complexidade. Difíceis de processar. Os modelos prospectivos baseados na extrapolação do presente deixam de funcionar.
São os momentos em que o presente não contém informação suficiente sobre o futuro. Setores inteiros da economia, até pouco tempo responsáveis por parcela significativa da geração de renda e emprego, desaparecem ou se transformam radicalmente.
MOTOR ELÉTRICO – Basta um exemplo: a indústria automobilística, centrada no motor a combustão, empregava muito, sobretudo por seus efeitos dinâmicos na economia. Ela está em metamorfose, passará a ter por centro o motor elétrico. Caem as barreiras à entrada, empresas poderosas tradicionais, como a Volkswagen, têm que investir em sua própria transformação para poderem competir com novatas, como a Tesla, em seu próprio mercado de origem, a Alemanha. Ela continuará a fertilizar outras indústrias, mas muito diferentes.
Sai a siderurgia, entra a produção de baterias, novos materiais, mais leves e mais resistentes. Os requisitos para o emprego mudam radicalmente, pelo efeito da disseminação da inteligência artificial e da robotização. Milhões de postos de trabalho serão destruídos. Milhões serão criados, mas demandando habilidades e qualificações totalmente novas. Que reação pode ter a maioria da população, prisioneira e vítima de um processo difícil de entender, prever e incontrolável? Insegurança, medo e indignação. Ela quer explicações e culpados por essa doença coletiva da transição.
SINAL TROCADO – Terreno fértil para o populismo, de esquerda e de direita. Ambos oferecem a mesma coisa, com sinal trocado: um inimigo unificado e claro, culpado de tudo, explicação e solução simples. Nenhuma das duas correntes tem uma proposta econômico-social que funcione. Ambas carregam uma propensão irresistível ao autoritarismo.
A esquerda tem sido incapaz de reciclar seus modelos analíticos, sua teoria da história e do conflito social. Acaba simplificando o que é complexo, optando por inimigos falsos e fáceis. Oferece soluções que não funcionam mais. Ultrapassadas, levam o populismo à esquerda para o campo do reacionarismo.
O populismo de direita nasce reacionário e tem inimigos imaginários, ou transforma fenômenos reais em espantalhos que possa queimar na pira da intolerância. Mesmo quando alega que seu modelo econômico é liberal, sua visão de mundo e sua política real são iliberais.
IRREALIZÁVEL – Os populistas de direita, protagonistas da mais recente onda política, fazem ofertas muito atraentes e prometem o irrealizável. Quando chegam ao governo, não conseguem realizar o ressurgimento que prometem. Escalam os ataques aos inimigos por eles criados, como se sua eliminação fosse resolver os problemas. Frustram a maioria e terminam no recesso da história. A massa é sempre vulnerável a essas mensagens fantasiosas e fantasmagóricas.
O que espanta é que intelectuais se deixem inebriar por essas sereias evidentes. Economistas liberais acreditam que será possível implementar um regime de livre-mercado, sob o manto de governos populistas. Rapidamente descobrem que essa direita, que não é nova, mas parece ser, reemerge apenas em momentos de profunda inflexão do processo histórico, é politicamente iliberal. Sacrifica sempre as liberdades econômicas, em favor dos impulsos populistas. Terminam todos congelando preços, subsidiando setores em situação terminam irreversível, intervindo na economia arbitrariamente.
FRAGMENTAÇÃO – O liberalismo, é verdade, fragmentou-se. Há uma corrente “livre-mercadista”, que admite governos iliberais. Como se fosse possível secionar liberdades econômicas das liberdades políticas. Um mundo de investidores e consumidores totalmente livres, vivendo em um ambiente competitivo, e contribuintes e eleitores constrangidos por regulações que solapam sua soberania.
O liberal autêntico continua a buscar o sonho clássico, de liberdades no mercado e na política. O “livre-mercadista”, há vários deles no governo Trump, não agregam as liberdades políticas ao seu credo econômico. Convivem melhor com governos autocráticos.
Mas também acabam descobrindo que a própria liberdade de mercado será sacrificada, se houver tensão entre política e mercado. Foi o que aconteceu, por exemplo, no Chile de Pinochet. As concessões contralibertárias dos liberais redundam em desigualdade, oligarquia e oligopólio.
SEM NOÇÃO – O socialismo perdeu a aversão às desigualdades social e economicamente produzidas, aliou-se a setores retrógrados, colaborou para a persistência e, em muitos casos, aumento das desigualdades. Perdeu a noção de quem são os aliados preferenciais e os adversários principais. Cedeu à tendência férrea da oligarquização da política.
É nesse recuo dos liberais e dos socialistas democráticos que prospera o populismo autoritário. O engano de alguns intelectuais, também é, todavia, parte da transição. O intelectual símbolo dessa malaise surgida da convivência entre um mundo que desvanece e outro que surge, foi Heidegger. Autor de uma filosofia brilhante, mas que cedeu ao canto inebriante do nazismo.
Uma das tarefas da crítica cultural, tomada no sentido que lhe deu o filósofo americano Richard Rorty, é mostrar os limites e contradições desses híbridos, que surgem como acomodação a alternativas que pouco atendem aos requisitos fundamentais de sua própria filosofia moral.
Por outro lado, somos todos, igualmente, seres da transição. Vivemos a insuficiência epistemológica crescente dos nossos modelos, a insuficiência de nossas explicações, a ineficácia estrutural de nossas soluções. Somos portadores do provisório e da dúvida. Está na hora de construirmos uma sociologia, uma política, uma economia e uma moral da transição, capaz de lançar pontes efetivas para o futuro que estaremos a construir.


Carlos Langoni, o guru de Guedes, acha que o neoliberalismo salvará o Brasil

Posted on 

Resultado de imagem para caRLOS LANGONI
Langoni garante que, na teoria, o plano de Guedes vai dar certo
Rosana HesselCorreio Braziliense
Toda semana, a agenda pública do ministro da Economia, Paulo Guedes, oscila entre as cidades de Brasília e do Rio de Janeiro, onde ele costuma despachar às sextas-feiras. E a pessoa mais frequente nos compromissos oficiais do chefe da equipe econômica na capital fluminense é um ex-professor do ministro, o economista Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV) e ex-presidente do Banco Central, de 1980 a 1983. Desde que Guedes assumiu o cargo em janeiro, o guru foi recebido pelo pupilo no Rio, em média, duas vezes por mês.
Além de se aconselhar sobre os planos da agenda econômica, o superministro de Bolsonaro aproveita os encontros frequentes com o mestre para fazer debates acadêmicos. “Conversa de economista de Chicago é meio caótica e desorganizada. Falamos sobre tudo. Até sobre a parte acadêmica e teórica. De vez em quando, começamos a discutir teoria econômica. Não tem nada a ver com política. É uma digressão, até para relaxar. E o resto é brainstorming. Vão surgindo questões naturalmente”, revela Langoni.
Quando a agenda liberal proposta pelo ministro Paulo Guedes será colocada em prática?Nos encontros de agenda, temos uma discussão mais livre do que ele pretende, com debates sobre o que ele está desenhando a curto, médio e longo prazos. Ele se preocupa muito com a sequência temporal. Acho que ele está absolutamente correto quando começa com a ancoragem fiscal. Sem essa ancoragem, todo o restante da agenda fica prejudicada. Depois da reforma (da Previdência), ancorada a questão fiscal e deixando claro que os deficits crônicos serão revertidos — ainda que a médio prazo —, que a dívida pública não será explosiva e que o déficit primário será reduzido, tudo isso cria um choque de expectativa e de confiança. Isso vai permitir que, principalmente, a reforma tributária e a esquecida de abertura da economia completem a estratégia liberal e a economia comece a andar.
Mas a economia está andando de lado, com tantas reduções nas projeções do PIB…A economia, na verdade, está parada. Está estagnada. O país saiu da recessão, mas vivemos um período de processo relativo de estagnação. Isso era previsível até que essa agenda de mudanças estruturais comece a ser implementada. Aí que está o desafio político.
Vivemos em uma democracia e tudo tem que ser debatido e aprovado pelo Congresso…Mas eu acho que, ao final e ao cabo de todos esses desafios de governabilidade, a reforma vai ser aprovada, porque é absolutamente necessária. Qualquer governo teria que enfrentar essa questão da Previdência logo na partida. Eu acho que está certo.
E o que vem na sequência?Vem a reforma tributária, uma simplificação com redução dos impostos sobre os investimentos e sobre o lucro das empresas, que é muito importante. Depois, as mudanças de marcos regulatórios que vão beneficiar o investimento também na área de infraestrutura, na área de energia, na questão do projeto do gás, que está sendo discutido. E depois, vem a abertura negociada, que é uma abertura multidimensional. Isso porque não é só acesso ao mercado, mas também acesso a investimento e à transferência de tecnologia. É a agenda liberal, além de todo o processo de concessões e privatizações. Ele está desenhando uma nova economia. Os contornos ainda estão indefinidos e ainda com sombra e com certas dúvidas e incertezas. Mas, quando o desenho e as medidas forem sendo aprovadas, o país entra em um ciclo virtuoso. As pessoas vão começar a perceber que o país está indo em outra direção. E aí a questão crucial, que é restabelecer a mobilidade social e começar a reduzir essa taxa elevadíssima do desemprego.
Mas o desemprego cresce. Estamos vendo uma piora muito grande nos indicadores de forma geral neste primeiro trimestre do ano. Como reverter isso no curto prazo?Essa é uma ótima pergunta. Primeiro, não cair na tentação dos pacotes e das soluções mágicas. Não existem mais soluções mágicas. Então, não é mais possível querer tirar o país dessa relativa estagnação com medidas pontuais, com benefícios creditícios de bancos públicos, com isenções tributárias. Até porque o governo não tem margem fiscal para isso. E as políticas seletivas dos bancos públicos não produziram nenhum efeito importante para o crescimento sustentável. É preciso manter a estratégia. Avançar nas reformas e deixar bem claro que é o caminho do encontro do crescimento. Isso não vai acontecer no primeiro nem no terceiro trimestre. Se a reforma da Previdência for aprovada até julho, tem que encaixar em seguida a reforma tributária, que é mais simples de ser absorvida e compreendida pela sociedade. O governo não vai aumentar a carga tributária. Vai simplificar e reestruturar os impostos. A partir daí, acho que pode ter um segundo semestre já com a confiança voltando, preparando o terreno para um crescimento mais forte no ano que vem.
E o que vai puxar esse crescimento?O investimento vai ser liderado pelo setor privado, não será mais gasto público nem  consumo privado. Ele vem a reboque. Primeiro vem o investimento forte em infraestrutura. Há um enorme volume de recursos externos interessados no país. É bom lembrar que, apesar de toda essa turbulência que o país está vivendo e viveu no passado durante o período de eleição, o volume de investimento estrangeiro direto está rodando na faixa de US$ 85 bilhões por ano. Eu acho que pode ser muito mais, pode ser acima de US$ 100 bilhões, quando o risco político diminuir e passarmos essa fase de tensão aguda com o debate em torno da reforma. A resposta da economia vai ser muito rápida. Acho que o grande desafio é gerenciar essa transição.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Langoni é o mais velho dos chamados “Chicago boys”. Ele realmente acredita no neoliberalismo e acha que o país será milagrosamente salvo pelos investimentos estrangeiros. Tudo na teoria. Na prática, nada. Não diz como o déficit público será solucionado nem como o governo reduzirá a dívida. Desse jeito, não dá para acreditar em nada do que ele diz. Enquanto o governo não abrir os dados sigilosos e discutir abertamente as questões econômicas, realmente não é possível acreditar nos “Chicago boys”, que continuam mergulhados no passado e sem entender o mundo do futuro. (C.N.)

QUANDO VOCÊ PENSA QUE O CASTIGO ACABOU, ELE PODE ESTAR APENAS COMEÇANDO!

Resultado de imagem para foto a escolha  é sua
Foto divulgação


QUANDO VOCÊ PENSA QUE O CASTIGO ACABOU,
ELE PODE ESTAR APENAS COMEÇANDO!
Basta esquecer o critério da escolha...


Dizem que a curiosidade matou o gato, mas o que seria da humanidade se a curiosidade não existisse, estaríamos ainda na idade da pedra, já que nada teria sido desenvolvido, pois bastava viver cada dia até que a morte chegasse.
Para muitos, falar de ciências é voltar-se para o pesquisador, enquanto esquece que para haver pesquisador, antes deve haver o acesso ao conhecimento científico, e esse, por sua vez, requer a presença de pessoas responsáveis para que se obtenham resultados confiáveis, caso contrário, estaremos pondo raposa para cuidar de galinheiros e em seguida, virmos a questionar por que as galinhas estão sumindo!
A ciência deve ser vista e produzida nos meios acadêmicos em forma de espiral, onde o ponto central fixa a criação, enquanto que a que se dispende, serve para disseminar conhecimento na sociedade, já que, uma nação só pode se tornar , quando o seu conhecimento científico está direcionado à promoção do desenvolvimento social e possa dar a todo e qualquer cidadão, a capacidade de progredir com o conhecimento que lhe foi ministrado e consequente parte que foi absorvido pelo acadêmico, assim aumentando o seu repertório de soluções para o entendimento e resposta às suas necessidades.
Agora falemos das ciências políticas para que possamos nos situar entre o que somos, enquanto indivíduo singular e a nossa presença na coletividade, onde o “Eu” deixa de existir para que falemos de “Nós”. 
Quem nunca ouviu alguém dizer: tenho tanta vontade de estudar, mas não tenho tempo ou cabeça para isso. Ora! Se essa pessoa diz não ter tempo nem cabeça para estudar, imagine você a convidando para um restaurante “self servisse” ou uma churrascaria de rodízio, não levaria 10 minutos já estaria empanturrada, não por ter se servido do melhor, mas por ter pensado apenas em matar a fome e assim o fez com o que inicialmente foi serviço, restando-lhe pagar caro por algo que encontraria talvez por menos da metade do preço. Mas qual a razão de ter se servido mal, não foi capaz de escolher com critério, aquilo que mais lhe agradava saborear, teve excesso de ofertas, mas escolheu o menos agradável, assim fazem os que vivem por viver ou que se deixam levar por influências alheias às suas vontades, valendo aqui citar a maneira como o gato se manifesta quando lhe é perguntado em: Alice, a do País das Maravilhas: ela pergunta para onde vai a estrada, ao que o bicho questiona para onde a moça quer ir. Ela responde que não sabe para onde vai — então qualquer caminho serve.
Está obvio que quando não sabemos o que queremos ou que nos deixamos levar por vontades alheias, submetemo-nos a nos satisfazer com o que foi serviço ou sugerido por terceiros, enquanto nossos desejos se perdem pelos meandros da vida.
Muitos estarão se perguntando: e onde está o falarmos de ciências políticas? E eu respondo: em considerável parcela das áreas do conhecimento humano, que em grande parte faz a base teórica para estudos das ciências políticas, em que presentes estão: a economia, o direito, a história, a antropologia, a administração pública, entre outras. Incluindo as relações públicas e o poder de convencimento, sendo desse o ponto crucial que pode te separar do feijão com arroz e a lagosta com camarão.
Em 2020 você terá o direito de servir-se de uma destas duas opções, cabendo unicamente a você à escolha do prato a ser servido, mas lembre-se que não lhe é permitido optar pelos dois, então, resta-me te dizer, a escolha é unicamente sua...
J. M. Varão
Em, 13/05/2019


Flávio Bolsonaro admite ter errado por “confiar demais” no ex-assessor Queiroz

Posted on 

Este é Flávio Bolsonaro
Flávio alega que está sendo “perseguido” pelo Ministério Público
Deu no Estadão
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou neste domingo (12) que é alvo de uma investigação ilegal do Ministério Público do Rio de Janeiro, defendeu o arquivamento do caso e afirmou que seu erro pode ter sido “confiar demais” no ex-assessor Fabrício Queiroz. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que a apuração que o atinge é ilegal e que o único caminho possível é o encerramento dela.
Os promotores investigam uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz enquanto ele trabalhava no gabinete do político na Assembleia Legislativa do Rio.
QUEBRA DE SIGILO – Para ​Flávio, a indicação de que o Ministério Público pedirá a quebra de sigilo bancário e fiscal dele é uma medida para dar “verniz de legalidade” à investigação.
“Para que esse pedido, se meu extrato já apareceu na televisão? Eles querem requentar uma informação que conseguiram de forma ilegal. Como viram a cagada que fizeram, agora querem requentar, dar um verniz de legalidade naquilo que já está contaminado e não tem mais jeito”, disse. “Não tem outro caminho para a investigação a não ser ela ser arquivada, e eles sabem disso.”
A investigação, baseada em relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), já está perto de completar 500 dias sem que tenha havido até agora nenhuma conclusão. No mês passado, a Justiça negou pedido do senador para suspender a apuração contra seu ex-assessor.
CADÊ QUEIROZ – Neste domingo, Flávio disse que não sabe o paradeiro de Queiroz. “Ele tem um CPF e eu tenho outro. Não sei onde ele está, não tenho informação da família, não sei nada.”
Ele afirmou ainda que o ex-funcionário gozava de sua confiança quando trabalhava no gabinete, mas agora “está demonstrando que não é merecedor dela”. O parlamentar reclamou que o ex-assessor demorou a se manifestar quando surgiram as primeiras suspeitas e que, por isso, foi “sendo fritado enquanto ele não falava nada”.
Em entrevista ao SBT, em dezembro, Queiroz atribuiu a movimentação a negócios particulares, como a compra e venda de automóveis.
MUITA AUTONOMIA – “O Queiroz tinha muita autonomia dentro do gabinete para escolher as pessoas, principalmente as equipes que eu chamo de equipe de rua. Ele que geria isso tudo. Talvez tenha sido meu erro confiar demais nele”, disse o senador ao jornal.
Flávio voltou a negar que tenha existido em seu gabinete a chamada “rachadinha”, prática que ocorre quando alguém determina a retenção de uma parte dos salários de servidores nomeados.
“Vejo que há grande intenção de alguns do Ministério Público de me sacanear, de mais uma vez colocar em evidência coisas que não fiz. Estou preferindo me antecipar, porque meu processo corre em sigilo de Justiça, mas sempre que vai para o Ministério Público os caras vazam tudo”, afirmou.
CONTA BANCÁRIA – Ele disse ainda que o fluxo em sua própria conta bancária “não tem nada de atípico, porque não foi acima da minha renda”. Os ganhos, segundo o senador, são oriundos de sua atividade parlamentar e de sua empresa, uma franquia da marca de chocolates Kopenhagen.
“Declaro tudo para a Receita, nunca tive problema nenhum com o fisco. Estão querendo criar aura de que eu tenho uma relação com esse dinheiro que o Queiroz movimentava.”
O Coaf apontou que o filho do presidente recebeu em sua conta 48 depósitos em dinheiro em junho e julho de 2017, sempre no valor de R$ 2.000, totalizando R$ 96 mil. Ele disse em janeiro que recebeu dinheiro em espécie pela venda de um imóvel e que depositou R$ 2.000 por ser o limite no caixa eletrônico.
CASO COAF – O órgão de acompanhamento financeiro está no centro de uma crise do governo Bolsonaro com o Congresso. O ministro Sergio Moro (Justiça) tenta manter o Coaf sob sua responsabilidade, com o intuito de fortalecer ações de combate à corrupção.
Indagado sobre a decisão dos deputados de tirar o órgão da alçada de Moro, o senador reconheceu que houve uma derrota do governo do pai e disse esperar que a questão seja discutida no Congresso. “Tem que melhorar [a articulação política]. Acho que é um recado”, analisou.
PERSEGUIÇÃO – Flávio afirmou ainda que é vítima de perseguição e que há uma campanha para “rotular o nome Bolsonaro com algo ilegal”. Segundo ele, no entanto, “não adianta, vão fuçar à vontade, e não tem nada”.
“Quebraram meu sigilo bancário sem autorização da Justiça e expuseram isso em rede nacional. Como eu me defendo disso? Minha intimidade ninguém respeita? Minha chateação é com alguns pouquíssimos integrantes do Ministério Público que estão tentando atacar minha imagem para atacar o governo Jair Bolsonaro.”
O Ministério Público do Rio não se manifestou sobre as afirmações do investigado.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O mais intrigante é que sumiu toda a família Queiroz. E o ex-assessor pegou um câncer igual ao do Maluf, que foi operado na década de 90 e até hoje alega estar com câncer para ficar em prisão domiciliar. A fuga de toda a família, inclusive a filha, que era personal trainer dos atores da Globo, escancara a realidade, mostrando que Queiroz é culpado e Flávio Bolsonaro, também. (C.N.)

Em destaque

Meta diz à AGU que fim da checagem só vale nos Estados Unidos

Publicado em 14 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Genildo (Arquivo Google) Deu na IstoÉ N...

Mais visitadas