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domingo, março 03, 2019

Um debate rasteiro e sem importância caracteriza a atual política brasileira


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Charge do Sid (Arquivo Google)
José Roberto GuzzoExame
O Brasil dos nossos dias realmente elevou ao estado de arte, como se diz, a capacidade que as classes superiores desenvolveram nesses últimos tempos para transformar questões de desimportância ilimitada em motivo para discussões de altíssima tensão, nas quais se debate, desesperadamente, o destino final de tudo o que pode existir de essencial na existência humana. A mulher do empresário Nizan Guanaes, por exemplo, cometeu ou não crime de racismo ao utilizar os serviços profissionais de negras vestidas com o traje clássico de baianas, em sua recente festa de aniversário em Salvador?
Quais os segredos de vida e morte que o ex-ministro Gustavo Bebianno, do qual nenhum cidadão comum jamais tinha ouvido falar até hoje, vai enfim “contar para todo mundo” ─ e provocar com isso a autodestruição imediata do governo?
OUTROS TEMAS – O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, já está marcando reuniões secretas com a CUT, a Conferência Nacional dos Bispos e o ex-presidente Fernando Henrique para acertar os detalhes finais do golpe de Estado que vai derrubar, a qualquer horinha dessas, o presidente Jair Bolsonaro? Viram o que saiu publicado na coluna do colunista A? E o que saiu publicado na coluna do colunista Z? Com a crise cada vez mais grave, quantos meses ainda pode durar este governo? E por aí se vai.
Nenhum desses portentos tem a mais remota possibilidade de resultar em qualquer tipo de coisa relevante, é claro, mas cada um deles faz um barulho danado até evaporar do noticiário, para dar lugar a outros vendavais da mesma qualidade. Aguarde a qualquer momento, portanto, mais uma crise fatal em Brasília ─ ou melhor, mais um “desdobramento” da crise que se instalou no governo desde o dia 1º de janeiro deste ano e até agora não foi embora. Já ouvimos, entre outras desgraças garantidas, que o presidente jamais conseguiria montar o seu ministério sem entregar a alma e o erário aos “políticos”.
MOTO-CONTÍNUO – Anular o convite para o ditador da Venezuela vir à cerimônia de posse de Bolsonaro foi uma atitude “de altíssimo risco” do novo governo ─ o Brasil, com essa decisão tresloucada, estava se isolando do resto do mundo. Renan Calheiros iria ser eleito para a presidência do Senado e, a partir dali, formaria um vigoroso polo de “poder alternativo” ao governo; a “Resistência” encontraria nele o seu novo comandante. Outros terremotos, além desses? É só escolher no Google.
Fica a impressão, no meio de toda essa calamidade permanente, que a vida política brasileira está tentando, em pleno século XXI, operar num sistema de moto-contínuo ─ os fatos, aí, se criariam através da reutilização infinita da energia gerada pelo movimento desses próprios fatos. É a fantasia da máquina que funciona sozinha.
O moto-contínuo, como se ensinava na escola, é um fenômeno cientificamente impossível, por violar as leis da termodinâmica. Mas isso aqui é o Brasil, e no Brasil todo mundo sabe que há uma porção de leis que não pegam ─ talvez seja o caso, justamente, da “crise política” que é apresentada todos os dias ao público.
UMA SUCESSÃO… – Um acontecimento ganha vida, prospera, desaparece e se reproduz num outro, o tempo todo; o mesmo processo se repete com esse outro acontecimento, e assim a coisa não para nunca. Não tem a menor importância a força real dos fatos apresentados à população, nem a constatação de que nunca resultam em nada de prático; eles existem porque são anunciados, e pronto.
A próxima catástrofe é a reforma da previdência que o governo acaba de apresentar à Câmara dos Deputados. Tanto faz o que vai realmente acontecer. Mesmo que as mudanças sejam aprovadas, você ouvirá que o governo sofreu mais uma derrota ─ ou porque tal ou qual item não passou, ou porque “o custo foi alto demais”, ou porque o ministro Zé falou uma coisa e o ministro Mané falou outra, e assim por diante. As verdadeiras questões que têm de ser resolvidas, enquanto isso, ficam voando no espaço sideral, inalcançáveis por um debate neurastênico, rasteiro e sem lógica.

CoCom a morte das ideologias, a solução é simplesmente fazer a coisa certam a morte das ideologias, a solução é simplesmente fazer a coisa certa Posted on março 3, 2019 by Tribuna da Internet FacebookTwitterWhatsAppPrint Resultado de imagem para ideologias frasesCarlos Newton Na “Tribuna da Internet”, não se discutem frivolidades nem são divulgados modismos ou notícias de interesse popular, digamos assim. Por isso, o Blog é frequentado basicamente por pessoas intelectualizadas, que se interessam pela abordagem de assuntos políticos e econômicos do Brasil e do mundo. É natural que se discutam aqui temas de natureza ideológica, embora as ideologias já estejam totalmente ultrapassadas, tese que defendo desde a década de 70, no século passado, conforme já expus aqui na TI. É claro que as ideologias morreram e não sabem, o debate é apenas bizantino, mas está destinado a resistir in saecula saeculorum, como se dizia no Latim arcaico, e o dia a dia da “Tribuna da Internet” demonstra esta realidade à exaustão. Como admirador do marxismo ou socialismo democrático (as teses evoluem), acompanho com especial interesse essas discussões e posso garantir que neste Blog há muito mais comentaristas de direita do que de esquerda. SUPERAÇÃO – Na vida tudo muda, nada é permanente, conforme ensinava Sidarta Gautama, o Buda. O editor da “Tribuna” admira os ensinamentos de Karl Marx e Friedrich Engels, mas procura atualizá-los, em função das mudanças ocorridas no mundo. Reconhece que não há exercitar o marxismo , é coisa para daqui a 5 mil anos, como diz Antonio Santos Aquino. Nos artigos que escrevi na “Revista Nacional” em 1978, sob o título “A morte das ideologias”, assinalei que, se Marx e Engels estivessem vivos e morassem na URSS, teriam sido exilados nos Gulaps da vida. Eles jamais concordariam com os rumos da Revolução russa, seriam dissidentes. EXAGERO – Chamar de marxistas os regimes da URSS, da China, da Albânia, de Cuba, de Angola, do Camboja, da Coreia do Norte e da Venezuela, entre outros, é um tremendo exagero. O país que chegou mais perto do comunismo foi o Vietnã,que lutou para se libertar do imperialismo da França, da China e dos Estados Unidos, e que agora parece que está dando um salto rumo a um marxismo mais moderno, que Deus os proteja. A cegueira ideológica que conduz ao radicalismo entre direita e esquerda (ou vice-versa) chega a ser ridícula e patética. A meu ver, as pessoas precisam se despir desses preconceitos e raciocinar com liberdade, para identificar o que é certo ou errado. OS AVATARES – Nos últimos anos, tenho estudado um pouco os chamados avatares – aqueles líderes religiosos que na História da Humanidade têm ensinado os caminhos de uma vida melhor, entre os quais Jesus Cristo desponta como uma síntese de seus antecessores. Tenho especial interesse pelo nobre hindu Sidartha Gautama, conhecido como Buda, que nasceu 560 anos antes de Cristo, na região que hoje chamamos Nepal. Foi ele quem criou o “caminho do meio”, baseado na moderação e na harmonia, sem cair em extremos. E ensinou as oito práticas para que nos libertemos do sofrimento: “1) Entendimento correto; 2) Pensamento correto; 3) Linguagem correta; 4) Ação correta; 5) Modo de vida correto; 6) Esforço correto; 7) Atenção plena correta; 8) Concentração correta”– eis a síntese dos ensinamentos de Buda. No dia em que estas lições forem enfim assimiladas, a Humanidade será infinitamente melhor, sem necessidade de nenhuma ideologia. ### P.S. – Os ensinamentos de Buda confirmam minha opção por um marxismo moderno, que aproveite o que há de melhor nas ideias de Marx e Engels e as misture ao capitalismo de nossos dias, fazendo um chiclete com banana, nem que seja para lembrar e homenagear o genial cantor Jackson do Pandeiro. Se o presidente americano Donald Trump conhecesse o que dizia Buda, não faria tanta coisa errada nem ameaçaria o futuro da Humanidade. Quase sempre, fico assustado com as barbaridades de Trump, que se comporta como se fosse o AntiCristo previsto nas escrituras. (C.N.)


Resultado de imagem para ideologias frasesCarlos Newton
Na “Tribuna da Internet”, não se discutem frivolidades nem são divulgados modismos ou notícias de interesse popular, digamos assim. Por isso, o Blog é frequentado basicamente por pessoas intelectualizadas, que se interessam pela abordagem de assuntos políticos e econômicos do Brasil e do mundo. É natural que se discutam aqui temas de natureza ideológica, embora as ideologias já estejam totalmente ultrapassadas, tese que defendo desde a década de 70, no século passado, conforme já expus aqui na TI.  É claro que as ideologias morreram e não sabem, o debate é apenas bizantino, mas está destinado a resistir in saecula saeculorum, como se dizia no Latim arcaico, e o dia a dia da “Tribuna da Internet” demonstra esta realidade à exaustão.
Como admirador do marxismo ou socialismo democrático (as teses evoluem), acompanho com especial interesse essas discussões e posso garantir que neste Blog há muito mais comentaristas de direita do que de esquerda.
SUPERAÇÃO – Na vida tudo muda, nada é permanente, conforme ensinava Sidarta Gautama, o Buda. O editor da “Tribuna” admira os ensinamentos de Karl Marx e Friedrich Engels, mas procura atualizá-los, em função das mudanças ocorridas no mundo. Reconhece que não há exercitar o marxismo , é coisa para daqui a 5 mil anos, como diz Antonio Santos Aquino.
Nos artigos que escrevi na “Revista Nacional” em 1978, sob o título “A morte das ideologias”, assinalei que, se Marx e Engels estivessem vivos e morassem na URSS, teriam sido exilados nos Gulaps da vida. Eles jamais concordariam com os rumos da Revolução russa, seriam dissidentes.
EXAGERO – Chamar de marxistas os regimes da URSS, da China, da Albânia, de Cuba, de Angola, do Camboja, da Coreia do Norte  e da Venezuela, entre outros, é um tremendo exagero. O país que chegou mais perto do comunismo foi o Vietnã,que lutou para se libertar do imperialismo da França, da China e dos Estados Unidos, e que agora parece que está dando um salto rumo a um marxismo mais moderno, que Deus os proteja.
A cegueira ideológica que conduz ao radicalismo entre direita e esquerda (ou vice-versa) chega a ser ridícula e patética. A meu ver, as pessoas precisam se despir desses preconceitos e raciocinar com liberdade, para identificar o que é certo ou errado.
OS AVATARES – Nos últimos anos, tenho estudado um pouco os chamados avatares – aqueles líderes religiosos que na História da Humanidade têm ensinado os caminhos de uma vida melhor, entre os quais Jesus Cristo desponta como uma síntese de seus antecessores.
Tenho especial interesse pelo nobre hindu Sidartha Gautama, conhecido como Buda, que nasceu 560 anos antes de Cristo, na região que hoje chamamos Nepal. Foi ele quem criou o “caminho do meio”, baseado na moderação e na harmonia, sem cair em extremos. E ensinou as oito práticas para que nos libertemos do sofrimento:
“1) Entendimento correto; 2) Pensamento correto; 3) Linguagem correta; 4) Ação correta; 5) Modo de vida correto; 6) Esforço correto; 7) Atenção plena correta; 8) Concentração correta”– eis a síntese dos ensinamentos de Buda. No dia em que estas lições forem enfim assimiladas, a Humanidade será infinitamente melhor, sem necessidade de nenhuma ideologia.
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P.S. – Os ensinamentos de Buda confirmam minha opção por um marxismo moderno, que aproveite o que há de melhor nas ideias de Marx e Engels e as misture ao capitalismo de nossos dias, fazendo um chiclete com banana, nem que seja para lembrar e homenagear o genial cantor Jackson do Pandeiro. Se o presidente americano Donald Trump conhecesse o que dizia Buda, não faria tanta coisa errada nem ameaçaria o futuro da Humanidade. Quase sempre, fico assustado com as barbaridades de Trump, que se comporta como se fosse o AntiCristo previsto nas escrituras. (C.N.)

Vice-presidente coloca-se no centro, longe de extremismos e radicalismos políticos


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Mourão é uma voz moderada dentro de um governo extremado
Pedro do Coutto
Na minha opinião, esse é o ponto mais importante da entrevista do general Hamilton Mourão a Ricardo Noblat e Manuela Matos, na revista Veja que desde ontem está nas bancas. Com esse pensamento essencial, o vice presidente da República colocou-se no centro dos embates políticos rejeitando os extremismos e fundamentalismos que, ao mesmo tempo provêm de sentimentos antidemocráticos e apaixonados, que nesses casos é extremamente prejudicial ao denominador comum e deve surgir para as correntes adversas, que se julgam acima das leis e da vontade popular.
Tanto assim que Mourão, ao responder a uma pergunta que lhe foi colocada na entrevista, acentuou que o PT possui uma parte boa, inclusive voltada para soluções dos problemas sociais.
RECONHECIMENTO – Só essa afirmação, creio eu, significa não uma rejeição total às correntes adversas, mas o reconhecimento de que não é pelo fato de ser oposição que todas as vozes que vêm de lá serão obrigatoriamente ruins. Assim, é preciso admitir, como consequência, o exame dos conteúdos colocados na mesa dos debates. Dessa forma, o vice presidente da República iluminou um caminho ideológico para o governo do Presidente Jair Bolsonaro.
A política decorre de uma ideia firme e forte em torno de algo alcançável. Ninguém no campo político pode desejar vencer a zero. A liquidação de adversários nada significa de construtivo. A capacidade de analisar os fatos só pode se desenvolver se os que estão no poder não se julguem donos da verdade. Porque, no fundo das questões, o exercício do Executivo encontra na oposição sincera um fator favorável.
SEM PERFEIÇÃO – Em política, nas democracias, ninguém deve se julgar dono de uma ideologia perfeita. Mesmo porque, na minha visão, ela não existe. O processo político se afirma com a aceitação de vontades adversas, evidentemente dentro da lógica que não pode deixar de prevalecer nos combates partidários. O cheiro da pólvora nos confrontos políticos, como disse Otávio Mangabeira na morte de Artur Bernardes, é a atmosfera real da diversidade dos conceitos e opiniões.
Vale a pena ler a entrevista, porque ela representa um distanciamento de posições extremadas e fundamentalistas. Indiretamente parece-me que a observação do vice-presidente tem um endereço certo: o endereço do professor Olavo de Carvalho, atualmente residindo nos Estados Unidos.
INFLUÊNCIA – Apesar da distância, Olavo de Carvalho apresenta-se como um filósofo influente no governo, e sempre acentua sobre si o fato de ter indicado dois ministros neste governo no qual o general Hamilton Mourão é vice-presidente da República.
Olavo de Carvalho é um filósofo de fato, mas segundo o pensamento de De Gaulle, filosofia não se coaduna obrigatoriamente com a política. Foi a resposta que o presidente da França deu a Jean-Paul Sartre, em 1968, quando os estudantes ocuparam as ruas de Paris.

Não é admissível reforma da Previdência sem auditoria e dados sobre a mesa


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Charge do Oliveira (Arquivo Google)
Antonio Carlos Fallavena
Muito já se escreveu sobre a reforma de Previdência Social e muito se disse e escreveu com total imprevidência. Não sou mago e muito menos tenho bola de cristal. Se alguém lembrar, nos anos de 2017 e 2018, por diversas vezes, ousei escrever sobre o assunto. Onde está a auditoria das contas do país e, em especial, da Previdência? Como reformar com dados “chutados, manipulados, escondidos, camuflados” pelos dois lados?
A sociedade mudou, significativamente, as composições das duas casas legislativas (ou seriam malocas?). Dois meses após dias após a posse, e parece que a contaminação está sendo rápida. Não é só no executivo que a “bola rola”.
SEM DISCURSOS – Durante muitos anos aceitei discursos. Agora, nas últimas décadas, fiquei mais exigente. Claro que alguns temas, a maioria da área política, tem no discurso as informações e os dados. No entanto, quando entra dinheiro, moeda e valores financeiros, é preciso carregar nos números e menos nos discursos.
Certamente os dados existem. Podem ter sido adulterados, manipulados, fraudados. Para o povo, que se encontra distante da lábia financeira, é preciso mostrar e demonstrar os dados.
Roubaram tanto. Desviaram tanto. Esconderam, repassaram, é só escolher os verbos. Na contabilidade aberta, os dados ficam disponíveis, visíveis e podem ser trabalhados, analisados, entendidos. E daí, alguém pode demonstrar isto? Quem pode contar e mostrar a história dos números da Previdência, desde o começo? Sim, pois no começo era só receitas. Décadas depois é que deram início ao apagamento de aposentados.
AUDITORIA – Mas não esqueçam de apresentar tudo, tudinho! A verdade é uma só. Seja de que lado está, o outro estará mentindo. Gostaria muito que a auditora Maria Lucia Fattorelli pudesse transformar seu discurso, aqui com o máximo respeito, em números. Ainda bem que a matemática é uma ciência exata.
Quanto a votação de proposta para a previdência, reitero o que entendo seja a única solução que pode garantir algo, por menos que seja. Bolsonaro deveria fazer a auditoria e só depois enviar ao Congresso uma proposta que tem de servir ao país e aos futuros trabalhadores, pelo menos para os próximos 50 anos! Se no Legislativo quisessem remendar, bagunçar, embutir propostas safadas e desmanchar as bases da proposta, que o presidente então a retirasse e deixasse tudo como está.
E, para encerrar a bagunça e não ficar sem reforma, deveria submeter as duas propostas – a do governo e a do Congresso – a um plebiscito deixando que a sociedade e os trabalhadores decidam o que acham que é melhor e pronto!

sábado, março 02, 2019

Mais 26 senadores e 142 deputados vão ter aposentadoria especial no Congresso


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Charge do Iotti (Zero Hora)
Alessandra AzevedoCorreio Braziliense
Enquanto o Congresso ainda se prepara para dar início à tramitação da reforma da Previdência, que diminui benefícios dos mais pobres, seis senadores que saíram derrotados das eleições de 2018 recorreram à Diretoria-Geral do Senado Federal para passar a receber suas aposentadorias de até R$ 32 mil por mês já a partir deste mês. Em janeiro, foi noticiado que 26 senadores e 142 deputados e ex-deputados poderiam pedir aposentadoria a partir de fevereiro.
Depois de 24 anos como senador, Romero Jucá (MDB-RR), pediu uma aposentadoria de R$ 23.151,77, quatro vezes o teto do INSS (R$ 5 839,45).  E o maior benefício será pago ao ex-senador Agripino Maia (DEM-RN), no valor de R$ 32.894,80.
IDADE MÍNIMA – A reforma da Previdência propõe que políticos também cumpram a idade mínima, de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com 30% de pedágio sobre o tempo restante de contribuição. Novos eleitos estarão automaticamente no INSS.
Hoje, os parlamentares podem se aposentar por meio de dois planos, com regras mais generosas do que as aplicadas aos trabalhadores da iniciativa privada. Um deles é o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), que vale para parlamentares que ingressaram até 1997.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A matéria não informa se o ex-deputado Jair Bolsonaro já pediu sua aposentadoria, que será do valor máximo – R$ 32.894,80. (C.N.)

Após a cremação do neto, Lula deixa São Bernardo e volta para a prisão em Curitiba


Ao chegar ao local do velório do neto, o ex-presidento acenou para o público, enquanto a PM montou uma cordão de isolamento Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
Lula acena para o público, antes de deixar o cemitério paulista
Sérgio RoxoO Globo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou às 12h58 o Cemitério o Parque da Colina, em São Bernardo do Campo, onde o seu Arthur, de 7 anos, estava sendo velado. O garoto morreu na sexta-feira em consequência de uma meningite. Lula retorna ainda hoje à sede da Polícia Federal em Curitiba.
O corpo de Arthur foi cremado em cerimônia que contou com a presença do ex-presidente. Na saída, bastante emocionado, Lula acenou aos presentes e pegou na mão de um militante.
PELO TELEFONE – No período em que esteve no velório, Lula conversou com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendes telefonou para o celular de Gilberto Carvalho, chefe da secretaria-geral da Presidência durante o governo Lula, que estava presente ao velório.
O ex-presidente havia chegado ao local, às 11h07, sob um forte aparato de segurança de agentes da Polícia Federal. Ele desceu de um carro preto descaracterizado.
Os agentes desceram antes e fizeram uma vistoria na sala onde acontece o velório. O ex-presidente acenou para o público, que gritava “Lula guerreiro do povo brasileiro”. A PM montou uma cordão de isolamento. Apenas parentes e amigos próximos puderam entrar na sala do velório.

SEGURANÇA – Ao chegar, Lula se dirigiu à sala onde o neto estava sendo velado. No local, ficaram apenas familiares, dirigentes nacionais do PT e parlamentares. Sete agentes da PF armados com fuzis ficaram guardando a entrada do prédio onde acontecia o velório. Em seguida, o corpo foi levado para uma outra sala, onde Lula se reuniu e rezou apenas com familiares. Dali, o caixão foi para a cremação.
A autorização da juíza Carolina Lebbos era para que Lula fique uma hora e meia no cemitério. Uma grande quantidade de policiais militares fez a segurança no local.
Lideranças do PT, com o ex-prefeito Fernando Haddad, a ex-presidente Dilma Rousseff, e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, participaram da cerimônia.

Coluna | A morte do inocente neto de Lula soltou os monstros do ódio Cai sobre nossa consciência de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo a dor de um avô pela perda de seu neto

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Publicado em 28 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Duke (Arquivo |Google) Charge do Duke ...

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