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quinta-feira, junho 10, 2010

Confira a programação do Forró Caju 2010






18 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Clemilda
22h - Orquestra Sanfônica de Aracaju
23h - Petrúcio Amorim
0h30 - Cavaleiros do Forró
02h - Calcinha Preta

Arraial

17h - Trio Bem Te Vi
Trio Repente

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ceará
21h - Edinho do Acordeon
23h - Xotekero
0h30 - Luiz Paulo
02h - Cabeça de Frade

19 de junho (sábado)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Danielzinho e Forrozão Quarto de Milha
23h - Adelmario Coelho
0h30 - Forró Maior
02h - Aviões do Forró

Arraial

17h - Trio Ralacoxa
Trio Canal do Forró

Palco Gerson Filho

18h - Trio Pé Quente
21h - Trio Pavio do Forró
23h - Balança Eu
00h30 - Rojão Diferente
02h - Forró Paraxaxá

20 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Passarada do Ritmo
23h - Targino Godim
0h30 - Banda Calypso
002h - Mulheres Perdidas

Arraial

17h - Trio Itaporanga
Trio Nordeste do Forró

Palco Gerson Filho

18h - Trio Abusado da Roça
21h - Café Suado
23h - Luiza Lú
00h30 - Forro Skema de Três
02h - Forró Bis

21 de junho (segunda-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Samfonada
23h - Naurêa
00h30 - Estakazero
02h - Forró Fantástico

Arraial

17h - Trio Espinho de Mandacaru
Trio Cassarema

Palco Gerson Filho

18h - Negão do Xaxado
21h - Trio Asa Branca
23h - Forró Tudo de Bom
00h30 - Lourival Mendes
02h - Forró Trêm Baum

22 de junho (terça-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Erivaldo de Carira
23h - Trio Nordestino
0h30 - Forró da Pegação
02h - Fogo na Saia

Arraial

17h - Trio Coração do Nordeste
Trio Coelho dos 8 Baixos

Palco Gerson Filho

18h - Trio Nordestino do Ritmo
21h - Trio Itapoã
23h - Rodriguinho
00h00 - Waltinho do Acordeon
02h - Virginia Fontes

23 de junho (quarta-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Dominguinhos
23h - Xotebaião
0h30 - Zé Ramalho
02h00 - Forró do Muído

Arraial

17h - Trio Tina Alves
Trio Estrela do Norte

Palco Gerson Filho

18h - Correia dos 8 Baixos
21h - Ismael e os Filhos do Nordeste
23h - Sena
00h30 - Nino Karvan
02h00 - Os Brasas Nordestinos

24 de junho (quinta- feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Zé Tramela
23h - Genival Lacerda
0h30 - Gilberto Gil
02h - Cia do Calypso

Arraial

17h - Trio Catuense
Trio Voz de Ouro

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ravengar
21h - Carlos Moreno
23h - Joesia Ramos
00h30 - Mestiça Raiz
02h - Forró Candeeiro de Prata

25 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Amorosa
23h - Geraldinho Lins
0h30 - Anjo Azul
02h - Cintura Fina

Arraial

17h - Trio Amizade
Trio Borborema

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ave Rara
21h - Joseany di Josa
23h - Casaca de Couro
00h30 - Jailson do Acordeon
02h - Forró Mª Gazzulina

26 de junho (sábado)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Trio Juriti
23h - Alceu Valença
0h30 - Gatinha Manhosa
02h - Garota Safada

Arraial

17h - Trio Geração
Trio João da Paraiba

Palco Gerson Filho
18h - Marcus Guedes
21h - Antonio Carlos Du Aracaju
23h - Xotirado
00h30 - Banda Cariri
02h - Forró Corpo de Mulher

27 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Sergival
23h - Glaucio Costa
0h30 - Geraldo Azevedo
02h - Forro dos Plays

Arraial

17h - Trio Capunga do Forró
Trio Vassoural

Palco Gerson Filho

18h - Zenilton
21h - Edgar do Acordeon
23h - Zé Rosendo e Marluce
00h30 - Zé Américo do Campo de Brito
02h - Forró Colcha de Retalho

28 de junho (segunda feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Lourinho do Acordeon
23h - Flávio José
0h30 - Elba Ramalho
02h - Mastruz com Leite

Arraial

17h - Trio Cassimiro do Forró
Trio Iracema do Forró

Palco Gerson Filho

18h - Robertinho dos 8 Baixos
21h - Eugenio Bispo
23h - Trio de Mala e Cuia
00h30 - Cobra Verde
02h - Forró Tô Aqui
29 de junho (terça feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Rogério
23h - Jorge de Altinho
0h30 - Falamansa
02h - Limão com Mel

Arraial

17h - Trio Jacaré
Trio Originais do Ritmo

Palco Gerson Filho

18h - Béskua do Acordeon
21h - Caçula do Forró
23h - Pense Neu
00h30 - Bago de Jaca
02h - As Patricinhas do Forró

Fonte: PMA
Fotos: dedemontalvao

Nos jornais: Senado aprova reajuste "secreto" a servidor

O Globo

Mesa do Senado aprova reajuste de servidores, mas esconde projeto

Sob grande pressão dos funcionários, mas receosos do impacto negativo na opinião pública, os senadores tentam aprovar, sem estardalhaço, um reajuste para os servidores. A medida terá um impacto de quase 9% na folha salarial deste ano, o que deverá elevar os gastos do Senado com pessoal em R$ 170 milhões. Após os atos secretos, o Senado agora tem projeto secreto. Essa foi a impressão deixada ontem por integrantes da Mesa Diretora e da Diretoria Geral do Senado, que se recusaram a divulgar o texto do plano de cargos e salários dos servidores aprovado na reunião da Mesa. O projeto não foi incluído na pauta de votação do plenário, ontem, porque a decisão não foi consensual. Com exceção da senadora Serys Slhessarenko (PT-MS), segundavice presidente da Casa, os demais integrantes da Mesa presentes referendaram o texto.

— Assinei e outros senadores assinaram — confirmou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Segundo o primeiro-vice presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), que não participou da reunião de ontem, a proposta já tem condições de ser votada em plenário, por ter recebido apoio de maioria dos integrantes da Mesa. Relator do plano de cargos e salários dos servidores do Senado, o primeiro-secretário da Mesa, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), não deu informações sobre o projeto e se irritou quando indagado pela imprensa se a proposta seria secreta.

— Não aceito malcriação — reagiu.

CCJ do Senado aprova fim de punições para quem deixa de votar

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem, em caráter terminativo, projeto de lei que acaba com as restrições estabelecidas pelo atual Código Eleitoral para os eleitores que deixarem de votar e não apresentarem justificativa dentro do prazo legal. Segundo a proposta, que agora segue para a Câmara dos Deputados, fica mantida apenas a multa de R$ 1,05 a R$ 35,10 para o eleitor que deixar de votar e não se justificar perante a Justiça Eleitoral até 30 dias depois da realização da eleição. Na prática, atualmente, nem mesmo essa multa é aplicada, pois o Congresso sempre aprova, no ano seguinte à eleição, projeto que perdoa as multas. Atualmente, o eleitor que deixa de votar e não apresenta justificativa à Justiça Eleitoral fica sujeito a uma série de punições. Entre elas está a proibição de se inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo público.

Em busca de mais uma superação

Franzina e de fala mansa, a senadora Marina Silva (PV-AC) será lançada oficialmente hoje candidata à Presidência pelo PV com desafios pela frente e um currículo marcado pela superação. Driblou a pobreza nos seringais do Acre, enganou a morte — que levou dois de seus dez irmãos — depois de vencer cinco malárias, três hepatites, a leishmaniose e a contaminação por mercúrio causada pelo tratamento da doença. A hoje presidenciável passou pela Câmara de Vereadores de Rio Branco e pela Assembleia Legislativa do Acre, pelo Senado e pelo Ministério do Meio Ambiente de Lula. Marina ajudou a incluir assuntos como biodiversidade e desenvolvimento sustentável na pauta nacional. Deixou o ministério em maio de 2008, depois de duelo com os então ministros Dilma Rousseff e Mangabeira Unger por causa dos licenciamentos ambientais. Em 2009, deixou o PT e filiou-se ao PV.

Marina: mudança no Código Florestal é retrocesso

A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, convocou ontem os demais presidenciáveis a se manifestarem sobre mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoBSP) no Código Florestal brasileiro. Classificando as alterações como maléficas e chamando o relatório de retrocesso, Marina disse que quem quiser governar o país não poderá ser omisso sobre o tema. Para ela, a escolha de um ano eleitoral para flexibilizar a legislação ambiental não tem “o melhor dos objetivos”.

— Qualquer pessoa que queira governar este país sinalizando o princípio da responsabilidade social e ambiental deve se pronunciar em relação a esse relatório, sob pena de se omitir ou de ser conivente. É uma questão suprapartidária — afirmou.

Ambientalistas trabalham para adiar votação

Numa sessão menos tensa que a do dia anterior, marcada por bate-boca entre os parlamentares, o deputado Aldo Rebelo (PCdoBSP) concluiu ontem a leitura de seu parecer com sugestões de mudanças no Código Florestal. A bancada ruralista, favorável ao texto, trabalha para aprová-lo ainda este mês na comissão que analisa mudanças na lei ambiental, abrindo caminho para a apreciação em plenário. Mas os ambientalistas prometem adiar ao máximo a tramitação. Dos dois lados, a avaliação é que o processo eleitoral pode inviabilizar a votação e catapultar o debate para 2011. Graças a um acordo entre os parlamentares, a sessão marcada para a próxima terçafeira será aberta à discussão das regras propostas. A apresentação de emendas e os pedidos de vistas devem adiar em pelo menos uma semana a votação na comissão.

Depois das ameaças, PMDB afaga Dilma

A pretexto de entregar à pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, a proposta do PMDB de programa de governo, a cúpula do partido garantiu ontem ao PT que a convenção deste sábado está resolvida: o PMDB será majoritariamente a favor da aliança. O recado foi dado pelo presidente da sigla, deputado Michel Temer (SP), que será oficializado como vice na chapa de Dilma. Após várias ameaças de rompimento, a entrega do programa de governo serviu como gesto simbólico dessa união. O PMDB só recuou das ameaças esta semana, após ter conseguido o cumprimento de sua última exigência: o apoio do PT à candidatura do senador Hélio Costa (PMDB-MG) ao governo de Minas Gerais. Os dois partidos agora devem buscar acordos de “não agressão” nos estados onde a convivência ainda é problemática.

Serra fará festa longe de Brasília

O comando da campanha de José Serra prepara uma grande convenção para oficializar a sua candidatura a presidente pelo PSDB, neste sábado. O público esperado é de 5 mil a 10 mil pessoas, e o custo da festa está estimado entre R$ 400 mil e R$ 500 mil. O local escolhido para a convenção nacional do PSDB foi o Clube Espanhol, muito usado para shows. Só a área coberta tem capacidade para abrigar cerca de cinco mil pessoas. Será montado um palco com capacidade para 200 pessoas, onde deverão subir, além de Serra, as principais estrelas da oposição. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, porém, já avisou que não poderá comparecer, pois está no exterior.

Lula divide palanque com Collor e Renan

Com um discurso carregado de críticas à elite brasileira, para uma plateia de trabalhadores rurais, empresários e usineiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou ontem pelo terceiro estado do Nordeste — Alagoas — em dois dias. Subiu num palanque com três candidatos ao governo do estado: o senador Fernando Collor (PTB), o exgovernador Ronaldo Lessa (PSB) e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), candidato à reeleição. O périplo de Lula pelo Nordeste ocorre às vésperas da convenção do PSDB em Salvador, que indicará José Serra para disputar o Planalto. O palanque da presidenciável Dilma Rousseff em Alagoas está rachado entre Collor e Lessa. Até ano passado, Collor apoiava Lessa para o governo, mas os “colloridos”, temendo pela situação de Collor em 2014 e uma possível traição do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), resolveram lançar o ex-presidente da República ao governo.

Necessária, mas não admitida


O déficit crescente na Previdência Social — que este ano deve fechar em R$ 47 bilhões — e o risco de insolvência em duas décadas têm motivado alertas dentro e fora do governo sobre a necessidade urgente de uma reforma no sistema: porém, nenhum dos três principais candidatos à Presidência apresentou, até o momento, uma proposta consistente para resolver um dos maiores gargalos das contas públicas. Por enquanto, o que prevalece são negativas sobre a reforma, como as reafirmadas ontem pela pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, ou propostas vagas, como a do pré-candidato tucano, José Serra.

AGU recorrerá de multas

A Advocacia Geral da União (AGU) vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar livrar o presidente Lula das multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral antecipada em favor da pré-candidata petista, Dilma Rousseff. Lula foi multado em cinco representações diferentes, num total de R$ 37.500. No julgamento referente ao Encontro da Defesa do Trabalho Decente, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, a defesa do presidente é feita pelos advogados do PT, porque o ato não era do governo. Nos demais, a defesa é feita pela AGU.

TCU aprova contas do governo de 2009

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem as contas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de 2009, mas fez 15 ressalvas à forma como gastos e investimentos públicos foram executados. O relatório que fundamentou a decisão demonstrou que a União tem dificuldades para tocar obras e ações prioritárias à população, não fiscaliza a contento verbas repassadas a terceiros e, em alguns casos, arrecada mal. Levantamento mostrou que, de 2005 ao ano passado, só 3,7% das multas aplicadas por 16 órgãos foram efetivamente recolhidos. Pelo menos R$ 24,9 bilhões em sanções deixaram de entrar no caixa e muitas correm risco de prescrever. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2009 apontou 476 ações, a maioria de cunho social, que deveriam ser priorizadas.

Patrus admite não disputar eleições

O ex-ministro Patrus Ananias, do PT, está incomodado com a pressão para que seja candidato a vice na chapa encabeçada pelo senador Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas Gerais. Patrus tem evitado a imprensa, mas já declarou que pode não se candidatar a cargo algum no próximo pleito e, ontem, usou o twitter para reafirmar essa disposição.

— Minha primeira opção é não disputar nenhum mandato este ano. Pretendo continuar militando intensamente nas bases do PT e movimentos sociais — declarou o ex-ministro, após uma semana de “silêncio” no microblog.

Código Civil: governo apoia iniciativa

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, decidiram endossar a iniciativa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de apressar a reforma do Código de Processo Civil. Barreto e Adams participaram, no fim da manhã de ontem, de uma reunião com Sarney para tratar do assunto. Segundo o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Felipe de Paula, o governo vai criar um grupo específico para acompanhar as discussões. Além disso, se for o caso, o governo também vai apresentar sugestões de mudança do código.

— Vamos estudar o texto e ver se será necessário fazer alguma emenda — afirmou o secretário.

Câmara vai investigar dossiê contra Serra

Na ofensiva contra o suposto dossiê produzido para prejudicar o pré-candidato do PSDB, José Serra, a oposição conseguiu aprovar ontem, em duas comissões diferentes, requerimentos de convocação e convites a personagens envolvidos no escândalo. Em minoria no momento da aprovação, o governo não evitou a derrota. A principal foi na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, com a convocação do ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage.

Pedido de auditoria é feito ao TCU

O líder da minoria, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse que a convocação do delegado aposentado Onézimo Sousa e do ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo permitirá dar transparência aos fatos relativos ao caso do dossiê. Ele também protocolou, no Tribunal de Contas da União (TCU), pedido de auditoria nos contratos do governo com a Dialog e a Gráfica Brasil.

— Não estamos investigando o PT. Queremos saber por que pessoas da área de inteligência prestam serviços privados a partidos — disse Fruet.

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, descartou qualquer ligação de Bené, dono da Dialog, com as contas de campanha do partido.

Folha de S. Paulo

PT usa aliados para minar vantagem de Serra na TV

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, terá maior exposição nacional na TV em junho, mas a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, contará com grande número de inserções regionais no vídeo para se contrapor à maior presença tucana. Serra terá neste mês, quando ocorre a oficialização das candidaturas, 40 minutos em inserções nacionais e 631 minutos em inserções regionais na TV -sendo 301 minutos do PSDB e 330 dos demais partidos aliados. Dilma não tem mais inserções nacionais neste mês, mas pode ser beneficiada por 680,5 minutos em inserções regionais, sendo 259,5 minutos do PT e 421 minutos de partidos aliados. A campanha tem registrado variações na intenção de voto de acordo com a exposição na televisão e no rádio.

Dilma não comparece a duas outras entrevistas

Além de ter cancelado a participação na sabatina Folha-UOL, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, também não confirmou participação em ao menos dois programas de TV, o "Roda Viva", da Cultura, e o "CQC", da Band. No "Roda Viva", em que o entrevistado é sabatinado por jornalistas e convidados, a presença de Dilma se daria em 28 de junho. Dois de seus adversários, o tucano José Serra e Marina Silva, do PV, já aceitaram o convite. O programa com Marina será exibido na segunda-feira e o de Serra no dia 21. No "CQC", Serra e Marina já participaram do quadro "O Povo quer Saber", em que foram questionados sobre temas que iam de propostas de governo a questões pessoais.

Dirceu vai a reunião de campanha de Dilma

Na reta final de fechamento de alianças e de definição da agenda antes do início oficial da eleição, a reunião de coordenação da campanha de Dilma Rousseff (PT) contou com a presença do ex-ministro José Dirceu.
Antecessor de Dilma na Casa Civil, Dirceu recentemente foi chamado para apaziguar os ânimos na campanha diante do "fogo amigo" provocado pelo episódio do suposto dossiê contra o candidato tucano a presidente, José Serra. O petista, que deixou a Casa Civil durante o escândalo do mensalão, em 2005, foi cassado pela Câmara dos Deputados e virou réu no Supremo Tribunal Federal sob acusação de chefiar o esquema.

PT tenta acerto com PMDB em 3 Estados antes de convenções

Maranhão, Paraná e Ceará são os últimos Estados em que PT e PMDB buscam acerto para evitar problemas em suas convenções nacionais que, no fim de semana, vão oficializar a chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) à Presidência. O PT reúne amanhã seu Diretório Nacional para discutir as pendências, mas admite que o caso maranhense é o mais complicado: o PT local está dividido entre o apoio a Flávio Dino (PC do B) ou Roseana Sarney (PMDB). Petistas e peemedebistas dizem que a tendência é que a legenda fique neutra. Embora não seja contemplada por completo, a família Sarney ficaria satisfeita em evitar o aumento do tempo de propaganda de Dino na TV.

Senado aprova reajuste "secreto" a servidor

A Mesa Diretora do Senado aprovou ontem um plano "secreto" de reajuste de cargos e salários com impacto de R$ 170 milhões na folha de pagamento da Casa neste ano. O projeto foi mantido em segredo dos próprios integrantes do colegiado até a hora da reunião. Com a aprovação, a proposta pode ser analisada a qualquer momento pelo plenário e deliberada em votação simbólica. Servidores fizeram campanha pela apreciação ontem. O impacto na folha de pagamento, que deve chegar a 9,82% em 2010, deve saltar para 12% em 2011, segundo técnicos que tiveram acesso ao plano. A votação na Mesa foi frustrada inicialmente com a recusa da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) em analisar o projeto.

TCU aprova contas de Lula, mas critica falta de dados sobre o PAC

O Tribunal de Contas da União criticou ontem, no relatório que aprovou as contas do governo Lula de 2009, as maquiagens e a falta de transparência sobre o PAC. Também houve críticas ao aumento do deficit da Previdência Social, de 18,4% no ano passado, e ao "pendura" que a atual administração está deixando para a próxima nos restos a pagar -que passaram de R$ 38,9 bilhões em 2005 para R$ 115 bilhões em 2009.
Para o TCU, são computadas como executadas obras do PAC que nem foram iniciadas. Pelo balanço de 2009, o governo fez 60% do que previa, mas os técnicos relatam dificuldades para comprovar os dados.

O Estado de S. Paulo

CGU vê indício de pagamento irregular a empresário ligado a comitê de Dilma

A Controladoria-Geral da União detectou 11 indícios de irregularidades num dos principais contratos da empresa Dialog Serviços de Comunicação e Eventos, do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, como o governo. Até semana passada, Bené vinha atuando como espécie de gerente informal da pré-campanha da petista Dilma Rousseff. Em análise preliminar, os auditores constataram, por exemplo, que a empresa recebeu por serviços não executados. A auditoria da CGU foi iniciada ano passado, quando ainda não eram conhecidos publicamente os laços de Bené com o PT. A investigação foi instaurada a partir de suspeitas de irregularidades num contrato da Dialog com o Ministério das Cidades, em 2007. Graças a uma brecha na Lei de Licitações, esse contrato permitiu que a empresa estendesse seus negócios, sem licitação, para vários outros ministérios.

Câmara convida arapongas a depor sobre dossiê

O delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo de Souza e o sargento da Aeronáutica Idalberto de Araújo, conhecido como Dadá, foram convidados ontem pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional a depor, na próxima quarta-feira, sobre o funcionamento de empresas privadas de inteligência e o eventual uso da máquina pública nas operações relacionadas a essas empresas.

Ascensão eleitoral leva a cálculo do custo-benefício

A célere ascensão eleitoral de Dilma Rousseff, tecnicamente empatada com o tucano José Serra, fortaleceu no comando político do PT a máxima de que o critério para decidir sua agenda será o custo-benefício. A aritmética, na política, é simples: somar votos e diminuir riscos. Há em torno de 40 pedidos para que Dilma participe de debates de jornais, revistas, TV e internet, conceda entrevistas exclusivas e confronte pontos de vista com adversários em encontros de entidades e corporações. A presença da petista não foi confirmada em debates. A única certeza é que participará de embates na TV aberta, a partir de agosto, por duas razões: 1) o temor do impacto negativo de uma eventual ausência de Dilma por causa da ampla penetração da televisão no eleitorado; 2)a defesa histórica que o PT fez de debates televisivos, ainda que o presidente Lula, em 2006, tenha evitado o confronto com Geraldo Alckmin (PSDB) na TV Globo.

Manobras transformam multa eleitoral em 'ficção'

A combinação de recursos judiciais, manobras protelatórias e anistias transformou as multas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em sanções de faz de conta. Punido na eleição de 2006 por propaganda eleitoral antecipada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, então candidato à reeleição, até hoje não pagou a multa, fixada originalmente pelo TSE em R$ 900 mil. Naquela eleição, seu principal adversário era o tucano Geraldo Alckmin, que ainda hoje recorre de uma multa de R$ 21,2 mil.
Recentemente, Lula ironizou em público as multas aplicadas pelo TSE, que agora o condenou por fazer propaganda eleitoral antecipada em favor da candidatura ao Planalto de sua ex-ministra Dilma Rousseff (PT).

''As multas estão sendo aplicadas''
ENTREVISTA
Ricardo Lewandowski,
presidente do TSE

QUEM É
Mestre, doutor e livre-docente em direito pela Faculdade de Direito da USP, foi juiz do Tribunal de Alçada Criminal de SP e desembargador do TJ paulista. Ingressou no STF e no TSE em 2006.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que, pelo desejo da Justiça Eleitoral, os processos que impõem multas a políticos seriam resolvidos rapidamente.
De acordo com ele, no entanto, o sistema processual permite recursos protelatórios, que adiam até por anos o pagamento das multas aplicadas. A seguir, a entrevista concedida por Lewandowski ontem no Supremo Tribunal Federal (STF), corte que ele também integra.

Relatório do TCU mostra que só 3,7% das punições são pagas

De cada R$ 100 em multas aplicadas nos últimos cinco anos pelas agências reguladoras e por entidades como Banco Central e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), menos de R$ 4 foram pagos. A constatação é de um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União. O valor das multas não quitadas beira os R$ 25 bilhões, dinheiro suficiente para pagar dois anos de benefícios do Bolsa-Família, o principal programa social do governo. O baixo porcentual de pagamento de multas - apenas 3,7% - foi objeto de uma das ressalvas feitas no relatório de contas do governo, aprovado ontem pelo tribunal. "A aplicação de multas é alta, mas o recolhimento é baixinho", reclamou o ministro Raimundo Carreiro.

Dilma e Serra terão "disputa de máquinas pragmáticas"

O professor Cesar Romero, da PUC-RJ, concluiu o estudo da geografia das votações dos candidatos a presidente desde 1989. "Venceu sempre quem foi pragmático em vez de ideológico", resume. A tese está clara nos mapas com resultados de cada disputa. "Quem se alia às oligarquias ganha espaço no interior. A aliança com políticos populistas e pastores pentecostais ajuda nas periferias metropolitanas", diz o pesquisador, mostrando o crescimento de Fernando Henrique Cardoso e depois do presidente Lula nessas regiões. "Nesta eleição, haverá uma luta de máquinas pragmáticas. Dilma se alia a Collor e Sarney, Serra se une a Roberto Jefferson", cita Romero. Fatores como Plano Real e Bolsa-Família, diz ele, têm peso, mas o que faz diferença é o empenho dos líderes políticos em eleger seus aliados.

Correio Braziliense

O gogó dos presidenciáveis


A campanha de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) à Presidência da República não começou oficialmente. Mas os pré-candidatos já colecionam promessas para as mais diversas áreas e regiões do país. Algumas propostas não foram sequer discutidas pelas equipes de campanha e, antes mesmo de integrarem a plataforma de governo, já ganharam as ruas. Nestas eleições, candidatos a cargos no Executivo serão obrigados a apresentar, no ato do registro da candidatura na Justiça Eleitoral, o programa de governo. A norma não tem força jurídica para a abertura de processos de impeachment, no caso de as metas não serem cumpridas. Entretanto, é considerada um avanço por especialistas e eleitores.

PMDB apresenta sugestões ao PT

O noivado da pré-candidata do PT Dilma Rousseff com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), que precede o fechamento da chapa para a disputa da Presidência este ano, já tem até mesmo um “contrato nupcial”. A lista de sugestões do PMDB, com cara de programa de governo, foi entregue ontem a Dilma, como forma de marcar a sintonia política das legendas, caso os partidos confirmem o mais do que provável acordo para caminhar juntos na eleição deste ano. No documento elaborado por um grupo de trabalho composto por 12 peemedebistas, o partido aborda áreas que vão de programas sociais, como o Bolsa Família, a sugestões para a política macroeconômica.

Marina dá a largada

Após 12 anos sem um candidato próprio às eleições presidenciais, o Partido Verde oficializa hoje no Centro de Convenções Brasil 21 os nomes da senadora Marina Silva, 52 anos, e do empresário Guilherme Leal, 60 anos, na disputa ao Palácio do Planalto. Apesar do ingresso recente na legenda — ambos se filiaram ao PV no segundo semestre do ano passado —, dirigentes do partido apontam a ocasião como um momento histórico na trajetória verde. “Nós construímos uma oportunidade de quebrar um processo que estreitava a discussão sobre o futuro do país”, afirma o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, em referência à polarização do debate entre candidatos do PT e do PSDB.

Voto facultativo faz de conta


O Senado aprovou ontem proposta que cria o “voto facultativo de faz de conta”. O projeto, de autoria e relatoria de parlamentares do DEM, acaba com as penalidades estipuladas pela burocracia estatal aos eleitores que deixarem de votar e justificar a ausência no dia da eleição. A proposta do senador Marco Maciel (DEM-PE) estava parada na Casa desde 2006 e só ontem foi analisada, em caráter terminativo, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O relator da matéria, Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA), deu parecer favorável e incluiu apenas uma emenda determinando que o eleitor não sofrerá sanções se não votar, mas precisará pagar multa e manter o título de eleitor devidamente registrado na Justiça Eleitoral.

Lula vai recorrer de multas

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, avisou ontem que o órgão vai entrar com recursos contra três das cinco multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Adams responsabiliza a mudança na jurisprudência do TSE como a causa das infrações aplicadas ao presidente, que já totalizam R$ 37,5 mil. Desde o ano passado, Lula foi representado mais de 15 vezes na Justiça Eleitoral, por partidos de oposição e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

TCU aprova contas com ressalvas

Agora falta o aval do Congresso Nacional. O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem o relatório e o parecer prévio das contas do governo federal referentes ao ano passado. Tendo o ministro Raimundo Carreiro como relator, o documento apresenta temas como o desempenho da economia brasileira, análise das receitas, das despesas e das demonstrações contábeis da União. Apesar de concluir que o Poder Executivo observou os princípios fundamentais de contabilidade aplicados à administração pública, o relatório do TCU apresentou 15 ressalvas às contas do governo federal. Entre elas estão, por exemplo, deficiências nos dados que deveriam subsidiar a análise dos resultados de programas do governo, o baixo percentual de arrecadação das multas administrativas aplicadas por órgãos da administração pública federal e a execução de despesa sem suficiente dotação no orçamento de investimento das empresas estatais. No texto, o TCU também fez críticas ao volume de restos a pagar, que são os gastos já empenhados, mas que ainda não foram pagos.

Atropelo para dar reajuste a servidor

O Senado Federal tem pronta uma proposta de plano de carreira com reajustes para funcionários, que custará cerca de R$ 148 milhões por ano aos cofres públicos. O planejamento foi elaborado pela Primeira-Secretaria da Casa e prevê aumentos salariais com diferentes percentuais, para concursados e comissionados. Em alguns casos, os reajustes chegariam a 30% e onerariam ainda mais a folha do Senado. Para manter a estrutura utilizada por 81 senadores, os gastos anuais da Casa atingem R$ 3,1 bilhões. Mais da metade, R$ 1,7 bilhão, serve para o pagamento de funcionários. Para entrar em vigor, o plano precisa ser aprovado em plenário. Os senadores tentavam, até o fechamento desta edição, votar o texto ainda ontem.

Armas a postos, de novo

O governo bem que tentou agilizar a votação dos projetos do pré-sal no Senado, retirando do projeto a polêmica questão da distribuição de royalties. Mas de nada adiantou. O tema transformou a discussão do texto ontem no plenário entre um duelo verbal entre estados produtores e não produtores. Com o calendário apertado devido às eleições, o governo pretendia aprovar a capitalização da Petrobras, o regime de partilha para exploração e a criação do fundo social do pré-sal. A questão dos royalties ficaria para depois das eleições. Uma emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS), inserindo a discussão na proposta, contudo, transformou a aprovação do marco regulatório em uma batalha para o governo.

Fonte: Congressoemfoco

Os parlamentares processados, da região Norte

Veja a relação de deputados e senadores dos sete que respondem inquérito ou ação penal no Supremo Tribunal Federal

Edson Sardinha, Thomaz Pires e Lúcio Lambranho

Para o senso comum e os dicionários, processo é todo procedimento ou demanda em andamento no Judiciário. É esse o conceito usado pelo Congresso em Foco no levantamento a seguir, feito entre 29 de setembro e 29 de maio. Para os juristas, há uma diferença entre inquérito, fase em que o parlamentar é considerado suspeito de ter praticado ato ilícito, e se reúnem elementos para se propor ou não uma ação penal; e as ações penais, às quais o congressista responde na condição de réu, após aceita a denúncia pelo STF. O site procurou todos os parlamentares citados e publica os esclarecimentos daqueles que retornaram o contato.
Na lista abaixo, o Congresso em Foco faz distinção entre ações penais e inquéritos, abertos contra senadores e deputados:

Leia também: O que dizem os parlamentares da região Norte

AÇÕES PENAIS

ACRE

Deputados
Flaviano Melo (PMDB-AC)

Ação Penal 435 Peculato e crime contra o sistema financeiro nacional
Data de autuação: 26/06/2007

Ilderlei Cordeiro (PPS-AC)
Ação Penal 495 Injúria
Data de autuação: 25/08/2008

AMAPÁ

Deputados
Dalva Figueiredo (PT-AP)

Ação Penal 491 Prevaricação e falsidade ideológica
Data de autuação: 07/07/2008

Sebastião Bala Rocha (PDT-AP)
Ação Penal 508 Corrupção passiva, prevaricação e crimes da Lei de Licitações
Data de autuação: 21/10/2008

AMAZONAS

Deputado
Sabino Castelo Branco (PTB-AM)

Ação Penal 538 Peculato
Data de autuação: 19/05/2010

PARÁ

Deputados
Asdrúbal Bentes (PMDB-PA)
Ação Penal 481 Estelionato, formação de quadrilha e crime eleitoral
Data de autuação: 17/04/2008

Giovanni Queiroz (PDT-PA)
Ação Penal 476 Injúria, desacato, crime contra a honra e calúnia
Data de autuação: 17/03/2008

Jader Barbalho (PMDB-PA)
Ação Penal 336 Emprego irregular de verba pública
Data de autuação: 23/05/2003
Ação Penal 398 Peculato 13/10/2005
Ação Penal 339 Crime contra o sistema financeiro nacional
Data de autuação: 17/6/2003
Ação Penal 397 Falsidade ideológica, formação de quadrilha, estelionato, crime de lavagem
Data de autuação: 29/8/2005
Ação Penal 374 Crime contra a administração em geral
Data de autuação: 21/06/2004

Lira Maia (DEM-PA)
Ação Penal 524 Crime contra a Lei de Licitações
Data de autuação: 09/11/2009
Ação Penal 484 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 30/04/2008
Ação Penal 517 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 26/06/2009
Ação Penal 518 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 29/06/2009

Paulo Rocha (PT-PA)
Ação Penal 470 Crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, quadrilha ou bando e crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores
Data de autuação: 12/11/2007

Wladimir Costa (PMDB-PA)
Ação Penal 415 Crimes contra a honra
Data de autuação: 14/02/2007
Ação Penal 474 Crimes contra a honra
Data de autuação:12/12/2007
Ação Penal 528 Investigação penal
Data de autuação: 25/02/2010

Senador
Mário Couto (PSDB-PA)

Ação Penal 440 Crime eleitoral
Data de autuação: 13/07/2007

RONDÔNIA

Deputados
Ernandes Amorim (PTB-RO)
Ação Penal 487 Crimes de responsabilidade
Data de autuação: 21/05/2008
Ação Penal 475 Irregularidades na concessão de radiodifusão
Data de autuação: 14/12/2007
Ação Penal 418 Crime de responsabilidade e Lei de Licitações (c/ parecer da PGR pela extinção da punibilidade)
Data de autuação: 11/04/2007

Natan Donadon (PMDB-RO)
Ação Penal 396 Peculato e crime contra a Lei de Licitações
Data de autuação: 10/08/2005

Senador
Valdir Raupp (PMDB-RO)

Ação Penal 383 crimes contra o sistema financeiro nacional
Data de autuação: 26/10/2004
Ação Penal 358 Peculato
Data de autuação: 23/10/2003

RORAIMA

Deputados
Francisco Rodrigues (DEM-RR)

Ação Penal 534 Peculato
Data de autuação: 27/04/2010

Neudo Campos (PP-RR)
Ação Penal 452 Peculato, formação de quadrilha
Data de autuação: 14/9/2007
Ação Penal 485 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 13/05/2008
Ação Penal 456 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 19/09/2007
Ação Penal 453 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 19/09/2007
Ação Penal 457 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 20/09/2007
Ação Penal 506 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 18/12/2008
Ação Penal 505 Peculato
Data de autuação: 18/12/2008
Ação Penal 468 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 05/11/2007
Ação Penal 500 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 25/09/2008
Ação Penal 459 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 21/09/2007

TOCANTINS

Deputado
Lázaro Botelho (PP-TO)

Ação Penal 472 Crime eleitoral, calúnia e difamação
Data de autuação: 11/12/2007

Senador
João Ribeiro (PR-TO)

Ação Penal 399 Peculato
Data de autuação: 24/11/2005

INQUÉRITOS

ACRE

Deputados
Ilderlei Cordeiro (PPS-AC)

Inquérito 2934 Crime eleitoral
Data de autuação: 24/03/2010

Sérgio Petecão (PMN-AC)
Inquérito 2486 Crimes contra a ordem tributária e uso de documento falso
Data de autuação: 13/03/2007
Inquérito 2903 Crimes eleitorais
Data de autuação: 28/01/2010

AMAPÁ

Deputados
Dalva Figueiredo (PT-AP)

Inquérito 2838 Peculato e crime contra a administração em geral
Data de autuação: 07/08/2009
Inquérito 2671 Peculato e crime contra a administração em geral
Data de autuação: 07/01/2008

Jurandil Juarez (PMDB-AP)
Inquérito 2709 Crime contra a Lei de Licitações
29/04/2008

Sebastião Bala Rocha (PDT-AP)
Inquérito 2709 Crimes da Lei de Licitações
Data de autuação: 29/04/2008

Senador
Gilvam Borges (PMDB-AP)

Inquérito 2779 Injúria e difamação
Data de autuação: 10/12/2008

AMAZONAS

Deputados
Rebbeca Garcia (PP-AM)

Inquérito 2691 Falsidade ideológica
Data de autuação: 18/03/2008

Sabino Castelo Branco (PTB-AM)
Inquérito 2940 Crimes contra a ordem tributária
Data de autuação: 12/04/2010

Silas Câmara (PSC-AM)
Inquérito 2626 Crime contra a família
Data de autuação: 28/09/2007
Inquérito 1695 Investigação Penal
Data de autuação: 12/12/2000
Inquérito 2005 Improbidade administrativa 2/6/2003

Senador
Alfredo Nascimento (PR-AM)

Inquérito 2290 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 14/02/2006
Inquérito 2240 Crime contra a administração pública- desobediência - precatório
Data de autuação: 01/07/2005

PARÁ

Deputados
Bel Mesquita (PMDB-PA)

Inquérito 2965 Crime previsto na legislação extravagante
Data de autuação: 13/05/2010

Jader Barbalho (PMDB-PA)
Inquérito 2051 Crime contra a administração em geral
Data de autuação: 07/10/2003
Inquérito 2909 Crime contra a ordem tributária 09/02/2010
Inquérito 1332 Peculato
Data de autuação: 13/10/1997
Inquérito 498 Peculato
Data de autuação: 08/09/2008
Inquérito 2760 Crime de lavagem, formação de quadrilha e contra o sistema financeiro nacional
Data de autuação: 30/09/2008

Lira Maia (DEM-PA)
Inquérito 2762 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 15/10/2008
Inquérito 2858 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 18/09/2009
Inquérito 2742 Peculato
Data de autuação: 06/08/2008
Inquérito 2819 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 03/06/2009
Inquérito 2875 Crime de responsabilidade
Data de autuação: 26/10/2009
Inquérito 2941 Emprego irregular de verbas ou rendas públicas
Data de autuação: 12/4/2010

Wladimir Costa (PMDB-PA)
Inquérito 2915 Calúnia e difamação
Data de autuação: 23/02/2010

Senadores
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

Inquérito 2266 natureza não informada/corre em segredo de justiça
Data de autuação: 30/09/2005
Inquérito 2939 Crime eleitoral
Data de autuação: 08/04/2010

Mário Couto (PSDB-PA)
Inquérito 2539 desobediência às determinações da Justiça Eleitoral
Data de autuação: 10/05/2007

RONDÔNIA

Deputados
Ernandes Amorim (PTB-RO)
Inquérito 2936 Crime eleitoral
Data de autuação: 25/03/2010
Inquérito 2801 Crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético
Data de autuação: 13/3/2009
Inquérito 2807 Crimes contra o meio ambiente
Data de autuação: 06/04/2009
Inquérito 2919 Crime de desacato
Data de autuação: 26/02/2010

Lindomar Garçom (PV-RO)
Inquérito 2598 Improbidade administrativa
Data de autuação: 13/08/2007

Natan Donadon (PMDB-RO)
Inquérito 2494 Crime eleitoral
Data de autuação: 16/03/2007

Senadores
Acir Gurgacz (PDT-RO)

Inquérito 2900
(PGR pediu arquivamento em 14/04/2010, mas o STF ainda não se manifestou sobre o assunto)
Data de autuação: 22/01/2010

Valdir Raupp (PMDB-RO)
Inquérito 2027 crimes contra o sistema financeiro nacional
Data de autuação: 30/07/2003
Inquérito 2442 crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral
Data de autuação:22/11/2006

RORAIMA

Deputados
Édio Lopes (PMDB-RR)

Inquérito 2952 Crime eleitoral
Data de autuação: 20/04/2010
Inquérito 2904 Investigação penal
Data de autuação: 02/02/2010

Francisco Rodrigues (DEM-RR)
Inquérito 2459 Crime contra a administração em geral
Data de autuação: 26/01/2007

Márcio Junqueira (DEM-RR)
Inquérito 2561 Difamação e injúria
Data de autuação: 14/06/2007
Inquérito 2926 Crime eleitoral
Data de autuação: 10/03/2010

Neudo Campos (PP-RR)
Inquérito 2746 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 21/08/2008
Inquérito 2627 Peculato
Data de autuação: 19/09/2007
Inquérito 2710 Crimes contra a Lei de licitações
Data de autuação: 02/05/2008
Inquérito 2743 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 06/08/2008
Inquérito 2822 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 22/06/2009
Inquérito 2823 Peculato
Data de autuação: 24/06/2009
Inquérito 2464 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 31/01/2007
Inquérito 2489 Peculato e formação de quadrilha
Data de autuação: 15/03/2007
Inquérito 2735 Peculato, crime contra a paz e formação de quadrilha
Data de autuação: 03/07/2008
Inquérito 2647 Crime de responsabilidade e contra a Lei de Licitações
Data de autuação: 24/10/2007
Inquérito 2715 Crime eleitoral e captação ilícita de votos
Data de autuação: 08/05/2008

Urzeni Rocha (PSDB-RR)
Inquérito 2967 Crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético
Data de autuação: 17/05/2010
Inquérito 2464 Peculato, quadrilha ou bando
Data de autuação: 31/01/2007
Inquérito 2489 Peculato, quadrilha ou bando
Data de autuação: 15/03/2007
Inquérito 2766 Crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético
Data de autuação: 24/10/2008
Inquérito 2744 Crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético
Data de autuação: 07/08/2008
Inquérito 2957 Crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético
Data de autuação: 03/05/2010

Senador
Romero Jucá (PMDB-RR)

Inquérito 2663 Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral
Data de autuação: 06/12/2007

TOCANTINS

Deputados
Eduardo Gomes (PSDB-TO)

Inquérito 2721 Crime contra o meio ambiente e ao patrimônio genético
(O deputado fez um acordo com o STF, a chamada transação penal, em que se comprometeu a dor pessoalmente cestas básicas para uma associação de deficientes visuais para deixar de responder à denúncia). A conclusão do processo depende agora da palavra final do Supremo sobre o cumprimento do acordo.
Data de autuação: 26/05/2008
Inquérito 2445 Crime contra Lei de Licitações
Data de autuação: 21/12/2006

Lázaro Botelho (PP-TO)
Inquérito 2907 Trabalho escravo
Data de autuação: 05/02/2010

Nilmar Ruiz (DEM-TO)
Inquérito 2732 Crimes da Lei de licitações
Data de autuação: 03/07/2008

Osvaldo Reis (PMDB-TO)
Inquérito 2274 Crimes contra a ordem tributária, crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores, quadrilha ou bando
Data de autuação: 27/10/2005
Inquérito 2159 Crimes da Lei de Licitações
Data de autuação: 15/09/2004
Inquérito 2925 Crimes da Lei de Licitações
Data de autuação: 04/03/2010

Senadores
João Ribeiro (PR-TO)

Inquérito 2131 Redução a condição análoga à de escravo
Data de autuação: 22/06/2004
Inquérito 2914 Crime ambiental (10/2/2010)
Inquérito 2274 Formação de quadrilha ou bando, crime contra a ordem tributária nacional e lavagem de bens, direitos ou valores
Data de autuação: 03/11/2005

Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Inquérito 2274 Formação de quadrilha ou bando, crime contra a ordem tributária nacional e lavagem de bens, direitos ou valores
Data de autuação: 03/11/2005
Inquérito 2237 Formação de quadrilha ou bando e lavagem de dinheiro
Data de autuação: 28/06/2005

Fonte: Congresso em Foco, com base em informações do STF na internet

Leia também:

O que respondem os parlamentares da região Norte

Fonte: Congressoemfoco

Quase metade da bancada do Norte processada no STF

Trinta e sete dos 86 parlamentares da região respondem a 115 inquéritos e ações penais em tramitação no Supremo. Como mostra levatamento exclusivo do Congresso em Foco, é quase um terço dos 397 procedimentos em andamento no tribunal

Câmara
Neudo Campos, Jader Barbalho e Lira Maia são os três parlamentares da região Norte com mais processos em tramitação no Supremo

Edson Sardinha, Thomaz Pires e Lúcio Lambranho

Nenhuma região do país tem mais parlamentares processados, em relação ao tamanho de sua bancada no Congresso, do que o Norte. Quase metade dos 86 congressistas da região responde a algum tipo de processo. Levantamento do Congresso em Foco revela que 37 deputados e senadores desses sete estados são alvos de 115 processos, quase um terço dos 397 procedimentos em andamento no Supremo contra parlamentar.

Há 40 ações penais (denúncias que podem resultar em condenações) contra 15 deputados e três senadores, e outros 75 inquéritos (investigações preliminares) contra 24 deputados e dez senadores do Norte.

Veja a relação dos parlamentares

O que dizem os deputados e senadores

As denúncias contra esses congressistas alcançam pelo menos 22 tipos de crime. Os mais comuns são peculato (apropriação, por funcionário público, de bem ou valor de que tem a posse em razão do cargo, em proveito próprio ou alheio), 32 vezes; formação de quadrilha, 23 vezes, e crime de responsabilidade (praticados no exercício de outra função pública), que se repetem dez vezes. Também há oito investigações de crimes contra a Lei de Licitações, eleitorais e ambientais.

A relação inclui ainda denúncias de corrupção, trabalho escravo, estelionato, falsidade ideológica e crimes considerados de menor gravidade, como calúnia, difamação e desacato, entre outros. Em pelo menos seis casos, o STF não informa de maneira clara a natureza da acusação.

A lista dos parlamentares nortistas processados é encabeçada pelo ex-governador de Roraima e deputado Neudo Campos (PP), com 21 processos ao todo. Os deputados paraenses Jader Barbalho (PMDB) e Lira Maia (DEM) aparecem logo a seguir, com dez investigações cada, no ranking dos parlamentares da região com mais problemas na Justiça.

As bancadas de Roraima e Tocantins são as que têm, proporcionalmente, mais parlamentares com pendências judiciais: seis dos 11 congressistas desses estados respondem a inquérito ou ação penal. O mesmo se dá com cinco dos 11 deputados e senadores de Rondônia. Maior bancada do Norte no Congresso, o Pará tem nove de seus 20 representantes com processo no Supremo. Com 11 parlamentares na Câmara e no Senado, Amazonas e Amapá têm quatro sob investigação, e o Acre, três. O PMDB, com 13 nomes, o PSDB e o DEM, com quatro cada, são os partidos com mais representantes entre os investigados do Norte.

Praga do Egito

Parlamentar com maior número de investigações autorizadas pelo Supremo, Neudo Campos é acusado de peculato e formação de quadrilha e de ter cometido crimes de responsabilidade, contra a Lei de Licitações e eleitorais. Pré-candidato ao governo de Roraima, ele desponta como líder nas intenções de voto, em empate técnico com o atual governador, Anchieta Júnior (PSDB), segundo instituto de pesquisa local (Ipespe). No dia 31, sua candidatura ganhou o apoio do PT.

Em novembro de 2003, menos de um ano após deixar o governo, Neudo foi preso, juntamente com outras 40 pessoas, acusado de comandar um esquema de fraude na folha de pagamento do estado. O grupo, desarticulado pela Operação Praga do Egito (também conhecida como Gafanhoto), da Polícia Federal (PF), desviou mais de R$ 230 milhões dos cofres públicos, de acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

O deputado não retornou os contatos feitos com seu gabinete pela reportagem. Mas, em entrevista concedida ao site há dois anos, Neudo rebateu as 17 investigações que estavam em curso, naquela época, contra ele. De lá pra cá, virou alvo de outras três. O ex-governador disse que os processos foram desdobrados apenas para prejudicá-lo e que nunca soube de desvios de recursos em sua administração.

“O mundo se voltou contra mim. Minha esperança é o Supremo. Tenho certeza de que serei absolvido. Meu advogado diz que, à luz do que se encontra, é impossível me condenarem”, declarou, na ocasião. Neudo disse que, quando voltar ao governo de Roraima, fará tudo diferente: “Não vou assinar um convênio. Vou fazer uma auditoria rigorosa”, garantiu.

Processado por formação de quadrilha, estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, emprego irregular de verbas públicas e crimes contra o sistema financeiro, a ordem tributária e a administração pública, Jader também é um sobrevivente político no Congresso. Alvo de cinco inquéritos e cinco ações penais, lidera todas as pesquisas de intenção de voto para o Senado.

Jader, o sobrevivente

Como mostrou o Congresso em Foco em maio, Jader poucas vezes esteve tão forte em quatro décadas de vida pública. Seus aliados políticos comandam um orçamento público de R$ 7 bilhões nos governos federal e estadual. Na corrida eleitoral, é assediado pelo PSDB, o DEM e o PT, seus tradicionais adversários políticos. Presidente do PMDB paraense, decidiu lançar candidato próprio para forçar um segundo turno, provavelmente entre a petista Ana Júlia e o ex-governador tucano Simão Jatene.

Há uma década, Jader protagonizou uma histórica batalha pelo poder com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que acabou resultando na queda dos dois. Acusado de desviar recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Ministério da Reforma Agrária, Jader renunciou à presidência do Senado e ao mandato para escapar da cassação em 2001.

Em fevereiro do ano seguinte, o peemedebista foi algemado e passou 16 horas preso na sede da Superintendência da Polícia Federal em Tocantins, acusado pelo Ministério Público Federal de comandar uma “organização criminosa” que desviou pelo menos R$ 130 milhões da antiga Sudam. O deputado sempre negou as acusações, alegando ser vítima de perseguição política.

"Se Jesus foi violentado, por que eu não poderia ser?”, provocou em setembro de 2002. “Também fui apanhado de manhã cedo, como Jesus. Disseram a Pilatos que Jesus era um malfeitor, e portanto, um bandido. Naquela época, eles não tinham algemas e fizeram uma coroa de espinhos", discursou em ato público em sua defesa, realizado em Belém na época.

As imagens de Jader encobrindo as algemas com um livro, ao desembarcar do avião em Palmas, correram o país, mas não a ponto de abalar sua popularidade no estado natal. Oito meses depois da prisão, recebeu 344.018 votos que fizeram dele o deputado mais bem votado do Pará e lhe devolveram o chamado foro privilegiado, a prerrogativa de ser julgado apenas pelo Supremo. Benefício estendido quatro anos mais tarde, por igual período, quando se reelegeu com 311.526 votos, e que pode ser prorrogado por outros longos oito anos caso se candidate e vença a disputa ao Senado. Procurado pela reportagem, Jader não retornou o contato.

Leia também: Jader, o rei do "Valle de los Caídos"

Legado da prefeitura

Também do Pará, o deputado Lira Maia é réu em quatro ações penais e alvo de outros seis inquéritos. Na Ação Penal 524, aberta pelo Supremo em setembro do ano passado, ele é acusado pelo Ministério Público (MP) por crimes contra a Lei das Licitações. O deputado é investigado por envolvimento em irregularidades em 24 processos licitatórios promovidos para aquisição de merenda escolar da rede pública de Santarém (PA), em 2000, quando era prefeito do município. O superfaturamento, segundo a denúncia, passou de R$ 1,9 milhão, em valores da época. Os dados constam da página do STF.

A passagem de Lira Maia pela prefeitura de Santarém ainda lhe rende outros processos no Supremo. Nas ações penais 517 e 518, por exemplo, apura-se o envolvimento do então prefeito em desvios de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), entre 1998 e 2000.

Segundo a denúncia, auditoria feita pela Delegacia da Receita Federal constatou que parte dos R$ 18 milhões repassados pelo Fundef ao município foram desviados para pagar outros serviços prestados pela prefeitura, em vez de serem aplicados na educação fundamental e na valorização do magistério.

Lira Maia atribui as acusações ao "calor da disputa política local" e as classifica como "ônus" do cargo de prefeito, que exerceu entre 1997 e 2004. "Todos os processos relacionados são frutos do calor da disputa política local com denúncias infundadas junto aos órgãos da esfera judicial aos quais tenho me defendido ao longo dos anos. Acredito fielmente na Justiça brasileira e tenho a convicção de que os fatos serão devidamente esclarecidos", declarou.

O deputado diz que confia na Justiça e que ter pendência judicial faz parte da vida dos parlamentares que já foram prefeitos. "Até a presente data, alguns processos foram arquivados, e, quando aos que estão em curso, acredito que a justiça prevalecerá. Infelizmente, esse é o ônus de ser um homem público, principalmente tendo exercido mandato de prefeito. Esse ônus não é privilégio meu, a esmagadora maioria dos parlamentares que já exerceu o cargo de prefeito também responde a processos judiciais”, ressaltou.

Foro privilegiado

Os parlamentares brasileiros, assim como ministros e o presidente da República, entre outras autoridades, só podem ser julgados nas ações criminais pelo Supremo Tribunal Federal. É o chamado foro privilegiado. Em março de 2007, quando o Congresso em Foco fez o primeiro levantamento das pendências judiciais da atual legislatura, nem todos os processos contra deputados e senadores novatos que corriam nas instâncias inferiores haviam subido para o Supremo.

A tendência de crescimento nas ações e inquéritos envolvendo congressistas se consolidou de lá pra cá. Em setembro do ano passado, por exemplo, levantamento deste site apontou para a existência de 331 processos contra 151 parlamentares. Entre arquivamentos e abertura de novas investigações, o número de parlamentares sob suspeita e de processos cresceu mais de 10% de lá pra cá. Como mostrou ontem (8) este site, durante o período de tramitação do projeto ficha limpa no Parlamento, o Supremo abriu 87 processos contra 59 congressistas.

A nova lei, assinada pelo presidente Lula, veda a candidatura de políticos condenados em órgãos colegiados da Justiça por uma série de crimes. Como ainda não há condenação nos demais casos em análise no Supremo, os parlamentares não estão sujeitos à perda do direito de se candidatar. Foi durante as discussões do ficha limpa que os ministros condenaram, de maneira inédita, dois deputados em maio. Zé Gerardo (PMDB-CE) e Cássio Taniguchi (DEM-PR) foram condenados por crime de responsabilidade. O paranaense, no entanto, ficou livre da pena porque o STF entendeu que o caso dele já havia prescrevido. O cearense, no entanto, não pode recorrer da decisão. Ele ainda corre o risco de ter o mandato cassado.
Fonte: Congressoemfoco

Modernização pode evitar novos mensalões

Brasil se moderniza para evitar novos mensalões e caixa dois, diz especialista
Folha Online

Quatro medidas importantes foram tomadas depois do escândalo do mensalão, que em 2005 maculou os poderes Executivo e Legislativo por conta do esquema de compra de apoio parlamentar em Brasília. É essa a avaliação do advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, durante entrevista.

Para ele, autor de vários livro sobre o assunto, “sempre haverá novas brechas na cerca, como acontece em qualquer país do mundo”. Mas foram positivas as medidas para combate à arrecadação ilegal e à corrupção adotadas depois de 6 de junho de 2005, dia em que o presidente do PTB, Roberto Jefferson, denunciou o esquema.

Entre elas, ele destacou quatro: a necessidade dos partidos de declarar a origem de seus recursos; a prestação parcial de contas, feita antes e depois das eleições; a punição para aqueles que não prestam contas eleitorais adequadamente; e a norma que obriga o cruzamento de dados de doação. A última, diz o advogado, é central.

“Essa ideia da circularização é essencial, é usar o preceito do Imposto de Renda: pega o seu CPF e o do dentista que te prestou serviço. O dado tem que estar nas duas declarações. Se está furado em uma das duas, você pega em flagrante na Receita Federal. Foi uma grande medida que surgiu após o mensalão”, afirmou Rollo.

Lula diz que mensalão não foi provado
No escândalo do mensalão, os presidentes de PT, PL (atual PR) e PTB foram afetados pelas investigações. Todos, segundo a denúncia do Ministério Público, teriam repassado recursos ilegais a candidatos de seus partidos nas eleições municipais de 2004 em troca de apoio político. Até hoje presidente petebista, Jefferson admitiu crime eleitoral por ter recebido cerca de R$ 4 milhões para campanhas políticas.

Por conta do mensalão, deixaram seus cargos dois ministros: José Dirceu (Casa Civil) e Luiz Gushiken (secretário de Comunicação). Membros da cúpula do PT, incluindo o presidente José Genoino e o tesoureiro Delúbio Soares, renunciaram. Parlamentares e dirigentes de estatais se afastaram. Os repasses pelas empresas de Marcos Valério, intermediário do esquema, acabaram.

O Ministério Público denunciou ao STF (Supremo Tribunal Federal) em abril de 2006 mais de 40 pessoas envolvidas com o mensalão. O procurador-geral da época, Antonio Fernando de Souza, se referiu ao grupo como "organização criminosa". A mais alta corte do país ainda não se pronunciou sobre o caso.

Melhorias
Sobre as doações a partidos, o especialista afirmou que a necessidade de declaração de origem dos recursos “acabou com esse negócio de fazerem o que queriam com o dinheiro, sem prestar nenhuma conta”. “Antes só era preciso declarar se você doasse para a campanha de um candidato, o partido continuava sem nenhuma obrigação. Na prática, era manter todo o estado de coisas”, lembrou.

"Lula me deve uma janta", diz Jefferson
Rollo também elogiou o novo sistema de prestação parcial de contas: a primeira delas é feita em agosto, logo no início da campanha, a segunda vem em setembro e a última delas sai depois das eleições. “Isso contribui para uma avaliação mais frequente do que está acontecendo durante as eleições. Sem o escândalo, talvez não saísse”, diz.

O advogado também defende a medida chamada de 30A, que leva em conta prestações de contas inadequadas. O resultado disso pode ser a cassação de um mandato – o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e vários vereadores correram risco de serem afetados por uma medida desse tipo. Acabaram absolvidos.

“A medida é boa. O problema nela é que alguns membros do Ministério Público acabam se apressando e investigando e indo atrás dos possíveis culpados sem pedirem autorização a nenhum juiz. Mas a lei é bastante boa”, afirmou.

Sobre as chances de caixa dois na próxima campanha eleitoral, Rollo afirmou: “Sempre tem um jeito. Sempre vão dar um jeito de achar um buraco. No mundo inteiro é assim. Teve caso recente na Alemanha, no Texas, na Inglaterra”.

“Você vê um buraco na cerca, vai lá e coloca madeira, coloca prego, prega mais um pouco, espera mais um pouco e vê que está tapado. Fica satisfeito com o remendo que fez. Mas aí você continua percorrendo a cerca e vê que há mais outros para serem tapados. Não vai ter fim agora”, disse.

Lula cumpre agenda em Sergipe

Lula está em Sergipe onde cumpre agenda de compromissos
SN1

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva chegou a capital sergipana na noite desta quarta-feira, 09, para cumprir uma agenda de compromissos em Sergipe nesta quinta-feira, 10.

No início da manhã o presidente concede uma entrevista exclusiva ao Jornalista André Barrros do programa Sergipe Notícias, da FM Sergipe. As10h, Lula vai para a Zona de Expansão de Aracaju para participar da inauguração do Residencial Governador Celso de Carvalho. A obra, localizada no Bairro Novo, próximo ao Santa Maria, é uma parceria da Prefeitura Municipal de Aracaju com o governo federal e totalizou investimentos superiores a R$ 15,7 milhões, incluindo a construção das casas, blocos de apartamentos e a infraestrutura da área.

Em seguida (por volta das 12h), o presidente segue de helicóptero para o município de Estância para realizar a entrega de ônibus do Programa Caminho da Escola e assinar a ordem de início da duplicação de lotes da BR-101.
Após a solenidade Luiz Inácio Lula da Silva viaja para Salvador, onde vai dar continuidade
Fonte: Emsergipe

Relações de Paulo Souto (DEM-BA) e Serra passam pela Ilha do Urubu, privatização da Coelba e Daniel Dantas

As ligações perigosas de Paulo Souto, candidato do DEM ao governo da Bahia, com José Serra, candidato do PSDB à presidência, vêm de longe. E o elemento de ligação é o empresário espanhol Gregório Marin Preciado, casado com uma prima de Serra, e suspeito de representar os interesses de Daniel Dantas em negociatas.

O nome do parente de Serra, Gregório Marin Preciado, aparece no escândalo da Ilha do Urubu. No apagar das luzes de seu governo, em 2006, Paulo Souto doou as terras públicas da Ilha do Urubu, em Porto Seguro, para a família Martins.

Quatro meses depois, a família vendeu as terras ilegalmente, por R$ 1 milhão, para o tal Gregório Marin Preciado. Este, revendeu a Ilha do Urubu ao mega especulador belga Philippe Meeus, por R$ 12 milhões. Atualmente, o terreno está avaliado em R$ 50 milhões. Na Justiça corre uma Ação Popular contra a negociata. São informações públicas, portanto.

Agora, o mesmo Gregório Marin Preciado, volta a aparecer, com envolvimento no caso do inexistente Dossiê inventado pela revista Veja. Dois jornalistas de alta credibilidade, Luiz Carlos Azenha (Correio Brasiliense) e Luiz Nassif apuraram que não existe dossiê nenhum e sim um livro intitulado “Os porões da Privataria”, que vem sendo pesquisado há dez anos pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr, baseado em documentos oficiais, de um processo que o empresário Ricardo Sérgio de Oliveira (homem forte do Banco do Brasil nas operações das privatizações) move contra ele, Amaury.

Amaury mostra a prova concreta de como, quanto e onde Ricardo Sérgio recebeu pela privatização. Num outro documento, aparece o ex-sócio e primo de Serra, Gregório Marin Preciado, no ato de pagar mais de US$ 10 milhões a uma empresa de Ricardo Sérgio. As relações entre o parente de Serra e o banqueiro Daniel Dantas estão esmiuçadas de forma exaustiva nos documentos a que Amaury teve acesso. O escritório de lavagem de dinheiro Citco Building, nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, abrigava a conta de todo o alto tucanato que participou da privataria.” .

Ilha do Urubu, Paulo Souto, R$ 10 milhões, Gregório Marin Preciado, Serra, lavagem de dinheiro da privataria, Gregório Marin Preciado, R$ 10 milhões. Aí estão as ligações perigosas. Há mil razões para Serra (PSDB) se aliar a Paulo Souto (DEM) na Bahia.

Nas denúncias apresentadas na Justiça baiana, pelo advogado César Oliveira, informa-se que: “O senhor Gregório Marin Preciado responde a uma ação penal do Ministério Público Federal por uma dívida de R$ 55 milhões, que foi perdoada irregularmente pelo Banco do Brasil. Ele tomou também um empréstimo de R$ 5 milhões no Banco do Brasil e deu a Ilha do Urubu como garantia, enquanto litigava com a família Martins, disputando a posse da Ilha”.

O aprofundamento das relações de Paulo Souto, então governador da Bahia, com Gregório Marin Preciado, cujo nome aparece amplamente nas denúncias que estão circulando, passou pela doação da Ilha do Urubu e pela privatização da Coelba. É que o “Espanhol”, como Gregório Marin Preciado é conhecido nas rodas das privatizações, é o representante da Iberdrola no consórcio que papou a baiana Coelba, a pernambucana Celpe e a potiguar Cosern.

Esse é que é o verdadeiro dossiê, saído das páginas de um processo na Justiça da Bahia.

Paulo Souto (DEM) vai ter muito o que explicar nestas eleições...

O jornalista, escritor e professor Emiliano José (PT) tem em mãos uma pesquisa completa sobre as ligações perigosas de Paulo Souto.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Fotos do dia

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Governo apoia novo fator para aposentadorias

Ana Magalhães e Paulo Muzzolon
do Agora

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que o presidente Lula deverá vetar o fim do fator previdenciário, mas que, por outro lado, o governo defende uma mudança nesse índice.

Bernardo defendeu a criação do fator 85/95, índice que dá aposentadoria integral para o segurado que, na soma da idade com o tempo de contribuição, atingir 85, para mulher, ou 95, para homem. É beneficiado quem tem menos de 64 anos de idade.

"Se o Congresso fizer um acordo e votar [o fator 85/95] neste mês ou no segundo semestre, nós vamos apoiar", disse Bernardo, no lançamento da Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em São Paulo.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora,

Preso lavrador que teve 7 filhos com a filha

Folha de S.Paulo

Em um povoado isolado do interior do Maranhão, o lavrador José Agostinho Bispo Pereira, 54 anos, foi preso sob a acusação de abusar sexualmente da filha Sandra Monteiro, 29, por mais de 16 anos. Os dois tiveram sete filhos, hoje com idades entre dois meses e 12 anos.

Sandra e as crianças viviam sob ameaça para não fugir do local, uma ilha na cidade de Pinheiro, a 340 km de São Luís. O vizinho mais próximo fica a um quilômetro.

As agressões contra Sandra teriam começado quando ela tinha 12 anos. Segundo Adriana Meirelles, da Delegacia da Mulher de São Luís, um exame mostrou que o lavrador também abusou da filha-neta de cinco anos.

Pereira teve oito filhos-netos, sete com Sandra, e um com outra filha, que conseguiu fugir meses atrás. A mulher dele, mãe de Sandra, abandonou a família quando ela era pequena.

Quando os policiais chegaram à casa, duas crianças fugiram. Existe ainda uma oitava criança, que a polícia não conseguiu localizar. Pereira confessou, segundo a polícia, o abuso da filha mais velha, mas negou que tivesse estuprado a filha-neta.

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Comissão do Senado aprova fim de punições para eleitor que não votar

Divulgação/TSE

Divulgação/TSE / Eleitor que deixar de ir as urnas terá menos  punições se o projeto for aprovado Eleitor que deixar de ir as urnas terá menos punições se o projeto for aprovado
Código Eleitoral


Única multa que segue prevista é de 5% a 20% sobre o salário regional. Proposta ainda será encaminhada para votação na Câmara dos Deputados. E você, é a favor ou contra o fim das punições? Comente

09/06/2010 | 14:17 | G1/Globo.com

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) aprovou nesta quarta-efira (9), em caráter terminativo, uma proposta que acaba com sete das punições que eram aplicadas aos eleitores que deixassem de votar. Para passar a valer, a proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados.

As mudanças no Código Eleitoral foram propostas por meio de um projeto do senador Marco Maciel (DEM-PE). O projeto mantém apenas a multa para quem deixar de votar no valor de 5% a 20% ao salário mínimo da região onde o eleitor mantiver o título. A punição somente será aplicada quando o eleitor não se justificar perante o juiz eleitoral em um prazo de até 30 dias após a realização do pleito.

Confira o que mudaria se o projeto passasse a valer hoje

O que mudaria

>> O faltoso poderia se inscrever em concursos ou tomar posse em cargo público

>> Poderá retirar passaporte ou carteira de identidade

>> Receber remuneração de órgãos e entidades estatais

>> Participar de licitação pública

>> Obter empréstimo de entidades financeiras estatais

>> Renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo

>> Praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda

O que continuaria valendo

>> O faltoso pagaria multa no valor de 5% a 20% do salário mínimo para quem deixar de votar e não se justificar até 30 dias após o pleito

>> Cancelamento do título para o eleitor que deixar de votar em três pelitos consecutivos

>> Obrigatoriedade do alistamento eleitoral para brasileiros maiores de 18 anos

O projeto, entretanto, livra a eleitor de punições como a proibição de se inscrever em concurso ou tomar posse em cargo público. Segue valendo a possibilidade de cancelamento do título para o eleitor que deixar de votar em três pelitos consecutivos.

Pela proposta aprovada pela comissão do Senado, o eleitor que não tiver votado nem se justificado a ausência também poderá retirar passaporte ou carteira de identidade, receber remuneração de órgãos e entidades estatais, participar de licitação pública; obter empréstimo de entidades financeiras estatais, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. Todas essas medidas são previstas pelo atual Código Eleitoral.

O relator do projeto, senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA), admitiu a aplicação das atuais restrições apenas aos eleitores que não comprovarem o alistamento eleitoral.

O projeto procurou manter as atuais restrições para os que não conseguirem comprovar o alistamento eleitoral, obrigatório para brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo as exceções previstas no próprio Código Eleitoral.

Partidos políticos estão liberados para quaisquer tipos de coligações

Agência Brasil

Os partidos políticos estão liberados, nas eleições de outubro deste ano, para se coligar tanto em nível federal quanto estadual com qualquer legenda, sem levar em conta programa partidário e ideologia. Em 2006, o Congresso Nacional aprovou e promulgou emenda constitucional acabando com a regra da verticalização das coligações partidárias.

A norma estabelecia que se um partido se coligasse com outro para a disputa à Presidência da República só poderia repetir nos estados a mesma aliança nacional, ou se coligar com legendas que não participavam de nenhuma coligação nacional e nem tinham candidatos à Presidência. A regra, segundo o então presidente do Senado em 2006, Renan Calheiros (PMDB-AL), engessava os partidos políticos.

Embora a emenda constitucional acabando com a verticalização tenha sido promulgada no dia 8 de março de 2006, no dia 22 do mesmo mês o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por 9 votos a 2, a regra da verticalização para as eleições daquele ano. Com isso, mesmo sob protestos de diversos partidos prevaleceu a regra na eleição de 2006. A verticalização foi instituída pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2002 e proibia os partidos de fazerem nos estados coligações diferentes da aliança nacional.

Sem verticalização, os partidos estão liberados para se coligar em nível nacional, por exemplo, com o PT e em nível estadual, com o PSDB, ou vice-versa. Com isso, um determinado partido pode apoiar a candidatura nacional do PT e em nível estadual apoiar um candidato tucano ou do DEM, por exemplo. Ou ainda, o PMDB, que na esfera nacional deverá se coligar com o PT, poderá se coligar nos estados com qualquer partido, mesmo que este esteja apoiando a candidatura do PSDB à Presidência da República.

Mesmo com o fim da verticalização das coligações, os partidos políticos tentam impor a regra nas eleições deste ano. Eles trabalham para que as legendas que se coligarem em nível nacional reproduzam nos estados as mesmas alianças para que seus candidatos tenham palanques em todos os estados. “Apesar de ter acabado a verticalização, o PT e o PSDB estão fazendo muito esforço para reproduzir nos estados a mesma aliança nacional”, afirmou o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília.

Na avaliação de Fleischer, o fim da verticalização é bom para a democracia, uma vez que cada partido tem suas peculiaridades nos estados. “Cada estado é diferente. Tem estado em que o PT e o PMDB têm inimigos comuns e se juntam para derrotá-los, assim como tem estado em que os dois partidos não se juntam. A questão varia de estado para estado”.

Na opinião do professor, é muito difícil o partido político em nível nacional impor uma decisão de coligação em nível estadual. Segundo ele, mesmo com o esforço que os partidos vêm fazendo para repetir nos estados as mesmas alianças feitas na esfera federal, muitos não têm conseguido e nem vão conseguir repetir essas coligações.

“O fim da verticalização é benéfico para a democracia, porque ela não é unitária no país inteiro. O Brasil é uma federação com 27 unidades, cada uma com suas peculiaridades”, afirmou David Fleischer.

Fonte: Tribuna da Bahia

Deputados votam projeto do Judiciário

Lílian Machado

Alvo de uma discussão polêmica e de uma forte crise na justiça baiana, que começou com a descoberta de altos salários dentro do Tribunal de Justiça (TJ-BA), o projeto do Judiciário que extingue o adicional de função e cria a gratificação por Condições Especiais de Trabalho foi aprovado ontem por uma manobra acordada entre lideranças de partidos na Assembleia Legislativa. Apenas quatro deputados votaram no primeiro turno e nove no segundo.

A aprovação do projeto representou um golpe para a maioria dos servidores do TJ, que no dia anterior promoveu tumultos na Casa ao pressionar os deputados para que a proposição enviada pela presidência do Tribunal não fosse votada. O regimento da Casa permite que os líderes de bancada votem apenas quando a matéria é unânime.

A forma de apreciação da matéria gerou revolta nos membros de alguns partidos que discordaram e acabaram votando contra no segundo turno da votação. Esse foi o caso do deputado do vice-líder do governo Javier Alfaia (PcdoB), que condenou o fato de os deputados não terem tido a oportunidade de se manifestarem sobre o projeto.

“Isso foi um absurdo. Um projeto desse volume e desse impacto, que envolve os três poderes, não teria que ser votado por parcimônia, sem respeitar a individualidade dos deputados. Foi uma manobra desgastante para o Legislativo”, disparou. Segundo ele, o primeiro turno aconteceu no momento em que ocorria uma sessão na Comissão de Desenvolvimento Econômico.

Além de Javier, o deputado Capitão Tadeu (PSB) também registrou voto contrário ao projeto. A versão do comunista foi contestada pelo presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), que negou esvaziamento do Plenário na hora da votação. Conforme ele, havia mais de 40 deputados na Casa, embora a maioria estivesse na sala do cafezinho e a conceder entrevistas à imprensa. “Mas ninguém pediu quorum. Javier não estava no primeiro turno e depois nem ele pediu verificação de quorum”, afirmou.

Fonte: Tribuna da Bahia

Eleições e Copa, nada a ver

Carlos Chagas

O erro inicial ficou por conta dos constituintes, que em 1988 estabeleceram para o primeiro dia de janeiro a posse dos presidentes da República e dos governadores eleitos no outubro anterior. Não lembraram que a véspera, 31 de dezembro, há séculos é dia de festa, de comemorações e, como ninguém parece de ferro, até de excessos gastronômicos e etílicos. Levantar cedo no dia seguinte para comparecer a cerimônias cívicas pode não significar sacrifício algum para quem vai assumir, mas para os convidados, fica difícil. Ainda mais se visitantes especiais, como chefes de estado e de governo estrangeiros, envolvidos com os próprios protocolos. Talvez por isso, desde a promulgação da nova Constituição que poucos presidentes e primeiros-ministros de nações amigas tenham comparecido às nossas posses.

Mas teve pior, cinco anos depois, quando se promoveu a reforma constitucional. Com medo do Lula, que momentaneamente liderou as pesquisas, reduziram de cinco para quatro anos os mandatos presidenciais, e sem reeleição, golpe que só viria mais tarde. Deixaram, deputados e senadores, de perceber que a redução faria coincidir, como hoje ainda faz, as eleições presidenciais com as copas do mundo de futebol. Quer dizer, quando as campanhas começam a esquentar, sobrevém o valor maior para a população, a disputa pelo caneco que já conquistamos cinco vezes. Por mais que os candidatos se esforcem, entre junho e julho ficam relegados a expressões diminuídas que devem recuperar até outubro.

É precisamente o que já vem acontecendo e mais acontecerá de amanhã em diante, quando se inaugura a copa na África do Sul. A imensa maioria da voz rouca da ruas quer saber muito mais se o Brasil de Kaká vencerá o Portugal de Cristiano Ronaldo, do que se Dilma baterá Serra no conflito dos dossiês.

Numa palavra, a sucessão presidencial entra em recesso precisamente quando deveria estar prendendo as atenções gerais, mas uma tem muito a ver com a outra. Como mesmo para os mais fanáticos da política fica difícil torcer para a desclassificação rápida de nosso selecionado, o remédio até para os candidatos é ceder lugar à copa. Conseguir a moratória imprescindível para a normalização das emoções nacionais.

Por isso Dilma Rousseff programa visitas à França, Alemanha e Portugal, ao tempo em que José Serra aproveitará para colocar em dia a leitura das mais recentes obras de economia.

Quem sabe ano que vem, qualquer que venha a ser o resultado eleitoral, o novo presidente se disponha a rever datas e duração de mandatos futuros, no bojo da ansiada e jamais concretizada reforma política. Por mais que o presidente Lula declare que eleições e copa nada tem em comum, a verdade é que o país demonstra o contrário.

Juscelino foi campeão em 1958 e perdeu a eleição, em 1960. Jango imaginou-se vitorioso em 1962 e acabou deposto em 1964. Médici acertou o escore em 1970 mas passou à História como o pior dos ditadores. Itamar ganhou em 1994, arrependendo-se logo depois por haver indicado Fernando Henrique, que em 1998 perdeu no gramado e reelegeu-se nas urnas, para quatro anos depois, em 2002, levantar o caneco do penta mas obrigar-se a passar o poder para o Lula.

Com o atual presidente, nova inversão: ganhou a segunda eleição em 2006, mas foi derrotado na copa. Quebraria a escrita, agora, elegendo a sucessora e comemorando o hexa? Pode ser, mas eleições e copa, se tem alguma coisa a ver, não costumam privilegiar duas vezes os presidentes da República…

Uma sombra que ressurge

Às vésperas da convenção nacional do PMDB que consagrará a chapa Dilma Roussef-Michel Temer, voltam os companheiros a sentir um frio na espinha. Suponhamos, só para argumentar, que a dupla saia vitoriosa nas eleições de outubro e que o maior partido nacional mantenha essa condição nas eleições parlamentares. Ficará claro que o novo governo dependerá umbelicalmente, para governar, da maioria capitaneada pelo PMDB. E quem controlará o Congresso senão o novo vice-presidente da República?

O eixo do poder será deslocado para o palácio do Jaburu, ainda que de forma tão sutil quanto a personalidade de Michel Temer. Dilma não poderá manter com ele uma relação de subordinação, como costuma acontecer entre os presidentes e seus substitutos. Precisará de muita paciência e tolerância para cumprir seus objetivos. E o PT, pior ainda: passará a penduricalho do PMDB, salvo inusitadas conseqüências das eleições de outubro.

Não fica ninguém

Montes de ministros e ex-ministros recentes estão de olho no futuro, caso Dilma Rousseff se eleja. Gostariam de continuar ou de retornar a Esplanada dos Ministérios, numa espécie de continuidade do governo Lula.

Podem estar redondamente enganados. Não que a hoje candidata tenha contas a ajustar com a maioria. Muito pelo contrário. Mas se ela quiser marcar seu suposto futuro governo com características próprias, precisará escalar a sua equipe, não o time que o Lula colocou em campo por oito anos. Frustrações parecem em gestação, ainda que figuras como Antônio Palocci possam constituir exceção.

Sociólogos á margem

Raciocínio igual se faz do outro lado. Na hipótese da vitória de José Serra, ninguém imagine a volta dos neoliberais do sociólogo. Exceção poderá ser José Gregori, que, aliás, de neoliberal não tem nada. Mas imaginar o retorno dos ministros de Fernando Henrique, nem pensar. Muito menos o próprio, que já levou um “chega para lá” quando perguntaram a Serra qual seria o papel dele num suposto governo do PSDB. Com sutileza, o candidato declarou que ex-presidentes da República são pessoas tão especiais a ponto de precisarem permanecer em pedestais, jamais pisando o terreno perigoso do futuro incerto. É aquela velha história que se atribui a Getúlio Vargas: “jamais se deve nomear quem não se pode demitir”…

Fonte: Tribuna da Imprensa

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