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terça-feira, maio 04, 2010

Chuva reduz a visibilidade em Aracaju

JornaldaCidade.Net



Aracaju (4 mai) - Áreas de instabilidade provocaram bastante chuva durante a madrugada em Aracaju no Sergipe. Nas ultimas 6 horas foram acumulados 25,2mm de chuva. A temperatura no momento é de 26°C.

Nuvens carregadas cresceram no mar e avançaram sobre a Aracaju, provocando chuva neste início de manhã. Por conta do tempo chuvoso, a visibilidade no aeroporto da capital de Sergipe baixou para 2500 metros, às 7 horas. A temperatura está em 26C.

De acordo com o meteorologista coordenador do Sistema Meteorologia de Sergipe (Simese) Overland Amaral, as chuvas devem durar toda a semana, mas em proporções menores em relação ao mês de abril. Segundo ele, na próxima semana a previsão é de chuvas mais intensas.
Fonte: Jornal da Cidade

Praias de Aracaju representam risco de saúde para banhistas

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Texto: Fernando Pires / Foto: Alberto Dutra/Arquivo JC

Com as praias de Aracaju consideradas impróprias para o banho até esta quarta-feira, 5, o risco de doenças para os banhistas é alto. Infecções na pele e no sistema gastrointestinal são as mais comuns. Na semana passada, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) identificou que toda a faixa litorânea da capital estava com níveis de poluição acima do tolerável desde o dia 28 de abril.

“Essas bactérias podem causar desde infecções leves até provocar problemas mais graves”, explicou o infectologista Marco Aurélio Góes. Infecções em outras regiões do corpo, como os olhos, também podem surgir após o banho.

Quando o nível de poluição está acima do ideal, a única recomendação nessa circunstância é mesmo deixar o banho de mar para outro momento. “É uma questão de higiene, então não existe nenhuma outra saída a não ser evitar o contato com a água durante o período em que ela estiver classificada como imprópria para o banho”, afirmou Marco Aurélio.

De acordo com o presidente da Adema, Genival Nunes, essa é uma situação excepcional em Aracaju. Por conta dessa anormalidade, técnicos do órgão estarão nas praias da capital recolhendo amostras diariamente e analisando-as. Uma possibilidade levantada em Sergipe é a drenagem das lagoas com aglomeração de água contaminada, além dos próprios estuários dos rios poluídos que levam a poluição às praias.

Fora de Aracaju, algumas praias também foram consideradas impróprias pelo teste de balneabilidade, como a Praia da Costa e a Praia da Atalaia Nova, na região próxima ao terminal hidroviário. As únicas praias consideradas próprias para o banho no período entre 28 de abril e 5 de maio foram: Saco, Boa Viagem, Abais, Caueira, Bonanza, Jatobá e Atalaia Nova, na região em frente ao farol da barra, todas localizadas em municípios do interior do Estado.
Fonte: Jornal da Cidade

SANDRO REGIS DIZ QUE WAGNER VAI DEIXAR 'HERANÇA MALDITA' PARA PAULO SOUTO EM 2011

Deputado do PR vai apoiar Paulo Souto e não Geddel

O deputado estadual Sandro Régis (PR) afirmou hoje, em seu twitter, que o ex-governador Paulo Souto (DEM) irá receber uma “herança maldita” do PT em 2011. Além da provocação na direção do governador Jaques Wagner (PT), esta declaração de Régis mostra que a aliança PR-PMDB não é ponto pacífico entre os republicanos. O presidente estadual do PR, César Borges, é um dos candidatos ao Senado do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), mas vai ter que lidar com estas dissidências, tanto para o lado de Souto, como demonstrado por Régis, quanto para o lado de Wagner, explicitado, entre outros, pelo deputado estadual Ivo de Assis. (Thiago Ferreira- Politica Livre)

Fonte: Sudoeste Hoje

Fotos do dia

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Insetos preferem o sangue de quem bebeu cerveja

Vinícius Dominichelli
do Agora

Os pernilongos preferem o sangue de quem bebe cerveja. Essa foi a conclusão de um estudo australiano publicado pela PloS One, o banco de dados online da Public Library of Science. Os pesquisadores da Austrália chegaram a esse resultado depois de reunirem voluntários --homens de 20 a 43 anos-- em Burkina Faso, na África, e analisarem a reação dos insetos diante de um grupo que bebeu cerveja e de outro que bebeu apenas água.

Todos os voluntários foram divididos em tendas com um complexo sistema de tubulação para a circulação do ar entre as barracas.

Ao término da experiência, os cientistas verificaram que o grupo dos bebedores de cerveja atraiu 47% dos mosquitos que foram colocados na tenda, enquanto 38% foram atraídos pelos que beberam apenas água.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

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Baianos são favoráveis ao Ficha Limpa

Lílian Machado

De forte apelo popular, a votação do projeto Ficha Limpa, prevista para acontecer hoje, na Câmara Federal, promete movimentar a cena política do país. E, se depender do posicionamento declarado pelos deputados baianos, a matéria que propõe tornar inelegíveis políticos que respondem a crimes na Justiça passará com facilidade no parlamento.

Após votação do pedido de urgência, o projeto deverá ser apreciado em sessão extraordinária, convocada pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP).

A proposição que deve avançar no rigor contra os possíveis candidatos que tenham praticado crimes contra a economia, administração pública, sistema financeiro, meio ambiente, saúde pública e a vida, é observada de forma positiva pelos parlamentares que representam a Bahia na Câmara.

O democrata ACM Neto é um dos que defendem a aprovação do projeto. Ele ressaltou que toda a bancada votará a favor da matéria. “Trata-se de um avanço muito importante para o país, pois irá tornar mais limpo o processo eleitoral e obrigará os políticos a avaliarem melhor suas condutas”, disse.

A proposição que pretende endurecer as leis de inelegibilidade encontra força também entre os peemedebistas baianos, a exemplo do deputado federal Geddel Vieira Lima.

Questionado sobre o seu posicionamento, o parlamentar afirmou que irá votar a favor, mas ressalvou o fato de o cidadão ser condenado em segunda instância pelo colegiado. “Acho que tendo sido condenado não por um juiz monocrático e tendo praticado crimes defendo que o político se torne inelegível”, enfatizou.

O deputado Jutahy Magalhães (PSDB) integra a categoria daqueles que irão somar votos a favor. “Sou favorável, desde quando o político tenha sido condenado criminalmente”, disse, enfatizando que o partido se empenhará pela aprovação do projeto.
Além dele, o líder tucano na Câmara, deputado João Almeida, também já ressaltou sua opinião a favor.

“Há legendas que praticam a ética da conveniência. Não é o nosso caso. Queremos praticar a ética verdadeira, que se pauta por valores. Há grandes possibilidades de o projeto ser aprovado, com as regras já valendo para as eleições em outubro”.

Tese contestada ontem pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). O petista afirmou ontem que não há condições de aplicação do projeto nas eleições deste ano.

Entre aqueles que têm levantado a bandeira do projeto, inclusive construindo bases para que a matéria conquiste ainda mais o apoio popular, encontra-se o deputado Luiz Bassuma (PV). Segundo ele, o fato de um terço da Câmara ter problemas na Justiça cria resistências para que o projeto seja votado e aprovado.

Vale lembrar que além da Câmara de Deputados, a matéria precisa passar também pelo Senado. “Os grandes partidos, principalmente o PT e PMDB, estão colocando muita objeção, mas é preciso ressaltar que o objetivo é melhorar a qualidade da representação brasileira”, afirmou.

Bassuma criticou o posicionamento da Casa que vem atrasando a votação para que a lei não entre em vigor este ano. “Além disso, com as alterações apresentadas pelo deputado José Eduardo Cardoso o projeto ao invés de limpo vai se tornar meio sujo”, ironizou, citando o dispositivo que propõe a suspensão da lei até o processo eleitoral.

Fonte: Tribuna da Bahia

Constitucionalidade do Ficha Limpa pode ser contestada no STF

Agência Brasil

O Projeto Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de pessoas com condenações por órgãos colegiados, pode ter a constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal. A Constituição estabelece a presunção de inocência, em que ninguém é considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença, com todas as possibilidades de recurso.

“O fato é que o projeto atenta à Constituição. Você não pode cassar o direito das pessoas até que se esgotem todas as instâncias. E isso é uma declaração de falência do Judiciário. Por mais que eu seja simpático à ideia, ela não tem chance de prosperar”, disse o cientista político da Universidade de Brasília (unB) Leonardo Barreto.

A Lei Complementar 64/90 estabelece as hipóteses de inelegibilidade como forma de proteger a probidade administrativa e a moralidade para o exercício do mandato com base na análise da vida pregressa do candidato. Para o cientista político, bastaria que a Lei de Inelegibilidade fosse cumprida para que o impasse estivesse resolvido. “Essa história toda revela que o Judiciário não cumpre seu papel, não julga ninguém e, em um ato quase que desesperado, a sociedade tenta mudar a lei.”

O assessor jurídico da Mesa Diretora da Câmara Fábio Ramos concorda que o assunto pode parar no STF. Mas, para ele, tem havido uma relativização da matéria julgada, que pode alterar a interpretação do projeto. “O Supremo tem feito uma dosagem dos princípios da presunção de inocência até o trânsito em julgado porque, às vezes, um princípio invade outro princípio constitucional, que é o da representatividade do povo. E esse é o dilema da sociedade: permitir que essas pessoas assumam como representares do povo, permitir que concorram tendo uma ficha limpa ou não.”

Amanhã (4), a Câmara deverá analisar o pedido de urgência para o projeto. Com isso, as 28 emendas apresentadas ao texto serão votadas diretamente no plenário. Em seguida, o mérito do projeto será decidido em dois turnos de votação com aprovação de maioria absoluta da Casa.

A proposta é fruto de iniciativa popular. Comandado por movimentos contra a corrupção eleitoral e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram recolhidas mais de 1,6 milhão de assinaturas de apoio ao projeto. Inicialmente, o projeto proibia a candidatura de pessoas com qualquer condenação criminal em primeira instância, mas, grupo de trabalho criado para analisar a proposta alterou o texto. Se aprovado, ficarão impedidos de se candidatar os políticos que tenham tido condenações por órgão colegiado.

Fonte: Tribuna da Bahia

Egotrip presidencial

dora kramer


Não há novidade no comportamento autorreferido do presidente Lula, cujo bordão “nunca antes neste país” não só foi incorporado à cena como, a julgar por seus altos índices de popularidade, é muito bem aceito pela maioria


O presidente Luiz Inácio da Silva pede calma aos correligionários prometendo entrar em campo depois da Copa do Mundo para dar uma “virada” na campanha de Dilma Rousseff e passa a ordem unida a milhares de trabalhadores reunidos para comemorar o 1.º de Maio: “Vocês sabem quem eu quero”.

Não obstante o discurso ao molde de código para fugir à vigilância da Justiça Eleitoral – em tempos distantes Lula nessa data afrontava a durindana –, chama atenção nos dois atos descritos acima a centralidade exclusiva que o presidente atribui ao seu papel no resultado dessa eleição.

Substituindo-se à candidata e ao livre arbítrio de seus admiradores. “Eu quero” tanto pode ter sido uma licença inadequada de linguagem como uma manifestação até involuntária daquela viagem aludida por Ciro Gomes quando, no auge da irritação por ter sido preterido sem aviso prévio, disse que o presidente navegava “na maionese”, se sentindo o “todo-poderoso”, capaz de simplesmente ungir sua escolhida.

Não há novidade no comportamento autorreferido do presidente Lula, cujo bordão “nunca antes neste país” não só foi incorporado à cena como, a julgar por seus altos índices de popularidade, é muito bem aceito pela maioria.

Isso diz respeito a Lula e ao exercício de seus dois mandatos presidenciais. Um sucesso de bilheteria, nem tanto de crítica, mas questão vencida e resolvida.

O ponto em aberto passou a ser a sucessão. Como Lula escolheu disputar de novo por intermédio de candidata sem histórico político, eleitoral ou partidário, o problema posto inicialmente foi a sua capacidade de transferir votos para Dilma Rousseff.

Lula precisou tomar a frente do processo a fim de transmitir ao eleitor o recado de que era ela a escolhida. Fez isso durante dois anos, desde fevereiro de 2008 quando do batizado da “mãe do PAC”, e conseguiu tirar Dilma de 2% para a casa de 30% de intenções de votos nas pesquisas.

Não adianta discutir os métodos. Nessa altura trata-se de examinar os fatos. E estes expõem o seguinte: a oposição à frente nas pesquisas, com uma situação política mais favorável inicialmente, sem que isso tenha tido reflexo comprovado nas intenções de voto. Ainda não saíram novas pesquisas.

Portanto, a vantagem que se observa agora para a oposição pode ou não ter ultrapassado do campo político para o terreno eleitoral.

Ou seja, o presidente se baseia na realidade quando pede que seus correligionários não se deixem tomar pela ansiedade.

Conviria, porém, que ele também contivesse a ânsia do ego inflado e deixasse algum espaço para que as qualidades de Dilma Rousseff aparecessem.

Evidente que o presidente como principal arquiteto da própria sucessão precisa ter papel ativo na campanha. O problema é a calibragem. Saber o momento em que essa atividade ultrapassa o limite e passa a ser uma arriscada hiperatividade.

Por exemplo, quando diz que depois da Copa do Mundo ele entra em campo e tudo se resolve, Lula praticamente está dizendo que Dilma sozinha não dá conta do recado.

Outro exemplo: no afã de ganhar terreno em relação ao adversário – contrariando o apelo à serenidade – acaba criando oportunidades, como aconteceu no 1.º de Maio, de a oposição recorrer à Justiça Eleitoral. E é claro que o risco para o governo é sempre maior, porque se de um lado em tese a posse da máquina pública possa favorecê-lo esse é um fator que o deixa mais vulnerável nos julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral.

Esse tipo de contestação na fase atual, se aceita, no máximo rende multa. Depois do início oficial da campanha pode significar cassação do registro de candidaturas.

Além disso, há carência de celebração à candidata. Até agora não se ouviu de Lula uma explanação séria e fundamentada sobre as razões pelas quais os brasileiros deveriam escolher Dilma para presidir o Brasil.

Seu último pronunciamento sobre isso foi artificial – “se eu soubesse antes que ela era tão boa não teria sido candidato” –, quase jocoso. Seria um bom começo: parar de falar de si, que deixará a Presidência e logo será passado, e começar a falar dela que sinaliza uma representação do futuro.

Fonte: Gazeta do Povo

Os mesmos de sempre

Carlos Chagas

Apesar de abominável, a moda continua a mesma: quem vai pagar a farra das elites políticas e econômicas que levaram a Grécia à bancarrota? Os mesmos de sempre, quer dizer, o povo, que terá salários e vencimentos reduzidos, sem falar nas pensões e aposentadorias, ao tempo em que os impostos serão aumentados e o desemprego se ampliará. Serão, também, privatizadas as empresas públicas e os serviços estatais que sobraram da última lambança.

A causa da crise está tanto em maus governos quanto na especulação desenfreada de banqueiros e sucedâneos. O remédio vem dos países economicamente poderosos, prontos para “salvar” a economia grega através do sacrifício de seu povo. O cidadão comum que pague, como de resto vem pagando no mundo inteiro onde surjam situações parecidas. O Brasil já foi a bola da vez e Fernando Henrique Cardoso engoliu caladinho a mesma fórmula neoliberal que agora aplicam na Grécia.

Por que o trabalhador deve receber a conta, se em nada contribuiu para criá-la? De que maneira se poderá debitar ao assalariado a responsabilidade pelo fracasso da política econômica apoiada numa falsa livre competição entre quantidades distintas?

Na Grécia, as massas estão a um milímetro da explosão. Sobre elas, não se poderá alegar manipulação do solerte credo vermelho, há muito escoado pelo ralo. É bom tomar cuidado.�

Mala cheia ou vazia?

Está previsto para hoje à noite encontro de Dilma Rousseff com Michel Temer. Se não tiver havido adiamento, será a oportunidade para a candidata convidar formalmente o presidente nacional do PMDB para seu companheiro de chapa. Ainda que meio rachado, o maior partido nacional oferece ao governo estruturas que o PT não tem, além de tempo no horário de propaganda gratuita na televisão. Votos, propriamente, Michel não levará muitos.

Algumas preliminares serão discutidas pelos dois, ainda que o poder decisório não se encontre na mesa onde deverão jantar. Quem decidirá que o PT de Minas precisa ser enquadrado para apoiar Hélio Costa para governador é o presidente Lula. A mesma coisa nos estados onde ainda não foi celebrado acordo entre as duas legendas.�

Deixem Deus de fora

Não se conteve o candidato José Serra em sua fúria antitabajista. Mesmo negando que se for eleito proibirá o uso do cigarro em todo o território nacional, o candidato rotulou os fumantes de “pessoas sem Deus”. Misturou as bolas e deixou perplexos os padres que fumam e os ateus que não fumam. Como pediu a quantos acreditam em Deus que rezem por ele, fica a dúvida: e os que não acreditam, devem votar em Dilma?
Nunca é demais repetir que se essa campanha contra o cigarro fosse mesmo para valer, já que fumar faz mal e não raro mata, a grande solução para defender a saúde dos brasileiros seria fechar as fábricas de cigarro. Mas alguém tem coragem?

A farsa de todas as horas


Houvesse um mínimo de coerência e de lógica no Congresso e os líderes dos partidos já deveriam, faz muito, ter revogado todos os dispositivos legais que restringem campanhas eleitorais e fixam prazos fajutos para o cidadão reconhecer que é candidato ou que vai votar neste ou naquele indicado às eleições. A única restrição deveria ater-se ao uso de dinheiros públicos nas campanhas, bem como à limitação de gastos privados. Agora, se um candidato quer começar a disputar votos no dia seguinte à sua eleição, ou logo depois de ter sido derrotado, o problema é dele e do eleitor. Se estiver perturbando a vida dos outros, receberá a resposta pela rejeição nas urnas. Simples, não parece? �
Fonte: Tribuna da Imprensa

Comigo não tem essa de nu artístico', diz Anamara sobre Playboy

Redação CORREIO | Fotos: Divulgação/Playboy

A ex-integrante do BBB10 Anamara participou de uma coletiva de imprensa de seu ensaio nu para a revista 'Playboy' nesta segunda-feira, 3, em São Paulo. A ex-BBB fez a tradicional foto com as coelhinhas da publicação ao chegar ao evento.

'Foi um ensaio glamuroso. Cheguei já ficando pelada, não teve essa historia de espumante', disse Maroca. “Eu quero que o homem pegue a minha revista e leve para o banheiro para se masturbar. Comigo não tem essa de nu artístico. Quer nu artístico? Posa para o Picasso. O meu é para se masturbar. As fotos estão chamativas, sensuais e glamourosas”.


Comigo não tem essa de nu artístico, diz ex-PM Anamara

No lançamento do ensaio, Anamara contou que ficaria com o vencedor do BBB10, Marcelo Dourado. 'Se tinha um cara com quem eu queria ficar na casa era o Dourado, que é ogro do jeito que eu gosto', confessou Maroca aos jornalistas. 'Ficava imaginando como ele seria na cama'.

Já sobre o companheiro de casa Kadu, Anamara contou que o desejo era mais brincadeira que outra coisa. 'Com o Kadu era mais uma brincadeira', disse. 'Mas um relacionamento de verdade acho que fluiria com o Bial. Ele é lindo, cheiroso, é um tesão'


Anamara diz que queria sexo com Dourado e namoro com Bial

A ex-BBB, que diz só ter namorado nove homens, não economizou quando o assunto foi sexo: 'Gosto muito de sexo, mas gosto de manter o vínculo'. E revelou que já ficou com alguns famosos desde que saiu da casa, mas não quis dizer o nome.

Anamara contou ainda que no BBB tinha sonhos eróticos. 'Tive até um orgasmo depois de um desses sonhos.' E ainda atiçou a imaginação dos homens ao sugerir um ensaio com Priscila Pires. 'Faria ensaio com a Priscila, sim. Imagina eu de policial enquadrando a Priscila? Ia ser bafão', revelou. 'Pegaria, bichinha gostosa', disse em tom de brincadeira sobre a nova amiga.

Ela também relembrou os tempos em que era policial. 'Nunca tive o desprazer de enquadrar ninguém. No carnaval em Salvador, quando tive mais contato com o público, eu ouvia várias cantadas. Mas é lógico que fardada, de policial, não ouvia nada.'

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Ex-BBB é estrela da edição de maio da revista 'Playboy'

A ex-BBB ainda revelou que com o cachê do ensaio pretende comprar uma casa para a mãe e se mostrou meio 'vidente'. 'Certa vez eu estava olhando um site de relacionamento no ano passado e falei: 'Vou ser capa da Playboy até junho do ano que vem'. E eu nem sabia ainda que eu ia entrar na casa'.

Questionada se já colocou a farda para realizar feitiche, ela contou que não acha a ideia sexy. 'Por incrível que pareça, não me sentia sensual fardada. Então nunca vesti a farda por fetiche. No fim do ano, vou voltar para a minha região. Estou curiosa para saber o que os policiais que só me viram fardada vão achar do ensaio. Eles nunca me viram nem de cabelo solto'.

Ela relembrou o affair que teve quando saiu do BBB. 'Saí da casa, transei, e o tempo não permitiu mais. Não tem como manter um relacionamento agora'. revelou Maroca, sem confirmar se o tal affair foi com o amigo de Priscila Pires, Renato Bruzzi. A morena contou que nunca fez sexo a três. 'Tenho a vontade, mas não tenho a coragem ainda'.

Para aparecer em forma no ensaio, Anamara afirmou não ter feito grandes sacrifícios. 'A preparação física foi só fechar a boca. Fui dois dias para a academia e falei para a Priscila (Pires) que aquilo não era para mim. Parei só com os doces.' As informações são do Ego.
Fonte: Correio da Bahia

Pressionada, Câmara deve votar Ficha Limpa hoje

Agência Estado

Impulsionado pela pressão popular, o projeto "Ficha Limpa", que impede a candidatura de políticos com condenações na Justiça, deve ser votado hoje na Câmara dos Deputados. O plenário da Casa promete analisar tanto a urgência da proposta como o mérito. Em seguida, a matéria será encaminhada ao Senado, onde se fala em análise rápida. Em ano eleitoral, há senadores que defendem a aprovação sumária do projeto para livrar a Casa da marca de corporativista.

Ontem, senadores defenderam que a proposta seja votada no Senado como vier dos deputados. Qualquer eventual modificação no texto exige que a proposta volte para a Câmara, a Casa de origem, o que inviabilizaria a adoção da lei nas eleições deste ano. Para valer nas próximas eleições de outubro, o texto tem de encerrar sua tramitação no Congresso e receber sanção presidencial até 6 de junho, antes do início das convenções partidárias.

No entendimento de alguns juristas, no entanto, mesmo que tal prazo seja obedecido, a lei só poderá valer para as eleições municipais de 2012. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), faz coro. Segundo ele, não há tempo para as regras, mesmo aprovadas, serem aplicadas em outubro.

Para senadores governistas e da oposição, o Senado não tem alternativa, a não ser votar rapidamente. Caso contrário, a imagem da Casa, e sobretudo a deles, em ano eleitoral, seria fortemente arranhada. "Já digo aqui, que a disposição é votar o que vem da Câmara sem emenda, o que não significa que estejamos a aprovar o que veio da Câmara simploriamente. Não. É que nós não temos outra saída", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM) cobrou dos partidos políticos que também façam a sua parte, como maneira de impedir que candidatos envolvidos em "peculato, estelionato e sonegação fiscal" sejam candidatos nas eleições. "É hora de cada um mostrar a sua face, é hora de cada um dizer a que veio na vida pública. É hora de votar o projeto, com rapidez. Lá (na Câmara) demoraram muito, mas se votarem agora se redimem." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Coelba descumpre acordo e os consumidores reclamam

Iracema Chequer/Agência A TARDE
Longas  filas se formaram ontem na sede da Coelba, Praça da Sé, para o registro  de queixas de aumento
Luisa Torreão/A Tarde

Semana após semana, os problemas envolvendo a Coelba não parecem arrefecer. Intenso, o movimento de pessoas para registrar queixa no posto da concessionária na Praça da Sé, nesta segunda-feira, 3, foi marcado por mais reclamações: longas filas, demora no atendimento e cobrança indevida pelo serviço de aferição nos relógios medidores.

“Só tem um funcionário atendendo a todo mundo que chega. Isso está errado, tem que ter pelo menos dois caixas. É um desrespeito”, bradava a enfermeira Ruth Souza Lima, 53 anos, que já estava há três horas na agência. Na fila, gente como seu Carlos Maciel Sandes, 54, cuja fatura da mercearia de 30 m² sofreu grande alta, passando de R$ 135,66 (262 kwh), no vencimento de 27 de abril, para R$ 507,99 (983 kwh), no vencimento de 27 de maio.

Diferente do que foi garantido em acordo do Ministério Público (MP) com a Coelba, outros direitos não parecem estar sendo respeitados. Ficou decidido, semana passada, que a concessionária teria o prazo de um mês para responder a cada consumidor que registrasse queixa por alteração de valores na fatura, e pela revisão de cada caso não seria cobrada qualquer taxa extra. O cliente teria direito, ainda, a não pagar a conta, sem ter a energia cortada, nesse intervalo de tempo.

Mas não foi isso o que a equipe de reportagem constatou, nesta segunda, ao encontrar a comerciante Maria da Conceição Freitas, 53 anos. Ela havia acabado de registrar uma reclamação por aumento de pelo menos 100 ou 200 kwh na conta de luz de casa, onde só moram ela e a filha, que passam o dia fora – R$ 92,23 (170 kwh) em março, e R$ 194,96 (372 kwh) em abril.

Maria da Conceição pediu uma aferição no relógio medidor da residência para constatar se havia erro de leitura. Para isso, recebeu um protocolo e um aviso de que o serviço, com prazo de um mês para ser realizado, provavelmente não sairia de graça. “A moça me disse que se estivesse tudo normal, como ela acha que está, vão me cobrar R$ 6”, reclamou. E mais: “Ela deixou bem claro que, se eu não pagar a conta, vão cortar minha luz”.

A Coelba respondeu por nota de assessoria que o problema verificado na agência da Praça da Sé não corresponde ao procedimento adotado pela empresa: “Conforme já divulgado, todos os consumidores que reclamarem sobre o valor cobrado na conta de energia de abril, não pagarão a taxa de verificação de leitura no medidor. Além disso, só estarão suscetíveis à suspensão do fornecimento após a resposta da empresa, caso não efetuem o pagamento do valor devido”.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta terça-feira,

Nos jornais: alerta vermelho para a Copa no Brasil

O Globo

Alerta vermelho para a Copa no Brasil

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, fez ontem suas mais duras críticas ao Brasil pelos atrasos nas obras e pelos projetos que não estão em conformidade com as exigências da entidade para a Copa do Mundo-2014. Durante o lançamento da campanha "Fundo de Ingressos", que vai doar 120 mil tíquetes de categoria 4 (140 rands ou R$35) para crianças, participantes de projetos sociais e humanitários e operários que trabalharam nas obras dos dez estádios do Mundial-2010, o dirigente francês deu entrevista no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, e disse que "o número de estádios em que a luz vermelha já está acesa é incrível". E foi além: "O Brasil não é pontual. O Brasil não está no rumo certo". Responsável pelas áreas administrativa e financeira da Fifa, o número 2 da entidade coordena a organização das Copas do Mundo e contou estar aborrecido com os organizadores das cidades brasileiras: "Estamos querendo o comprometimento com a entrega do que eles assinaram". E mostrou que sabe como muitas coisas são adiadas no país: "Cada dia é importante porque há eleições (presidenciais) no Brasil, e nesse período de tempo muito pouca coisa acontece; depois, nós temos o carnaval, e nada vai acontecer".

Serra e Dilma juntos, contra invasões

A abertura da 76ª ExpoZebu no fim da manhã de ontem, com a presença dos pré-candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), transformou-se num ato contra as invasões de terra patrocinadas pelo Movimento dos Sem Terra. Na disputa pelos votos do poderoso agronegócio do país, os dois principais presidenciáveis criticaram duramente ocupações de terras e, mesmo sem citar explicitamente o MST, defenderam a legalidade no campo. A estabilidade no meio rural é um dos principais itens da lista de reivindicações que a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), organizadora da exposição, entregou a Serra e Dilma, ontem.

D. Marisa usa avião oficial para ajudar Dilma

A primeira-dama, Marisa Letícia, usou um Embraer 190, um dos aviões reservas da Presidência da República, para participar de um encontro promovido pela Associação das Mulheres Rurais de Uberaba (Amur), numa das barracas da 76 ª ExpoZebu, ao lado da ex-ministra e presidenciável petista Dilma Rousseff. O encontro, no qual Dilma fez discurso de candidata, se transformou num ato de apoio à pré-candidata petista. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se confundiram no momento de justificar a viagem da primeira-dama, acompanhada apenas de alguns seguranças, num avião de alto custo.

PT prepara ação contra evento de Serra custeado com verba pública
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse ontem que, mesmo que o projeto seja aprovado esta semana, não haverá tempo de as regras serem aplicados na eleição de outubro. Antes contrário à proposta, Vaccarezza diz que, agora, há condições de aprovar o projeto devido às mudanças feitas pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), relator do novo texto, apresentado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ).

Dilma convida Temer

A possibilidade de esvaziamento da candidatura da petista Dilma Rousseff, com ameaças veladas feitas por pequenos e médios partidos aliados, está levando o presidente Lula a ter uma ação mais efetiva nos bastidores. Ele até voltou a se arriscar na cena pública com atitudes mais ousadas para explicitar seu apoio, após período de cautela por causa das duas multas da Justiça Eleitoral. O presidente tem conversado com Dilma para avaliar a campanha. Por orientação de Lula, a candidata tem encontro hoje à noite com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para sacramentar a chapa PT-PMDB. Ela vai oficializar o convite para Temer ser o vice. Amanhã, vai almoçar com o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), assediado pelo PSDB para ser o vice do tucano José Serra.

- Lula está se envolvendo de perto na campanha e vai orientar, onde for necessário, os ajustes. Até porque Dilma é candidata dele - disse o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

Aliança de Gabeira terá Marina e Serra

Em encontro ontem, na sede do PPS no Rio, para formalizar a coligação PV-PPS-DEM-PSDB, os partidos anunciaram que o pré-candidato ao governo fluminense pelo PV, deputado federal Fernando Gabeira, apoiará, no primeiro turno, dois pré-candidatos à Presidência: Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB). Os dois participarão juntos, em junho, da convenção da aliança no estado. Foi anunciada ainda a chapa de Gabeira para o Senado, que terá o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) e o ex-deputado federal Marcelo Cerqueira (PPS).

- O Serra tem agora um palanque bom, forte, no Rio. A Marina também tem. Nossa coligação está montada. Foi adotada por todos universalmente e vai fazer uma bela campanha para presidente da República. Tanto do Serra, quanto da Marina. O Gabeira não é mais candidato do PV. Ele é candidato da coligação - afirmou Márcio Fortes, um dos coordenadores da campanha de Serra no Rio e provável vice na chapa de Gabeira.

Marina: PSDB e PT são reféns do que há de pior

A pré-candidata à Presidência pelo PV, senadora Marina Silva, atacou as alianças feitas pelos partidos de seus dois principais adversários, o PSDB de José Serra e o PT de Dilma Rousseff, ao se dizer despreocupada com o fato de sua legenda não estar fazendo coligações para fortalecer sua candidatura.

- O PT virou refém do que havia de pior no PMDB, e o PSDB virou refém do que há de pior no DEM. Uma coisa é a eleição, em que os partidos se transformam em máquina de ganhar o poder pelo poder, e se aliam levando em conta a estrutura e o tempo de televisão - disse Marina, em entrevista na TV Gazeta.

Sobre os enfrentamentos que teve com Dilma quando era ministra do Meio Ambiente, Marina disse não guardar mágoas:

- Tivemos divergências, divergências sérias, mas não me coloco na posição de vítima e nem guardo ressentimentos.

ONG divulga lista de 40 'predadores' da imprensa

A organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras divulgou ontem lista de 40 políticos, representantes de governo, líderes religiosos, milícias e organizações criminosas considerados "predadores da liberdade de imprensa". São pessoas ou grupos que, segundo a entidade, não suportam a imprensa, tratada por eles como inimiga, e que atacam jornalistas. "Eles são perigosos, violentos e acima da lei", diz a nota divulgada pelo Repórteres sem Fronteiras. Entre os nomes estão o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-i, a máfia italiana, o grupo separatista espanhol ETA. Muitos já integravam a lista ano passado.

Lula: narcotráfico tem braço político

Após declarar que o narcotráfico é hoje uma poderosa indústria com braço na política e no Judiciário, o presidente Lula anunciou ontem, em sua visita à região de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, medidas para combater o tráfico de drogas nos 11 estados que fazem divisa com países da América do Sul. Segundo ele, o governo brasileiro instalará, até o fim de 2010, 11 bases da PF e da Força Nacional de Segurança nas regiões de fronteira. Serão 45 policiais em cada unidade, com investimento de R$144 milhões até 2012, incluindo compra de helicópteros, barcos e armamento. Ao lado do presidente paraguaio Fernando Lugo, Lula inaugurou um monumento na linha divisória entre os dois países. Cercados por atiradores de elite nos prédios, do lado paraguaio, os presidentes estiveram com o senador Robert Acevedo, vítima de atentado semana passada.

Código Florestal: Greenpeace faz críticas à Câmara

O Greenpeace denunciou ontem que a comissão especial criada na Câmara para debater mudanças no Código Florestal tem preferido ouvir classes que defendem a reforma da lei, bandeira do setor do agronegócio. A ONG fez um levantamento sobre as posições colhidas pela comissão nas mais de 40 audiências públicas realizadas sobre o assunto. De 267 autoridades de diferentes setores ouvidas, representantes da agricultura são o maior número. Somados, patrões, trabalhadores rurais e produtores autônomos correspondem a 38% dos que tiveram a chance de se manifestar, segundo a ONG. Em seguida vêm os representantes de governos estaduais e municipais: 33%. Na outra ponta, somente 1% dos ouvidos são lideranças indígenas e 7%, ambientalistas. Outra área mal representada é a ciência, com apenas 6% do total.

Folha de S. Paulo

Ranking de doação a partidos é liderado por construtoras

As empreiteiras foram as principais financiadoras dos grandes partidos políticos em 2009, sendo responsáveis por 68% das doações recebidas por PT, PSDB, DEM e PMDB. Quatro dessas construtoras doaram 39% de tudo o que essas siglas receberam de doações no ano passado. Segundo as prestações de contas dos partidos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Carioca Christiani Nielsen e JM Terraplanagem transferiram para as principais siglas R$ 6,2 milhões.
Todas essas empreiteiras -o ramo é, ao lado dos bancos, o mais tradicional financiador de partidos- possuem ou possuíram contratos milionários com o governo federal ou com os principais governos estaduais.

Dirigentes de siglas defendem financiamento

Os dirigentes dos partidos políticos ouvidos pela Folha disseram considerar natural o financiamento por parte das empreiteiras. "Ninguém doa porque acha o partido bom ou ruim. Há uma correlação de interesses e isso é natural", afirmou o tesoureiro do DEM, Saulo Queiroz. Ele se refere a empresas que tinham contrato com o governo de José Roberto Arruda (DF), que deixou a legenda e o cargo após ter seu nome envolvido em suspeitas de corrupção. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que o partido recebeu doações das empresas que tradicionalmente contribuem com os partidos políticos.

Pré-campanha só é punida com multa

Ex-ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouvidos pela Folha, além de dirigentes partidários, defenderam ontem mudanças nas regras eleitorais sob a alegação de que é impossível o país ignorar a disputa até a metade do ano. A legislação prevê como única punição neste período de pré-campanha a aplicação de multa em até R$ 25 mil. No início de abril, os candidatos que não disputam a reeleição tiveram que deixar o cargo, mas ainda não foram "oficializados" pelas convenções partidárias, o que será feito até o final de junho. Este período do início de abril até o final de junho é conhecido como um "vácuo" na campanha.

Pelo "agrovoto", Serra e Dilma dividem palanque e feijoada

Num clima de cordialidade, com cumprimentos protocolares, os pré-candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) dividiram o mesmo palanque e uma mesma feijoada ontem, no interior de Minas. Na tentativa de conquistar o apoio da nata do agronegócio brasileiro, Dilma e Serra sentaram-se praticamente lado a lado, durante cerca de uma hora de solenidade de abertura oficial da 76ª ExpoZebu, em Uberaba. Ficaram separados apenas pelo ex-ministro da Agricultura e deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB-PR). Antes, na sala VIP, cumprimentaram-se rapidamente e posaram para fotos juntos. Na solenidade, trocaram poucos olhares e nenhuma palavra.

Gabeira lança chapa sob fogo amigo

No dia em que foi anunciado oficialmente como pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) virou alvo de críticas de aliados por declarar apoio a José Serra (PSDB) num eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). Ele disse ao Blog do Noblat que votaria no tucano após apoiar Marina Silva (PV) no primeiro turno. A declaração gerou incômodo entre aliados da senadora. O ex-deputado Luciano Zica classificou a fala como "lamentável". "Foi uma declaração infeliz. Causa estranheza, porque Gabeira é um cara experiente. Não temos o direito de escorregar agora", disse à Folha. "Não perguntamos ao Gabeira quem ele vai apoiar no segundo turno do Rio. E se a disputa for entre Serra e Marina, ele também vota no Serra?", provocou Zica.

Resultado de MG facilita o roteiro traçado por Lula

A vitória do ex-prefeito Fernando Pimentel nas prévias do PT em Minas é uma correção de rumo no roteiro traçado pelo presidente Lula para apoiar a candidatura de Hélio Costa (PMDB) ao governo mineiro. Lula não queria as prévias. Defendia que Pimentel e seu ex-ministro Patrus Ananias combinassem entre si quem seria o escolhido para negociar um acordo com o PMDB. Na cabeça de Lula, seria uma mera encenação para algo que já negociou com a cúpula peemedebista e que dará a Dilma Rousseff palanque único no segundo colégio eleitoral do país.

Em quadrinhos, PSDB faz propaganda da gestão de "Zé Serra" à frente da Saúde

Diante de uma emergência lotada, Glória entra em trabalho de parto, sem que um médico possa atendê-la. É aí que o simpático Chico Baleia intervém: "Pois é... No tempo do ministro Zé Serra não era esse caos na saúde pública". A cena não foi presenciada pela reportagem. Ela está em um gibi que será distribuído em todo o Brasil pelo PSDB a partir da próxima semana. Os personagens são moradores de uma fictícia Vila Brasil, mas o "ministro Zé Serra" ali citado nada tem de ficcional. É o pré-candidato tucano à Presidência da República. O trecho acima faz parte do segundo volume da série, idealizada pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN). O primeiro, lançado em setembro passado e distribuído em 17 Estados, discutia a paternidade de programas como o Bolsa Família.

PSDB escolhe Aloysio para o Senado em SP

Por aclamação, o diretório do PSDB de São Paulo escolheu ontem o ex-secretário da Casa Civil do Estado Aloysio Nunes Ferreira pré-candidato ao Senado. Ele disputava a indicação com o deputado federal José Aníbal (PSDB-SP), que retirou a candidatura. "Ele preferiu evitar uma disputa que pudesse amarrar o processo até a convenção de junho", afirmou Aloysio sobre a decisão de Aníbal. Segundo o pré-candidato, a escolha foi feita para manter a unidade da sigla. "O entusiasmo contagiante do lançamento da candidatura de [José] Serra em Brasília acabou por nos mobilizar aqui", disse Aloysio.

Assembleia do Paraná é investigada por nomear criança

Documento que integra denúncia feita ontem à Justiça pelo Ministério Público do Paraná aponta que até uma criança de 7 anos foi nomeada funcionária comissionada da Assembleia Legislativa do Estado. Priscila da Silva Matos Peixoto tem hoje 22 anos. Em depoimento, confirmou ter sido funcionária da Assembleia, mas entre 2007 e 2009. O nome de Priscila foi localizado, segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), em atos de nomeação de funcionários comissionados da diretoria-geral da Casa, em 1994, quando ela era uma criança.

Ficha limpa" ficará para 2012, diz deputado

Deputados prometem votar hoje projeto de lei que proíbe a candidatura de quem tenha sido condenado por decisão colegiada da Justiça (por mais de um juiz). "Para valer em outubro, teríamos de ter aprovado o texto até setembro do ano passado", disse o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT). Para integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, entidade autora da proposta, a lei pode ser aprovada em qualquer momento para valer no pleito deste ano.

O Estado de S. Paulo

Empresa que poluir além do limite terá de pagar, prevê Fazenda

Estudo da Fazenda prevê que empresas que lançarem na atmosfera quantidade de carbono acima de um limite a set fixado pelo governo terão de comprar "títulos" no mercado brasileiro de redução de emissões, informa a repórter Marta Salomon. Esse novo mercado funcionará com certificados de redução de emissões de gases do aquecimento global, e os papéis também poderão ser comprados por investidores comuns. O estudo dá início à regulamentação das metas do clima. No final do ano passado, o governo anunciou cone entre 36,1% e 38,9% das emissões de carbono previstas para 2020, mas esses limites ainda não saíram do papel. O modelo em discussão pane da ideia de que haverá "tetos" de emissão de carbono para os diferentes setores da economia. Estão sujeitos a esse tipo de restrição os setores de geração de energia, transportes, indústria em geral e agronegócio.

Câmara deve votar ''ficha limpa'' hoje e repassar pressão para Senado

Depois de impulsionado pela pressão popular, o projeto Ficha Limpa, que veda a candidatura de políticos com condenações na Justiça, ganhou velocidade e deve ser votado hoje no plenário da Câmara dos Deputados.
O plenário da Casa promete analisar tanto a urgência da proposta como o mérito. Em seguida, a matéria será encaminhada ao Senado, onde se fala em análise rápida. Em ano eleitoral, há senadores que defendem a aprovação sumária do projeto para livrar a Casa da marca de corporativista. Ontem, véspera da esperada votação, senadores defenderam que a proposta seja votada no Senado como vier dos deputados. Qualquer eventual modificação no texto exige que a proposta volte para a Câmara, a Casa de origem, o que inviabilizaria a adoção da lei nas eleições deste ano. Para valer nas eleições de outubro próximo, o texto tem de encerrar sua tramitação no Congresso e receber sanção presidencial até 6 de junho, antes do início das convenções partidárias.

Quase 2 milhões assinam documento virtual

Até as 20 horas de ontem, exatos 1.991.612 brasileiros haviam assinado uma petição virtual do site www.aavaz.org em favor do projeto Ficha Limpa, que terá pedido de urgência urgentíssima apreciado pelo Congresso. A meta era alcançar, ainda ontem, a marca de 2 milhões de eleitores, endossando o pedido para votação, que é encaminhado aos e-mails dos deputados. A lista em papel já entregue ao Congresso para a apreciação do projeto de iniciativa popular chegou a 1,6 milhão de nomes. Juntando as duas, o projeto terá recebido o apoio de 3,6 milhões de eleitores. Com base em Nova York, nos Estados Unidos, o Aavaz - cujo nome remete ao significado de "a voz" em línguas asiáticas e do Oriente Médio - é uma organização não-governamental (ONG) que participa de mobilizações para variadas campanhas de opinião pela internet, com temas tão díspares quanto o aquecimento global, o conflito israelense-palestino e a guerra no Iraque. O diretor executivo da ONG é o canadense Ricken Patel. O site é hoje um dos mais importantes parceiros do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), rede de 44 entidades que lançou o projeto Ficha Limpa.

PV impede inscrição de 'fichas-sujas'

O PV foi a primeira agremiação a impedir - publicando no Diário Oficial da União e aumentando um parágrafo em seu estatuto - a filiação e candidatura dos chamados "fichas-sujas". Pela resolução não serão admitidos como candidatos do PV políticos condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos por crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, por atos contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o meio ambiente, a saúde e contra a vida. O texto da determinação impede ainda candidaturas de políticos com contas rejeitadas por irregularidade que configure ato de improbidade administrativa. "Quisemos mostrar à sociedade que estávamos antenados com a ideia do projeto Ficha Limpa. Os demais partidos têm dito que vão fazer o mesmo, mas por enquanto somente nós o fizemos e publicamos em nosso estatuto, a lei dos partidos", afirmou o integrante da direção nacional do PV, Marco Antonio Mroz.

Serra e Dilma criticam ações de sem-terra

Ao participarem ontem, em Uberaba, da Expozebu, a mais importante feira pecuária do País, os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) garantiram aos criadores de gado que são contrários às ações de ocupação de propriedades rurais por movimentos de sem-terra.
O vice-presidente José Alencar (PRB-MG), que participou do evento, chegou a assinar um documento que circulou na feira contra as invasões. "Fora da lei não há salvação", disse Alencar.

Vencedor, Pimentel acena para PMDB

O ex-prefeito Fernando Pimentel derrotou o ex-ministro Patrus Ananias na disputa pela indicação como pré-candidato do PT ao governo de Minas. O resultado facilita o acerto para que o partido ceda a cabeça de chapa ao senador Hélio Costa (PMDB) e garanta palanque único para a presidenciável petista Dilma Rousseff. Esse é o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a exigência do PMDB para fechar o acordo nacional em torno da candidatura presidencial. A senha de que a renúncia de Pimentel em favor de Costa era questão de horas foi dada pelo próprio mineiro ao presidente da Câmara e do PMDB, deputado Michel Temer (SP).

Dilma lança ofensiva para conquistar o PP

Preocupada com a indefinição do PP, cortejado pelos tucanos, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, assume hoje as rédeas da ofensiva deflagrada pelos petistas para barrar o casamento do partido comandado pelo senador Francisco Dornelles com José Serra (PSDB).
Acompanhada pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes - único representante do PP na Esplanada -, Dilma almoçará com Dornelles, hoje o nome mais cotado para vice na chapa tucana.

Brasil tem problemas de liberdade de imprensa

Em um mapa da entidade Repórteres Sem Fronteiras sobre a situação da liberdade de imprensa no mundo em 2010, dividindo 175 países em um espectro de cores que vai do branco (boa) ao preto (muito grave), o Brasil aparece coberto de laranja claro (com problemas sensíveis).
O desenho foi exibido ontem pelo presidente emérito do Grupo RBS, Jayme Sirotsky, no seminário Liberdade de Expressão, e mostra que, se o País não chega ao laranja escuro (difícil) de Venezuela e Equador e está muito distante do preto da Arábia Saudita, está longe da liberdade clara de Canadá, Austrália, Bélgica, países escandinavos e outros.

Protógenes nega ter vazado a Satiagraha

O delegado federal Protógenes Queiroz, mentor da Operação Satiagraha, afirmou ontem que não teve responsabilidade pela divulgação de informações sigilosas da investigação sobre supostos crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity. "As provas conduzem para elementos de fora da operação", ele disse, na porta do Fórum Federal em São Paulo, sem citar nomes. Protógenes é réu em ação penal aberta pela 7.ª Vara Criminal Federal com base em denúncia da Procuradoria da República. Ele é acusado formalmente por vazamentos de informações e fraude processual, crimes que teria cometido na condução da Satiagraha que levou à condenação de Dantas a 10 anos de prisão por corrupção ativa - o banqueiro nega o crime.

Correio Braziliense

Acusações de Durval atingem PT e dois arrudistas

As denúncias do ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa não têm fim. Ele já prestou mais de 20 depoimentos ao Ministério Público e à Polícia Federal, mas toda vez que diz algo sobre o suposto esquema de corrupção instalado na capital do país provoca suspeitas de novos envolvidos na suposta distribuição de propina em troca de apoio ao governo de José Roberto Arruda. Na última quinta-feira, o colaborador da Operação Caixa de Pandora apontou mais dois deputados que seriam beneficiários de vantagens: Dr. Charles (PTB) e Batista das Cooperativas (PRP). E ainda mirou o PT. Disse, sem apontar nomes, que o partido também “tem os seus pecados” na ex-administração de Arruda.

Cobrança contra invasões de terra


Apontado pelo setor como um dos maiores eventos agropecuários do país, a abertura da ExpoZebu(1) 2010 se tornou palco para que os candidatos a presidente Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) tentassem atrair os votos do meio rural, visto hoje como a alavanca eleitoral e econômica. Na presença de Dilma, que conta com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), José Olavo Borges Mendes, cobrou a aplicação da lei penal para os invasores de terras, uma política indigenista equilibrada e ainda um “código que não seja apenas florestal, mas ambiental”, abrangendo as cidades e ouras atividades econômicas.

O poder milionário do campo

O agronegócio quer mostrar na eleição de outubro o potencial de ser decisivo na escolha do futuro presidente da República. O setor que mobiliza cerca de 1,2 milhão de produtores rurais pretende usar suas cooperativas para doar até 2% do faturamento bruto para candidatos de todos os níveis — o movimento das cooperativas no geral, no ano passado, ficou em R$ 88 bilhões. A área agrícola representa 50% desse valor, ou seja, R$ 44 bilhões. Com isso, o total de doações pode chegar a R$ 880 milhões, mas o total ainda não está fechado porque depende da participação de cada produtor. Não é por menos que os pré-candidatos ao Palácio do Planalto Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) visitaram no intervalo de quatro dias as duas principais feiras de agropecuária do país: o Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), e a Expozebu, em Uberaba (MG). E nos dois locais fizeram discursos para agradar aos ouvidos dos ruralistas, condenando as invasões dos sem-terra.

Pimentel vence e quer conversar com o PMDB

O ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel superou ontem o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias na disputa das prévias do PT de Minas Gerais. Teoricamente, com o resultado, caberia a Pimentel traçar o rumo que a legenda vai tomar na formação da chapa ao governo estadual na eleição de outubro, depois de meses de disputa com Patrus. Na prática, porém, o longo impasse petista será definido de uma maneira bastante amistosa. Apesar de ter conquistado as primárias, Pimentel não deve se colocar como candidato petista ao Palácio da Liberdade. Ao que tudo indica, o ex-prefeito vai seguir à risca a determinação da cúpula nacional petista e, principalmente, o desejo pessoal do presidente Lula e coligar com o PMDB para dar sustentação à candidatura da presidenciável Dilma Rousseff, com a construção de palanque único no segundo maior colégio eleitoral do país.

Ficha Limpa chega ao plenário

O projeto de lei que torna mais rígidas as regras para quem quer disputar as eleições — o chamado Ficha Limpa — chega hoje ao plenário da Câmara dos Deputados. O texto é de iniciativa popular e conta com a assinatura de cerca de 1,6 milhão de brasileiros. Para pressionar os parlamentares para a votação da matéria, a partir das 16h está prevista uma mobilização no gramado em frente ao Congresso Nacional, com baldes, vassouras e pás, um símbolo para a “limpeza” de corruptos e criminosos da política. Os defensores do Ficha Limpa querem evitar que o projeto fique parado na Câmara, onde chegou em setembro do ano passado. Desta vez a expectativa é maior porque foi aprovado o regime de urgência para a tramitação do projeto, o que significa que o texto pode ser discutido também em sessão extraordinária, evitando ficar parado por causa de medidas provisórias que trancam a pauta.

Com a corda no pescoço

Os 274 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes terão até 28 deste mês para lançarem na internet informações detalhadas sobre os gastos públicos. Sancionada em maio do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei da Transparência determina que União, estados, cidades e Distrito Federal tornem pública suas execuções orçamentárias e financeiras. A legislação fixou diferentes prazos, sendo que o primeiro vence no fim do mês. A data-limite têm tirado o sono de diversos prefeitos de cidades com população superior a 100 mil habitantes. Uma parte deles se mobilizou na semana passada, durante reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Florianópolis, pelo adiamento do prazo. A prefeita de Valparaíso de Goiás, Leda Borges, foi uma das que reclamou do que chama de “curto período” para concluir o sistema. Os chefes municipais temem o elevado custo e a falta de equipe técnica para desenvolver o programa.

Fonte: Congressoemfoco

Quer limpar o Congresso? O dia é hoje


Felipe Radicetti
Passeata em favor do projeto Ficha Limpa no Rio. Na terça-feira (4), manifestação é em Brasília, com lavagem da rampa do Congresso

Rodolfo Torres

Cansado (a) de tanta sujeira? O dia de limpar o Parlamento chegou! Para tanto, basta levar material de limpeza (vassoura, balde, água, sabão, etc) ao gramado do Congresso. A “lavagem” vai começar às 16h.

“É uma convite à população. Quanto mais gente, melhor. A pressão aumenta”, explica Graziela Tanaka, coordenadora de campanhas da Avaaz.org, grupo que integra o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

O ato simbólico tem uma razão: a Câmara votará nesta terça-feira (4) requerimento de urgência para o projeto ficha limpa. Caso seja aprovado, o plenário votará o mérito em sessão extraordinária ainda hoje.

Na semana passada, a ficha limpa chegou a ter sua votação adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por causa de um pedido de vista coletivo. No entanto, a matéria conseguiu caminhar ao plenário porque deputados pró-ficha limpa conseguiram assinaturas suficientes para apresentação do requerimento de urgência. Dentre os líderes que resistiam, mas acabaram subscrevendo o requerimento, estão Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Fernando Ferro (PT-PE).

O relator da proposta na CCJ, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), fez algumas mudanças no texto. Dentre elas, está a possibilidade de um efeito suspensivo da condenação em segunda instância. Isso significa que, caso a proposta seja aprovada, um candidato condenado por órgão colegiado poderá registrar candidatura se apresentar recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o tribunal conceder efeito suspensivo à condenação. Esse recurso teria prioridade de análise.

Outra mudanças elaboradas por Cardozo, em relação ao texto produzido pelo deputado Índio da Costa (DEM-RJ) - relator da proposta no grupo de trabalho – determina que pessoas condenadas por fazer doação ilegal a campanhas eleitorais também se tornarão inelegíveis. Além disso, estende a inelegibilidade para praças da Polícia Militar condenados pelos crimes previstos no projeto e para magistrados que tiverem como pena a aposentadoria compulsória.

Manobra

Contudo, nem tudo são flores. O próprio MCCE teme uma manobra para esvaziar o plenário. Dessa forma, a matéria não seria analisada pelos deputados nesta terça.

“Informamos a toda a sociedade brasileira que referidas ausências, assim como as abstenções, serão por nós equiparadas a votos contrários e assim divulgadas por este movimento”, afirma nota pública do movimento divulgada ontem.

Para o deputado Índio da Costa, o deputado que faltar à votação de hoje terá de se explicar com o eleitor em outubro. “É que nem no casamento. Só falta quem não quer casar”, afirmou o parlamentar fluminense.

Fonte: Congressoemfoco

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