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quarta-feira, janeiro 06, 2010

Ministério da Saúde compra 83 milhões de doses de vacina contra gripe suína

As doses foram adquiridas de três laboratórios diferentes. A campanha de vacinação no país deve ter início em março ou abril deste ano
05/01/2010 | 17:08 | Agência Brasil

O Ministério da Saúde comprou 83 milhões de doses da vacina contra a influenza A (H1N1) gripe suína para a campanha de vacinação no país que deve ter início em março ou abril deste ano.

As doses foram adquiridas de três laboratórios diferentes. A maior parte, 40 milhões de doses, foi comprada do laboratório inglês Glaxo Smith Kline (GSK), em novembro de 2009. Cada uma pelo custo de US$ 6,43, totalizando desembolso de R$ 444,7 milhões.

O segundo lote, de 33 milhões de doses, foi encomendado ao Instituto Butantan. O instituto informou nesta terça-feira (5) que já recebeu 600 mil doses prontas do laboratório francês Sanofis-Pasteur. O preço unitário é de US$ 7,6, o maior a ser pago pelo governo federal devido ao custo de transferência de tecnologia da organização francesa para a produção da vacina no Brasil. O gasto total é de R$ 438,9 milhões.

Os 10 milhões de doses restantes virão do Fundo Rotatório de Vacinas da Organização Pan Americana de Saúde (Opas) ao custo de R$ 122,5 milhões. O contrato de compra foi fechado na última semana.

Todas as doses chegarão ao Brasil até março. O desembolso total com a compra das vacinas é de R$ 1,006 bilhão, o equivalente, segundo o ministério, a todo o orçamento do Programa Nacional de Imunizações, que inclui, por exemplo, as vacinas contra poliomielite e febre amarela. A verba para a compra das vacinas para combate influenza A (H1N1) gripe suína vieram de crédito suplementar de R$ 2,1 bilhões.

O ministério deve anunciar no próximo mês a estratégia de vacinação, ou seja, quais cidades e setores da população receberão as primeiras vacinas. Alguns dos grupos prioritários são grávidas, profissionais da área de saúde, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, indígenas e pacientes com doenças crônicas preexistentes, como cardíacas, pulmonares ou renais.
Fonte: Gazeta do Povo

Governar é tomar ou adiar decisões?

Carlos Chagas

Do imenso folclore de Getúlio Vargas, pinça-se um, como exemplo de competência e malícia: quando um auxiliar entrava em seu gabinete levando relatório sobre algum problema insolúvel, o presidente abria a gaveta mais escondida de sua escrivaninha, arquivava o papel e comentava o famoso “deixa como está para ver como é que fica”. Ensinava que determinadas questões resolviam-se sozinhas, sem obrigá-lo a optar por esta ou aquela desgastante decisão.

Está o presidente Lula no mesmo caminho, só que premido pela cobrança da opinião pública ou, se quiserem, da opinião publicada. Getúlio Vargas governou parte de seus longos períodos impondo a censura à imprensa.

Por conta disso, o primeiro-companheiro recomeça a trabalhar na segunda-feira sob a expectativa geral de certas decisões cruciais, a respeito das quais tem mantido silêncio getuliano:

Mandará Césare Batistti para a Itália ou optará por reafirmar o tal “refúgio” concedido pelo ministro da Justiça?

Anunciará a compra definitiva dos 36 caças “Rafale”, franceses, contra o parecer da Aeronáutica, favorável aos caças suecos?

Vai alterar o decreto dos Direitos Humanos, que assinou sem ler, como disse, evitando a revogação da Lei da Anistia, ou permitirá que antigos responsáveis por práticas de tortura venham a ser identificados e processados?

Manterá o veto à indicação única de Michel Temer como candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff, através da exigência de uma lista tríplice do PMDB, ou abraçará o presidente da Câmara como a solução ideal?

Nomeará os secretários-executivos dos ministérios para substituírem os 19 ministros candidatos às eleições de outubro ou buscará, na sociedade civil, os melhores nomes para completarem a derradeira fase de seu mandato?

Preservará a candidatura de Dilma Rousseff, mesmo contra todas as pesquisas e os ressentimentos do PT e aliados, ou cederá à tendência dominante em suas bases, de que deveria pelo menos admitir continuar no poder?

Outras questões tão delicadas quanto variadas estão à espera da decisão presidencial, mas, por enquanto, permanecem na gaveta. Uma prova de competência política ou a evidência da incapacidade de solucionar o insolúvel?

Contradições

Pode ser mera especulação de jornalistas sem assunto, pode estar em curso uma armação inusitada. Fala-se da possibilidade de o ex-presidente Itamar Franco compor a chapa de José Serra como candidato à vice-presidência. Seria uma contradição dos diabos, apesar de o solitário de Juiz de Fora pertencer ao PPS, partido da base de apoio ao governador paulista.

Porque, até prova em contrário, Serra exprime tudo o que Itamar rejeita, ou seja, o modelo tucano de governar, expresso pelos oito anos de Fernando Henrique. A ironia está no fato de que o sociólogo só se tornou presidente da República porque Itamar o lançou e sustentou. Desiludiu-se, porém, logo nas primeiras semanas do governo do PSDB, por conta das privatizações desmedidas, do desmonte da Constituição de 88, do neoliberalismo, da implosão da soberania nacional e de outros crimes de lesa-pátria praticados por FHC.

Se a estratégia de José Serra for a mesma, nada feito. Uma única hipótese existiria para viabilizar a chapa: que o governador de São Paulo rompesse os grilhões de subordinação ao modelo e deixasse clara sua discordância com quase tudo o que Fernando Henrique fez. Melhor ainda, se tornasse pública sua admiração pelas diretrizes adotadas por Itamar Franco nos dois anos e meio em que presidiu o país, desgraçadamente postas em frangalhos pelo sucessor.

O longo caminho de volta

Por falar em ex-presidentes da República, quem vive um período de dúvidas é o senador Fernando Collor. Seu mandato vai até 2014 e, haverá que reconhecer, tem-se destacado na presidência da Comissão de Infra-estrutura e no plenário do Senado. Poderia continuar onde está pela próxima Legislatura, mas a tentação parece grande, de candidatar-se a governador de Alagoas, em outubro. Estaria fazendo o caminho de volta? Dificilmente. As cicatrizes do que aconteceu no início dos anos noventa continuam na lembrança de todos, mas a hipótese de ser candidato e de vencer a eleição deve estar tirando o sono do ex-presidente.

No fundo, todos querem

Apesar das negativas, está havendo disputa entre os companheiros paulistas. O mais novo indicado para disputar o palácio dos Bandeirantes pelo PT é o senador Aloísio Mercadante. A ninguém será dado duvidar, porém, de que Marta Suplicy alimenta pretensões. Muito menos Antônio Palocci, para não falar em Eduardo Suplicy e até em prefeitos do interior. Para o público, todos sustentam não pleitear a indicação, mas, na verdade, não há quem não aguarde a possibilidade de enfrentar o favorito do PSDB, Geraldo Alckmin. Ou Aloísio Nunes Ferreira, preferido do governador José Serra.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Prefeito de Ilhéus exonera secretários, assessores e cargos de confiança

Com informações do Jornal Bahia Online

O prefeito de Ilhéus, Newton Lima (PSB), assinou um decreto, publicado nesta terça-feira (5), no Diário Oficial do Município, em que ordena a exoneração de todos os secretários, assessores e cargos de confiança da administração municipal.

Os colaboradores Carlos Freitas e Jorge Bahia são os únicos que irão permanecer por enquanto nas suas funções de secretário de Serviços Urbanos e Trânsito e Chefe de Gabinete, respectivamente.

As demissões fazem parte de uma ampla reforma administrativa. Com a medida, mais de 200 assessores deixam os seus cargos.

Fonte: Tribuna da Bahia

MP aciona prefeito de Eunápolis por pagamento a empresa de fachada

Redação CORREIO

O prefeito de Eunápolis, José Robério Batista de Oliveira foi acionado nesta terça-feira (5) pelo Ministério Público estadual por realizar um pagamento indevido de quase R$ 250 mil a uma empresa de fachada.

De acordo com o MPE, o prefeito, outras três pessoas e a empresa Chubasco Assessoria e Consultoria na Área Jurídica são acusados de fazer parte de um esquema que lesou o patrimônio público de Eunápolis. Os outros acusados são o presidente da Comissão Permanente de Licitação, Alécio Vian, o vereador Valdiran Marques Oliveira e a procuradora municipal, Priscila Milholo Milli.

Contrato ilegal
A ação é do promotor Dinalmari Mendonça Messias. Segundo ele, o contrato da prefeitura com a Chubasco Assessoria foi firmado em fevereiro de 2007 e determinava o pagamento mensal de R$ 4.500, além de uma variável de 20% do crescimento de arrecadação do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza (ISS) em relação ao ano anterior. De acordo com Messias, a promotoria do muncípio apenas fundamentou a licitação, sem lembrar que a Constituição proibe a vinculação da receita de impostos a despesa.

De acordo com o promotor, a cláusula fez com que a cidade pagasse pela parte variável a quantia de R$ 249.700,27, além de R$ 45 mil fixos. Os pagamentos eram feitos através de cheques - em um deles, de valor de R$ 7.433,25, estava escrito no verso 'pague-se a Valdiran', o então secretário de Administração', 'o que demonstra que a parte variável paga à empresa era revertida para os próprios agentes públicos municipais”, diz o promotor na ação.

Segundo o inspetor do Tribunal de Contas do Municípios, Hélio Bittencourt, não houve incremento no ISS, o que faria com que o pagamento à Chubasco fosse desnecessário. Para o promotor, isso evidencia que 'a empresa apenas recebia o pagamento do Município, mas os seus prepostos passavam o dinheiro para alguém da própria administração municipal, que estava recebendo, via Chubasco, um dinheiro que a empresa não trabalhara para receber”.
Fonte: Correio da Bahia

terça-feira, janeiro 05, 2010

Leia aqui cada um dos 45 casos investigados

Click no título e leia matéria completa

Exclusivo: a lista da máfia das passagens

Conheça o nome dos funcionários acusados de comércio ilegal de bilhetes aéreos pagos com dinheiro público. Maioria está afastada ou foi demitida pelos deputados

Gov.SC
Paulo Bauer é um dos investigados na Corregedoria após conclusões de relatório de sindicância sobre 45 servidores

VEJA A LISTA

Eduardo Militão

Como mostrou o Congresso em Foco na sua edição de ontem (4), o sexto andar do Anexo IV da Câmara dos Deputados era uma espécie de escritório do negócio de venda de crédito de passagens. A maior parte dos acusados de integrar o esquema trabalha ou trabalhava em gabinetes nesse andar.

Ao todo, a investigação da Corregedoria da Câmara menciona 45 servidores, ligados a 39 deputados. Para esses, a Comissão de Sindicância da Câmara recomendou a abertura de processo administrativo-disciplinar. A maioria dos congressistas demitiu os subordinados temendo “contaminação” com a farra das passagens.

A máfia das passagens consistia em obter créditos de passagens para uso exclusivo dos deputados a trabalho em agências de turismo. Esses créditos eram vendidos com desconto a terceiros, que os transformavam em passagens. Para dar os descontos, os agentes obtinham deságios na compra, empréstimo ou antecipações desses créditos com intermediários ou funcionários dos gabinetes. Como mostrou o Congresso em Foco, pelo menos um deputado tentou, ele mesmo, negociar seus créditos acumulados.

A comissão de sindicância apurou boa parte dos fatos com base em listagem de voos internacionais publicada por este site. O grupo de investigadores sugeriu a abertura de processo administrativo contra os servidores no documento abaixo. Entre os motivos do processo está o fato de serem os funcionários responsáveis por emitir as requisições de passagens aéreas (RPAs) de cada gabinete.

O relatório de quase mil páginas é mantido em sigilo, mas cópias de trechos e entrevistas obtidas pelo Congresso em Foco ajudam a revelá-lo. Leia o fac-símile abaixo e conheça os detalhes de cada um dos casos em apuração:

Clique aqui para ver a lista e conhecer cada um dos casos


Fonte: Congressoemfoco

SOS Ministério Público de Jeremoabo

.:: Destaque ::.


O surto de irresponsabilidade e inoperância implantado no Hospital Regional de Jeremoabo virou caso de calamidade pública bem como, caso de polícia.

Quem teve a iniciativa de colocar o atual diretor juntamente com um corpo de fantasmas, deveria querer muito mal a população jeremoabense, e castigo maior não poderia ser aplicado, a não ser o extermínio propriamente dito.

O pior é que a população não tem a quem apelar; o (des) governo municipal é omisso, o Secretário Municipal de Saúde nada faz, acompanha seu chefe na omissão, mesmo ele sendo uma das vítimas.,

A Câmara de Vereadores não está nem aí, até agora ninguém tem conhecimento de qualquer manifestação por parte dos edis.

O Jairo do sertão que auto se intitula oposição, após ser eleito, deve ter ingerido qualquer medicamento da linha do "te manca", que ficou cego, surdo e mudo.

O povo nesse momento crítico, só poderá apelar para a sorte e tentar conseguir providências partidas de duas pessoas: “a mãe do bispo” ou o Ministério Público, porque em caso contrário a única saída é esperar pela morte, ou então fazer a política avestruz. Enfia a cabeça no chão achando que nada é com ele. ...

Para por fim a essa desonestidade, desfeita para com o povo, principalmente os mais humildes, Jeremoabo está precisando que o Ministério Público haja contra os médicos fantasmas do Hospital Regional, como seu colega de Itabuna, cuja matéria a respeito do assunto está publicando abaixo:

http://www.pimentanamuqueca.com.br/?p=2721 (Click neste link e leia a matéria na íntegra)


Auxílio-acidente não deve ser inferior a R$ 510

Luciana Lazarini
do Agora

O valor do auxílio-acidente, pago aos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) quando sofrem um acidente que reduz a capacidade de trabalho, não deve ser menor do que o salário mínimo vigente. Esse foi o entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) diante da ação de um segurado que, depois de ter o direito negado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decidiu recorrer.

De acordo com as regras seguidas pelo INSS, o auxílio-acidente equivale a 50% do salário de benefício (valor da aposentadoria integral) do segurado e é pago após o fim da concessão do auxílio-doença.

Na decisão, o Supremo considerou o que está previsto na Constituição para garantir que o segurado não recebesse menos do que o valor do salário mínimo. "Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo", diz a decisão.

Fonte: Agora

A verdadeira história de Arraes e Francisco Julião. O primeiro, servindo a si mesmo no “exílio dourado”. O segundo, só à coletividade, sem qualquer mordomia


Francisco Julião,
grande brasileiro.
nada a ver com Arraes

Valdir Stédile
“Hélio, faço votos que a candidatura do Governador Requião à Presidência da República seja vitoriosa, pois é um político preparado, corajoso e que tem condições de acabar com a bandalheira que tomou conta do Brasil. É uma alternativa válida, para destruir a malfadada e antidemocrática bipolarização que Lula pretende impor.

O PDT também deve lançar candidato, como você diz, no primeiro turno, todos os partidos deveriam apresentar nomes. No segundo turno então estudariam a melhor proposta para o país, pois só disputam os dois primeiros.

A respeito das tuas notas sobre Arraes e Francisco Julião, tive a honra de conhecer o Líder das Ligas Camponesas, Dr. Francisco Julião, um dos maiores brasileiros do século passado. Participei com ele de algumas reuniões e organizei no Paraná uma palestra na Casa do Estudante Universitário. Essa palestra serviria para a apresentação de Francisco Julião. Só que o Reitor vetou a reunião, com o vil argumento de que “um comunista não podia falar para universitários”.

Mais tarde, na casa de uma sua filha, Dona Anatilde, doutor Julião nos confidenciava suas decepções com Arraes. E contou que ARRAES, JUNTO COM OUTROS, TRAMOU PARA QUE BRIZOLA NÃO VOLTASSE DO EXÍLIO. Essa é a História, Helio”.

Comentário de Helio Fernandes
Excelente, Stédile, as informações e as opiniões sobre os dois assuntos. É depoimento de quem participou, se envolveu, não fugiu de coisa alguma. Vejamos, em primeiro lugar, (temos que começar de alguma forma) a candidatura própria dos partidos. O PMDB que dizia que “a maioria não quer um candidato, por isso não temos quem queira se apresentar”, agora perdeu a desculpa. Está aí o governador Requião, deixando o cargo pela terceira vez, tem voto, coragem, vontade e desprendimento.

Poderia cuidar apenas dos seus próprios interesses, voltar para o Senado, mais 8 anos de vida garantida. Também, não é um iniciante como presidenciável, em 1994 tentava obrigar o PMDB a ter candidato, a cúpula era praticamente a mesma, não houve chance. Eleito senador, insistia em 1998, quem conseguiria convencer a esses aproveitadores a se arriscarem, já que a lei não obriga (devia obrigar) à candidatura presidencial?

Você fala pelo PDT, o partido que foi de Brizola, e que ele começou a fundar quando perdeu o PTB. Por causa da interferência de Golbery, que cooptou Dona Ivete, e entregou a ela o PTB. E assim, tratando dessa dupla traição, entramos no segundo episódio, mais traição e novamente contra Brizola. Que sempre soube de tudo, e não aceitava Arraes de modo algum. Dizia: “Ele não tem nada a ver com a minha história”. Era verdade.

Fui muito amigo de Julião, nunca, nem uma vez que fosse, falei com Miguel Arraes. Podem dizer que os 15 anos em que fiquei no Brasil e Arraes e Julião foram para o exterior, criaram uma barreira de relacionamento intransponível. Mas antes disso, tivemos outros 15 anos de participação, (antes do golpe) fiquei muito amigo de Julião e jamais quis me aproximar de Arraes.

O depois governador de Pernambuco várias vezes, não admitia concorrência com a liderança de Julião. Quando este criou as Ligas Camponesas, Arraes já governador, montou o que chamou de Sindicato Rural. Visível, ostensiva e perseguidora ação contra Julião. Este, desprendido, generoso, construtivo, não protestou, continuou na luta, só muito mais tarde revelou a trama contra a coletividade, na verdade um golpe contra os que não o apoiavam.

O que você conta no final do post, Stédile, revelação de Julião, era do conhecimento de Brizola há muito tempo. O governador do Rio Grande do Sul e da Guanabara costumava fazer comparação com o comportamento da ditadura, em relação a ele, Brizola e na proteção, (como ele dizia) a Arraes.

Brizola, textual, nas suas conversas que não paravam nunca: “A ditadura deixou Arraes escolher para onde ir, eu tive que fugir para Montevidéu, ou seria assassinado”. Totalmente verdade. E continuando: “Dias depois de chegar a Montevidéu, a ditadura pediu o meu INTERNAMENTO numa praia deserta, longe da capital”.

E insistia, aí no que era público e notório: “Arraes teve um asilo maravilhoso, tendo a Argélia à sua disposição, amigo do ditador comunista, passava fins de semana em Paris e em outros lugares praticamente vizinhos”.

“Sofri na carne o fato de ser oposição mesmo, fomos governadores, (Arraes também), mas sem diálogo, não podia esquecer das manobras dele contra mim”. Brizola gostava de informação, não havia nada, em matéria de política, que desconhecesse. Não espalhava nem admitia intrigas, mas tomava conhecimento do que se passava nos bastidores.

Todos respeitavam Brizola, ninguém ou poucos se aproximavam de Arraes. Vejam o que Brizola realizou, principalmente no Rio Grande do Sul. Em Pernambuco, Arraes foi o Campeão Mundial do NADA.

* * *

PS – A última vez que vi Julião, na inauguração da Linha Vermelha. Fui com Brizola, ele fez questão de convidar o fundador das Ligas Camponesas, não admitia de maneira alguma, que algum protocolo, botasse o nome de Arraes. Se colocassem, ele tiraria, muito justamente.

PS 2 – Eu e Julião trocamos longo e emocionado abraço. Como demorasse a inauguração, (o atraso foi inexplicável, Brizola cobrava muito), ali no asfalto, em pé, nós três, em algumas horas, bastaria que tivéssemos a conversa gravada e poderíamos editar um livro de História. Vivida, sofrida, escolhida pela convicção de cada um.

PS 3 – Se fosse um livro individual, poderia ter o mesmo título que Pablo Neruda colocou no seu: “Confesso que vivi”.

Helio Fernandes /Tribuna da Imprensa

Marionetes ou video-tapes?

Carlos Chagas

Começam mal o ano os candidatos já dispostos para a corrida sucessória presidencial. Porque insistem, como se vê na mídia, em relacionar obras inauguradas ou por inaugurar, com a peculiaridade de que nem lhes pertence totalmente a autoria. Dilma Rousseff expõe realizações do governo Lula e fala, no máximo, em continuidade. José Serra, mesmo a contragosto, vai desfiando a ladainha do modelo aplicado por Fernando Henrique Cardoso. Dos outros pretendentes, nem se fala.

Esquecem os dois principais candidatos ser o futuro bem mais necessário do que o passado, se querem ganhar a eleição. O que farão, uma vez instalados no palácio do Planalto? Que planos, programas e metas pretendem atingir, além de funcionarem, ao menos até agora, como vídeo-tapes de mentores e antecessores?

Em seguida à boa fase da economia nacional, quais os pontos de estrangulamento a enfrentar? Como multiplicar a imprescindível infra-estrutura hoje revelando portos inadequados e insuficientes, rodovias esburacadas e ferrovias inexistentes? Onde ampliar a fronteira agrícola, em que termos e objetivos? De que forma reduzir a orgia financeira que só faz engordar os bancos e seus lucros, sem maiores reflexos no crédito ou, muito menos, na redução da carga fiscal?

Sequer demonstrar a fonte de recursos e de tecnologia para futuras gerações usufruírem a riqueza por enquanto ilusória do pré-sal eles demonstram. Como, da mesma forma, ignoram de que forma transformar o assistencialismo do bolsa-família em força motriz do aprimoramento social.

Já era para estarem apresentando as linhas-mestras com as quais disputarão o voto popular, mas, por cautela, temor ou incapacidade, preferem comportar-se como marionetes sem vontade própria.

Ficou para agosto, pode ficar para novembro…

Não se passaram 24 horas do comentário aqui exposto, sobre estarem os partidários de Dilma Rousseff adiando a previsão da decolagem de sua candidatura. Esperavam outubro do ano passado como o período da virada, adiaram para dezembro, em seguida fixaram março. Pois não é que vem o ministro Tarso Genro, anunciando que só em agosto a candidata poderá ultrapassar José Serra? O competente titular da pasta da Justiça é antes de tudo um realista e prevê que apenas com o início da propaganda eleitoral gratuita dona Dilma crescerá como opção viável. Quem garante, porém, que mais um adiamento se torne inevitável? Setembro? Outubro já não dará mais, devendo a s eleições realizar-se no domingo, dia 3. Por que não novembro?

Embalagens e conteúdo

Virou moda, faz muito, embrulhar coisas sem nenhum valor em embalagens preciosas. Com todo o respeito, vamos abordar hoje a figura de outro barbudo, não esse que o leitor estará imaginando, hóspede do palácio da Alvorada.

Falamos daquele quatro mil anos mais velho, que não sabemos exatamente onde habita, em especial depois da descoberta de que a Terra é redonda, ou seja, tornando difícil identificar se o céu está em cima, em baixo ou do lado.

O Personagem já foi acusado de vingativo, vaidoso, invejoso e presunçoso, sem senso de justiça. Nem ao menos quis morar no mundo que dizem haver criado em sete dias, ignorando-se estar instalado nas aglomerações de esferas em chamas ou no caos permanente das frias nebulosas sem rumo. Absurdo, mesmo, é imaginar que tenha oferecido seu Filho em sacrifício para conjurar a maldade dos homens que Ele mesmo criou. Porque se teve um Herdeiro único, como explicar sua passividade de Pai diante da violência perpetrada na cruz contra um Inocente?

Manteve suas Vastas Mãos abanando, em inexplicável desdém, chamado por uns de Padre Eterno, por outros de Jeová, sem esquecer os que O veneram como Alah, Tupã, Icknaton e sucedâneos.

Mesmo correndo o risco da incompreensão e da sagrada ira dos que acreditam, vale deixar uma conclusão. Nada mais edificante do que assistir tantas demonstrações de fé e estoicismo, não obstante excessos praticados em nome desses sentimentos. Multidões queimaram na fogueira, na Idade Média, como hoje explodem em atentados irracionais no Oriente também Médio. Antes, em defesa ou contra a Reforma. Agora, chamados xiitas ou sunitas em conflito. Embalagens, todas, mas, e o conteúdo?

Fugir para Minas

Estão os tucanos preparando imensa concentração em Belo Horizonte, até contrariando o maior de nossos poetas, aquele que quando quis fugir para Minas, verificou que Minas não havia mais. Pois agora há. O objetivo da reunião é obter do governador Aécio Neves que não feche as portas para a formação da chapa sucessória quase imbatível com José Serra na cabeça. Longe de exigir dele que aceite desde já a composição, Sérgio Guerra, Fernando Henrique e o ninho inteiro vão prestar-lhe a vassalagem necessária para que admita a hipótese, no futuro. Pelo menos, para não sepultá-la de vez. Como dizia o avô, o tempo é o senhor das circunstâncias…

Fonte: Tribuna da Imprensa

Ponto G não existe, afirmam cientistas britânicos

Redação CORREIO

Um estudo britânico chegou à conclusão de que o chamado ponto G, suposta zona erógena do corpo feminino, tem grandes probabilidades de não existir. A informação é da BBC Brasil.

O estudo do King's College, de Londres, analisou 1.804 mulheres e não encontrou nenhuma prova da existência do ponto G, que seria um ponto de concentração de terminações nervosas próximo ao clitóris. Para os cientistas, o ponto G pode ser obra da imaginação feminina.

A metodologia da pesquisa foi um questionário aplicado às voluntárias, mulheres de 23 a 83 anos, todas gêmeas. Das 56% das entrevistadas que afirmaram possuir o ponto G, grande parte era mais jovem e sexualmente ativa que a média -e as gêmeas idênticas tendiam mais a dar uma resposta positiva que as não idênticas.

Para o responsável pelo estudo, Tim Spector, a conclusão da pesquisa é 'a ideia do ponto G é subjetiva'. O ponto G foi descrito pela primeira vez em 1950, pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg.

Os resultados do estudo devem ser publicados nesta semana na revista especializada 'The Journal of Sexual Medicine'.

Fonte: Correio da Bahia

Modelos tamanho GG fazem ensaio sensual de tirar o fôlego

Redação CORREIO | Fotos: Reprodução

Na contramão da chamada 'ditadura da magreza', a revista 'V Magazine' vai publicar em sua próxima edição um ensaio com modelos GG. Candice Huffine, Marquita Pring, Michelle Olson, Tara Lynn e Kasia P. posaram para as lentes do fotógrafo Solve Sundsbo no melhor estilo mulher fatal. As informações são do Ego.


Modelos 'plus size' em poses sensuais na 'V Magazine'


Modelos 'plus size' em poses sensuais na 'V Magazine'


Modelos 'plus size' em poses sensuais na 'V Magazine'


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Fonte: Correio da Bahia

Deputados reajustam verba indenizatória em 95%

Lília de Souza

No apagar das luzes de 2009, a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou aumento da verba indenizatória de R$ 15 mil para R$ 29.259,38, em benefício de cada um dos 63 deputados da Casa. A benesse natalina para entrar 2010 com o caixa parlamentar mais gordo equiparou o valor à verba paga na Câmara Federal desde julho de 2009 e vai representar um gasto adicional de R$ 89.8340,94 mensais.

A resolução da mesa diretora da Casa, publicada no dia 31 de dezembro, alterou o artigo 1º da resolução 1.316, de 19 de fevereiro de 2003, que estabelecia o pagamento de verba indenizatória para o parlamento baiano em 75% do montante pago aos deputados federais.

Fato é que, desde pelo menos 2006, ainda no mandato à presidência da Casa do deputado Clóvis Ferraz (DEM), os parlamentares baianos vêm recebendo verba indenizatória igual à da Câmara Federal (antes, de R$ 15 mil), apesar de a resolução de 2003 da Casa baiana, modificada no último dia 31, permitir o gasto de apenas 75% desse valor.

O deputado Clóvis Ferraz garantiu que desde 2006 foi aprovada uma resolução equiparando a verba indenizatória na AL-BA à da Câmara Federal, mas a reportagem não conseguiu encontrar a norma e o ex-presidente, que estava fora da Assembleia, argumentou que não tinha, na segunda-feira, 4, como providenciar cópia do texto. A TARDE tentou, mas não conseguiu contato com o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), que passou a tarde incomunicável.

O aumento da verba na Câmara Federal aconteceu em julho de 2009, em meio aos diversos escândalos e denúncias de corrupção que acometeram o Congresso Nacional, quando a Casa criou a chamada Cota Única para o Exercício da Atividade Parlamentar. Foram unificados os gastos de R$ 15 mil da verba indenizatória – utilizada para o pagamento de manutenção e aluguel de escritório político nos estados, energia elétrica, serviços de consultoria e combustível – mais àqueles com passagens aéreas, cota de postais e telefone, dentre outros.

No caso da bancada baiana federal, foram unificados os R$ 15 mil da indenizatória, os R$ 4.268 dos postais e outros gastos e mais os R$ 11,53 mil da cota de passagens aéreas – o que somava R$ 30.798 ficou R$ 29.259,38, apresentando pequena economia por deputado.

Caso AL-BA - Mas, no caso da AL-BA, ainda ficará de fora desses R$ 29.250 uma série de gastos, como os com passagens aéreas (em torno de R$ 4 mil) para os deputados e com combustível (R$ 3 mil) – já que tais despesas não estão discriminados no Ato da Presidência da Assembleia nº 21.527/2003, que especifica a destinação dos recursos referentes à verba indenizatória.

Além desses recursos e do salário de R$ 12,5 mil, cada deputado estadual tem direito a R$ 60 mil de verba de gabinete para a contratação de até 25 assessores.
Fonte: A Tarde

Guanambi: funcionário público é preso com maconha na cueca

Juscelino Souza, da Sucursal Guanambi
Uma denúncia anônima levou a polícia de Guanambi, a 757 km de Salvador, a prender em flagrante o funcionário público municipal José Nunes de Araújo, de 24 anos, mais conhecido como Zé da Prefeitura. Ele estava com cerca de meio quilo de maconha distribuída em trouxinhas escondidas na cueca.

Ele foi abordado por policiais militares, quando trafegava nas imediações da Embasa, pilotando uma motocicleta de placa JRL 1637. Quando indagado sobre a procedência da maconha, Araújo apontou o nome do fornecedor e disse que estava aguardando uma nova remessa, de um quilo, solicitada por telefone.

Combinado o local para receber a droga, Araújo seguiu na moto, acompanhado pelos policias, até as imediações do aeroporto. O fornecedor, identificado como Evilásio José Santana, já o aguardava com a maconha no banco do carro, uma picape D 20, placa TAX 4518.

Santana recebeu voz de prisão e foi algemado. Em seguida, indicou o local onde havia mais 13 kg da droga, na sede da sua fazenda. Enquanto os policiais faziam a apreensão do produto, Santana aproveitou um descuido e fugiu pelo mato. O comando do 17º Batalhão promete apurar as causas da fuga.
Fonte: A Tarde

Governo federal abre 11.551 vagas

Da Redação

>>Leia mais sobre outros processos seletivos no blog Concursos

O ano de 2010 começa com pelo menos 11.551 vagas confirmadas na área federal. Estão previstas oportunidades para todos os níveis de escolaridade. Os primeiros editais podem sair nos próximos dias.

Mais da metade (6.840) será da Cobra Tecnologia, empresa ligada ao Banco do Brasil. A Marinha oferecerá 1.520 vagas de nível fundamental. Três ministérios realizarão seleções. Na área de Transportes, serão 170 oportunidades.

O edital do Ministério da Cultura sairá em abril. O Ministério da Educação, a Defensoria Pública da União, Advocacia Geral da União, Comissão Nacional de Energia Nuclear e Funai também receberam sinal verde para fazer contratações.

Outras seleções menos adiantadas já definiram pelo menos a contratação da empresa responsável pela elaboração das provas.
Fonte: A Tarde

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