Um estudo britânico chegou à conclusão de que o chamado ponto G, suposta zona erógena do corpo feminino, tem grandes probabilidades de não existir. A informação é da BBC Brasil.
O estudo do King's College, de Londres, analisou 1.804 mulheres e não encontrou nenhuma prova da existência do ponto G, que seria um ponto de concentração de terminações nervosas próximo ao clitóris. Para os cientistas, o ponto G pode ser obra da imaginação feminina.
A metodologia da pesquisa foi um questionário aplicado às voluntárias, mulheres de 23 a 83 anos, todas gêmeas. Das 56% das entrevistadas que afirmaram possuir o ponto G, grande parte era mais jovem e sexualmente ativa que a média -e as gêmeas idênticas tendiam mais a dar uma resposta positiva que as não idênticas.
Para o responsável pelo estudo, Tim Spector, a conclusão da pesquisa é 'a ideia do ponto G é subjetiva'. O ponto G foi descrito pela primeira vez em 1950, pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg.
Os resultados do estudo devem ser publicados nesta semana na revista especializada 'The Journal of Sexual Medicine'.
Fonte: Correio da Bahia