Apesar de a polícia ter indiciado a ex-cabeleireira Adriana Almeida, de 29 anos, como principal suspeita do assassinato de seu ex-marido, o milionário da Mega Sena René Senna, o promotor de Justiça responsável pelo inquérito, Guilherme Macabu Semeghini, admitiu ontem que "não possui elementos suficientes para oferecer eventual denúncia contra ela".
Na quarta-feira, chefe de Polícia Civil, Gilberto Rodrigues, afirmou que era certa a participação de Adriana no crime, faltando esclarecer em que grau isto teria ocorrido.Macabu deixou claro que no inquérito ainda "não existem provas suficientes para que possamos identificar os executores do crime, mas apenas indícios da participação de algumas pessoas na empreitada criminosa".
A polícia, a procuradoria e a juíza do município de Rio Bonito, Renata Gil de Alcântara, não revelam quem são as quatro pessoas suspeitas cujas prisões temporárias foram decretadas junto com a de Adriana, levada para o presídio na tarde de quarta-feira. Informações que circulam entre policiais do Rio falam de ex-seguranças do milionário - soldados PMs e do Corpo de Bombeiros - que teriam sido cooptados pela viúva suspeita de ser mandante do crime.
Ontem, a investigação do assassinato, ocorrido no dia 7 de janeiro, no município de Rio Bonito - que tem cerca de 55 mil habitantes e fica a 74 quilômetros da capital - foi transferida da 119ªDP, naquela cidade, para a Delegacia de Homicídios na capital. A justificativa do delegado que presidia a investigação Ademir Oliveira, foram os problemas de saúde que o levaram ao hospital na terça-feira e que lhe exigirão "uma série de exames".
Mais do que o estado de saúde de Oliveira, a transferência da investigação foi provocada pela possível conexão do caso com o assassinato do PM David Vilhena Silva, de 35 anos. Ele foi morto com dois tiros em 4 de setembro, na Estrada das Canárias, Ilha do Governador, Zona Norte. Vilhena era segurança de René Senna e foi chamado mais cedo do que de costume para render seus colegas em Rio Bonito, quando sofreu uma emboscada.
Devido a esta transferência as investigações foram paralisadas ontem. Policiais da 119ª DP se consideravam livres da história, enquanto os da Delegacia de Homicídios diziam que ainda não tinham recebido o inquérito. Não se teve notícias de buscas dos demais suspeitos cujas prisões foram decretadas.
Já a defesa de Adriana esteve na Vara Criminal de Rio Bonito atrás da decisão da juíza Renata Alcântara, para poder impetrar Habeas-Corpus em favor da ex-cabeleireira. Como há quatro mandados de prisão não cumpridos, a juíza só entregou ao advogado Alexandre Dumans a parte relacionada à sua cliente. Ele recorre hoje ao Tribunal de Justiça. Adriana, que foi presa em um hotel cinco estrelas, no qual pagava diária de R$ 343, passou sua primeira noite na carceragem feminina da Polinter, no município de São Gonçalo, no Grande Rio, dormindo em um colchonete velho, ao lado de outras presas e se alimentando de sopa e pão.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Os pontos de interrogação
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Adiantará o quê, a vitória de Chinaglia, Aldo ou Fruet, hoje, em termos de recuperação da imagem e de afirmação da Câmara dos Deputados como expressão maior do Poder Legislativo?
Para os otimistas, tudo, porque, afinal, os três não possuem os vícios explícitos que marcaram, por exemplo, Severino Cavalcanti. Nem os vícios ocultos do antecessor, João Paulo Cunha.
Não há notícia de que Chinaglia se tenha envolvido num único desvio do mensalão, muito menos no escândalo dos sanguessugas ou no dossiê armado contra José Serra. Se existe no PT um parlamentar íntegro, é o candidato favorito nas eleições desta tarde. Ele rejeitou até insinuações de que patrocinaria projeto de anistia, destinado a restabelecer os direitos políticos de José Dirceu.
Aldo Rebelo tem a seu favor um passado de parlamentar sóbrio, fiel às suas origens marxistas, apesar de ter sido surpreendido diversas vezes apelando para Deus. Nascido e criado como lavrador, em Alagoas, mandou-se para São Paulo e lá conseguiu, além do diploma universitário, sobressair-se na política estudantil e passar dela para a política partidária. Jamais teve outro partido senão o PC do B, foi perseguido pela ditadura e cultivou a ética e a paciência quando ministro da Coordenação Política, primeiro, e presidente da Câmara, depois.
Quanto a Gustavo Fruet, trata-se de uma das melhores expressões da sadia renovação política dos últimos anos. Reeleito pelo PSDB do Paraná sem lançar mão de expedientes, doações e ligações com cabos eleitorais, é daqueles chamados deputados de opinião, que chegam à Câmara sem dever nada a ninguém, exceção do seu eleitorado consciente.
O reverso da medalha
Sob esse aspecto, assim, qualquer dos três que se eleja hoje dispõe de todos os requisitos para levar a Câmara a patamar superior àquele ocupado na Legislatura ontem encerrada, uma das mais lamentáveis da história do Legislativo.
Agora o reverso da medalha. Chinaglia exprime a sede de poder do PT, partido mais do que os outros empenhado em ocupar espaços políticos sem dispor de um projeto nacional ou um plano de governo. Foi o que se viu no primeiro mandato do presidente Lula, constituindo uma injustiça supor que tudo se deveu a desvios de conduta de Dirceu e Delúbios. Se não tivessem respaldo do PT, não teriam chegado aonde chegaram: nas profundezas da corrupção - seja por que motivo for, nenhum maior do que assenhorear-se do poder.
Conseguirá o deputado por São Paulo livrar-se da carga que, de uma forma ou de outra, levará para a presidência da Câmara, mesmo contra as diretrizes iniciais de Lula? Será um líder do governo na presidência da casa ou um aríete interessado em arrombar as novas portas do Planalto, agora erigidas com argamassa de outros partidos? Tudo para o PT, até manter Lula sob tutela?
Aldo Rebelo, quando ministro da Coordenação Política, engoliu sapos do tamanho de elefantes, não sapos barbudos, mas sapos ficando carecas, como José Dirceu. Foi massacrado pelo então chefe da Casa Civil. Recuperou-se, depois da defenestração de Dirceu, recebeu do presidente Lula a compensação, ao se apresentar como candidato do governo à sucessão de Severino Cavalcanti, mas, em termos práticos, seu maior mérito foi ter retirado os holofotes da presidência da Câmara.
Melhor não fazer nada do que fazer bobagens, deve ter sido o seu lema. Escorregou quando encampou a esdrúxula tese do reajuste de 91% para parlamentares, tendo recuado a tempo, mas saiu respingado.
Já Gustavo Fruet aparece como uma revelação ainda não completada, índio no meio dos caciques do PSDB. Ou andorinha esvoaçando sobre o ninho dos grão-tucanos. Terá condições de superar a condescendência de FHC, Serra, Tasso, que se consideram donos do partido e mestres cujas lições devem ser executadas sem ponderações? Pertence ao grupo renovador do PSDB, mas disporá de sangue frio e experiência para rejeitar tutelas? E, sendo do Paraná, como enfrentará os paulistas?
Se for para exaltar qualidades dos candidatos, há material suficiente. Mas se for para cultivar dúvidas, encontraremos prateleiras cheias. As eleições de hoje estão em escala ética bem superior às de dois anos atrás. Não há fisiologismo nem gaiatice. Mas, sim, pontos de interrogação.
BRASÍLIA - Adiantará o quê, a vitória de Chinaglia, Aldo ou Fruet, hoje, em termos de recuperação da imagem e de afirmação da Câmara dos Deputados como expressão maior do Poder Legislativo?
Para os otimistas, tudo, porque, afinal, os três não possuem os vícios explícitos que marcaram, por exemplo, Severino Cavalcanti. Nem os vícios ocultos do antecessor, João Paulo Cunha.
Não há notícia de que Chinaglia se tenha envolvido num único desvio do mensalão, muito menos no escândalo dos sanguessugas ou no dossiê armado contra José Serra. Se existe no PT um parlamentar íntegro, é o candidato favorito nas eleições desta tarde. Ele rejeitou até insinuações de que patrocinaria projeto de anistia, destinado a restabelecer os direitos políticos de José Dirceu.
Aldo Rebelo tem a seu favor um passado de parlamentar sóbrio, fiel às suas origens marxistas, apesar de ter sido surpreendido diversas vezes apelando para Deus. Nascido e criado como lavrador, em Alagoas, mandou-se para São Paulo e lá conseguiu, além do diploma universitário, sobressair-se na política estudantil e passar dela para a política partidária. Jamais teve outro partido senão o PC do B, foi perseguido pela ditadura e cultivou a ética e a paciência quando ministro da Coordenação Política, primeiro, e presidente da Câmara, depois.
Quanto a Gustavo Fruet, trata-se de uma das melhores expressões da sadia renovação política dos últimos anos. Reeleito pelo PSDB do Paraná sem lançar mão de expedientes, doações e ligações com cabos eleitorais, é daqueles chamados deputados de opinião, que chegam à Câmara sem dever nada a ninguém, exceção do seu eleitorado consciente.
O reverso da medalha
Sob esse aspecto, assim, qualquer dos três que se eleja hoje dispõe de todos os requisitos para levar a Câmara a patamar superior àquele ocupado na Legislatura ontem encerrada, uma das mais lamentáveis da história do Legislativo.
Agora o reverso da medalha. Chinaglia exprime a sede de poder do PT, partido mais do que os outros empenhado em ocupar espaços políticos sem dispor de um projeto nacional ou um plano de governo. Foi o que se viu no primeiro mandato do presidente Lula, constituindo uma injustiça supor que tudo se deveu a desvios de conduta de Dirceu e Delúbios. Se não tivessem respaldo do PT, não teriam chegado aonde chegaram: nas profundezas da corrupção - seja por que motivo for, nenhum maior do que assenhorear-se do poder.
Conseguirá o deputado por São Paulo livrar-se da carga que, de uma forma ou de outra, levará para a presidência da Câmara, mesmo contra as diretrizes iniciais de Lula? Será um líder do governo na presidência da casa ou um aríete interessado em arrombar as novas portas do Planalto, agora erigidas com argamassa de outros partidos? Tudo para o PT, até manter Lula sob tutela?
Aldo Rebelo, quando ministro da Coordenação Política, engoliu sapos do tamanho de elefantes, não sapos barbudos, mas sapos ficando carecas, como José Dirceu. Foi massacrado pelo então chefe da Casa Civil. Recuperou-se, depois da defenestração de Dirceu, recebeu do presidente Lula a compensação, ao se apresentar como candidato do governo à sucessão de Severino Cavalcanti, mas, em termos práticos, seu maior mérito foi ter retirado os holofotes da presidência da Câmara.
Melhor não fazer nada do que fazer bobagens, deve ter sido o seu lema. Escorregou quando encampou a esdrúxula tese do reajuste de 91% para parlamentares, tendo recuado a tempo, mas saiu respingado.
Já Gustavo Fruet aparece como uma revelação ainda não completada, índio no meio dos caciques do PSDB. Ou andorinha esvoaçando sobre o ninho dos grão-tucanos. Terá condições de superar a condescendência de FHC, Serra, Tasso, que se consideram donos do partido e mestres cujas lições devem ser executadas sem ponderações? Pertence ao grupo renovador do PSDB, mas disporá de sangue frio e experiência para rejeitar tutelas? E, sendo do Paraná, como enfrentará os paulistas?
Se for para exaltar qualidades dos candidatos, há material suficiente. Mas se for para cultivar dúvidas, encontraremos prateleiras cheias. As eleições de hoje estão em escala ética bem superior às de dois anos atrás. Não há fisiologismo nem gaiatice. Mas, sim, pontos de interrogação.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Viúva do ganhador da Mega-Sena é presa após escutas telefônicas
A cabeleireira Adriana Almeida, 29 anos, viúva de Renné Senna, 54 anos, o ganhador da Mega-Sena assassinado, foi presa um hotel em Camboinhas, Niterói (RJ). Ela é suspeita de envolvimento na morte do ex-marido, que ficou milionário em 2005. A prisão de Adriana foi pedida com base na investigação do crime e em escutas analisadas pelos policiais. A juíza Renata Gil, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, que decretou a prisão de Adriana, também determinou o bloqueio da conta conjunta que a viúva mantinha com Renné, e da pessoal. Outras pessoas também tiveram o pedido de prisão decretado, mas os nomes não foram divulgados pela juíza, pois isso poderá atrapalhar o cumprimento dos mandados de prisão. Após a prisão, a viúva foi levada ao Instituto Médico-Legal para fazer exame de corpo de delito e, em seguida, passou na Polinter do Centro para assinar o mandado de prisão temporária. Durante todo o trajeto, Adriana permaneceu algemada e chorou muito. Ao sair da Polinter, a viúva foi levada para a carceragem feminina da 72ª DP (Centro de São Gonçalo), onde mais de 200 pessoas gritavam do lado de fora da delegacia. “Vagabunda, vagabunda, vagabunda”, berravam. Em seguida, ela foi transferida para a Delegacia de Homicídios, no centro do Rio. “Sou inocente”, disse ela, que evitou comentar detalhes sobre a prisão. Renné Senna foi assassinado dia 7 de janeiro em Rio Bonito (RJ), onde morava com Adriana em uma fazenda. O delegado Ademir de Oliveira, que investiga o caso, descobriu dois supostos amantes de Adriana. O primeiro caso extraconjugal de Adriana veio à tona na noite de sábado, quando o motorista de transporte alternativo Robson de Andrade Oliveira, 25 anos, confessou ter tido um caso com ela por seis meses há três anos e reatado em setembro do ano passado. O segundo namorado seria um policial militar que trabalha como segurança na fazenda onde o casal morava. Em depoimento, ele teria negado o envolvimento com Adriana. De acordo com o delegado, a descoberta dos dois casos extraconjugais foi o motivo para o pedido de prisão temporária, por 30 dias. O prazo ainda pode ser prorrogado por mais 30 dias, de acordo com Oliveira. O objetivo da prisão é impedir que a viúva fuja ou acabe atrapalhando as investigações. O advogado de defesa de Adriana, Alexandre Dumans, deve entrar na Justiça nas próximas horas solicitando um habeascorpus. Nesta manhã, o delegado Oliveira, que está na capital fluminense, passou mal, possivelmente pela alta carga de trabalho que vem tendo desde o início das investigações. Ele foi medicado e liberado em seguida.
Fonte: Tribuna da Bahia
Fonte: Tribuna da Bahia
Excesso de velocidade e de lotação mata seis
Por Priscila Melo
Seis pessoas morreram na BR-101 em acidentes diferentes, porém com características parecidas, como o excesso de velocidade e a quantidade de passageiros além da capacidade. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas, sendo que quatro delas em estado grave. Em um dos acidentes, um veículo Marajó, placa JMN 0259, Bahia, capotou após o condutor, que trafegava em alta velocidade e com nove pessoas a bordo, perder a direção. A tragédia aconteceu entre os municípios de São Gonçalo e Conceição da Feira, no Km 197, na altura da Usina Hidrelétrica Pedra do Cavalo. Todos os passageiros foram projetados para fora do veículo e quatro pessoas morreram na hora, três adultos e uma criança. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que todos os ocupantes do carro estavam sem cinto de segurança. O condutor Raimundo Freitas da Silva Santos, 68 anos, e os passageiros Romário Costa Conceição, 29, Tiago Alexandrino Conceição, 11, Tatiana Alexandrino Conceição, 12, e Gledson Alexandrino Santos, 17, tiveram ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital de São Félix. Flávio Gonçalves Alexandrino, 70, Jailton do Carmo Silva Júnior, 20 , Aurelice Silva Souza, 69 e João Pedro de Jesus Lima não resistiram ao impacto e morreram. Horas depois, a uma distância de 10 quilômetros do local, aconteceu outra tragédia. No Km 187, uma colisão frontal deixou dois mortos e quatro gravemente feridos. A Polícia Rodoviária Federal informou que um ônibus de placa de Salvador tentou fazer uma ultrapassagem em local proibido e se chocou contra um Palio de placa JOG 3125, Bahia, que fazia transporte de pacientes da cidade de Elísio Medrado para Salvador. Assim como no acidente anterior, o Palio também trafegava com lotação acima da capacidade de passageiros: seis pessoas. Morreram no local o condutor, Francisco Cardoso de Oliveira, e o passageiro Gilvandro Barnabé Bitencourt. Os outros quatro passageiros, Maria Aparecida de Jesus, 32, Carlos Eduardo de Jesus, 2, Graciete Barreto Bitencourt, 40, e Elizete Barreto Lima, 36, ficaram gravemente feridos e foram encaminhados ao Hospital de São Félix. Apesar de o ônibus ter provocado o acidente com a ultrapassagem, a polícia Rodoviária Federal do Posto de Humildes, onde o caso foi registrado, lembrou que outros fatores também ocasionaram o acidente e aumentaram a gravidade, como o fato de todos os passageiros do veículo estarem sem o cinto. Ou seja, nos dois a cidentes houve imprudência dos condutores e passageiros.
Ação preventiva da polícia evita assalto a banco
; Um assalto ao Banco do Brasil planejado para ontem, em Iramaia, na microrregião de Jequié, no Centro-Sul do Estado, sob o comando do conhecido bandido Clênio Dias da Silva, foi evitado pela polícia baiana graças ao trabalho feito pelos policiais da Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública. Com o apoio do Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil e da Companhia Especial da Região Cacaueira (Caerc) da Polícia Militar, foi descoberta no último domingo, dia 28, numa fazenda no município de Coaraci, a quadrilha, integrada por cinco pessoas. Na oportunidade, “Clênio”, autor de dezenas de assaltos a bancos e de seqüestros, foi preso, além de apreendidos uma caminhonete Hilux – roubada uma semana antes em Catu para utilização no assalto – camisas da Polícia Federal, dois ímãs com logomarca da PF para serem colocados no veículo, um giroflex e um rádio de comunicação da Polícia Militar, material que tinha como objetivo dificultar a ação policial. Interrogado, “Clênio” prestou informações que serviram para elucidar diversos crimes cometidos na Bahia e em outros estados nordestinos, como os vizinhos Sergipe e Alagoas. A Superintendência de Inteligência contou também com a ajuda de um helicóptero da PM no trabalho de busca – que ainda continua na região – dos quatro outros bandidos que fugiram pela mata que cercava o esconderijo da quadrilha. Esta ação, segundo ressaltou o secretário da Segurança, Paulo Bezerra, demonstra a importância do trabalho de inteligência e de integração das polícias Civil e Militar no combate ao crime, notadamente no enfrentamento às quadrilhas de assaltos a bancos, cargas e tráfico de drogas. “Utilizaremos, sempre que forem necessários, todos os meios disponíveis, inclusive equipamentos de última geração na área de investigação policial, além de helicópteros e policiais de grupos especiais”, afirmou.
Fonte: Tribuna da Bahia
Seis pessoas morreram na BR-101 em acidentes diferentes, porém com características parecidas, como o excesso de velocidade e a quantidade de passageiros além da capacidade. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas, sendo que quatro delas em estado grave. Em um dos acidentes, um veículo Marajó, placa JMN 0259, Bahia, capotou após o condutor, que trafegava em alta velocidade e com nove pessoas a bordo, perder a direção. A tragédia aconteceu entre os municípios de São Gonçalo e Conceição da Feira, no Km 197, na altura da Usina Hidrelétrica Pedra do Cavalo. Todos os passageiros foram projetados para fora do veículo e quatro pessoas morreram na hora, três adultos e uma criança. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que todos os ocupantes do carro estavam sem cinto de segurança. O condutor Raimundo Freitas da Silva Santos, 68 anos, e os passageiros Romário Costa Conceição, 29, Tiago Alexandrino Conceição, 11, Tatiana Alexandrino Conceição, 12, e Gledson Alexandrino Santos, 17, tiveram ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital de São Félix. Flávio Gonçalves Alexandrino, 70, Jailton do Carmo Silva Júnior, 20 , Aurelice Silva Souza, 69 e João Pedro de Jesus Lima não resistiram ao impacto e morreram. Horas depois, a uma distância de 10 quilômetros do local, aconteceu outra tragédia. No Km 187, uma colisão frontal deixou dois mortos e quatro gravemente feridos. A Polícia Rodoviária Federal informou que um ônibus de placa de Salvador tentou fazer uma ultrapassagem em local proibido e se chocou contra um Palio de placa JOG 3125, Bahia, que fazia transporte de pacientes da cidade de Elísio Medrado para Salvador. Assim como no acidente anterior, o Palio também trafegava com lotação acima da capacidade de passageiros: seis pessoas. Morreram no local o condutor, Francisco Cardoso de Oliveira, e o passageiro Gilvandro Barnabé Bitencourt. Os outros quatro passageiros, Maria Aparecida de Jesus, 32, Carlos Eduardo de Jesus, 2, Graciete Barreto Bitencourt, 40, e Elizete Barreto Lima, 36, ficaram gravemente feridos e foram encaminhados ao Hospital de São Félix. Apesar de o ônibus ter provocado o acidente com a ultrapassagem, a polícia Rodoviária Federal do Posto de Humildes, onde o caso foi registrado, lembrou que outros fatores também ocasionaram o acidente e aumentaram a gravidade, como o fato de todos os passageiros do veículo estarem sem o cinto. Ou seja, nos dois a cidentes houve imprudência dos condutores e passageiros.
Ação preventiva da polícia evita assalto a banco
; Um assalto ao Banco do Brasil planejado para ontem, em Iramaia, na microrregião de Jequié, no Centro-Sul do Estado, sob o comando do conhecido bandido Clênio Dias da Silva, foi evitado pela polícia baiana graças ao trabalho feito pelos policiais da Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública. Com o apoio do Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil e da Companhia Especial da Região Cacaueira (Caerc) da Polícia Militar, foi descoberta no último domingo, dia 28, numa fazenda no município de Coaraci, a quadrilha, integrada por cinco pessoas. Na oportunidade, “Clênio”, autor de dezenas de assaltos a bancos e de seqüestros, foi preso, além de apreendidos uma caminhonete Hilux – roubada uma semana antes em Catu para utilização no assalto – camisas da Polícia Federal, dois ímãs com logomarca da PF para serem colocados no veículo, um giroflex e um rádio de comunicação da Polícia Militar, material que tinha como objetivo dificultar a ação policial. Interrogado, “Clênio” prestou informações que serviram para elucidar diversos crimes cometidos na Bahia e em outros estados nordestinos, como os vizinhos Sergipe e Alagoas. A Superintendência de Inteligência contou também com a ajuda de um helicóptero da PM no trabalho de busca – que ainda continua na região – dos quatro outros bandidos que fugiram pela mata que cercava o esconderijo da quadrilha. Esta ação, segundo ressaltou o secretário da Segurança, Paulo Bezerra, demonstra a importância do trabalho de inteligência e de integração das polícias Civil e Militar no combate ao crime, notadamente no enfrentamento às quadrilhas de assaltos a bancos, cargas e tráfico de drogas. “Utilizaremos, sempre que forem necessários, todos os meios disponíveis, inclusive equipamentos de última geração na área de investigação policial, além de helicópteros e policiais de grupos especiais”, afirmou.
Fonte: Tribuna da Bahia
Filhos de olho grande no dinheiro do aposentado
Por: Lilian Machado
Motivados pela apropriação indevida do dinheiro de uma pensão ou aposentadoria, cada vez mais, filhos e parentes maltratam e negligenciam idosos em Salvador. O caso do primeiro flagrante de cárcere privado com a idosa Elenita Fagundes dos Santos, 84 anos, no bairro de Canabrava, é apenas mais um, entre as milhares de denúncias de maus tratos contra idosos que chegam à Delegacia do Idoso, nos Barris. De julho de 2006 até este ano foram registradas 1.200 ocorrências de violência e constrangimento contra idosos na capital. A chegada da velhice que supostamente significaria o período de tranqüilidade tem se transformado em um tormento para alguns idosos. De olho nos benefícios, parentes e até mesmo filhos deixam idosos em condições desumanas. Esse foi o caso da aposentada Elenita que era mantida em cárcere privado pela própria filha Clarice dos Santos Batista. Segundo testemunhas, Clarice e o marido Raimundo Conceição Moreira estavam desempregados e se sustentavam com os R$ 2 mil de aposentadoria e pensão recebidos pela idosa. De acordo com a delegada assistente da Delegacia do Idoso, Susy Brandão, há declarações de que eles andavam curtindo, inclusive nas festas de fim ano e nos freqüentes passeios à praia, enquanto a aposentada permanecia trancada em casa, sem comida e cama para dormir. “É lamentável, pois eles que devem ter cuidado não têm”, enfatiza. Clarice que foi autuada em flagrante pela delegada titular Márcia Telma está custodiada na Delegacia de Homicídios, onde permanece à disposição da Justiça. Conforme a delegada assistente, Raimundo Moreira será investigado e a Delegacia tem até dez dias, a partir do flagra para entregar o inquérito policial à Justiça.
Família é a culpada
Somente este ano já foram centenas de denúncias, incluindo como principais: cinco casos de abandono, 69 lesões corporais, 30 de apropriação indébita, 44 de perturbação a tranqüilidade, 28 de estelionato, 65 de constrangimento, 82 de injúrias e 300 ameaças. A delegada Susy Brandão confirma que a maioria dos maus tratos e da apropriação indébita do dinheiro do idoso são praticados por alguém da família. “Eles próprios dificultam a investigação”, diz, enfatizando que há muitas denúncias, mas poucas viram flagrantes, já que as famílias impedem. Segundo Brandão, é comum famílias motivadas pela ganância brigarem para ficar com o idoso. “Raros são os casos de parentes que querem ficar com a pessoa para realmente cuidar bem dela”, afirma, lembrando a história de duas irmãs que entram constantemente em conflito para ficarem com a guarda da genitora. “Tem uma pessoa que aparenta desequilíbrio e que liga todos os dias acusando a irmã de maltratar a mãe. Vamos investigar essa situação”, completa. A promotora do Ministério Público (MP), Itana Viana, destaca que não há política pública efetiva para o idoso na Bahia. “A área social da administração do município e do estado ainda não se manifestaram em situações como essa. Não existe política de abrigamento dos idosos que precisam de acompanhamento social e de espaços de convivência para atividades lúdicas que os mantenham em situação saudável. Há necessidade de uma política de proteção para compensar as deficiências naturais da idade”, ressalta. Segundo a promotora, o MP ainda não está atuando no caso da aposentada Elenita Fagundes dos Santos, “mas caso haja necessidade, o órgão irá prestar amparos à idosa, como atendimento de saúde e abrigo fora do ambiente em que ela morava” . Ela diz ainda que muitas denúncias de agressão contra idosos têm chegado ao MP. “Houve até o caso de um filho que deixava o pai preso em um quarto e com um cão de raça agressiva na porta. Nesse casos a pessoa é processada e entra-se em acordo para que o idoso fique aos cuidados de um outro parente”, explica. O Estatuto do Idoso lançado em 2003 surgiu como um avanço para a Constituição Brasileira. A Lei 10.741 fixa os direitos dos idosos e determina penas para o abandono, agressões físicas, apropriação indébita, entre outras práticas consideradas crimes. (Por Lilian Machado)
Garantido o fornecimento de água no Litoral Norte e ilha
As populações do Litoral Norte e da Ilha de Itaparica voltaram a ter fornecimento regular de água, depois de uma semana com problemas. Na Ilha, a falta de água foi resultado apenas de problemas técnicos, que já foram solucionados. Já no Litoral Norte, as medidas adotadas pela Embasa devem garantir o abastecimento durante este verão, enquanto é concluído um projeto mais definitivo, cujas obras serão realizadas no decorrer de 2007. Segundo o superintendente de Operações da Embasa para a região metropolitana, Rogério Cedraz, o projeto definitivo compreende a perfuração de mais dois poços e o reforço de adutoras, o que deve atingir os R$4 milhões. “Com certeza, até o verão de 2008 estas obras terão resolvido definitivamente o problema de abastecimento em todo o Litoral Norte”, garantiu. Cedraz afirmou que o Litoral Norte é dividido em dois sistemas, chamados Orla Norte e Orla Sul. “O Norte, que atende da região de Imbassaí até Jacuípe, acabou de receber uma ampliação definitiva e está operando há cerca de um mês. Agora estamos fazendo o estudo para a ampliação do Orla Sul, que pega de Abrantes até Arembepe, onde foram desenvolvidos alguns trabalhos de emergência para minimizar os problemas sucessivos que vêm acontecendo nesta região”. Segundo ele, durante esta semana, no Litoral Norte, está sendo recuperada uma bomba que apresentou defeito e outra bomba nova está sendo instalada, para aumentar a vazão do sistema de Machadinho, que abastece a região. “Assim, além de recuperar os 20% que estavam deixando de ser abastecidos, estamos aumentando mais 10% no fornecimento de água”, contabilizou. Outra ação que está sendo implementada é a interligação de Lauro de Freitas a Busca Vida, Vila do Joanes e Abrantes. “Com isso, a gente reduz as vazões necessárias e melhora a oferta de água”, afirmou. Ele disse que já foi assentada boa parte das tubulações e a obra deve estar pronta antes do Carnaval. Na Ilha de Itaparica, os problemas apresentados durante a semana passada não demandam ampliação do sistema de abastecimento, informou o superintendente de Operações da Região Sul da Embasa, Luiz Sampaio. “Foi apenas uma variação de tensão que causou danos nos equipamentos, que já estão consertados”, falou.
Fonte: Tribuna da Bahia
Motivados pela apropriação indevida do dinheiro de uma pensão ou aposentadoria, cada vez mais, filhos e parentes maltratam e negligenciam idosos em Salvador. O caso do primeiro flagrante de cárcere privado com a idosa Elenita Fagundes dos Santos, 84 anos, no bairro de Canabrava, é apenas mais um, entre as milhares de denúncias de maus tratos contra idosos que chegam à Delegacia do Idoso, nos Barris. De julho de 2006 até este ano foram registradas 1.200 ocorrências de violência e constrangimento contra idosos na capital. A chegada da velhice que supostamente significaria o período de tranqüilidade tem se transformado em um tormento para alguns idosos. De olho nos benefícios, parentes e até mesmo filhos deixam idosos em condições desumanas. Esse foi o caso da aposentada Elenita que era mantida em cárcere privado pela própria filha Clarice dos Santos Batista. Segundo testemunhas, Clarice e o marido Raimundo Conceição Moreira estavam desempregados e se sustentavam com os R$ 2 mil de aposentadoria e pensão recebidos pela idosa. De acordo com a delegada assistente da Delegacia do Idoso, Susy Brandão, há declarações de que eles andavam curtindo, inclusive nas festas de fim ano e nos freqüentes passeios à praia, enquanto a aposentada permanecia trancada em casa, sem comida e cama para dormir. “É lamentável, pois eles que devem ter cuidado não têm”, enfatiza. Clarice que foi autuada em flagrante pela delegada titular Márcia Telma está custodiada na Delegacia de Homicídios, onde permanece à disposição da Justiça. Conforme a delegada assistente, Raimundo Moreira será investigado e a Delegacia tem até dez dias, a partir do flagra para entregar o inquérito policial à Justiça.
Família é a culpada
Somente este ano já foram centenas de denúncias, incluindo como principais: cinco casos de abandono, 69 lesões corporais, 30 de apropriação indébita, 44 de perturbação a tranqüilidade, 28 de estelionato, 65 de constrangimento, 82 de injúrias e 300 ameaças. A delegada Susy Brandão confirma que a maioria dos maus tratos e da apropriação indébita do dinheiro do idoso são praticados por alguém da família. “Eles próprios dificultam a investigação”, diz, enfatizando que há muitas denúncias, mas poucas viram flagrantes, já que as famílias impedem. Segundo Brandão, é comum famílias motivadas pela ganância brigarem para ficar com o idoso. “Raros são os casos de parentes que querem ficar com a pessoa para realmente cuidar bem dela”, afirma, lembrando a história de duas irmãs que entram constantemente em conflito para ficarem com a guarda da genitora. “Tem uma pessoa que aparenta desequilíbrio e que liga todos os dias acusando a irmã de maltratar a mãe. Vamos investigar essa situação”, completa. A promotora do Ministério Público (MP), Itana Viana, destaca que não há política pública efetiva para o idoso na Bahia. “A área social da administração do município e do estado ainda não se manifestaram em situações como essa. Não existe política de abrigamento dos idosos que precisam de acompanhamento social e de espaços de convivência para atividades lúdicas que os mantenham em situação saudável. Há necessidade de uma política de proteção para compensar as deficiências naturais da idade”, ressalta. Segundo a promotora, o MP ainda não está atuando no caso da aposentada Elenita Fagundes dos Santos, “mas caso haja necessidade, o órgão irá prestar amparos à idosa, como atendimento de saúde e abrigo fora do ambiente em que ela morava” . Ela diz ainda que muitas denúncias de agressão contra idosos têm chegado ao MP. “Houve até o caso de um filho que deixava o pai preso em um quarto e com um cão de raça agressiva na porta. Nesse casos a pessoa é processada e entra-se em acordo para que o idoso fique aos cuidados de um outro parente”, explica. O Estatuto do Idoso lançado em 2003 surgiu como um avanço para a Constituição Brasileira. A Lei 10.741 fixa os direitos dos idosos e determina penas para o abandono, agressões físicas, apropriação indébita, entre outras práticas consideradas crimes. (Por Lilian Machado)
Garantido o fornecimento de água no Litoral Norte e ilha
As populações do Litoral Norte e da Ilha de Itaparica voltaram a ter fornecimento regular de água, depois de uma semana com problemas. Na Ilha, a falta de água foi resultado apenas de problemas técnicos, que já foram solucionados. Já no Litoral Norte, as medidas adotadas pela Embasa devem garantir o abastecimento durante este verão, enquanto é concluído um projeto mais definitivo, cujas obras serão realizadas no decorrer de 2007. Segundo o superintendente de Operações da Embasa para a região metropolitana, Rogério Cedraz, o projeto definitivo compreende a perfuração de mais dois poços e o reforço de adutoras, o que deve atingir os R$4 milhões. “Com certeza, até o verão de 2008 estas obras terão resolvido definitivamente o problema de abastecimento em todo o Litoral Norte”, garantiu. Cedraz afirmou que o Litoral Norte é dividido em dois sistemas, chamados Orla Norte e Orla Sul. “O Norte, que atende da região de Imbassaí até Jacuípe, acabou de receber uma ampliação definitiva e está operando há cerca de um mês. Agora estamos fazendo o estudo para a ampliação do Orla Sul, que pega de Abrantes até Arembepe, onde foram desenvolvidos alguns trabalhos de emergência para minimizar os problemas sucessivos que vêm acontecendo nesta região”. Segundo ele, durante esta semana, no Litoral Norte, está sendo recuperada uma bomba que apresentou defeito e outra bomba nova está sendo instalada, para aumentar a vazão do sistema de Machadinho, que abastece a região. “Assim, além de recuperar os 20% que estavam deixando de ser abastecidos, estamos aumentando mais 10% no fornecimento de água”, contabilizou. Outra ação que está sendo implementada é a interligação de Lauro de Freitas a Busca Vida, Vila do Joanes e Abrantes. “Com isso, a gente reduz as vazões necessárias e melhora a oferta de água”, afirmou. Ele disse que já foi assentada boa parte das tubulações e a obra deve estar pronta antes do Carnaval. Na Ilha de Itaparica, os problemas apresentados durante a semana passada não demandam ampliação do sistema de abastecimento, informou o superintendente de Operações da Região Sul da Embasa, Luiz Sampaio. “Foi apenas uma variação de tensão que causou danos nos equipamentos, que já estão consertados”, falou.
Fonte: Tribuna da Bahia
Oposição apóia Jurandy Oliveira
Reunida durante mais de cinco horas, a bancada da oposição na Assembléia Legislativa decidiu, ontem, que irá apoiar a candidatura do deputado Jurandy Oliveira (PDT) à presidência da Casa, na eleição que ocorre na sexta-feira. Pelo placar de 14 a nove, foram vencidos os deputados que defenderam a composição com o candidato do governo, o deputado Marcelo Nilo (PSDB). Mesmo assim, a oposição se reunirá com o tucano e com a liderança da maioria para exigir os três cargos na Mesa Diretora aos quais tem direito, inclusive a segunda cadeira mais importante do colegiado: a primeira secretaria.
“Os partidos da oposição – PFL, PP, PR, PRP e PTN –, decidiram que não terão candidato próprio e que irão votar em bloco na candidatura de Jurandy Oliveira, que é do PDT, partido da base do governo. Vamos sentar, agora, para negociar com o candidato do governo os cargos na Mesa, até porque não estamos lançando nome próprio e temos direito à proporcionalidade. Estamos apoiando o nome avulso de um partido do bloco do governo”, disse o deputado Paulo Azi (PFL), que coordenou a reunião.
Ele informou que PFL, PP (que formou um bloco com o PRP, com sete parlamentares) e PR (que se uniu ao PTN, compondo um bloco com seis deputados) negociarão cargos na Mesa Diretora. Caberá ao PFL, maior partido na Casa, a escolha da cadeira mais importante depois da presidência. “Vamos definir qual será esse cargo”, afirmou Azi. Se não for a primeira secretaria, cobiçada pelo PT e PMDB, os pefelistas deverão ficar com a primeira vice-presidência, posto já oferecido à oposição por Marcelo Nilo.
Azi disse que, apesar de contar atualmente com 27 votos, acredita na vitória de Jurandy Oliveira. “A eleição é secreta e vemos parlamentares insatisfeitos na bancada do governo. Tudo pode acontecer”, frisou. Para vencer a eleição, em um colegiado de 63 deputados, o candidato terá que obter 32 votos. Na reunião, o deputado Roberto Muniz (PP) abriu mão da candidatura, “em um gesto grandioso, que visou principalmente a união do grupo político”, avaliou Azi. O deputado Elmar Nascimento (PR) não se colocou como candidato, como havia feito em reunião na semana passada – ocasião em que a oposição havia decidido que lançaria candidatura própria –, e lutou abertamente pela composição com Marcelo Nilo. O comportamento de Elmar Nascimento foi seguido pela maioria dos deputados do PR.
“Temos o direito de ter candidato. Não podemos aceitar as ameaças de retaliação de Marcelo Nilo”, rebateu o deputado Tarcízio Pimenta (PFL), a favor do bate-chapa. Ele disse que o tucano ameaçou retirar cargos de parlamentares da oposição na Casa, caso houvesse o confronto.
A reunião foi tensa e longa por conta das discussões entre o grupo que defendia a composição e o que apoiava a candidatura de Jurandy Oliveira, presente ao encontro. O PP chegou a trabalhar com as duas possibilidades. O deputado progressista Luiz Argolo chegou a se colocar como interlocutor do partido junto a Marcelo Nilo, em caso de composição.
Os deputados Carlos Gaban (PFL) e Gilberto Brito (PR) não compareceram à reunião, mas foram consultados por telefone e defenderam o apoio a Jurandy Oliveira, que sinalizou que disputaria a presidência mesmo sem o apoio oficial da oposição. O PFL também decidiu que irá convidar os deputados Reinaldo Braga e Paulo Câmera, que aderiram ao novo governo, para se desfiliarem da sigla. Caso contrário, poderão ser expulsos.
Ontem, Marcelo Nilo disse que garantiria a proporcionalidade na composição da Mesa Diretora da Assembléia. Ele afirmou ainda que oferecerá à oposição a indicação do ouvidor da Casa e de um diretor. Na Mesa, os cargos que pretende oferecer são a primeira vice-presidência e segunda e terceiras secretariais. Ele não anunciou a chapa ontem por conta da reunião da oposição. O tucano afirmou que só anunciará a chapa no dia da eleição.
Fonte: Correio da Bahia
“Os partidos da oposição – PFL, PP, PR, PRP e PTN –, decidiram que não terão candidato próprio e que irão votar em bloco na candidatura de Jurandy Oliveira, que é do PDT, partido da base do governo. Vamos sentar, agora, para negociar com o candidato do governo os cargos na Mesa, até porque não estamos lançando nome próprio e temos direito à proporcionalidade. Estamos apoiando o nome avulso de um partido do bloco do governo”, disse o deputado Paulo Azi (PFL), que coordenou a reunião.
Ele informou que PFL, PP (que formou um bloco com o PRP, com sete parlamentares) e PR (que se uniu ao PTN, compondo um bloco com seis deputados) negociarão cargos na Mesa Diretora. Caberá ao PFL, maior partido na Casa, a escolha da cadeira mais importante depois da presidência. “Vamos definir qual será esse cargo”, afirmou Azi. Se não for a primeira secretaria, cobiçada pelo PT e PMDB, os pefelistas deverão ficar com a primeira vice-presidência, posto já oferecido à oposição por Marcelo Nilo.
Azi disse que, apesar de contar atualmente com 27 votos, acredita na vitória de Jurandy Oliveira. “A eleição é secreta e vemos parlamentares insatisfeitos na bancada do governo. Tudo pode acontecer”, frisou. Para vencer a eleição, em um colegiado de 63 deputados, o candidato terá que obter 32 votos. Na reunião, o deputado Roberto Muniz (PP) abriu mão da candidatura, “em um gesto grandioso, que visou principalmente a união do grupo político”, avaliou Azi. O deputado Elmar Nascimento (PR) não se colocou como candidato, como havia feito em reunião na semana passada – ocasião em que a oposição havia decidido que lançaria candidatura própria –, e lutou abertamente pela composição com Marcelo Nilo. O comportamento de Elmar Nascimento foi seguido pela maioria dos deputados do PR.
“Temos o direito de ter candidato. Não podemos aceitar as ameaças de retaliação de Marcelo Nilo”, rebateu o deputado Tarcízio Pimenta (PFL), a favor do bate-chapa. Ele disse que o tucano ameaçou retirar cargos de parlamentares da oposição na Casa, caso houvesse o confronto.
A reunião foi tensa e longa por conta das discussões entre o grupo que defendia a composição e o que apoiava a candidatura de Jurandy Oliveira, presente ao encontro. O PP chegou a trabalhar com as duas possibilidades. O deputado progressista Luiz Argolo chegou a se colocar como interlocutor do partido junto a Marcelo Nilo, em caso de composição.
Os deputados Carlos Gaban (PFL) e Gilberto Brito (PR) não compareceram à reunião, mas foram consultados por telefone e defenderam o apoio a Jurandy Oliveira, que sinalizou que disputaria a presidência mesmo sem o apoio oficial da oposição. O PFL também decidiu que irá convidar os deputados Reinaldo Braga e Paulo Câmera, que aderiram ao novo governo, para se desfiliarem da sigla. Caso contrário, poderão ser expulsos.
Ontem, Marcelo Nilo disse que garantiria a proporcionalidade na composição da Mesa Diretora da Assembléia. Ele afirmou ainda que oferecerá à oposição a indicação do ouvidor da Casa e de um diretor. Na Mesa, os cargos que pretende oferecer são a primeira vice-presidência e segunda e terceiras secretariais. Ele não anunciou a chapa ontem por conta da reunião da oposição. O tucano afirmou que só anunciará a chapa no dia da eleição.
Fonte: Correio da Bahia
Informe da Bahia
Gastança irresponsável
A crise financeira que atravessa a prefeitura de Salvador está “insustentável”, segundo interlocutores da Secretaria da Fazenda (Sefaz). De acordo com um integrante do alto escalão da pasta, que pediu para não ser identificado, o secretário da Fazenda, Oscimar Torres, “tem feito esforços desmedidos para colocar as contas do município nos trilhos”. No entanto, acrescenta, “existem graves barreiras dentro do próprio Palácio Thomé de Souza, devido à gastança irresponsável patrocionada pelo prefeito João Henrique (PDT)”. Situação semelhante que fez com que o ex-secretário Reub Celestino pedisse para sair do cargo. Uma prova incontestável da crise financeira da prefeitura é o atraso freqüente no pagamento dos servidores efetivos. O problema é que, agora, até eles vivem sob constante tensão, apreensivos com a possibilidade da administração pública anunciar o atraso e possível calote no pagamento. Assim como nos últimos meses, a prefeitura só iniciará o pagamento dos efetivos no próximo mês a partir do dia 7. Segundo cronograma da Sefaz, os vencimentos serão pagos ainda nos dias 8 e 9 de fevereiro, com prioridade para os inativos.
Ativa
O ex-governador Paulo Souto prepara-se para instalar um escritório político de onde acompanhará o desenrolar dos acontecimentos locais e nacionais, sempre ao lado dos senadores Antonio Carlos Magalhães e César Borges. Por enquanto, Paulo Souto descansa, sem deixar de olhar para o que vem acontecendo na Bahia e no Brasil.
Prodecar
O Projeto de Desenvolvimento Comunitário das Áreas Mais Carentes da Bahia (Prodecar) deve começar a operar a partir de março. Detalhes finais foram acertados ontem em encontro do governador Jaques Wagner com Jean-Jacques Gariglio, chefe de operações no Brasil do Fida, instituição italiana que financiará a iniciativa. Os recursos do Fida foram assegurados pelo ex-governador Paulo Souto, em dezembro do ano passado, em Roma, em reunião com Gariglio. Cerca de 90 mil pessoas da zona rural dos 32 municípios da Bahia com menores IDHs serão contempladas.
Internet
A Assembléia Legislativa está de site repaginado. Ao lado da nova feição gráfica, o endereço eletrônico www.al.ba.gov.br oferece ao cidadão acesso mais ágil a informações sobre os deputados, inclusive os projetos apresentados.
Conselheiros
Sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) estiveram ontem com o governador Jaques Wagner (PT). Durante o encontro, os conselheiros aproveitaram para dar um recado para o petista: vão atuar para “reforçar a transparência e sermos parceiros do governo em suas ações”, como disse o presidente do TCE, Antônio Honorato. O Tribunal é responsável pela emissão de parecer prévio sobre as contas, julgamento de prestação e tomada de contas e inspeções extraordinárias e especiais.
Pedra
Primeiro, barracas de praia foram derrubadas porque a prefeitura não atentou para questões legais e ambientais. No domingo, a Mansão Wildberger foi parcialmente demolida com autorização da Sucom. Dessa vez foram esquecidos aspectos históricos e arquitetônicos, e criou-se risco para a Igreja da Vitória. Ontem, o prefeito João Henrique Carneiro (PDT) realizou uma coletiva para justificar a última trapalhada. Sem sucesso. Como no Carnaval, nem se sabe se a prefeitura terá dinheiro para organizar a festa e, na questão das tarifas – sua grande bandeira política –, o prefeito fica sempre na dúvida se vai ou se fica, cresce o receio de que, até Carneiro deixar a prefeitura, não fique pedra sobre pedra na capital baiana.
Fonte: Correio da Bahia
A crise financeira que atravessa a prefeitura de Salvador está “insustentável”, segundo interlocutores da Secretaria da Fazenda (Sefaz). De acordo com um integrante do alto escalão da pasta, que pediu para não ser identificado, o secretário da Fazenda, Oscimar Torres, “tem feito esforços desmedidos para colocar as contas do município nos trilhos”. No entanto, acrescenta, “existem graves barreiras dentro do próprio Palácio Thomé de Souza, devido à gastança irresponsável patrocionada pelo prefeito João Henrique (PDT)”. Situação semelhante que fez com que o ex-secretário Reub Celestino pedisse para sair do cargo. Uma prova incontestável da crise financeira da prefeitura é o atraso freqüente no pagamento dos servidores efetivos. O problema é que, agora, até eles vivem sob constante tensão, apreensivos com a possibilidade da administração pública anunciar o atraso e possível calote no pagamento. Assim como nos últimos meses, a prefeitura só iniciará o pagamento dos efetivos no próximo mês a partir do dia 7. Segundo cronograma da Sefaz, os vencimentos serão pagos ainda nos dias 8 e 9 de fevereiro, com prioridade para os inativos.
Ativa
O ex-governador Paulo Souto prepara-se para instalar um escritório político de onde acompanhará o desenrolar dos acontecimentos locais e nacionais, sempre ao lado dos senadores Antonio Carlos Magalhães e César Borges. Por enquanto, Paulo Souto descansa, sem deixar de olhar para o que vem acontecendo na Bahia e no Brasil.
Prodecar
O Projeto de Desenvolvimento Comunitário das Áreas Mais Carentes da Bahia (Prodecar) deve começar a operar a partir de março. Detalhes finais foram acertados ontem em encontro do governador Jaques Wagner com Jean-Jacques Gariglio, chefe de operações no Brasil do Fida, instituição italiana que financiará a iniciativa. Os recursos do Fida foram assegurados pelo ex-governador Paulo Souto, em dezembro do ano passado, em Roma, em reunião com Gariglio. Cerca de 90 mil pessoas da zona rural dos 32 municípios da Bahia com menores IDHs serão contempladas.
Internet
A Assembléia Legislativa está de site repaginado. Ao lado da nova feição gráfica, o endereço eletrônico www.al.ba.gov.br oferece ao cidadão acesso mais ágil a informações sobre os deputados, inclusive os projetos apresentados.
Conselheiros
Sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) estiveram ontem com o governador Jaques Wagner (PT). Durante o encontro, os conselheiros aproveitaram para dar um recado para o petista: vão atuar para “reforçar a transparência e sermos parceiros do governo em suas ações”, como disse o presidente do TCE, Antônio Honorato. O Tribunal é responsável pela emissão de parecer prévio sobre as contas, julgamento de prestação e tomada de contas e inspeções extraordinárias e especiais.
Pedra
Primeiro, barracas de praia foram derrubadas porque a prefeitura não atentou para questões legais e ambientais. No domingo, a Mansão Wildberger foi parcialmente demolida com autorização da Sucom. Dessa vez foram esquecidos aspectos históricos e arquitetônicos, e criou-se risco para a Igreja da Vitória. Ontem, o prefeito João Henrique Carneiro (PDT) realizou uma coletiva para justificar a última trapalhada. Sem sucesso. Como no Carnaval, nem se sabe se a prefeitura terá dinheiro para organizar a festa e, na questão das tarifas – sua grande bandeira política –, o prefeito fica sempre na dúvida se vai ou se fica, cresce o receio de que, até Carneiro deixar a prefeitura, não fique pedra sobre pedra na capital baiana.
Fonte: Correio da Bahia
PF indicia deputados sanguessugas
BRASÍLIA - A Polícia Federal indiciou ontem e na segunda-feira mais seis deputados investigados por seu envolvimento no escândalo dos sanguessugas. Os deputados Lino Rossi (PP-MT), Enivaldo Ribeiro (PP-PB), Marcos Abramo (PP-SP), Ildeu Araujo (PP-SP), João Batista Ramos da Silva (PP-SP) e Gilberto Nascimento (PMDB-SP) foram indiciados por crimes como formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Eles estão sendo investigados nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal sobre o desvio de verbas do Orçamento da União para compra superfaturada de ambulâncias a partir de emendas de parlamentares. Os seis deputados foram indiciados depois de prestar depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília. No total, a PF já indiciou 22 parlamentares envolvidos no escândalo investigado pela CPI dos Sanguessugas.
Além deles, outros 62 parlamentares estão sendo investigados pela Polícia Federal em inquéritos no STF. Todos estes processos tramitam no Supremo, mas a maioria deles deve ser enviada à Justiça Federal de primeiro grau, porque grande parte dos parlamentares que se envolveram no escândalo não se reelegeu nas eleições do ano passado e deve ficar sem mandato a partir de hoje.
Ontem, o Ministério Público Estadual de São Paulo também entrou na Justiça com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e pediu, liminarmente, que seja decretado o seqüestro dos bens dele. A acusação lista ao todo 12 supostas irregularidades cometidas durante o governo dele como prefeito de Ribeirão Preto, em 2002. São problemas como irregularidades em licitações e nas execuções de contratos, pagamento indevido de gratificações, ausência de retenção da contribuição previdenciária de servidores, cancelamentos indevidos de empenhos e aplicação insuficiente de recursos em educação, entre outros.
Fonte: Correio da Bahia
Eles estão sendo investigados nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal sobre o desvio de verbas do Orçamento da União para compra superfaturada de ambulâncias a partir de emendas de parlamentares. Os seis deputados foram indiciados depois de prestar depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília. No total, a PF já indiciou 22 parlamentares envolvidos no escândalo investigado pela CPI dos Sanguessugas.
Além deles, outros 62 parlamentares estão sendo investigados pela Polícia Federal em inquéritos no STF. Todos estes processos tramitam no Supremo, mas a maioria deles deve ser enviada à Justiça Federal de primeiro grau, porque grande parte dos parlamentares que se envolveram no escândalo não se reelegeu nas eleições do ano passado e deve ficar sem mandato a partir de hoje.
Ontem, o Ministério Público Estadual de São Paulo também entrou na Justiça com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e pediu, liminarmente, que seja decretado o seqüestro dos bens dele. A acusação lista ao todo 12 supostas irregularidades cometidas durante o governo dele como prefeito de Ribeirão Preto, em 2002. São problemas como irregularidades em licitações e nas execuções de contratos, pagamento indevido de gratificações, ausência de retenção da contribuição previdenciária de servidores, cancelamentos indevidos de empenhos e aplicação insuficiente de recursos em educação, entre outros.
Fonte: Correio da Bahia
UPB impugna chapa do PT
Com a decisão, eleição tem como candidato único o prefeito Orlando Santiago
A comissão eleitoral da União dos Municípios da Bahia (UPB) impugnou ontem, em decisão unânime, a candidatura do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), à presidência da entidade. O colegiado, composto por quatro gestores, encontrou três irregularidades na chapa inscrita anteontem pelo petista. A irregularidade mais grave foi a inscrição de um município – Ibiassucê – que não está mais filiado à UPB, o que viola o estatuto social da entidade. Com a impugnação, o prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), deverá ser candidato único no pleito que ocorre hoje, das 9h às 17h, caso não haja recurso judicial à decisão da junta eleitoral.
Além disso, a comissão apontou outros seis municípios irregulares inscritos na chapa petista, denominada Independência e respeito, por estarem inadimplentes com a entidade: Anagé, Central, Itapetinga, Mucururé, Souto Soares e Utinga. Apontou ainda a ausência de documentação original ou fotocópias autenticadas relativos às candidaturas de membros da chapa e de autorização de Carlos Brasileiro para a homologação dos nomes.
De acordo com a decisão, o município de Ibiassucê “sequer encontra-se filiado à UPB, tendo em vista o cancelamento da contribuição devida e paga por intermédio da conta do ICMS, conforme ofício da prefeitura anexado aos autos e dirigido ao Bradesco datado do dia 5 de janeiro de 2007, tendo sido verificado, ainda, que a situação permanece inalterada perante à instituição bancária, conforme posição do dia de hoje (ontem)”.
O ofício cancelando a contribuição à UPB, de forma espontânea, foi assinado pelo prefeito de Ibiassucê, Manoel Adelino Gomes de Andrade (PT), e só mantém o pagamento de débitos do município, através da conta, relativos ao Pasep e ao Fundef. O Bradesco enviou, ontem, ofício à entidade afirmando que, “até o momento, não recebemos nenhuma autorização de débito da prefeitura municipal de Ibiassucê, uma vez que o mesmo foi cancelado em 5 de janeiro de 2007”.
Carlos Brasileiro argumentou que solicitou à UPB a relação dos gestores aptos a participar do pleito da entidade e que não houve nenhuma ressalva ao município de Ibiassucê. “Não foi encontrada essa ressalva porque o prefeito não nos informou da suspensão do pagamento. Só soubemos disso depois, através do banco. Quem mais sabe se está desfiliado ou não à entidade é o gestor”, disse o atual presidente da UPB, José Ronaldo de Carvalho (PFL), prefeito de Feira de Santana.
Ele lembrou ainda que, no ofício em resposta à solicitação de Carlos Brasileiro, no dia 10 de janeiro último, há um parágrafo afirmando que a lista com os gestores aptos a participar do processo eleitoral poderia sofrer alterações. “Durante todo o dia de hoje (ontem), a chapa do prefeito de Senhor do Bonfim não fez um requerimento sequer pedindo informações ou solicitando substituição de nomes, o que não é previsto pelo estatuto da entidade. Isso só foi feito às 18h30, após o horário do expediente, com um requerimento solicitando a substituição”, contou José Ronaldo.
A comissão eleitoral da UPB lembrou que o prefeito de Ibiassucê, que assinou a autorização para compor a chapa de Carlos Brasileiro também no último dia 10, não poderá sequer votar na eleição de hoje. “A chapa está irregular, e não há mais como recorrer. Eles deveriam ter tomado os cuidados necessários antes de inscrevê-la. Na esfera da UPB, não cabe mais recurso”, ressaltou José Ronaldo.
Fonte: Correio da Bahia
A comissão eleitoral da União dos Municípios da Bahia (UPB) impugnou ontem, em decisão unânime, a candidatura do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), à presidência da entidade. O colegiado, composto por quatro gestores, encontrou três irregularidades na chapa inscrita anteontem pelo petista. A irregularidade mais grave foi a inscrição de um município – Ibiassucê – que não está mais filiado à UPB, o que viola o estatuto social da entidade. Com a impugnação, o prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), deverá ser candidato único no pleito que ocorre hoje, das 9h às 17h, caso não haja recurso judicial à decisão da junta eleitoral.
Além disso, a comissão apontou outros seis municípios irregulares inscritos na chapa petista, denominada Independência e respeito, por estarem inadimplentes com a entidade: Anagé, Central, Itapetinga, Mucururé, Souto Soares e Utinga. Apontou ainda a ausência de documentação original ou fotocópias autenticadas relativos às candidaturas de membros da chapa e de autorização de Carlos Brasileiro para a homologação dos nomes.
De acordo com a decisão, o município de Ibiassucê “sequer encontra-se filiado à UPB, tendo em vista o cancelamento da contribuição devida e paga por intermédio da conta do ICMS, conforme ofício da prefeitura anexado aos autos e dirigido ao Bradesco datado do dia 5 de janeiro de 2007, tendo sido verificado, ainda, que a situação permanece inalterada perante à instituição bancária, conforme posição do dia de hoje (ontem)”.
O ofício cancelando a contribuição à UPB, de forma espontânea, foi assinado pelo prefeito de Ibiassucê, Manoel Adelino Gomes de Andrade (PT), e só mantém o pagamento de débitos do município, através da conta, relativos ao Pasep e ao Fundef. O Bradesco enviou, ontem, ofício à entidade afirmando que, “até o momento, não recebemos nenhuma autorização de débito da prefeitura municipal de Ibiassucê, uma vez que o mesmo foi cancelado em 5 de janeiro de 2007”.
Carlos Brasileiro argumentou que solicitou à UPB a relação dos gestores aptos a participar do pleito da entidade e que não houve nenhuma ressalva ao município de Ibiassucê. “Não foi encontrada essa ressalva porque o prefeito não nos informou da suspensão do pagamento. Só soubemos disso depois, através do banco. Quem mais sabe se está desfiliado ou não à entidade é o gestor”, disse o atual presidente da UPB, José Ronaldo de Carvalho (PFL), prefeito de Feira de Santana.
Ele lembrou ainda que, no ofício em resposta à solicitação de Carlos Brasileiro, no dia 10 de janeiro último, há um parágrafo afirmando que a lista com os gestores aptos a participar do processo eleitoral poderia sofrer alterações. “Durante todo o dia de hoje (ontem), a chapa do prefeito de Senhor do Bonfim não fez um requerimento sequer pedindo informações ou solicitando substituição de nomes, o que não é previsto pelo estatuto da entidade. Isso só foi feito às 18h30, após o horário do expediente, com um requerimento solicitando a substituição”, contou José Ronaldo.
A comissão eleitoral da UPB lembrou que o prefeito de Ibiassucê, que assinou a autorização para compor a chapa de Carlos Brasileiro também no último dia 10, não poderá sequer votar na eleição de hoje. “A chapa está irregular, e não há mais como recorrer. Eles deveriam ter tomado os cuidados necessários antes de inscrevê-la. Na esfera da UPB, não cabe mais recurso”, ressaltou José Ronaldo.
Fonte: Correio da Bahia
terça-feira, janeiro 30, 2007
Morte anunciada
Empresária Rita de Cássia, 38 anos, foi assassinada pelo marido, na Espanha, após assinar divórcio
Jony Torres
A empresária baiana Rita de Cássia, 38 anos, foi morta pelo marido ontem pela manhã em Sória, Espanha. Ela levou um único tiro de uma escopeta calibre 12 pelas costas, quando saía do escritório de advocacia onde assinaria documentos do processo de divórcio com o empresário e fazendeiro espanhol Joaquim Fernandez Braskez, 48 anos. O acusado, que não aceitava a separação, foi encontrado pela polícia horas depois com um ferimento na boca, em uma suposta tentativa de suicídio. A família da brasileira em Salvador vai pedir ajuda do Itamaraty para conseguir trazer o corpo e obter a guarda da filha do casal de 5 anos de idade.
O disparo atingiu as costas de Rita e foi feito dentro do próprio carro de Joaquim, que a estava esperando estacionado em frente ao escritório, por volta das 10h55 (7h55 de Brasília). A Rua San Juan de Rabanera, uma das principais da cidade, estava lotada e a vítima ainda foi socorrida por paramédicos espanhóis, mas morreu ainda na rua. Segundo a polícia espanhola, não havia registros de denúncias relacionadas com o casal e nenhuma medida judicial determinando afastamento dos cônjugues.
No entanto, a família acredita que Rita já previa uma atitude violenta, pois o marido era muito ciumento e teria afirmado que não admitiria a hipótese da separação. “Ele praticava caça e disse que a mataria da mesma maneira como se mata um animal caso o processo de divórcio tivesse prosseguimento. Ele é um covarde, atirou pelas costas”, desabafou o irmão Josinaldo Santos Alves. O temor de Rita com a própria vida era tanto que ela convidou dois, dos sete irmãos, para morar na Europa. As duas estavam com ela no momento do atentado.
Apesar da tristeza com a notícia da morte da filha, a mãe, dona Maria da Natividade Santos, 59 anos, vai tentar de todas as formas conseguir a guarda da única filha do casal que vive na Espanha. “Ela não tem como ficar lá, pois a mãe do Joaquim tem problemas de saúde graves e os dois tios por parte de pai são deficientes mentais”, declarou, pouco depois de saber que a família de Joaquim já estaria se movimentando para assegurar a permanência da criança com a avó materna. Até a noite de ontem, o corpo não havia sido liberado e não há certeza sobre o local do sepultamento, por causa do alto custo do traslado. O pai da vítima, Antonio da Silva Alves, que mora no município de Presidente Tancredo Neves, a 273km de Salvador, chegou à capital ontem à noite para ficar perto dos filhos.
Rita casou-se com Joaquim em 2001, três anos depois de conhecê-lo durante uma das viagens de férias do espanhol à capital baiana. Durante os primeiros anos, a vida do casal foi de felicidade e realizações. Eles se mudaram para a pequena cidade de Sória, capital da província de mesmo nome, com 35 mil habitantes. Ela abriu uma loja de confecções, não enfrentava problemas financeiros e veio o nascimento da filha. O casal sempre manteve a rotina de uma vez por ano vir para o Brasil visitar a família.
A última vez que a mãe viu a filha foi no final do ano, quando todos passaram o Reveillon em Guarajuba. Rita não contou nada para a mãe sobre o divórcio que dera entrada desde o início de dezembro, mas todos perceberam o desgaste no relacionamento provocado principalmente pelo temperamento ciumento de Joaquim. “Parecia mesmo uma despedida, uma indicação que algo ia acontecer. Eu pedi tanto a ela para que não retornasse com ele”, declarou a mãe, Maria Natividade.
Fonte: Correio da Bahia
Petista trabalha pela anistia de Dirceu
BRASÍLIA - As duas horas iniciais do debate entre os três candidatos à presidência da Câmara foram marcadas por alfinetadas entre os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR). Um dos momentos mais tensos foi quando Fruet acusou o petista de trabalhar pela anistia do deputado cassado José Dirceu. Depois de refutar a afirmação, Chinaglia determinou ao colega: “Por favor, não mencione mais isso”.
Chinaglia argumentou que qualquer que seja o candidato eleito terá que colocar na pauta da Câmara projetos de iniciativa popular – é o caso de pedidos de anistia. “Eu, como presidente da Câmara, não tenho o direito de impor minha opinião pessoal. Qualquer um respeitará os projetos de iniciativa popular”, disse. O petista se queixou de ter sido submetido a esta questão durante todo o início de sua campanha e lançou um desafio.
“Desafio vossa excelência (referindo-se a Fruet) como a qualquer outro a provar que esteja orientando a minha candidatura para anistiar o ex-ministro José Dirceu”. O ex-ministro é um dos apoiadores da candidatura do petista. Um dos braços direitos de Dirceu, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), integra o núcleo da campanha de Chinaglia.
Chinaglia foi questionado ainda sobre o apoio de partidos que se envolveram em escândalos na última legislatura à sua candidatura. Para “expurgar” estes parlamentares da Casa, Chinaglia disse que pretende alterar o regimento interno, mas não citou as medidas que poderão ter este efeito. (Folhapress)
Chinaglia argumentou que qualquer que seja o candidato eleito terá que colocar na pauta da Câmara projetos de iniciativa popular – é o caso de pedidos de anistia. “Eu, como presidente da Câmara, não tenho o direito de impor minha opinião pessoal. Qualquer um respeitará os projetos de iniciativa popular”, disse. O petista se queixou de ter sido submetido a esta questão durante todo o início de sua campanha e lançou um desafio.
“Desafio vossa excelência (referindo-se a Fruet) como a qualquer outro a provar que esteja orientando a minha candidatura para anistiar o ex-ministro José Dirceu”. O ex-ministro é um dos apoiadores da candidatura do petista. Um dos braços direitos de Dirceu, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), integra o núcleo da campanha de Chinaglia.
Chinaglia foi questionado ainda sobre o apoio de partidos que se envolveram em escândalos na última legislatura à sua candidatura. Para “expurgar” estes parlamentares da Casa, Chinaglia disse que pretende alterar o regimento interno, mas não citou as medidas que poderão ter este efeito. (Folhapress)
Renan e Agripino disputam presidência do Congresso
BRASÍLIA - O presidente do Senado e candidato à reeleição, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu ontem a declaração pública de apoio do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e a garantia do voto fechado dos três senadores da bancada fluminense. Mas, nem assim, vai se livrar da disputa em plenário. Renan quer se encontrar hoje com seu adversário do PFL, senador José Agripino (RN), para fazer o último apelo em favor de uma candidatura de consenso.
“O Senado não quer disputa. Esta não é a tradição da Casa”, argumentou Renan, que aguarda apenas a escolha formal de seu nome pela bancada peemedebista, que se reunirá amanhã, para procurar o líder do PFL. Agripino, no entanto, deixou claro desde já que a conversa será inútil e que o enfrentamento será na urna, pelo voto secreto.
O candidato pefelista pretendia tornar pública, ontem, a carta que entregará pessoalmente a cada um dos 80 eleitores, apresentando seu nome. No documento, ele se coloca não como uma proposta de oposição ao governo, e sim uma alternativa “acima da questão ideológica, que garanta a independência da instituição”. Ele havia programado o lançamento de um manifesto, assinado conjuntamente pelo PFL e PSDB, mas ele e o líder tucano Arthur Virgílio Neto (AM), que participou da redação do texto, avaliaram que a carta era o melhor caminho para falar aos eleitores e à opinião pública.
Para ganhar o apoio de senadores da base governista interessados em “valorizar” seus votos perante o Palácio do Planalto, com uma presidência independente, Agripino mandou um recado claro: “Com responsabilidade e espírito de cooperação, não serei obstáculo à governabilidade. Apenas exigirei que o governo respeite um Poder autônomo e a soberania popular”.
A última esperança do PMDB de evitar a disputa foi sepultada no final da semana passada, depois do encontro da cúpula tucana com o candidato pefelista. Em vez de o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), convencer o líder do PFL de que o melhor era desistir da disputa por conta da vitória iminente de Renan, foi o pefelista quem o convenceu de que era um candidato competitivo, exibindo uma lista de apoios que surpreendeu o tucanato.
Na reta final da campanha, Agripino vem trabalhado sua candidatura com obstinação, em uma jornada de campanha de cerca de 18 horas por dia. Ele afirma contar, de saída, com 29 dos 30 votos das bancadas do PFL e PSDB, em que há apenas uma dissidência pública: a do senador João Tenório (PSDB-AL), suplente do governador de Alagoas, Teotônio Vilela.“Os 12 votos restantes (para garantir a vitória) eu sei onde estão”, resumiu. Favorito na disputa, Renan afirmou, no entanto, que está confiante na vitória e trabalha para ampliar a vantagem contra o adversário, atingindo pelo menos 50 votos.
Fonte: Correio da Bahia
“O Senado não quer disputa. Esta não é a tradição da Casa”, argumentou Renan, que aguarda apenas a escolha formal de seu nome pela bancada peemedebista, que se reunirá amanhã, para procurar o líder do PFL. Agripino, no entanto, deixou claro desde já que a conversa será inútil e que o enfrentamento será na urna, pelo voto secreto.
O candidato pefelista pretendia tornar pública, ontem, a carta que entregará pessoalmente a cada um dos 80 eleitores, apresentando seu nome. No documento, ele se coloca não como uma proposta de oposição ao governo, e sim uma alternativa “acima da questão ideológica, que garanta a independência da instituição”. Ele havia programado o lançamento de um manifesto, assinado conjuntamente pelo PFL e PSDB, mas ele e o líder tucano Arthur Virgílio Neto (AM), que participou da redação do texto, avaliaram que a carta era o melhor caminho para falar aos eleitores e à opinião pública.
Para ganhar o apoio de senadores da base governista interessados em “valorizar” seus votos perante o Palácio do Planalto, com uma presidência independente, Agripino mandou um recado claro: “Com responsabilidade e espírito de cooperação, não serei obstáculo à governabilidade. Apenas exigirei que o governo respeite um Poder autônomo e a soberania popular”.
A última esperança do PMDB de evitar a disputa foi sepultada no final da semana passada, depois do encontro da cúpula tucana com o candidato pefelista. Em vez de o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), convencer o líder do PFL de que o melhor era desistir da disputa por conta da vitória iminente de Renan, foi o pefelista quem o convenceu de que era um candidato competitivo, exibindo uma lista de apoios que surpreendeu o tucanato.
Na reta final da campanha, Agripino vem trabalhado sua candidatura com obstinação, em uma jornada de campanha de cerca de 18 horas por dia. Ele afirma contar, de saída, com 29 dos 30 votos das bancadas do PFL e PSDB, em que há apenas uma dissidência pública: a do senador João Tenório (PSDB-AL), suplente do governador de Alagoas, Teotônio Vilela.“Os 12 votos restantes (para garantir a vitória) eu sei onde estão”, resumiu. Favorito na disputa, Renan afirmou, no entanto, que está confiante na vitória e trabalha para ampliar a vantagem contra o adversário, atingindo pelo menos 50 votos.
Fonte: Correio da Bahia
Governador nomeia filho de Durval
O governador Jaques Wagner (PT) decidiu, finalmente, contemplar o senador eleito João Durval Carneiro (PDT) com um cargo na gestão petista. Luiz Alberto Barradas Carneiro, que foi derrotado na disputa por uma cadeira na Assembléia Legislativa nas eleições de outubro último, foi nomeado para o cargo de diretor geral da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab), conforme publicado no Diário Oficial do último final de semana.
O nomeado é filho de João Durval e irmão do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PDT), outro aliado de Wagner. O mesmo cargo já havia sido oferecido – e rejeitado – ao PCdoB, e ao próprio PDT. O deputado estadual Roberto Carlos, liderado de João Henrique, também não aceitou a oferta.
Ele chegou a visitar as instalações da Sucab e verificou, segundo fontes da autarquia, que não se tratava de um órgão que poderia ser explorado politicamente, a exemplo da Superintendência de Manutenção e Conservação da Cidade (Sumac), onde emplacou o nome de Wellington Pereira. A Sumac foi acusada, nas eleições passadas, de atuar para beneficiar eleitoreiramente candidatos do PDT, entre eles o próprio Roberto Carlos e familiares do prefeito. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público.
Apesar de ser um órgão sem expressividade política, descartado por aliados de Wagner, a Sucab pertencente à estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e é responsável pela execução de obras públicas, com a incorporação de projetos de pastas e órgãos do estado. Segundo informações oficiais da superintendência, estão sendo executados 37 projetos vinculados à máquina estadual.
Mesmo com as últimas nomeações, Jaques Wagner ainda atravessa dificuldades para preencher cargos do segundo e terceiro escalões do governo. Ou os primeiros 30 dias da gestão petista não foram suficientes para concluir o processo de escolha, ou faltou habilidade para o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa (PT). São cerca de 55 cargos importantes, distribuídos entre superintendências, autarquias e empresas estatais. Até o momento, nesses cargos, permanece a frente os antigos gestores.
Procurado pela reportagem do Correio da Bahia, o secretário Rui Costa não atendeu as ligações. Na última semana, ele havia justificado a demora pela necessidade de avaliar criteriosamente os futuros integrantes da equipe, prometendo que até o final do mês, ou seja, amanhã, todos os cargos estariam preenchidos.
Fonte: Correio da Bahia
O nomeado é filho de João Durval e irmão do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PDT), outro aliado de Wagner. O mesmo cargo já havia sido oferecido – e rejeitado – ao PCdoB, e ao próprio PDT. O deputado estadual Roberto Carlos, liderado de João Henrique, também não aceitou a oferta.
Ele chegou a visitar as instalações da Sucab e verificou, segundo fontes da autarquia, que não se tratava de um órgão que poderia ser explorado politicamente, a exemplo da Superintendência de Manutenção e Conservação da Cidade (Sumac), onde emplacou o nome de Wellington Pereira. A Sumac foi acusada, nas eleições passadas, de atuar para beneficiar eleitoreiramente candidatos do PDT, entre eles o próprio Roberto Carlos e familiares do prefeito. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público.
Apesar de ser um órgão sem expressividade política, descartado por aliados de Wagner, a Sucab pertencente à estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e é responsável pela execução de obras públicas, com a incorporação de projetos de pastas e órgãos do estado. Segundo informações oficiais da superintendência, estão sendo executados 37 projetos vinculados à máquina estadual.
Mesmo com as últimas nomeações, Jaques Wagner ainda atravessa dificuldades para preencher cargos do segundo e terceiro escalões do governo. Ou os primeiros 30 dias da gestão petista não foram suficientes para concluir o processo de escolha, ou faltou habilidade para o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa (PT). São cerca de 55 cargos importantes, distribuídos entre superintendências, autarquias e empresas estatais. Até o momento, nesses cargos, permanece a frente os antigos gestores.
Procurado pela reportagem do Correio da Bahia, o secretário Rui Costa não atendeu as ligações. Na última semana, ele havia justificado a demora pela necessidade de avaliar criteriosamente os futuros integrantes da equipe, prometendo que até o final do mês, ou seja, amanhã, todos os cargos estariam preenchidos.
Fonte: Correio da Bahia
Debate agrava racha da base governista na Câmara
Confronto entre Rebelo e Chinaglia expõe fragilidade das alianças de Lula no Congresso
BRASÍLIA - Debate realizado ontem entre os candidatos à presidência da Câmara agravou a crise entre os partidos da base governista expondo a fratura entre o PT de Arlindo Chinaglia (SP) e o PCdoB de Aldo Rebelo (SP). No fim do debate, Aldo chegou a dizer que a eventual vitória do petista seria negativa para a democracia. “Não creio que, em nome da democracia e do equilíbrio dos Poderes do país, se deva dar ainda mais força e mais poder a um único partido. Não julgo prudente, não julgo equilibrado. Não julgo bom nem para a democracia nem para o país nem para o próprio Partido dos Trabalhadores a concentração de tanto poder em suas mãos”, disse o comunista, ao fazer suas considerações finais.
A franqueza de Aldo surpreendeu os petistas que foram ao estúdio da TV Câmara e assistiram a pouco mais de duas horas de debate. O próprio Chinaglia usou o seu tempo final para se defender e disse que sua candidatura era mais ampla do que o PT. Mas os ataques às declarações de Rebelo continuaram durante o dia entre os petistas. “É um erro porque alimenta um preconceito que não é bom amigo da política democrática. Ele tentou alimentar o preconceito. Na minha opinião, foi a frase mais infeliz do presidente”, disse o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS).
O deputado e senador eleito Renato Casagrande (PSB-ES) defendeu Rebelo. “Ninguém vai para a guerra com revólver de tinta”, afirmou. Por trás da defesa de Casagrande, estava também a insatisfação do PSB com o tratamento do PT com os aliados. Assim como o PCdoB, o PSB reclama da avidez do PT no poder. O que mais irritou os dois partidos, que estão na campanha de Aldo desde o início, foi a insistência dos petistas em pedir a retirada da candidatura do comunista.
Até o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, tentou convencer o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, de que o partido deveria abrir mão da disputa em favor de Chinaglia. Após o debate, em entrevista, Aldo demonstrou que o racha deverá continuar após a disputa pela presidência da Câmara. Questionado sobre convivência dos partidos da base depois da eleição, ele respondeu: “Isso só poderá ser examinado depois. Há uma diferença de opinião entre o PSB e o PCdoB com relação ao PT”.
Enquete com 416 deputados, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo, indicou o favoritismo de Chinaglia, mas com tendência de decisão em segundo turno entre o petista e Aldo. Na enquete, Chinaglia teve 41,8% dos votos. Aldo atingiu 27,2% e o terceiro candidato, Gustavo Fruet (PSDB-PR), 19,2%. Chinaglia foi cobrado várias vezes no debate a dar explicações sobre o apoio que recebe de deputados e partidos envolvidos no escândalo do mensalão, como o PP, o PTB e o PL, além do próprio PT. O petista defendeu o direito de os suspeitos eleitos assumirem seus mandatos.
“Discordo que haja partidos de mensaleiros”, reagiu. Chinaglia se exaltou quando Fruet referiu-se à tentativa do deputado cassado José Dirceu, apoiador do petista, de obter anistia por meio do envio à Câmara de um projeto de iniciativa popular. “Desafio vossa excelência como qualquer um, no plenário ou fora dele, a provar que eu esteja orientando minha candidatura para promover a anistia do ex-ministro José Dirceu. Por favor, não mencione mais isso”, respondeu Chinaglia.
Fruet insistiu na necessidade de independência do Legislativo e afirmou que a vitória de Chinaglia ou de Aldo significaria a subordinação da Câmara ao Palácio do Planalto. “Temos que acabar com a lógica de que para ser presidente da Câmara é preciso ser líder do governo”, disse Fruet, em referência ao fato de Chinaglia ser o atual líder do governo na Câmara, cargo já exercido por Aldo. “Vamos passar um período difícil de disputas internas, de tentativa de construção de um projeto hegemônico dentro da Câmara. Eu quero defender a instituição.
Eles são governo, eu quero ser a Câmara. Eles defenderam o governo, eu quero defender a Câmara”, encerrou o tucano.Os três candidatos reconheceram o tom ríspido do debate. “Só me defendo, eu nunca puxo a faca primeiro”, disse Chinaglia. “Vou procurar na lista telefônica o nome de um psicólogo para sugerir a Chinaglia. Ele só queria me atacar e ao PSDB”, comentou Fruet. “Quando estava ficando bom, acabou”, brincou Aldo.
Fonte: Correio da Bahia
BRASÍLIA - Debate realizado ontem entre os candidatos à presidência da Câmara agravou a crise entre os partidos da base governista expondo a fratura entre o PT de Arlindo Chinaglia (SP) e o PCdoB de Aldo Rebelo (SP). No fim do debate, Aldo chegou a dizer que a eventual vitória do petista seria negativa para a democracia. “Não creio que, em nome da democracia e do equilíbrio dos Poderes do país, se deva dar ainda mais força e mais poder a um único partido. Não julgo prudente, não julgo equilibrado. Não julgo bom nem para a democracia nem para o país nem para o próprio Partido dos Trabalhadores a concentração de tanto poder em suas mãos”, disse o comunista, ao fazer suas considerações finais.
A franqueza de Aldo surpreendeu os petistas que foram ao estúdio da TV Câmara e assistiram a pouco mais de duas horas de debate. O próprio Chinaglia usou o seu tempo final para se defender e disse que sua candidatura era mais ampla do que o PT. Mas os ataques às declarações de Rebelo continuaram durante o dia entre os petistas. “É um erro porque alimenta um preconceito que não é bom amigo da política democrática. Ele tentou alimentar o preconceito. Na minha opinião, foi a frase mais infeliz do presidente”, disse o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS).
O deputado e senador eleito Renato Casagrande (PSB-ES) defendeu Rebelo. “Ninguém vai para a guerra com revólver de tinta”, afirmou. Por trás da defesa de Casagrande, estava também a insatisfação do PSB com o tratamento do PT com os aliados. Assim como o PCdoB, o PSB reclama da avidez do PT no poder. O que mais irritou os dois partidos, que estão na campanha de Aldo desde o início, foi a insistência dos petistas em pedir a retirada da candidatura do comunista.
Até o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, tentou convencer o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, de que o partido deveria abrir mão da disputa em favor de Chinaglia. Após o debate, em entrevista, Aldo demonstrou que o racha deverá continuar após a disputa pela presidência da Câmara. Questionado sobre convivência dos partidos da base depois da eleição, ele respondeu: “Isso só poderá ser examinado depois. Há uma diferença de opinião entre o PSB e o PCdoB com relação ao PT”.
Enquete com 416 deputados, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo, indicou o favoritismo de Chinaglia, mas com tendência de decisão em segundo turno entre o petista e Aldo. Na enquete, Chinaglia teve 41,8% dos votos. Aldo atingiu 27,2% e o terceiro candidato, Gustavo Fruet (PSDB-PR), 19,2%. Chinaglia foi cobrado várias vezes no debate a dar explicações sobre o apoio que recebe de deputados e partidos envolvidos no escândalo do mensalão, como o PP, o PTB e o PL, além do próprio PT. O petista defendeu o direito de os suspeitos eleitos assumirem seus mandatos.
“Discordo que haja partidos de mensaleiros”, reagiu. Chinaglia se exaltou quando Fruet referiu-se à tentativa do deputado cassado José Dirceu, apoiador do petista, de obter anistia por meio do envio à Câmara de um projeto de iniciativa popular. “Desafio vossa excelência como qualquer um, no plenário ou fora dele, a provar que eu esteja orientando minha candidatura para promover a anistia do ex-ministro José Dirceu. Por favor, não mencione mais isso”, respondeu Chinaglia.
Fruet insistiu na necessidade de independência do Legislativo e afirmou que a vitória de Chinaglia ou de Aldo significaria a subordinação da Câmara ao Palácio do Planalto. “Temos que acabar com a lógica de que para ser presidente da Câmara é preciso ser líder do governo”, disse Fruet, em referência ao fato de Chinaglia ser o atual líder do governo na Câmara, cargo já exercido por Aldo. “Vamos passar um período difícil de disputas internas, de tentativa de construção de um projeto hegemônico dentro da Câmara. Eu quero defender a instituição.
Eles são governo, eu quero ser a Câmara. Eles defenderam o governo, eu quero defender a Câmara”, encerrou o tucano.Os três candidatos reconheceram o tom ríspido do debate. “Só me defendo, eu nunca puxo a faca primeiro”, disse Chinaglia. “Vou procurar na lista telefônica o nome de um psicólogo para sugerir a Chinaglia. Ele só queria me atacar e ao PSDB”, comentou Fruet. “Quando estava ficando bom, acabou”, brincou Aldo.
Fonte: Correio da Bahia
Candidatura do PT à presidência da UPB pode ser anulada hoje
Chapa petista é suspeita até de ter falsificado assinaturas de prefeitos
A chapa encabeçada pelo prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), na disputa pela presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), pode ser impugnada hoje. Inscrita ontem, a chapa apresenta ilegalidades, de acordo com a comissão eleitoral da entidade, entre elas a inscrição de gestores que estão com a situação irregular com a UPB – que não pagam as taxas devidas, o que ocorre com Ibiassucê, por exemplo – e até suspeitas de falsificação de assinaturas.
Do ponto de vista jurídico, a tendência é que a chapa, composta por 48 prefeitos e encabeçada pelo petista, seja anulada, caso a comissão encontre muitas ilegalidades. Se isso ocorrer, a eleição para a presidência da UPB, que acontece amanhã, terá apenas um candidato: Orlando Santiago, representante do PFL e partidos aliados e prefeito de Santo Estevão. Ao contrário do que ocorreu com o adversário, nenhuma irregularidade foi detectada entre os 48 nomes apresentados pelo pefelista.
A prefeita de Várzea Nova, Maria Ires Gomes (PP), não teve força política para formar uma chapa, que obrigatoriamente deve possuir 48 nomes de gestores, inclusive com vice-presidentes regionais. Por conta disso, ela retirou a candidatura para compor a chapa de Carlos Brasileiro, como primeira vice-presidente.
Para o PFL e partidos aliados, a disputa com apenas dois nomes fortalece a candidatura de Orlando Santiago. Isso porque as prefeituras comandadas pelo PT e legendas ligadas ao novo governo do estado possuem um número inferior de prefeituras. Além disso, eles apostam na vontade dos prefeitos baianos de ter uma UPB independente e que possa lutar junto aos governos federal e estadual, ambos comandados pelo PT, pelas reivindicações municipalistas, a exemplo da divisão mais justa do bolo tributário com os municípios.
“Lutamos por uma UPB independente, que não baixe a cabeça para o governo federal ou estadual. Lutamos pelo municipalismo, em nome de todos os prefeitos. Nossa candidatura é para somar, e não para dividir. Não estamos a serviço de ninguém, apenas dos prefeitos. Queremos uma UPB mais forte”, disse o prefeito de Santo Estevão, que conta com o apoio de gestores da base do Executivo baiano, inclusive do PMDB, partido que ontem anunciou o apoio a Carlos Brasileiro.
Orlando Santiago afirmou que espera contar com os votos de prefeitos que haviam declarado o voto à prefeita de Várzea Nova. “Ela vendeu algo que sabia que não teria. Ela sabia que não seria candidata, e acabou, na realidade, atuando para favorecer o PT. Na minha candidatura, meus companheiros sabem que podem confiar”, declarou.
A chapa encabeçada por Orlando Santiago terá como candidato a primeiro vice-presidente da UPB o prefeito de Taperoá, Ito Meireles (PRP); o gestor de Gavião, Joaquim de Oliveira Cunha (PFL), como segundo vice-presidente; Eduardo de Oliveira Pontes (PFL), de Cândido Sales, como primeiro secretário; Deusdete Fagundes de Brito (PFL), de Igaporã, como primeiro tesoureiro; e Mário Paulo Fernandes Ribeiro PP), de Santanópolis, como segundo tesoureiro.
Carlos Brasileiro tem em sua chapa, além de Maria Ires Gomes, os gestores: Manoel Gabriel dos Santos (PP), de Barra do Mendes, como segundo vice-presidente; Carlos Antônio Azevedo de Queiroz (PFL), de Aramari, como primeiro secretário; Marco Antonio Lacerda Brito (PMDB), de Itororó, como segundo secretário; Antônio Carlos Fonseca Gomes (PMDB), de Tapiramutá, como primeiro tesoureiro; e Djalma Gusmão da Silva (PR), de Cordeiros, como segundo tesoureiro.
A eleição para a presidência da UPB acontece amanhã, das 9h às 17h, na Fundação Luís Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia. Serão 388 prefeitos aptos a votar. O resultado será proclamado no mesmo dia, assim como a posse do vencedor. A eleição será presidida pelo prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (PFL), atual titular do cargo.
Fonte: Correio da Bahia
A chapa encabeçada pelo prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), na disputa pela presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), pode ser impugnada hoje. Inscrita ontem, a chapa apresenta ilegalidades, de acordo com a comissão eleitoral da entidade, entre elas a inscrição de gestores que estão com a situação irregular com a UPB – que não pagam as taxas devidas, o que ocorre com Ibiassucê, por exemplo – e até suspeitas de falsificação de assinaturas.
Do ponto de vista jurídico, a tendência é que a chapa, composta por 48 prefeitos e encabeçada pelo petista, seja anulada, caso a comissão encontre muitas ilegalidades. Se isso ocorrer, a eleição para a presidência da UPB, que acontece amanhã, terá apenas um candidato: Orlando Santiago, representante do PFL e partidos aliados e prefeito de Santo Estevão. Ao contrário do que ocorreu com o adversário, nenhuma irregularidade foi detectada entre os 48 nomes apresentados pelo pefelista.
A prefeita de Várzea Nova, Maria Ires Gomes (PP), não teve força política para formar uma chapa, que obrigatoriamente deve possuir 48 nomes de gestores, inclusive com vice-presidentes regionais. Por conta disso, ela retirou a candidatura para compor a chapa de Carlos Brasileiro, como primeira vice-presidente.
Para o PFL e partidos aliados, a disputa com apenas dois nomes fortalece a candidatura de Orlando Santiago. Isso porque as prefeituras comandadas pelo PT e legendas ligadas ao novo governo do estado possuem um número inferior de prefeituras. Além disso, eles apostam na vontade dos prefeitos baianos de ter uma UPB independente e que possa lutar junto aos governos federal e estadual, ambos comandados pelo PT, pelas reivindicações municipalistas, a exemplo da divisão mais justa do bolo tributário com os municípios.
“Lutamos por uma UPB independente, que não baixe a cabeça para o governo federal ou estadual. Lutamos pelo municipalismo, em nome de todos os prefeitos. Nossa candidatura é para somar, e não para dividir. Não estamos a serviço de ninguém, apenas dos prefeitos. Queremos uma UPB mais forte”, disse o prefeito de Santo Estevão, que conta com o apoio de gestores da base do Executivo baiano, inclusive do PMDB, partido que ontem anunciou o apoio a Carlos Brasileiro.
Orlando Santiago afirmou que espera contar com os votos de prefeitos que haviam declarado o voto à prefeita de Várzea Nova. “Ela vendeu algo que sabia que não teria. Ela sabia que não seria candidata, e acabou, na realidade, atuando para favorecer o PT. Na minha candidatura, meus companheiros sabem que podem confiar”, declarou.
A chapa encabeçada por Orlando Santiago terá como candidato a primeiro vice-presidente da UPB o prefeito de Taperoá, Ito Meireles (PRP); o gestor de Gavião, Joaquim de Oliveira Cunha (PFL), como segundo vice-presidente; Eduardo de Oliveira Pontes (PFL), de Cândido Sales, como primeiro secretário; Deusdete Fagundes de Brito (PFL), de Igaporã, como primeiro tesoureiro; e Mário Paulo Fernandes Ribeiro PP), de Santanópolis, como segundo tesoureiro.
Carlos Brasileiro tem em sua chapa, além de Maria Ires Gomes, os gestores: Manoel Gabriel dos Santos (PP), de Barra do Mendes, como segundo vice-presidente; Carlos Antônio Azevedo de Queiroz (PFL), de Aramari, como primeiro secretário; Marco Antonio Lacerda Brito (PMDB), de Itororó, como segundo secretário; Antônio Carlos Fonseca Gomes (PMDB), de Tapiramutá, como primeiro tesoureiro; e Djalma Gusmão da Silva (PR), de Cordeiros, como segundo tesoureiro.
A eleição para a presidência da UPB acontece amanhã, das 9h às 17h, na Fundação Luís Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia. Serão 388 prefeitos aptos a votar. O resultado será proclamado no mesmo dia, assim como a posse do vencedor. A eleição será presidida pelo prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (PFL), atual titular do cargo.
Fonte: Correio da Bahia
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