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Todo aquele que acredita estar acima da lei, apenas por acreditar na morosidade da justiça e no fato de ter alguns políticos corruptos em esfera superior dos entes públicos estadual e federal, caminha a passos largos para perder a liberdade e todo patrimônio adquirido, sujeitando-se a ser reduzido a lixo e levando consigo a própria família; tudo em razão da apropriação indébita, materializada por atos reprováveis por qualquer pessoa de bem. É lamentável vermos que em esferas diferentes da nossa sociedade, essa prática tenha se tornado algo corriqueiro, devido sua constância no dia a dia, é lamentável, mas é uma verdade presente, tornou-se algo cultural, perdeu-se a decência em nome da esperteza reprovável, que em um bom português, é roubo qualificado, mediante o previsto em lei. Dar nome aos bois é desnecessário, todos já são velhos conhecidos, cabendo perplexidade ao homem de bem, já não pelo ato desvirtuado, mas o amparo que esse ato recebe das vítimas que compõem a própria sociedade vilipendiada, virou moda o ladrão ser aplaudido, mesmo que isso cause muita estranheza entre os poucos cidadãos de bem que ainda restam. Apoiar atos desonestos é apoiar quem te rouba e usurpa os seus direitos, a total prejuízo da família do vilipendiado. Embora esta seja uma análise genética, ela é válida para todos os que permitem ser enganados pela cultura da omissão e em alguns casos, pela própria conveniência e conivência daqueles que apanham diuturnamente, sendo que para esses, resta dizer que são dignos de pena, são Zumbis que não sabem o que fazem, apenas obedecem a ordens recebidas, pois o caráter já perderam há muito tempo passado, agora vivendo um quadro irreversível de degradação ética e moral, contudo, ainda há tempo para uma autocrítica e realinhamento dos seus propósitos, ciente de que se a missão anda em desconformidade, que se caminhe no sentido de atingir de forma melhorada e que se restou em termos de visão.
Nota da redação deste Blog ´- Ao deparar-me com a mensagem de José Mário Varjão, é impossível não lamentar que a lista dos indivíduos que deveriam prestar contas à justiça por atos de corrupção não seja mais extensa. Tal lacuna, porém, não se deve unicamente àqueles vereadores que optam por denúncias seletivas.
Esta omissão tem como consequência direta a probabilidade de muitos responsáveis por desvios de recursos públicos escaparem da responsabilização, alimentando ainda mais o corporativismo que favorece os legisladores ímprobos.