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quinta-feira, junho 06, 2024

De que adianta sorrir e dançar as custas das desgraças alheias?

 



O preço dos ribeirinhos do Vaza  Barris. 500.000,00 valeu a revogação de um decreto emergencial que em tese podia garantir ainda que mínimos recursos para o recomeço de quem foi atingido pela última cheia do velho rio. A revocação de tal decreto trouxe festa para o velório daqueles que perderem tudo na enchente que há anos nós se via. 

Quinhentos mil reais é o valor do tapa na cara que os ribeirinhos tomaram.

Quinhentos mil reais é o preço da festa bancada pelo estado a população ribeirinha de Jeremoabo.

Quinhentos mil reais é para dançar, festejar, zombar da cara daqueles que até hoje não tem sequer planos para reiniciar seus plantios perdidos.

Quinhentos mil reais serve para injetar dinheiro em quadrilhas juninas organizadas pelo município.

Quinhentos mil reais servirá para bancar anúncios publicitários com viés político.

Quinhentos mil reais lançados a promover desserviço ao homem do que campo, e o pior os vereadores nada fazem, apenas falam.

De que adianta a música querer ocupar o lugar do choro se isso não será possível.

De que adianta sorrir as custas das desgraças alheias?

Será que esses quinhentos mil reais não seria mais útil reconstruindo moradias, distribuindo mudas de plantações perdidas, adquirir casais de caprinos e ovinos para um digno recomeço?

Como explicar ao povo inteligente tal imoralidade?

Dessa vez veremos quem dançará melhor. Com a palavra o voto no próximo pleito municipal para decidir entre a vergonha e a imoralidade ou o respeito e decência. Ah! Esse valor é o que sabemos a título de publicidade. Não sabemos ainda de outras possíveis fontes de recursos para festeja a dança das quadrilhas juninas.

Nota da redação deste Blog - A messagem acima foi enviado por um cidadão que enxerga muito bem os desmandos dos politicos de Jeremoabo, como também a perversidade contra se povo.

Certamente, a situação em Jeremoabo é preocupante e requer uma resposta eficaz por parte dos líderes políticos locais. A revogação do decreto de calamidade diante das enchentes é uma medida que levanta questões importantes sobre o compromisso com a segurança e o bem-estar dos cidadãos, especialmente aqueles mais afetados pelas inundações.

Os vereadores têm o dever de representar os interesses da população e buscar respostas claras do prefeito sobre os motivos por trás dessa decisão. Se não estiverem satisfeitos com as explicações ou perceberem qualquer indício de negligência ou má administração, é justo e legítimo que considerem a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a situação mais a fundo.

Abandonar os ribeirinhos em meio a uma crise como essa não é uma opção aceitável. É fundamental que haja transparência, prestação de contas e ações concretas para garantir o apoio e a proteção daqueles que estão enfrentando dificuldades devido às enchentes. Os representantes eleitos têm a responsabilidade de agir em prol do interesse público e garantir que ninguém seja deixado para trás em momentos de crise.

Por fim, quero comparar a situação do abandono dos ribeirinhos e trabalhadores do sertão pelo prefeito de Jeremoabo com a traição de Cristo por quarenta moedas é uma forma de destacar a gravidade e a injustiça dessa ação. A alusão histórica serve para ressaltar a magnitude do que está em jogo, destacando a traição dos princípios éticos e humanitários em troca de interesses políticos ou financeiros. Essa comparação sugere uma reflexão sobre os valores morais e a responsabilidade dos líderes em proteger e cuidar dos mais vulneráveis em momentos de crise.

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