Na última eleição, a comunidade testemunhou uma disputa marcada por controvérsias e alegações de fraude. O então prefeito, Deri do Paloma, supostamente usurpou a candidatura de Anabel, gritando mais alto, através de supostas artimanhas eleitorais. O processo resultante ainda está pendente no Tribunal Superior Eleitoral, lançando uma sombra sobre a legitimidade da vitória.
Agora, em meio à fervorosa campanha ANTECIPADA de 2024, a oposição enfrenta um dilema crucial. Se os pré-candidatos a prefeito e vereadores não se voltarem à justiça eleitoral para conter os abusos de poder político, econômico e a propaganda antecipada, correm o risco de reviver os mesmos problemas. O atual prefeito, desesperado para elevar seu sobrinho ao cargo, está disposto a tudo, inclusive flertar com os limites legais. No entanto, a visita inesperada da Polícia Federal sinaliza que os excessos podem ter consequências sérias.
Muitas perguntas pairam no ar, tanto para os pré-candidatos da oposição quanto para os eleitores que clamam por uma eleição justa e democrática. Por que o Secretário da Cultura estava atuando como locutor no evento? Quem financiou essa extravagante cerimônia de entrega de medalhas? E quem arcou com os custos do estridente sistema de som? Se o evento era oficial da prefeitura, por que apenas o pré-candidato sobrinho do gestor estava distribuindo as honrarias aos participantes?
Estes são apenas alguns dos muitos pontos a serem esclarecidos. Se os pré-candidatos desejam genuinamente uma eleição justa, limpa e honesta, devem agir com determinação, levando essas questões à justiça eleitoral. Cortar o mal pela raiz é essencial para evitar lamentações futuras e preservar a integridade do processo democrático.