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sábado, novembro 19, 2022

Manifestantes se enganam ao pensar que golpe militar deixaria Bolsonaro no poder

Publicado em 18 de novembro de 2022 por Tribuna da Internet

Na antessala do golpe - Tribuna da Imprensa Livre

Charge do J. Bosco (O Liberal)

Roberto Nascimento

Desde a volta da democracia, com o término do governo do general João Figueiredo, todos os presidentes acataram o resultado das urnas, todos. Agora, Jair Bolsonaro e a cúpula palaciana não estão respeitando a vontade da maioria e ainda agem nos bastidores. insuflando seus fanáticos seguidores a acampar em frente aos quartéis para exigir uma intervenção militar.

No entanto, essa loucura sem tamanho não os deixa ver que um golpe, agora, será contra o próprio governo de Jair Bolsonaro, que ainda está no poder, recluso no Palácio Alvorada. Esses fanáticos acham que, se os militares saíssem dos quartéis com seus tanques, navios de guerra e caças supersônicos para a tomada do Poder, como fizeram em 1964, o presidente continuaria a ser Jair Bolsonaro. É um terrível engano.

BOLSONARO DE FORA – Se realmente acontecesse o golpe de estado, os militares colocariam um general de verdade no Poder. Jamais manteriam um destrambelhado capitão que se julga comandante-em-chefe da Forças Armadas, uma situação que somente se configura em situação de guerra.

Será que vou ter que desenhar esse enredo, para que os bolsonaristas possam entender, principalmente os empresários que estão financiando essa baderna.

Aqui no Rio de Janeiro, muitos iludidos com fake news se preparam para mais uma manifestação em frente ao Palácio Duque de Caxias, neste sábado, a pretexto da passagem do Dia da Bandeira.

TENTATIVA DE GOLPE – Oremos para que essas fanáticas manifestações não repitam a tentativa de golpe realizada no Sete de Setembro de 2021, em frente ao “Forte Apache”, como é chamado o Quartel-General do Exército em Brasília.

Naquela ocasião, o comandante da Força Terrestre e o ministro da Defesa não embarcaram na aventura, mantiveram-se firmes na defesa da legalidade e foram demitidos pelo presidente Bolsonaro, que exonerou também os comandantes da Marinha e da Aeronáutica, na ilusão de que a opinião pública julgasse que houve uma mudança geral, sem o caráter de represália que as demissões do ministro da Defssa e do comandante do Exercito realmente tinham.

Creio que as Forças Armadas estão divididas quanto a decisão de intervir, diferentemente do cenário do distante 1964. Aliás, dividida está toda a sociedade, desde 2018. E está na hora de voltarmos à normalidade, para pôr fim ao ódio entre irmãos.

MISSÃO CONSTITUCIONAL – A Constituição é claríssima. Os militares só devem sair dos quartéis para restabelecer a ordem, em caso de convulsão social, e a pedido das autoridades dos três Poderes. Como a sociedade está partida ao meio, uma intervenção armada poderia mergulhar o país numa indesejada guerra civil.

Quem, de bom senso, vai querer viver uma Primavera Brasileira, se um dos resultados da Primavera Árabe foi a destruição da Líbia, sem governo até hoje, passados mais de dez anos dos ataques da OTAN ao país.

Americanos, franceses, italianos e ingleses aproveitaram a guerra civil para matar Muhamad Kadafi e se apropriar dos campos de petróleo no território líbio. Prestem atenção nos exemplos bem recentes. O Brasil é um país muito rico – portanto, eternamente cobiçado pelos abutres internacionais, que sabem como fazer alianças com empresários e políticos infames.

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