Deu no Correio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que extingue 14.227 cargos efetivos vagos e que vierem a vagar dos quadros de pessoal da administração pública federal. O ato também proíbe a abertura de concurso público e o provimento de vagas adicionais.
No grupo de cargos vagos e que vierem a vagar, serão extintos 9.742 deles, em áreas como Previdência, Saúde, Trabalho, Meio Ambiente, Cultura, Educação, Polícia Rodoviária Federal, Seguro Social, Polícia Federal e Fazenda.
EXTINTOS E VAGOS – Entre os cargos extintos estão os de auxiliar de laboratório, cartógrafo, desenhista, guarda de endemias, laboratorista, microscopista e técnico em cartografia.
Já no rol exclusivo dos cargos vagos, serão extintos 4.485, em setores como Saúde, Forças Armadas, Infraestrutura e Advocacia-Geral da União. Entre os cargos estão os de auxiliar de higiene dental, técnico de laboratório, auxiliar institucional, técnico federal de finanças e controle, fotógrafo, assistente de laboratório e assistente social.
DATA FATAL – Quanto à extinção de cargos, os efeitos do decreto passarão a valer no dia 26 de fevereiro de 2020.
Ainda conforme o ato presidencial, não serão realizados concursos públicos para o Plano de Carreiras dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). Entre os cargos estão os de assistente de direção e produção, confeccionador de instrumentos musicais, editor de imagens, instrumentador cirúrgico, mestre de edificações e infraestrutura e revisor de texto em braille.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma providência acertadíssima do governo Bolsonaro, no tocante a tirar o Estado das costas do povo, no bom sentido. Mas esta é apenas uma parte da questão. O problema principal continua intocável – são os altos salários, os penduricalhos, as mordomias, os cartões corporativos, que o ministério da Economia nem sonha (?) em reduzir. A nomenklatura é forte e resistente. E a desigualdade social segue se ampliando, como se fosse a Hidra de Lerna, que tinha corpo de dragão e várias cabeças de serpente. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma providência acertadíssima do governo Bolsonaro, no tocante a tirar o Estado das costas do povo, no bom sentido. Mas esta é apenas uma parte da questão. O problema principal continua intocável – são os altos salários, os penduricalhos, as mordomias, os cartões corporativos, que o ministério da Economia nem sonha (?) em reduzir. A nomenklatura é forte e resistente. E a desigualdade social segue se ampliando, como se fosse a Hidra de Lerna, que tinha corpo de dragão e várias cabeças de serpente. (C.N.)