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quinta-feira, agosto 01, 2019

Juiz decide hoje se mantém na cadeia os quatro suspeitos de hackear Moro e Deltan


Resultado de imagem para hackers presos 2019
Ilustração reproduzida do Jornal Nacional
Luiz VassalloEstadão
O juiz federal Vallisney de Oliveira, da 10ª vara Federal, decide nesta quinta-feira, 1, se mantém, ou não, presos os quatro alvos da Operação Spoofing, que mira o hackeamento de mil pessoas, entre elas, autoridades dos três Poderes. Walter Delgatti Neto, o ‘Vermelho’, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira foram detidos no dia 23.
O decreto é temporário, ou seja, tem prazo de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. O magistrado já estendeu uma vez este período, que expira nesta quinta, dia 1º.
HAVIA DÚVIDAS – Na última sexta, 27, Vallisney os manteve na prisão e impôs um bloqueio de criptomoedas contra os investigados. O magistrado entendia que ainda havia celulares a serem analisados pela PF e que ainda havia vítimas a serem identificadas.
Também restava dúvida sobre a origem do dinheiro encontrado nas contas dos investigados, tendo sido encontrados R$ 99 mil no apartamento de Gustavo e Suellen, em São Paulo.

Nesta quarta, dia 31, a PF chegou a pedir que Danilo Marques fosse solto, mas, voltou atrás e requereu a manutenção de seu encarceramento. O magistrado acolheu.
SERIA CÚMPLICE – Segundo os federais, ‘verificou-se que Danilo teria de fato conhecimento das invasões a contas de aplicativos do Telegram que eram realizadas por Walter Delgatti Neto’. Também ‘foi observada a intensa troca de mensagens indicativas da participação de Danilo Cristiano Neto em fraudes bancárias juntamente com outras pessoas’.
Entre as vítimas de ataques no período investigado pela Operação Spoofing, estão o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça Sérgio Moro, o presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, além de procuradores, magistrados, políticos, jornalistas, que integram a lista de aproximadamente mil vítimas.
DINHEIRO EM CONTA – As contas de Gustavo e Suellen movimentaram R$ 424 mil entre abril e junho de 2018, Já a conta de Suelen movimentou R$ 200 mil entre março e o fim de maio deste ano.
Além de um suposto ‘patrocínio’ aos ataques hacker, a Polícia Federal trabalha com a possibilidade de o dinheiro ser fruto de fraudes bancárias, já que parte dos investigados é alvo de ações por estelionato, e um deles já foi preso com cartões e cheques falsos.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Walter Delgatti não pode mais ser chamado de “suspeito”, porque já passou para a condição de “réu confesso”, por ter admitido ter hackeado os celulares de uma série de integrantes da Lava Jato. O juiz precisa decretar a prisão preventiva do quatro, até segunda ordem, dada a importância dos crimes cometidos, cujo objetivo era desmoralizar a maior operação de combate ao crime já desfechada no mundo. Apenas isso. Se o juiz deixar os envolvidos serem libertados, possivelmente Delgatti vá fugir para sempre. (C.N.)

Resultado de imagem para hackers presos 2019
Ilustração reproduzida do Jornal Nacional
Luiz VassalloEstadão
O juiz federal Vallisney de Oliveira, da 10ª vara Federal, decide nesta quinta-feira, 1, se mantém, ou não, presos os quatro alvos da Operação Spoofing, que mira o hackeamento de mil pessoas, entre elas, autoridades dos três Poderes. Walter Delgatti Neto, o ‘Vermelho’, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira foram detidos no dia 23.
O decreto é temporário, ou seja, tem prazo de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. O magistrado já estendeu uma vez este período, que expira nesta quinta, dia 1º.
HAVIA DÚVIDAS – Na última sexta, 27, Vallisney os manteve na prisão e impôs um bloqueio de criptomoedas contra os investigados. O magistrado entendia que ainda havia celulares a serem analisados pela PF e que ainda havia vítimas a serem identificadas.
Também restava dúvida sobre a origem do dinheiro encontrado nas contas dos investigados, tendo sido encontrados R$ 99 mil no apartamento de Gustavo e Suellen, em São Paulo.

Nesta quarta, dia 31, a PF chegou a pedir que Danilo Marques fosse solto, mas, voltou atrás e requereu a manutenção de seu encarceramento. O magistrado acolheu.
SERIA CÚMPLICE – Segundo os federais, ‘verificou-se que Danilo teria de fato conhecimento das invasões a contas de aplicativos do Telegram que eram realizadas por Walter Delgatti Neto’. Também ‘foi observada a intensa troca de mensagens indicativas da participação de Danilo Cristiano Neto em fraudes bancárias juntamente com outras pessoas’.
Entre as vítimas de ataques no período investigado pela Operação Spoofing, estão o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça Sérgio Moro, o presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, além de procuradores, magistrados, políticos, jornalistas, que integram a lista de aproximadamente mil vítimas.
DINHEIRO EM CONTA – As contas de Gustavo e Suellen movimentaram R$ 424 mil entre abril e junho de 2018, Já a conta de Suelen movimentou R$ 200 mil entre março e o fim de maio deste ano.
Além de um suposto ‘patrocínio’ aos ataques hacker, a Polícia Federal trabalha com a possibilidade de o dinheiro ser fruto de fraudes bancárias, já que parte dos investigados é alvo de ações por estelionato, e um deles já foi preso com cartões e cheques falsos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Walter Delgatti não pode mais ser chamado de “suspeito”, porque já passou para a condição de “réu confesso”, por ter admitido ter hackeado os celulares de uma série de integrantes da Lava Jato. O juiz precisa decretar a prisão preventiva do quatro, até segunda ordem, dada a importância dos crimes cometidos, cujo objetivo era desmoralizar a maior operação de combate ao crime já desfechada no mundo. Apenas isso. Se o juiz deixar os envolvidos serem libertados, possivelmente Delgatti vá fugir para sempre. (C.N.)

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