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terça-feira, junho 11, 2019

Moro não deve perdoar os agressores, sob pretexto de que não sabem o que fazem

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Dallagnol e Moro, dois grandes brasileiros, acusados sordidamente
Carlos Newton
A citação de Lucas (23:34) é uma das mais famosas da Bíblia, internacionalmente conhecida por cristãos, adeptos de outras religiões, ateus e agnósticos: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”. No caso do ministro Sérgio Moro, que no Brasil de hoje personifica a figura da Justiça, quando investem contra ele com tamanha virulência, e o fazem justamente em nome da Justiça, é sinal de que o país virou de cabeça para baixo – ou “ponta cabeça”, como dizem os paulistas.
Todos sabem que a geração que está hoje no poder é um fracasso, que apenas deu seguimento à geração anterior que também fracassara. Moro simboliza uma nova geração que está se transformando num exemplo para todos os brasileiros. E de repente, para a mídia, ele parece estar quase no banco dos réus.
SÓ APARÊNCIAS… – Mas há controvérsias, diria o genial ator e pianista Francisco Milani, que adorava política e foi vereador no Rio de Janeiro pelo Partido Comunista. Mas acontece que na política as aparências enganam, e não me venham com chorumelas…
Afinal, o que há de concreto contra o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol? Nada, absolutamente nada. Como juiz de instrução de todos os processos iniciais da Lava Jato, era Moro quem autorizava todas as complexas operações policiais, algumas desfechadas simultaneamente em vários Estados, e não podia haver vazamentos, que possibilitariam evasões e ocultação de provas.
Moro desempenhava a função do chamado juiz de instrução, era ele que recebia as informações para autorizar prisões preventivas e provisórias, assim como quebras de sigilos e operações de busca e apreensão. 
TUDO NORMAL – Como juiz de instrução, portanto, era natural que Moro se comunicasse com o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, que liderava a equipe de procuradores, delegados federais e auditores da Receita que estão passando a limpo este país.
A minuciosa reportagem do site Intercept Brasil vasculhou dois anos de uso do celular de Moro e só conseguiu encontrar meia dúzia de troca de mensagens, com as supostas “ilegalidades”: 1. Em um dos contatos, Moro, responsável por autorizar as operações, sugeriu ordem de fases da Lava Jato; 2. Cobrou a realização de novas operações; 3. Antecipou ao menos uma decisão judicial, ao avisar que não precisava mais enviar um certo documento para arquivar uma denúncia, porque já estava convicto de fazê-lo.
UM CARNAVAL – Caramba, amigos! Com base nessas três simples mensagens, interceptadas no decorrer de longos dois anos, a mídia monta um carnaval fora de época para denegrir a imagem de uma das mais importantes personalidades do mundo contemporâneo, como se fosse um pilantra qualquer…
E o tal de Conselho Nacional do Ministério Público, formado por ilustres desconhecidos, imediatamente investe contra o procurador Deltan Dallagnol e abre duas representações simultâneas contra ele. A primeira, por ter trocado mensagens com o juiz de instrução; a segunda, por ter atacado a honra do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é um crime impossível, pois honra é atributo que o parlamentar decididamente não possui.
O tal site “Intercept” anunciou que estava apenas no começo, prometeu novas e explosivas revelações, e até agora, nada. Certamente, ainda estão fabricando as notícias…
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P.S. 1 
– Aqui na “Tribuna da Internet”, vivemos sob o signo da liberdade. Não embarcamos em aventuras jornalísticas. O que nos interessa são fatos concretos. Para nós, é revoltante a tentativa de denegrir dois brasileiros de grande valor, para montar uma situação destinada a destruir a Lava Jato e inocentar todos os réus e condenados, entre eles o líder da quadrilha, Lula da Silva.
P.S. 2 – Moro e Dallagnol não devem perdoar seus agressores, sob pretexto de que eles não sabem o que fazem. Pelo contrário, devem continua a persegui-los com a mesma garra de sempre, porque criminosos dessa laia não merecem perdão. (C.N.)

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