Tácio LorranMetropoles
O Supremo Tribunal Federal (STF) pode adiar o julgamento da suspeição de Sergio Moro, previsto para acontecer nesta terça-feira (25/06/2019). O habeas corpus, referente ao caso do triplex do Guarujá, atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o 12º na lista de processos a serem votados em sessão da 2ª Turma. As informações são de Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo.
De acordo com a jornalista, o ministro Gilmar Mendes concluiu que não haverá tempo de debater o processo referente a Moro. Só o voto de Mendes tem mais de 40 páginas. O caso deve voltar à pauta, portanto, apenas no segundo semestre, devido ao recesso judiciário.
PARCIALIDADE – O pedido do HC foi apresentado pela defesa do ex-presidente Lula antes do escândalo das mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil. Os advogados defendem que o ex-juiz da Lava Jato foi parcial no decorrer do julgamento do petista.
Apesar da informação, a pauta permanece no site do STF. E a assessoria do Supremo não confirmou o adiamento.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não foi Gilmar Mendes que adiou o julgamento. A decisão é da ministra Cármen Lúcia. E a mudança ocorreu porque o ministro Ricardo Lewandowski teve seu mandato encerrado na presidência da Segunda Turma e foi substituído por Cármen Lúcia. O julgamento de Lula era o terceiro item da pauta desta terça-feira e a presidente Cármen Lúcia chutou para o final da agenda, como décimo segundo item.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não foi Gilmar Mendes que adiou o julgamento. A decisão é da ministra Cármen Lúcia. E a mudança ocorreu porque o ministro Ricardo Lewandowski teve seu mandato encerrado na presidência da Segunda Turma e foi substituído por Cármen Lúcia. O julgamento de Lula era o terceiro item da pauta desta terça-feira e a presidente Cármen Lúcia chutou para o final da agenda, como décimo segundo item.
Com isso, ficou claro que não haverá julgamento agora e o habeas corpus ficará para agosto. Gilmar Mendes então formalizou o pedido de adiamento, para demonstrar uma forma de protesto, como se alguém ainda se importasse com isso – a não ser os petistas, é claro. Depois voltaremos a analisar esse caso com mais profundidade. (C.N.)