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terça-feira, setembro 14, 2010

Naufrágio na Bahia já tem dez mortos e um desaparecido

O barco, do tipo rabeta - comum entre pescadores da região -, tem capacidade para seis pessoas, mas levava 18

13/09/2010 | 19:58 | Agência Estado

Dez pessoas - nove crianças de 1 a 11 anos e uma adolescente de 16 - já foram dadas como mortas e uma menina de 10 anos está desaparecida desde o fim da tarde de ontem quando uma pequena embarcação naufragou no Lago de Sobradinho, na barragem do Rio São Francisco, no município baiano de Pilão Arcado. O barco, do tipo rabeta - comum entre pescadores da região -, tem capacidade para seis pessoas (sem carga), mas levava 18, todas da família de Levenita Souza, na hora do acidente. Os mortos e a desaparecida eram netos ou bisnetos dela.

Segundo informações da Delegacia de Pilão Arcado, cidade localizada a 740 quilômetros de Salvador, no norte do Estado, o barco era conduzido pelos irmãos Ailton e Raimundo Andrade e naufragou nas proximidades do povoado de Alto do Galvão, a 18 quilômetros da sede do município. O socorro aos náufragos começou pouco depois, quando um pescador avistou os sobreviventes. No entanto, a correnteza era forte.

Cerca de 20 policiais, militares e civis participaram dos trabalhos ajudados por moradores da região ontem à noite, mas integrantes de equipes de salvamento do Corpo de Bombeiros só chegaram ao local no fim da manhã de hoje porque tiveram de se deslocar de Juazeiro, a cerca de 300 quilômetros. Durante o dia, as equipes utilizaram lanchas e equipamentos de mergulho para localizar os corpos.

Peritos da Polícia Técnica e da Capitania dos Portos do São Francisco apuram as causas do naufrágio. Segundo o delegado Arnóbio Dionísio Soares, as primeiras análises apontam para o excesso de peso, apesar de alguns relatos informarem fortes ventos na região. Se a suspeita for confirmada, Ailton e Raimundo podem ser indiciados por homicídio doloso - com dolo eventual -, quando se assume o risco de matar.

"Eles têm experiência como pescador, conheciam os riscos de transportar tantas pessoas", avalia o delegado. De acordo com ele, o transporte informal de pessoas pela barragem em barcos de pesca é comum, apesar de não ser regulamentada ou fiscalizada.

Fonte: Gazeta do Povo

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