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terça-feira, agosto 10, 2010

Nos jornais: PMDB lidera a lista dos barrados por Ficha Limpa

Folha de S. Paulo

PMDB lidera a lista dos barrados por Ficha Limpa

O PMDB é o partido que tem a maior "bancada" de candidatos barrados pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) por conta da aplicação da Lei da Ficha Limpa. A legenda soma 23 candidaturas indeferidas no país.

O levantamento feito pela Folha nos 27 TREs dos Estados apontou o PP em segundo lugar na lista dos partidos com candidatos considerados "fichas-sujas", com 15 barrados pelos tribunais, à frente do PR e do PTB, ambos com 12 políticos nessa situação.

Na sequência do ranking das legendas com candidaturas indeferidas aparecem o PSDB (dez), PSB e PDT (ambos com oito) e DEM (seis). Dentre os grandes partidos, PV e PPS tiveram cinco políticos considerados "fichas-sujas". O PT teve três candidaturas barradas.

Falta verba definida para ampliar programas sociais

O sucessor -ou a sucessora- do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumirá sem recursos definidos para patrocinar um novo ciclo de expansão dos programas sociais, o que põe em xeque promessas como a ampliação do Bolsa Família e dos gastos em saúde sem promover aumento de tributos.

Segundo levantamento feito pela Folha, as contas do governo mostram que, mesmo com recordes de arrecadação, as fontes exclusivas de dinheiro para a área social deixaram de ser suficientes para bancar com segurança os compromissos em Previdência, assistência, saúde e amparo ao trabalhador.

O orçamento da seguridade social, cujas receitas e despesas são definidas pela Constituição, já havia contabilizado em 2009 o primeiro deficit desde a década de 90.

Crescimento estancou deficit da Previdência

A retomada do crescimento econômico estancou o deficit da Previdência Social, mas despertou demandas políticas por mais bondades previdenciárias e pela reversão de reformas promovidas no setor nos últimos anos.

Neste ano, as despesas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deverão superar as receitas em R$ 45 bilhões, bem abaixo dos R$ 54 bilhões esperados inicialmente.

As projeções oficiais indicam que o próximo presidente terá estabilidade nas contas, mas desde que a economia e o salário mínimo cresçam a uma taxa de 5,5% ao ano, e os benefícios de valor superior não tenham reajuste real.

Área social tem desequilíbrio na saúde

Além de deficitário, o orçamento da seguridade contém um desequilíbrio: enquanto as despesas com Previdência e assistência são comparáveis às de países de renda mais alta e população mais velha, as aplicações em saúde estão muito aquém das metas oficiais e dos padrões do mundo desenvolvido.

A emenda constitucional que define os gastos em saúde completa no próximo mês dez anos sem ter sido regulamentada, e tanto os candidatos ao Planalto como os governos de que participaram não conseguiram propor uma saída que prescinda de novos tributos.

Coadjuvantes, Marina e Plínio protagonizam embate

Candidatos coadjuvantes na corrida presidencial, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) tornaram-se protagonistas em uma disputa paralela e roubaram a cena desde o debate da TV Bandeirantes, na última quinta-feira.

A polarização inusitada opõe dois ex-petistas históricos que entraram na disputa como representantes da esquerda. O socialista Plínio, mais à esquerda que os candidatos principais, e a ambientalista Marina, com um discurso mais ambíguo.

O capítulo mais recente dessa subtrama eleitoral ocorreu ontem em Fortaleza, onde a senadora Marina, embora tenha dado sinais de querer interromper o imbróglio, acabou não perdendo a oportunidade de alfinetar o adversário repentino.

Dossiês não têm vinculação com campanha, diz Dilma

Candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff disse ontem que denúncias sobre dossiês de petistas contra adversários não têm vinculação com sua campanha. "O que foi denunciado tem de ser apurado e provado." Para petista, há uma tentativa de tratar a questão de forma "eleitoreira".
Dilma esteve ontem em Ceilândia, cidade satélite do Distrito Federal, em ato da campanha com aliados.

Por reeleição, governador faz agenda dupla

A falta de uma regra eleitoral específica sobre a agenda de candidatos à reeleição tem feito com que governadores mesclem compromissos de campanha aos de governo e até aproveitem viagens oficiais para organizar comícios e passeatas.

A Folha fez um levantamento na agenda das últimas duas semanas de oito governadores que concorrem à reeleição. Segundo o TSE, eles só não podem inaugurar obra pública, fazer pronunciamentos em cadeia de rádio e TV ou usar transporte oficial na campanha.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), só cumpre agenda como governadora três dias por semana -de quinta a domingo, é candidata. A opção, diz a assessoria, foi escolhida por "separar bem" as coisas.

De licença médica, Barbosa diz que só voltará "100% curado" ao STF

O ministro Joaquim Barbosa, do STF (Supremo Tribunal Federal), rebateu ontem críticas de que está ausente indevidamente do trabalho no tribunal.

"Meu problema de saúde está muito bem documentado há pelo menos dois anos no departamento médico do STF", disse à Folha. Relator do processo do mensalão, Barbosa está licenciado do tribunal desde abril deste ano para tratar um problema nas costas.

Para analistas, país vive "nova era política"

Três cientistas políticos reunidos em um dos debates mais importantes do 7º Encontro da ABCP (Associação Brasileira de Ciência Política), de 4 a 7 de agosto, defenderam a tese de que o Brasil entrou em uma "nova era política", marcada por demandas sociais e mais próxima de países desenvolvidos.

"A hipótese é que o ano de 2006 marca o começo de um novo ciclo no Brasil, em uma situação que lembra os Estados Unidos de 1932. Lá, o ciclo inaugurado por Franklin Roosevelt com o "New Deal" durou até 1968", diz André Singer, professor da USP. Ex-secretário de Imprensa do governo Lula, Singer explica que durante esse "ciclo longo" pode haver alternância de partidos no poder.

Conflito na Procuradoria deixa caso Lulinha parado

Uma queda de braço entre o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e o de São Paulo paralisou o inquérito que investiga tráfico de influência no negócio de R$ 5 milhões entre a Telemar (hoje Oi) e a Gamecorp, que tem como sócio Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula.

A Polícia Federal abriu há três anos inquérito para apurar o negócio. Até hoje, contudo, a investigação ainda se resume a recortes de jornais e a uma guerra de pareceres.

O Ministério Público paulista se esquiva das investigações, ao argumentar que o caso deve ser investigado no Rio, local da sede da Telemar. Já o carioca argumenta no processo que também não pode seguir investigando o negócio que envolve Lulinha, já que a suposta beneficiada na transação, a Gamecorp, está em São Paulo.

Gamecorp nega suposto tráfico de influência

A Gamecorp e Fábio Luís Lula da Silva desconhecem o teor da investigação, diz o advogado Cristiano Martins. Segundo a defesa, eles jamais foram notificados para explicar o aporte de capital da Telemar.
"A empresa não foi chamada a se manifestar. Sequer sabe o fato que está sendo investigado", diz Martins.

Lulinha, a Gamecorp e a Telemar sempre negaram irregularidade no negócio. Também rechaçam a suspeita de o nome do presidente ter sido usado na transação. A Oi (antiga Telemar) preferiu não se pronunciar.

O Globo

Governistas arrecadam 63% a mais que oposição

No quesito arrecadação, as campanhas a governador aliadas à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (PT), levam franca vantagem sobre as alinhadas ao principal adversário dela, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Nos 15 maiores colégios eleitorais brasileiros, candidatos a governador aliados da candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, estão arrecadando mais que seus adversários ligados à campanha presidencial do tucano José Serra. De acordo com as prestações de contas apresentadas ao TSE, os aliados do Planalto arrecadaram R$ 29,3 milhões até agora, 63,8% a mais que os apoiadores de Serra, que somaram R$ 17,9 milhões. A campanha mais rica é a do senador Osmar Dias (PDT), candidato ao governo do Paraná, que já arrecadou R$ 9 milhões.

Fundos ajudaram governo no mensalão

O advogado Gerardo Xavier Santiago, ex-gerente executivo da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), disse ontem que, na crise do mensalão, integrou uma força-tarefa montada a pedido do governo federal, com representantes de estatais e fundações de previdência, para elaborar um relatório alternativo à CPMI dos Correios e colher dados contra adversários.

Faziam parte da força-tarefa, segundo Santiago, técnicos do Banco do Brasil, Petrobras e Caixa Econômica Federal, bem como de seus respectivos fundos de pensão, Previ, Petros e Funcef.

O grupo se reuniu no dia 2 de abril de 2006, véspera da semana de votação do relatório final da CPMI dos Correios, de autoria do deputado peemedebista Osmar Serraglio (PR), para produzir um texto alternativo.

‘JN’ inicia entrevistas com presidenciáveis

Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) serão sabatinados, ao vivo, a partir de hoje, no "Jornal Nacional", da Rede Globo, pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes.

A entrevistada de hoje é Dilma Rousseff. Amanhã será a vez de Marina Silva e, na quarta-feira, de José Serra. As entrevistas terão 12 minutos, com 30 segundos de tolerância.

As perguntas vão abordar os pontos polêmicos de cada candidatura, além da avaliação sobre o que os candidatos ou seus governos já fizeram.

As entrevistas de candidatos à presidência são feitas desde 2002 no "Jornal Nacional". O JN foi o primeiro a entrevistar os candidatos ao vivo na bancada, formato que foi adotado por outras emissoras.

Clã Picciani soma R$ 1,8 milhão

Na disputa por vagas no Senado, na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, a família Picciani já arrecadou, de acordo com a primeira prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), R$ 1,8 milhão.

Do total, o pai Jorge Picciani, candidato ao Senado, e os filhos Leonardo, que tenta a reeleição para deputado federal, e Rafael, que estreia na política de olho em uma cadeira de deputado estadual, já gastaram com faixas, placas e material impresso R$ 522,4 mil.

O presidente licenciado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), tem a campanha mais cara para o Senado no Estado. De acordo com os números da prestação de contas que estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa primeira parcial — até 3 de agosto —, Picciani arrecadou R$ 1,27 milhão e gastou, até o momento, R$ 423.907, ou seja, um terço do total.

Pré-sal atrai US$ 20 bilhões

Apesar de ainda estar intacto, sete mil metros abaixo da superfície do mar, o petróleo depositado na camada pré-sal já é o combustível de uma corrida por investimentos bilionários em terra firme.

São obras de infraestrutura e logística, e negócios nos setores portuário, aeroportuário, hoteleiro, imobiliário, naval e de pesquisa tecnológica.

O dinheiro vem tanto de empresas privadas como do governo e pode ultrapassar a cifra dos US$ 20 bilhões. E o Rio — que concentra 85% da produção brasileira atual e é um dos estados que têm poços do pré-sal — ocupa posição privilegiada na rota desses investimentos.

O pão caro de cada dia

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta para um ingrediente indigesto no cardápio do sistema penitenciário: a suspeita de desperdício de dinheiro público.

No dia 26 de julho, o órgão determinou a rescisão do contrato da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) com a empresa Induspan.

Responsável por sete padarias-escolas que funcionavam dentro de presídios, ela recebia do estado R$ 0,36 para a produção de cada lanche que era entregue diariamente a 29 mil detentos e guardas de 49 unidades.

Estado de S. Paulo

Juízes federais de SP usam carro oficial em férias e feriado

Relatório da Corregedoria-Geral da Justiça Federal aponta uso excessivo de veículos oficiais por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 3ª Região mesmo em período de férias, domingos e feriados. Resolução do Conselho Nacional de Justiça proíbe o uso fora do expediente. O tribunal, com jurisdição em São Paulo e Mato Grosso do Sul, é o maior federal do País. O documento aponta que, em um dos casos, o veículo percorreu 1.868 km quando o magistrado estava em férias, informa o repórter Fausto Macedo. Os desembargadores alegam que o uso é prerrogativa do cargo e lhes dá segurança.

Maratona diplomática

Sem perder tempo, o novo governo da Colômbia, empossado no sábado, deu ontem mesmo os primeiros passos de uma maratona diplomática em Bogotá.

Enquanto o presidente Juan Manuel Santos recebia diplomatas e ministros que compareceram à sua posse, a ministra das Relações Exteriores, Maria Ángela Holguín, fazia suas primeiras reuniões com os chanceleres equatoriano, Ricardo Patiño, e venezuelano, Nicolás Maduro, numa tentativa de reconstruir as relações entre a Colômbia e os dois países.

De Caracas, veio ainda outro gesto conciliatório: o presidente venezuelano, Hugo Chávez, aceitou viajar amanhã a Bogotá para dialogar com o novo presidente colombiano. O convite foi costurado por Holguín e Maduro numa reunião de mais de três horas em Bogotá.

Atraso em obra encarece conta de luz do brasileiro

O consumidor brasileiro poderia economizar R$ 1 bilhão na conta de luz se as termoelétricas que abastecem o Norte do País já estivessem operando com o gás natural do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, inaugurado em novembro de 2009.

Além do atraso no cronograma de conversão de algumas usinas (de óleo diesel para gás), a rede de distribuição do combustível não está pronta.

A Região Norte pertence ao sistema isolado e não tem intercâmbio de energia com o resto do País. Apesar disso, qualquer mudança na política energética da região afeta o Brasil inteiro.

Hoje, todos os consumidores pagam um valor a mais em sua conta de luz para subsidiar o sistema isolado. Na região, a energia que abastece residências, indústrias e comércio vem de térmicas movidas a óleo combustível ou diesel.

Os bárbaros estão chegando

O multilateralismo funcionou na maior parte do período pós-1945, porque não era muito multilateral. Centrava-se num grupo central de países desenvolvidos.

Excluía o bloco soviético e a ameaça soviética era essencial para sua coesão institucional e para enfrentar o desafio representado pela ascensão econômica do Japão e dos tigres asiáticos.

O Terceiro Mundo tinha um papel marginal. Onde se envolveu, seus interesses eram limitados e predominantemente defensivos (o que se via claramente na participação dos países em desenvolvimento no GATT). Quando ele tentou desafiar a ordem estabelecida, nos anos 70, o desafio foi derrotado.

Correio Braziliense

Salário de aposentado triplica em dez anos

Desde 2000, benefícios pagos aos inativos do setor público tiveram reajustes de até 360%. Nos quadros vinculados ao Ministério Público da União, repasses individuais chegam a R$ 30.166 mensais. A renda média dos servidores afastados do Judiciário saltou de R$ 7,6 mil para R$ 23 mil, e no Legislativo, de R$ 5,3 mil para R$ 19,9 mil. Na lanterna dos aumentos ficou o Executivo, que hoje paga, em média, R$ 5 mil a seus aposentados e pensionistas — ainda assim, um acréscimo de 172%, acima da inflação registrada no período, que foi de 105%. A disparada no valor dos desembolsos preocupa os técnicos do governo, principalmente diante da proposta, que tramita no Congresso, de isentar os rendimentos da taxação de 11%.


Aliados até que a urna os separe

“Agora, a guerra é pela sobrevivência.” A frase dita há alguns dias pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) resume o vale-tudo que se passa na sucessão de 54 cadeiras do Senado Federal. O fato de haver duas vagas em jogo em cada estado tem provocado acordos táticos entre candidatos de diferentes coligações e faz aliados caminharem lado a lado com o inimigo. A ordem é chamar o adversário para dialogar e, não raro, propor que ele “libere” o segundo voto.

Na Paraíba, por exemplo, onde Vital do Rego Filho (PMDB), conhecido como Vitalzinho, concorre ao lado de Wilson Santiago, do PMDB, começa a se desenhar um compromisso informal entre o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e Vitalzinho, ambos de Campina Grande (PB). Na semana passada, a própria assessoria de Vitalzinho divulgou declarações do candidato, com elogios ao tucano. “Tenho uma relação respeitosa com o ex-governador. Essa questão se refere exclusivamente a ele. Não vamos tripudiar sobre esse problema(1) que ele passa”, disse Vitalzinho.

Meu nome é Marina

O que cabe em 1 minuto e 17 segundos? É possível surpreender, fisgar votos, gerar burburinho e fazer diferente em 77 segundos? Os coordenadores da campanha e do marketing da candidatura de Marina Silva (PV) à Presidência garantem que sim e prometem a propaganda eleitoral na TV, a partir do próximo dia 17, mais criativa dentre os presidenciáveis. Na tela estarão ilustrações, gráficos, histórias em quadrinhos, os membros da equipe que elaborou o programa de governo de Marina — um a cada programete — e uma candidata repaginada e dirigida por Paulo de Tarso Santos, o publicitário que cuidou das campanhas de Lula em 1989 e 1994.

Sites para buscar dinheiro na web

Um mês depois do início da campanha oficial à Presidência da República, apenas dois candidatos disponibilizam o serviço de doações pela internet. Hoje, a petista Dilma Rousseff inaugura a plataforma virtual para recebimento de recursos. A primeira pessoa a doar será a primeira-dama, dona Marisa Letícia, que entregará à campanha R$ 13. A candidata verde, Marina Silva, abriu espaço no site para envio de contribuições desde a sexta-feira. As duas aceitarão doações por duas bandeiras de cartão de crédito. O tucano José Serra (PSDB) não deve ter um sistema de contribuições pela internet.

A ideia do PT é de incentivar as doações pela rede por meio de uma campanha, entitulada “doe R$ 13 para a Dilma”. A expectativa do partido é de que o número de contribuições seja modesto e alcance no máximo 10 mil pessoas. “Acho que é uma forma de doação democrática, muito boa, e é muito transparente. No Brasil existe essa dificuldade da doação individual. A doação on-line abre uma nova perspectiva e para o PT é muito importante, porque temos o hábito de participação do militante”, aposta a petista.

Eleitores mais instruídos

Oito em cada 10 eleitores do Distrito Federal não chegaram a cursar o ensino superior. Desses, apenas a metade, o equivalente a cerca de 374 mil pessoas, concluiu o ensino médio. Os dados são da Justiça Eleitoral, que divulgou um levantamento sobre o nível educacional dos mais de 1,8 milhão de cidadãos que decidirão os nomes dos ocupantes dos cargos eletivos(1) na capital do país em 3 de outubro próximo. Os mesmos dados apontam que o analfabetismo entre os eleitores diminuiu e o contingente de votantes com curso universitário cresceu.

Segundo os dados da Justiça Eleitoral, o total de analfabetos caiu de quase 40 mil para menos de 37 mil nos últimos quatro anos. Para o professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer, o eleitor, mesmo sem ter um alto nível educacional, tem à disposição muitas informações sobre os candidatos. “É possível acompanhar todas as informações pela televisão”, disse. No país, o índice de analfabetos votantes também caiu, de 6,5% para 5,9%.

“O DF vive um momento de renovação”

Aos 51 anos, Rodrigo Rollemberg (PSB), já grisalho, mantém a disposição de acordar bem cedo e dormir de madrugada no corpo a corpo com o eleitor. Mais maduro, no entanto, ele agora não é mais apenas o candidato da juventude. No primeiro mandato no Congresso, como deputado federal, conseguiu se destacar como líder da bancada do PSB durante dois anos, participou da discussão e aprovação de leis, como a da Ficha Limpa, e agora, pela segunda vez, em 20 anos de política, disputa um cargo majoritário. Em 2002, o socialista concorreu a um mandato de governador, sem sucesso. Ficou em 4º lugar. Rollemberg, no entanto, aposta que o momento atual é diferente. Na sua avaliação, o eleitorado, mais do que nunca, procura renovação e políticos com passado limpo. Embora evite fazer ataques duros a Joaquim Roriz (PSC), ele sustenta que o ex-governador integra uma safra de políticos do passado que já deram a sua contribuição. Por isso, Rollemberg mergulhou na candidatura do petista Agnelo Queiroz e avalia que o quadro de crise no DF possibilitará uma inovação nessas eleições — a vitória de dois candidatos ao Senado do mesmo grupo. Depois de uma semana em que perdeu noites de sono e acendeu velas para espantar um problema relacionado a seu primeiro suplente, Hélio José, Rollemberg promete não interferir na escolha do substituto do petista que se desfiliou após ter o nome envolvido em denúncias de abuso sexual. O novo suplente, segundo Rollemberg, será, mais uma vez, uma escolha do PT.

Roriz ataca procurador

O candidato a governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) aproveitou o domingo de sol para visitar os feirantes da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital federal. O ex-governador desceu do carro disposto a responder as declarações do procurador regional eleitoral, Renato Brill. Na matéria publicada ontem pelo Correio, Brill alerta que, caso Roriz não consiga validar sua candidatura na Justiça e vencer no primeiro turno, as eleições podem ser anuladas e um novo pleito convocado no período de 10 dias. Para Roriz, o MP quer tirá-lo do páreo por questões políticas. “Ele (Renato Brill) deveria ser expulso do Ministério Público Eleitoral”. Roriz estava acompanhado do candidato a vice-governador, Jofran Frejat (PR).

O candidato chegou à feira por volta de 11h30 — uma hora e meia depois do previsto. Logo nos primeiros passos, ele atacou Renato Brill. “Esse promotor não pode falar essas coisas. Ele está antecipando a posição da Justiça. Que eu vou ganhar, ele pode falar. Mas que eu vou ser impedido de governar, não. Ele virou meu adversário”, disse com tom firme e o punho direito fechado. “E agora é que eu vou ganhar mesmo. Vou derrotá-lo”, acrescentou. Roriz considerou a renúncia do cargo de senador, em 2007, como um “ato de coragem”. “Quem já teve coragem de renunciar quando se sentiu desconfortável em um cargo político?”, perguntou ao microfone.

Valor Econômico

O deputado milionário do PR que tem vergonha de ser rico

O deputado federal do Paraná Marcelo Almeida (PMDB), de 43 anos, é o candidato mais rico do país a disputar uma vaga no Legislativo. Com patrimônio de R$ 708 milhões, ele diz ter vergonha de comprar um Porsche ou um Rolex. Filho do empreiteiro Cecílio do Rego Almeida, que morreu em 2008, e enteado do ex-ministro da Fazenda Karlos Rischibieter, ele cursou engenharia civil, mas nunca exerceu a profissão nem trabalhou em empresas da família. Aos 24 anos entrou para a política e se elegeu vereador em Curitiba. Diz que não bebe, não vê televisão, acorda às 5h e lê seis livros por mês. Foi um dos paranaenses que mais faltaram às sessões no primeiro semestre de 2010, no seu primeiro mandato como deputado federal.

Importados já são 18% do consumo

A participação das importações no consumo doméstico de bens industriais ganha rapidamente terreno neste ano. No segundo trimestre, ficou em 18,3%, o nível mais elevado da série da LCA Consultores, iniciada em 2002, muito acima dos 14,9% do mesmo período de 2009. Impulsionadas pela demanda interna e pelo dólar barato, as compras externas avançam a um ritmo impressionante. De abril a junho, o volume importado cresceu 46,1% sobre os mesmos meses do ano passado, expansão ainda maior que a de 37,8% do trimestre anterior.

O economista Douglas Uemura, da LCA, diz que o aumento da participação dos importados retoma um movimento interrompido pela crise de 2008. Quando a situação se normalizou, as importações voltaram a crescer aceleradamente, em resposta à expansão da demanda e à queda do dólar.

Cresce oferta de crédito de longo prazo

Os bancos vêm ampliando gradualmente a oferta de crédito de longo prazo às empresas. Para as grandes companhias, as linhas já chegam a sete anos, com carência superior a 12 meses e pagamentos escalonados de acordo com a necessidade de fluxo de caixa. Para as pequenas e médias, três anos é o limite.

"Pela primeira vez em muitos anos estamos financiando com recursos genuínos de longo prazo", diz Carlos Leibowicz, diretor de corporate do Santander. As tesourarias dos bancos estão conseguindo captar recursos com prazos acima de cinco anos e há maior preocupação em "casar" ativos - emitir papéis com prazos semelhantes aos dos empréstimos. Walter Malieni, diretor de crédito do Banco do Brasil, diz que as linhas mais longas são desenhadas para grandes empresas que precisam liberar caixa para investimentos, ampliações ou aquisições. A Caixa Econômica Federal, que agora quer avançar no segmento corporativo, busca funding de longo prazo, diz Márcio Percival, vice-presidente. Ela captou quase R$ 1 bilhão em letras financeiras de até cinco anos que devem financiar investimentos.

Os estoques reguladores voltam à cena

O governo mudou radicalmente sua política de intervenção nos mercados agrícolas nos últimos anos. Depois dos subsídios ao escoamento da produção, o Tesouro voltou a bancar o modelo de formação de grandes estoques públicos, adotado nos anos 80. A opção pelas aquisições diretas de produtos agrícolas custará ao país R$ 630 milhões para "carregar" as atuais 8,03 milhões de toneladas de grãos em mãos do Estado.

São custos financeiros e de armazenagem, além da remoção de estoques de uma região para outra, para abrir espaço para uma nova safra. Como o frete é caro, muitas vezes o custo do produto no destino é maior que a cotação de mercado na região. "Foi uma decisão nossa pagar essa conta. Fizemos isso para garantir abastecimento e comida barata", diz o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Em 2009 foram gastos R$ 5,2 bilhões na operação da Política de Garantia dos Preços Mínimos. A Conab tem hoje em seus estoques 5,51 milhões de toneladas de milho, 1,21 milhão de trigo, 990,6 mil de arroz e 181 mil toneladas de feijão.

Receita da Nike cai no mundo, mas aumenta 74% no Brasil

A crise foi cruel com a Nike. No ano fiscal encerrado em maio, pela primeira vez na última década, o grupo registrou queda de receita mundial (1%). Faturou US$ 19 bilhões. O encolhimento se deu principalmente na marca Nike, o carro-chefe, enquanto outras como Converse, Hurley e Umbro, cresceram 5%. Nesse período, a receita da Nike no Brasil aumentou 74%. "Precisamos ampliar a venda de artigos de esportes de ação e o Brasil é um lugar ideal para isso", disse ao Valor o presidente mundial da Nike, Mark Parker. Ele vê sinais de melhora no mercado mundial e observa que a Nike, apesar da queda de receita, nunca foi tão lucrativa. A margem de lucro da companhia foi de 46,3% no exercício encerrado em maio.

Fonte: Congressoemfoco

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