Ludmilla Duarte l Sucursal Brasília
Ainda está longe de ser resolvida, em Brasília, a polêmica em torno do nome do Aeroporto Internacional de Salvador que durante 43 anos foi Dois de Julho em homenagem às lutas pela Independência na Bahia. Em 1998, sob protestos da oposição ao governo do então PFL, o equipamento recebeu o nome do falecido deputado federal Luís Eduardo Magalhães.
Nem a proposta conciliatória do deputado federal Joseph Bandeira (PT-BA), já aprovada pelas comissões de Educação e Cultura e de Viação e Transportes da Câmara, que sugere a manutenção dos dois nomes, une a bancada baiana.
Também há inconformismo na área jurídica: desde março, um processo administrativo aguarda parecer da assessoria jurídica da Procuradoria Geral da República (PGR), por iniciativa do Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA), que solicitou providências da PGR, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), para restabelecer o nome original do aeroporto.
Os procuradores da República Wilson Rocha de Almeida Neto, Ramiro Rockenbach e Domênico D'Andrea acreditam que é o Supremo Tribunal Federal quem pode decidir a parada. O ofício aguarda parecer da assessoria jurídica da PGR para seguir adiante.
Desagrado - Em vez de agradar, a proposta do petista Joseph Bandeira, de fazer com que o aeroporto de Salvador passasse a se chamar Dois de Julho/deputado Luís Eduardo Magalhães, causou reação de deputados baianos.
“É uma agressão à vontade do povo baiano. O hífen que separa os dois nomes é nada menos que a história”, reclama a deputada Alice Portugal (PC do B), autora de um projeto, em tramitação no Senado, para elevar o Dois de Julho à data de comemoração nacional.
Ela também é vice-presidente da Comissão de Educação e Cultura, para onde a proposta de Bandeira voltou em setembro para reexame.
O parecer original, da relatora Nilmar Ruiz (DEM-TO), foi o que acatou a proposta de Bandeira e rejeitou três projetos de lei que previam o resgate do nome original: os autores eram a própria Alice Portugal, Luiz Alberto (P T) e Colbert Martins Filho (PMDB).
Reticente à junção dos nomes, Luiz Alberto admite que a aprovação de seu projeto seria difícil em razão da atual composição da Câmara. “Muitos parlamentares tinham ligação afetiva com Luís Eduardo”, observa ele, que já propôs até dar o nome do deputado ao prédio, como conciliação.
Fonte: A Tarde
Certificado Lei geral de proteção de dados
Em destaque
Estruturando Jeremoabo: Caminhos para Transformar a Cidade em um Destino Turístico Completo
Paulo Afonso - Bahia - 01/11/2024 Tista de Deda Reforça Compromisso com o Turismo Sustentável no Raso da Catarina e região em Parceria c...
Mais visitadas
-
, "Atenção fiscais de partidos e juridico estou recebendo um comunicado de alerta pedindo que faça uma matéria para averiguação de su...
-
Pedido de Impeachment de Deri do Paloma: Um Silêncio que Clama por Justiça Na Câmara de Vereadores de Jeremoabo, um processo vital que dev...
-
O comício do candidato a prefeito, sobrinho do atual gestor Deri do Paloma, mergulhou Jeremoabo em uma verdadeira desordem. A cidade, já...
-
. O prefeito Deri do Paloma tem criticado a inelegibilidade dos opositores, mas há suspeitas de fraude nas eleições de 2024 em Jeremoabo. A ...
-
Para ir direto no assunto inicie o vídeo e 1:13 minutos O "calvário" do prefeito Deri do Paloma começa a se desenrolar no Tribu...
-
O governo de Deri do Paloma em Jeremoabo tem se destacado por alegações infundadas e acusações direcionadas à ex-prefeita Anabel, especial...
-
A recente decisão judicial que suspendeu o concurso público em Juazeiro, no Sertão do São Francisco, traz à tona uma série de questões que...
-
Veja que petulância esse áudio de Tistinha. Tomando a liberdade de determinar o que a polícia tem que fazer. Isso é PARA INTIMIDAR nosso p...
-
O texto traz uma denúncia de hostilidade contra a Igreja Católica em Jeremoabo, destacando um episódio específico em que um indivíduo conhec...