Lula, arquiteto da sucessão dele mesmo, ficou perplexo duas vezes, e continua até agora. 1 – Aceitou que lançassem Michel Temer, impressionado: nenhuma repercussão, nem veto nem apoio, é como se ele não existisse. (E existe? Quem diz que não é um pseudônimo, já que anônimo ele é, por direito de conquista).
2 – Falou então, ligeiramente, na lista tríplice, o PMDB desabou sobre sua cabeça. E apareceram dois nomes campeões de irregularidades e, portanto, de indicações: Edison Lobão e Romero Jucá. Nenhum deles pode explicar como viveu até hoje, jamais tiveram um emprego na vida, a não ser os parlamentares e ministeriáveis.
Acusados de tudo, e não foram “SUPOSTAS” e sim verdadeiras. Curiosamente o mandato dos dois termina agora, o que acontecerá? Líder (?) de FHC e de Lula, se for reeleito, continuará com quase todos. Menos naturalmente com Dona Marina, Requião e Minc, se fosse candidato o que deveria acontecer, pois foi, DISPARADO, o melhor ministro dos 36 que existem. Existem?
A luta que assombra e assusta o PMDB: a vice com Lula, direto ou indireto. Todos vulneráveis.
Acho que a movimentação dos partidos e das personalidades, se dará apenas nos bastidores. A tradição, o hábito e o costume brasileiro, de não fazer nada antes do carnaval, levará esse “recesso”, até a data dos que estão em alguns cargos, saírem por exigência constitucional.
Quase todos, que têm chance por pertencerem a partidos grandes, precisam deixar os cargos. Para uns, (Dona Dilma) é ruim. Ou melhor, neutro, pois continuará fazendo a mesma coisa “que faz hoje”, ou seja, nada. Lula domina de tal maneira, que mesmo com o isopor na cabeça, continua carregando todos eles. Todos dependem dele.
Serra também tem prazo. Como ainda não decidiu se fica em São Paulo ou muda para Brasília, vai utilizar o tempo todo. O PSDB não pode contrariá-lo, a legenda é dele por direito de conquista (?). Aécio tem que sair, obrigatoriamente, só que não sabe para onde ir. Cada diz uma coisa, ele mesmo se confunde.
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PS – Como a luta é por palanques e tempo de televisão, todos os estados serão atingidos. A confusão é total. (Royalties para Machado de Assis).
PS2 – Em setembro, fiz análise completa sobre a luta eleitoral no Estado do Rio. Concluí e revelei: existem 11 personagens para 4 cargos: governador, vice e duas vagas de senador. E encontrei uma “incógnita”.
PS3 – Até agora, 4 meses depois, alguns dos 11 não se definem, se assustam, se confundem. E a “incógnita”, tem bastante tempo para decidir.