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sábado, dezembro 12, 2009

Mulher joga carro contra delegacia para se livrar de sequestro


Mário Bittencourt, da sucursal Eunápolis

Joa Souza / Agência A TARDE
Lucinete Reis Luz, 18 anos, foi presa em Porto Seguro como suspeita de integrar quadrilha


Sequestrada por três homens e duas mulheres na madrugada desta sexta-feira, 11, a dona de um motel de Eunápolis (a 643 km de Salvador, no extremo sul da Bahia), Arlete Firmes Quartezani, 55, teve uma atitude, no mínimo corajosa, para se livrar dos bandidos: jogou o carro que dirigia em cima da delegacia de Porto Seguro, cidade para onde foi levada com o objetivo de fazer saques em agências bancárias.

O sequestro ocorreu por volta das 2h, quando o grupo rendeu dois funcionários do motel e mais a dona, que dormia num apartamento em cima do estabelecimento, onde ela mora. Funcionários do motel disseram que os funcionários ficaram amarrados e ainda apanharam. Foram roubados dinheiro e pertences, como celulares e jóias. No momento da ação havia clientes no motel, mas os ladrões só queriam a dona. Arlete chegou a fazer saques para os bandidos em bancos de Eunápolis e foi obrigada a ir para Porto Seguro, onde, na delegacia local, que fica à beira da BR-367, havia um grupo de policiais que teriam recebido a informação de que na madrugada ocorreria um resgate de presos por parte de bandidos.

Vendo os policiais, a dona do motel jogou o carro (um Pálio de placa JRZ 8473) contra uma F-1000, parada na porta da delegacia. Segundo relato do tenente da Polícia Militar de Porto Seguro, Pablo Deiró, houve troca de tiros entre a polícia e os bandidos, que fugiram a pé. Poucas horas depois a polícia encontrou Lucineide Reis Luz, 18, e uma adolescente de 17 anos que estavam junto com os bandidos e foram identificadas pela dona do motel. “Fui para o motel para me divertir, não sabia do assalto”, disse Lucineide. A polícia busca os outros três homens.

Teixeira de Freitas - A Polícia Civil de Teixeira de Freitas, a 813 km de Salvador, no extremo sul da Bahia, faz buscas nesta sexta-feira, 11, a outros três comparsas de Antônio Nazário dos Santos, 39, preso em flagrante por estelionato e falsidade ideológica. Ele confessou o crime e apontou mais três pessoas que o ajudavam na realização dos crimes. Com Antônio Nazário, preso quando, na manhã desta quinta-feira, 10, fazia um saque de R$ 1 mil num caixa eletrônico do Banco do Brasil, a polícia encontrou 15 cartões de crédito, 18 talões de cheques de 5 agências e vários documentos falsos, a exemplo de escrituras, contra-cheques e blocos de notas fiscais de empresas inexistentes.

O falsário se passava por Rogério Fontes Muniz, Amilcar de Souza Filho e Gerson Barbosa Fontoura, todos nomes inexistentes. Segundo o delegado Chalton Portolini, o estelionatário conseguia as documentações falsas com um contador e um comerciante da cidade. “Já identificamos essas pessoas e estamos em busca”, declarou.

O delegado informou que há ainda uma quarta pessoa que fazia os saques indevidos nos bancos. “Se chegarmos a essas pessoas, todos serão indiciados por formação de quadrilha”, disse Portolini, explicando que o golpe mais praticado era abrir contas nas agências bancárias por meio de escrituras ilícitas e conseguir limites altos. Uma vez conseguido o limite, o golpista sacava todo o dinheiro e ainda saia soltando cheques sem fundos na praça, até acabar o talão. As cidades onde golpe foi aplicado são Ibirapuã, Itabela, Itanhém, Teixeira de Freitas (todas no extremo sul da Bahia) e Nanuque, no norte de Minas Gerais.

Fonte: A Tarde

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