Os aliados do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), vão controlar a comissão especial que foi criada pela Câmara Legislativa ontem para analisar os pedidos de impeachment por crime de responsabilidade. Das nove vagas, pelo menos cinco serão preenchidas por parlamentares ligados ao governador, que é acusado de participar de um esquema de arrecadação e pagamento de propina para a base aliada. Na avaliação da oposição, a criação da comissão é uma manobra para adiar a análise dos pedidos de cassação. A maioria de Arruda na Câmara Legislativa ainda é mantida porque apesar de seis partidos terem anunciado que deixaram a base do governo, após as denúncias de irregularidades, os parlamentares ainda se comportam como aliados. PSDB, PMDB, PSB, PPS, PV e PDT entregaram os cargos ocupados por correligionários. A comissão será formada por nove deputados titulares e três suplentes, obedecendo a proporção dos blocos partidários: PT (dois membros); DEM (um membro); Bloco Democrático Trabalhista, formado por PSDB-PTB (dois parlamentares); Bloco Democrático Popular, PPS-PMDB (dois membros); PR (um parlamentar); e Bloco Progressista Republicano, PP-PSB-PRP (um membro). Antes de passar pela comissão especial, os pedidos de afastamento de Arruda serão avaliados pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Segundo reportagem da Folha, a criação da comissão especial foi levantada por deputados aliados do governador Arruda, com base em uma lei federal de 1950, que prevê a formação de grupo com a participação de representantes de todas as legendas, levando em consideração a proporção de cada partido. De acordo com o regimento interno, os dois pedidos de impeachment já aceitos pela Procuradoria da Casa, que devem ser lidos hoje em plenário, deveriam passar só pela CCJ antes de seguir para o plenário. Fonte: Tribuna da Bahia
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quarta-feira, dezembro 09, 2009
Arruda recruta aliados na luta para impedir o impeachment
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