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terça-feira, junho 02, 2009

Wagner admite composição com o PMDB

Fernanda Chagas
Com um novo discurso, o governador Jaques Wagner já admite o desejo de compor uma chapa forte, como ele mesmo classificou, com o PMDB, que destinaria à legenda do ministro Geddel Vieira Lima não apenas uma vaga no Senado, como também a manutenção da vice-governadoria. Neste quesito mudaria apenas o protagonista. Ao invés do peemedebista Edmundo Pereira entraria em campo o prefeito João Henrique, enquanto Geddel teria a possibilidade mais do que garantida de disputar umas das cadeiras de senador. “As especulações são muitas, mas é certo que não tenho nenhum motivo para desejar que o PMDB rompa com a aliança que foi determinante para a minha eleição em 2006 e também não posso negar que na minha busca pela reeleição uma composição como esta significaria uma chapa forte, muito forte rumo à vitória. Na minha base, por exemplo, todos os partidos que a integram possuem consciência da legitimidade da vaga no Senado para Geddel”, destacou, ressaltando, entretanto, que ainda falta muito tempo para se pensar em 2010, período em que ocorrem as eleições. Questionado se o prefeito, de fato, faz parte da sua base governista, Wagner, como se já estivesse pensando no futuro, minimizou afirmando que “após a sucessão municipal, onde no segundo turno fui obrigado a escolher entre apoiá-lo ou apoiar o candidato do meu partido, o que acabou acontecendo, um mal estar acabou sendo gerado, mas ele é integrante do PMDB e, com base nisso, o considero como aliado. Mas, se algo leva a crer o contrário só perguntando a ele”. Sobre a possibilidade de o PMDB, assim como o PT na disputa pela vaga no Thomé de Souza, decidir nos “45 minutos do segundo tempo” desfazer a aliança e lançar candidato próprio, como vem sendo bastante especulado, o governador, afirmou ter que respeitar o direito democrático de cada um. “Se esse for o desejo do PMDB, nada posso fazer se não aceitar esta decisão de forma democrática e a partir daí buscar novos pares que possam vir a somar”. Em relação à sucessão presidencial, onde já foi especulado a possibilidade de Wagner entrar na briga como um dos postulantes, em substituição à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governador foi enfático ao reafirmar a vontade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em elegê-la. “Em visita à Bahia recentemente nós (ele e Lula) conversamos sobre o assunto e em nenhum momento ele demonstrou vontade de substituí-la”, disse, reforçando o seu apoio a “companheira” de partido. Enquanto isso, tudo parece girar em torno do lançamento da candidatura do ministro Geddel. Se por um lado as principais lideranças da sigla afirmem que este seja o momento do partido de crescer ainda mais no estado– elegeu 115 prefeitos na última eleição – , outro impasse parece favorecer essa possibilidade. Rumores dão conta de que o ex-governador Paulo Souto (DEM)teria voltado a flertar com o PSDB para disputar, pela legenda, o governo baiano. No entanto, a informação não teria agradado a cúpula nacional do DEM, que é totalmente contrária e já declarou em “alto e bom som” que não aceitará a troca, levando em consideração que entregou ao ex-governador a presidência do DEM na Bahia. E não para por aí. Já arremataram que se os tucanos mantiverem o namoro, o DEM rompe a sua aliança com o partido para a sucessão presidencial e, por tabela, no âmbito estadual não hesitariam em apoiar Geddel. É esperar para ver.
Fonte: Tribuna da Bahia

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