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sexta-feira, maio 27, 2011

Sinopses dos jornais

O Globo


Manchete: Aumento patrimonial - Dilma e Palocci atendem Lula e dão explicações

Após 11 dias, presidente fala sobre caso em público; ministro, só a portas fechadas

Após o ex-presidente Lula cobrar reação mais forte da presidente Dilma Rousseff e do ministro Antonio Palocci, os dois falaram pela primeira vez ontem, 11 dias depois, a respeito das suspeitas que recaem sobre o aumento do patrimônio do hoje chefe da Casa Civil. Dilma abordou a crise num evento público, mas Palocci, apenas numa reunião fechada com senadores do PT. Dilma usou o mesmo argumento de Lula para defender Palocci, com a concordância do ministro: chamou as denúncias de "luta política" e disse que "a oposição tenta o terceiro turno" das eleições. Os dois disseram que Palocci dará todas as explicações aos órgãos de controle. (Págs. 1, 3 e 4 e editorial "Não ser tutelado nem refém de clientela")


Dilma: desmatamento não pode ser anistiado

A presidente Dilma Rousseff disse que o governo negociará no Senado mudanças no Código Florestal para retirar a anistia aos desmatadores. Admitiu que, se a anistia for mantida, pode vetar a emenda e questioná-la na Justiça. (Págs. 1 e 15)

Destruição da Mata Atlântica cai 55% (Págs. 1 e 34)


Kit anti-homofobia era já a partir de 11 anos

Motivo de polêmica no Congresso, o kit "Escola sem homofobia" não se destinava só ao ensino médio, como informava o MEC, mas também a alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental - a partir de 11 anos, portanto. Entidades gays criticaram a decisão da presidente Dilma de suspender a distribuição do kit e disseram que o MEC aprovou o material. Dilma disse que o governo não fará propaganda de opção sexual. (Págs. 1 e 9 a 11)

Campinas: vice, do PT, é preso no aeroporto

Suspeito de corrupção, o vice-prefeito de Campinas (SP), Demetrio Vilagra, do PT, foi preso ontem ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, vindo de Madri. Ele é acusado de comandar um esquema de fraudes em licitações que já teria desviado R$ 615 milhões dos cofres públicos e envolveria mais de dez pessoas. Vilagra teria pedido propina a empresários para pagar dívidas de campanha. (Págs. 1 e 4)

Extrativista é enterrado sem o governo e o PT

Sem a presença de ministros ou representantes nacionais de partidos, nem mesmo do PT, foram enterrados ontem os corpos dos dois extrativistas assassinados no Pará. Três mil pessoas acompanharam a cerimônia. (Págs. 1 e 14)

Ciclovia no Rio tem preço de rodovia

Cada quilômetro da ciclovia na Zona Oeste inaugurada domingo passado pelo prefeito Eduardo Paes custou mais que o preço médio de uma estrada, segundo a Associação das Empresas de Engenharia do Estado do Rio, ou metade de uma rodovia (segundo o Dnit) ou de uma rua (pela tabela da Emop). Um engenheiro do Crea classificou a obra de R$ 20 milhões, que já apresenta rachaduras, como "um quebra-galho". (Págs. 1 e 17)


Plataforma da Petrobras é interditada

Nove meses após problemas na P-31 e na P-33, auditores do Ministério do Trabalho mandaram interditar ontem a P-65, a mais antiga da Bacia de Campos. Foram constatadas 34 falhas que põem em risco os trabalhadores. (Págs. 1 e 25)


Google critica ditadores do mundo árabe

No G-8, que reúne as maiores economias do mundo, o diretor-executivo da Google, Eric Schmidt, criticou a censura à internet no Irã e na Síria e lembrou que a infraestrutura da web, nesses casos, pertence aos governos. (Págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Ministério Público decide investigar ganhos de Palocci

Procuradoria do DF pede cópia da declaração do IR da empresa para a Receita; ainda é possível abertura de inquérito criminal

O Ministério Público Federal abriu investigação para apurar se a evolução patrimonial do ministro Antonio Palocci de 2006 a 2010 é compatível com os ganhos da sua empresa, a Projeto.

O chefe da Casa Civil multiplicou seu patrimônio por 20 quando acumulou as funções de deputado e consultor, revelou a Folha. (Págs. 1 e Poder A4 a A8)

Ministro está se explicando, diz Dilma

Mesmo sem fazer defesa enfática do ministro da Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff procurou mostrar ontem que seu principal auxiliar no governo conta com sua confiança - e aproveitou para atacar a oposição.

Um dia após Lula alertar sobre falhas na articulação política, a presidente participou de evento público, recebeu senadores do PT e comentou pela primeira vez a situação de Palocci: em uma entrevista improvisada. (Págs. 1 e Poder A8)

Eliane Cantanhêde

Dilma não quer contaminação com crise que é “dele", não do governo. (Págs. 1 e Opinião A2)

Intervenção de Lula na crise foi mal necessário, avaliam aliados (Págs. 1 e Poder A8)

Foto legenda: Palocci e Dilma durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

Kit do MEC fazia "propaganda", afirma presidente

Após barrar o kit anti-homofobia, a presidente Dilma Rousseff disse não aceitar que o governo faça "propaganda de opção sexual".

Para representante de grupo gay, o que se deseja é a "propaganda da discriminação sexual". (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Foto legenda: Dor e medo

Familiares, amigos e ativistas do MST acompanham o funeral de José Cláudio Ribeiro da Silva e da mulher dele, em Marabá (PA); parentes do líder extrativista assassinado disseram que se sentem ameaçados. (Págs. 1 e Poder A10)

Ex-líder militar do conflito na Bósnia é preso após 16 anos

O ex-líder militar Ratko Mladic foi preso depois de 16 anos foragido. Ele responde a 15 acusações em tribunal ligado a ONU; entre elas, o massacre de Srebrenica, em que mais de 8.000 homens e meninos muçulmanos morreram em 1995.

Detido na Sérvia. Mladic deverá ser extraditado para a Holanda. (Págs. 1 e Mundo A12 e A13)

Empresa promete fazer Itaquerão por R$ 600 mi

A construtora Serpal, uma das convidadas pelo Corinthians para refazer o orçamento do Itaquerão, promete erguer o estádio por R$ 600 milhões. O último preço da Odebrecht foi R$ 1.064 bilhão. (Págs. 1 e Esporte D5)

Rodolfo Landim

Brasil tem muito a fazer em educação, que é o maior ativo de qualquer país. (Págs. 1 e Mercado B11)

Barbara gancia

Querem gravar o rótulo de 'nazi' na testa de Danilo Gentili. (Págs. 1 e Cotidiano C2)

Editoriais

Leia "Ricos vs. emergentes", sobre a sucessão no comando do FMI, e
"A caixa-preta do BNDES", acerca dos negócios do banco com grupos empresariais. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Orientada por Lula, Dilma reaparece e defende Palocci

Presidente critica 'politização' do caso; ministro admite a petistas que ganhou dinheiro, mas de modo legal

Dois dias após a intervenção de Lula para contornar o escândalo envolvendo Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff, orientada pelo ex-presidente, rompeu o silêncio e saiu em defesa de seu ministro da Casa Civil. “Quero assegurar a vocês que o ministro Palocci está dando todas as explicações aos órgãos de controle. Espero que a questão não seja politizada", disse Dilma. Para ela, a oposição quer um “terceiro turno". A senadores do PT, Palocci admitiu que ganhou bastante dinheiro, mas negou qualquer crime. (Págs. 1 e Nacional A4)


Bastidores
Dora Kramer
Um entrevero entre Palocci e Temer sobre o apoio do PMDB superou o limite do habitual. (Págs. 1 e Nacional A8)


'Menos que um automóvel'
Walter Torre Jr., dona da construtora WTorre, diz ao Estado que pagou valor ‘irrisório' pelas consultorias de Antônio Palocci. (Págs. 1 e Nacional A4)

Governo não interfere em opção sexual, diz presidente

Após ceder à pressão da bancada católica e evangélica e suspender o kit anti-homofobia do Ministério da Educação, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que o governo não vai fazer "propaganda de opções sexuais" nem “interferir na vida privada das pessoas". O kit, que gerou polêmica entre especialistas, foi usado como moeda de troca para evitar a investigação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil). (Págs. 1 e Vida A18)


Fernando Haddad
Ministro da Educação
"Há muita dificuldade de organizar um debate racional sobre o assunto". (Pág. 1)

União garante superávit forte e gastará mais

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, anunciou ontem que o governo vai afrouxar os gastos, depois de atingir um superávit primário de R$ 41,4 bilhões até abril, metade da previsão para o ano. O forte aumento da receita garantiu o resultado. (Págs. 1 e Economia B1)

Ibama barra duplicação da Régis Bittencourt (Págs. 1 e Cidades C1)


Motos terão de reduzir emissão de poluentes (Págs. 1 e Cidades C3)


Fernando Gabeira

Palocci e o jogo do futuro

A solução para a crise do caso Palocci e o escândalo das fraudes em saneamento em Campinas terá papel decisivo no futuro político do País. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Timothy Garton Ash

Um mundo do G-20

Se o G-8 não existisse hoje, ninguém sonharia em inventá-lo. O G-20 é um agrupamento muito mais apropriado para o século 21. (Págs. 1 e Visão Global A17)

Notas & Informações

A presidente 'ultrapassada'

Com a entrada de Lula em cena, Dilma Rousseff foi “ultrapassada", como se diz na caserna. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Câmara afrouxa regras para evitar futuras cassações

Os deputados aprovaram um projeto para regulamentar o Conselho de Ética da Casa e abriram a possibilidade de punições brandas para os parlamentares flagrados em atos ilícitos e processados por quebra de decoro. A partir de agora, eles podem receber censura ou ter o mandato suspenso por seis meses. O novo texto deixou de fora propostas para impor regras mais rígidas de conduta. Flagrada em vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator de um esquema de corrupção em Brasília, Jaqueline Roriz (PMN-DF) será julgada em 8 de junho pelo Conselho e o caso dela se encaixa em artigos que preveem pena de suspensão. No entanto, o presidente da comissão, José Carlos Araújo (PDT-BA), afirma que as novas normas não vão alterar os rumos do processo de Jaqueline. (Págs. 1, 3 e 22)

Superlotado e inseguro

Segundo a Polícia Civil, o barco que naufragou no domingo, causando a morte de nove pessoas, transportava 110 passageiros, quase 20% a mais que a capacidade autorizada, de 92. Além disso, imagens feitas por peritos no fundo do Lago Paranoá mostram que os coletes salva-vidas estavam amarrados na estrutura da embarcação, dificultando o acesso aos equipamentos de segurança. Um dos sobreviventes conseguiu recuperar uma foto tirada por ele momentos antes da tragédia. (Págs. 1 e 19 a 21)

Foto legenda: Ninguém viu esse absurdo?

Em um dos estacionamentos da Praça do Buriti, que abriga as sedes do GDF, da Câmara Legislativa e do Tribunal de Justiça, um quiosque clandestino vendia livremente lanches na tarde de ontem. Após serem informadas do flagrante feito pela equipe do Correio, as autoridades prometeram tomar providências, mas somente hoje. (Págs. 1 e 26)

Homofobia: Comissão avaliará o novo kit para o MEC

Vetada por Dilma Rousseff, a cartilha antihomofóbica será reformulada. Segundo o ministro Fernando Haddad, um colegiado na Presidência da República dará a palavra final sobre temas como comportamento. Ele não descarta que os vídeos, considerados inadequados por Dilma, sejam totalmente refeitos. (Págs. 1, 7 e Visão do Correio, 12)

Foto Legenda: Peixe de terno e gravata

Pela primeira vez desde que foi eleito deputado, Romário visitou ontem uma escola pública em Ceilândia para debater políticas de incentivo à prática esportiva e levou ao delírio mais de 200 estudantes. (Págs. 1 e 27)

Dragão da inflação já come parte da renda dos brasileiros (Págs. 1 e 8)


Riqueza: Servidores e governo ainda são o motor do PIB do DF

O Produto Interno Bruto do Distrito Federal cresceu 3,6%, atingindo R$ 140,9 bilhões em 2010. O desempenho ficou bem abaixo da expansão nacional, de 7,5%. Em compensação, impulsionado pelo setor público, que representa 47,5% da economia local, o PIB per capita do brasiliense é de R$ 50,2 mil, quase o triplo da média do país. (Págs. 1 e 29)

Sérvia prende assassino

Acusado de genocídio na Bósnia, o general Ratko Mladic foi recapturado, após 15 anos foragido. Ele será julgado pelo Tribunal de Haia. (Págs. 1 e 15)

Candidata ao FMI de olho no Brasil

A francesa Christine Lagarde quer o apoio das nações emergentes para chefiar o Fundo. Ela deve visitar o país nos próximos dias. (Págs. 1 e 11)

Gravidez rouba a cena no G-8

Em meio ao debate sobre a Líbia, Sarkozy e Carla Bruni chamaram a atenção. A barriguinha da primeira-dama foi atração para os fotógrafos. (Págs. 1, 14 e 15)

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Valor Econômico


Manchete: Ricos ampliam pressão para assegurar o controle do FMI

A reação do presidente da França, Nicolas Sarkozy, ontem, mostra o nível de tensão a que chegou a relação entre os países ricos e os emergentes para a indicação do novo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Europa já fez muitas concessões aos emergentes, disse Sarkozy, para justificar a provável eleição de mais um europeu para dirigir o organismo. E acrescentou que a França já "trava um combate" para o Brasil fazer parte do Conselho de Segurança da ONU. Sarkozy fez as declarações após oito horas de reuniões com os outros líderes do G-8, o grupo dos países ricos, em Deauville, uma estação balneária a cerca de 200 km de Paris.

Na atual divisão de poderes, os ricos têm larga margem de votos - europeus e americanos contam com 50% - para eleger sem problemas sua principal candidata, a ministra da Economia da França, Christine Lagarde. Ontem, em entrevista ao "Financial Times", ela prometeu que os países em desenvolvimento serão razoavelmente representados no alto escalão do Fundo. E anunciou que fará uma turnê pelas capitais de mercados emergentes para persuadi-los de que um europeu deveria mais uma vez ocupar o posto mais alto no mundo financeiro mundial - ela chegará a Brasília na segunda-feira. Brasil, Rússia, Índia, África do Sul e China assinaram uma declaração conjunta pedindo o fim da "convenção não escrita e obsoleta", em vigor desde 1947, segundo a qual o diretor-gerente do FMI deve ser um europeu.(Págs. 1, A9 e A10)

Cana ganha importância para Bunge

O grupo americano Bunge vai investir US$ 350 milhões neste ano em seu negócio de cana-de-açúcar, sendo que a maior parcela será destinada ao aumento da área plantada. É o maior volume de recursos entre todos os negócios da multinacional no Brasil, segundo Pedro Parente, presidente da companhia no país.

Em três anos, a área em fase de plantio deverá representar grandes volumes de matéria-prima para processamento nas usinas. Na safra encerrada em 31 de março, as sete usinas brasileiras do grupo processaram 13,4 milhões de toneladas, 7,6 milhões de toneladas abaixo de sua capacidade. Em dois meses, começa a operar a oitava unidade sucroalcooleira, em Pedro Afonso, no Tocantins. (Págs. 1 e B12)

Cheques compensados por imagem

Em vigor desde o dia 20, a compensação de cheques por meio da digitalização da imagem movimenta investimentos dos bancos e as estratégias de fornecedores de tecnologias. Sob o novo modelo, a imagem dos cheques é capturada por um scanner e enviada com os dados do documento por meio de um arquivo eletrônico. Não há mais necessidade de transporte do cheque físico, que fica retido na agência até que seja liquidado na compensação digital.

Para Walter Tadeu de Faria, diretor-adjunto de serviços da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a compensação digital é o embrião de um processo mais abrangente. "A partir desse modelo, os bancos poderão eliminar o trânsito de papel e migrar toda a sua documentação para o ambiente digital".(Págs. 1 e B3)

Curso superior não garante renda maior

O rendimento médio real dos trabalhadores com curso superior cresceu apenas 0,3% entre 2003 e o ano passado, segundo dados do IBGE na pesquisa realizada nas seis principais regiões metropolitanas do país. No mesmo período, o rendimento médio da população ocupada em geral avançou 19%. A estagnação da renda de trabalhadores com nível superior foi puxada por São Paulo, onde o rendimento caiu 6,6%.

Para especialistas consultados pelo Valor, a expansão do ensino superior e o consequente retardamento da entrada de jovens no mercado de trabalho aumentaram a oferta de mão de obra qualificada e puxaram o salário desses profissionais para baixo, já que a remuneração do primeiro emprego tende a ser baixa. "O Brasil está de cabeça para baixo em relação ao resto do mundo", diz Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV. "Enquanto todos lá fora que têm educação estão tendo ganho de renda maior, aqui acontece o oposto". (Págs. 1 e A3)

Cresce busca por trainees mais ecléticos

A escassez generalizada de mão de obra qualificada no país está levando muitas companhias a rever suas prioridades e reduzir as exigências em relação à formação acadêmica dos candidatos. Tornou-se mais comum programas para trainees aceitarem jovens com formação em outros cursos além dos tradicionais, de administração, economia e engenharia.

A gerente-geral de recursos humanos da Whirlpool Latin America, Úrsula Angeli, acredita que não restringir a formação dos trainees tem um impacto positivo na inovação. "A estratégia é evitar a procura por competências muito específicas, pois isso cria pensamentos limitados", afirma. A empresa aceita inscrições de formados em qualquer curso que esteja ligado ao seu negócio, inclusive gastronomia e arquitetura. Denise Asnis, gerente da Natura, acredita que é mais fácil formar aspectos técnicos do que valores. Dar um curso de informática, por exemplo, é mais simples e barato do que tentar inocular uma cultura. (Págs. 1 e D12)

HRT compra 45% da Petra em 21 blocos

A HRT decidiu exercer seu direito de compra da participação de 45% de sua sócia Petra em 21 blocos exploratórios que dividem na Amazônia por R$ 1,28 bilhão. A quantia equivale a US$ 796 milhões pelo câmbio de ontem. A decisão da HRT foi tomada após a Petra, controlada pelo empresário Roberto Viana, recusar oferta de US$ 1,050 bilhão da TNK-BP, joint-venture entre a russa TNK (Alfa Group e Access Renova) e a inglesa BP. O Valor apurou que a Petra entende que sua participação vale mais do que isso, podendo chegar a US$ 3 bilhões. (págs. 1 e B8)

Especialista afirma que novo Código é "pior que o de 1934"

A aprovação do Novo Código Florestal pela Câmara foi uma vitória dos ruralistas sobre os ambientalistas. Mas o tamanho da conquista de um sobre o outro ainda está em disputa. Para o advogado Raul Silva Telles do Valle, especialista na área e ligado às lideranças verdes, a emenda 164 - proposta pelo PMDB e aprovada na noite de terça para quarta-feira pelo placar de 273 a 182 votos - vai modificar a legislação de tal forma que as florestas estarão menos protegidas do que em 1934, quando foi aprovado o primeiro Código Florestal brasileiro.

Segundo Telles, o texto final é muito pior do que aquele que havia sido acordado com o governo. "É uma lei cheia de regras ambíguas. O texto diz uma coisa, mas nas entrelinhas diz outra". (págs. 1 e A14)

Maquiagem carregada

As vendas do varejo de produtos de beleza e cuidados pessoais somaram US$ 37,4 bilhões no Brasil no ano passado, com crescimento de 30%. O país é o terceiro maior mercado do setor, atrás de EUA e Japão. (Págs. 1 e B1)

Heineken e Diageo miram Schin

A holandesa Heineken e a britânica Diageo poderiam se unir em uma joint venture para adquirir a Schincariol. Segundo o Valor apurou, um dos entraves para o negócio seriam dúvidas em relação às dívidas da cervejaria brasileira. (Págs. 1 e B6)

Novo Nordisk lança 'blockbuster'

A Novo Nordisk lança no Brasil o Victoza, para controle do diabetes tipo 2. A multinacional aposta no produto como seu novo campeão de vendas e projeta receitas mundiais de US$ 1 bilhão até o fim do ano. (Págs. 1 e B7)

Petrobras assume Suape II

A Petrobras assumiu o controle da térmica Suape II, que tinha o grupo Bertin como maior acionista. A estatal, que era minoritária, exerceu direito contratual para garantir o término da obra no prazo previsto. (Págs. 1 e B8)

Calçada 'resgata' Palace II

A construtora Calçada vai erguer um novo prédio de apartamentos no terreno que abrigava o Palace II, na Barra da Tijuca, palco de um dos maiores desastres ocorridos no Rio, quando o edifício desmoronou em 1998. (Págs. 1 e B8)

Verba recorde para a nova safra

Os recursos do Plano de Safra 2011/12 que será anunciado pelo Ministério da Agricultura até meados de junho terão um aumento de 7% em relação a atual temporada, para o recorde de R$ 107 bilhões. Cana e pecuária terão atenção especial. (Págs. 1 e B12)


Negócios sustentáveis

Entulho da demolição do antigo estádio da Fonte Nova, em Salvador, é reaproveitado nas fundações da nova arena, em obras viárias na capital baiana e até como suvenir para turistas e aficionados, com renda destinada a obras assistenciais. (Págs. 1 e Caderno especial)

Valor Financeiro/Seguros

Em meio a mudanças regulatórias, mercado segurador brasileiro deve ultrapassar R$ 200 bilhões em faturamento neste ano, com taxa de crescimento duas vezes superior a do PIB. Entre os desafios do setor estão a conquista da nova classe média e a busca por mão de obra qualificada. (Págs. 1 e Valor Financeiro)

Ideias

Claudia Safatle

Na visão do mercado, ou Palocci prova que nada fez de errado e permanece no cargo ou sua presença perde sentido. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Zaki Laidi

Os Brics não constituem um grupo político coerente no cenário mundial e, a cada dia mais, o Brasil perceberá isso. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas


Manchete: Fé em Deus...

Duas capelas históricas dedicadas a Nossa Senhora do Rosário serão reabertas neste fim de semana inteiramente restauradas. A primeira delas, do século 18, vai ser entregue hoje à comunidade de Piranga, na Zona da Mata, depois de receber investimentos de R$ 590 mil. A outra, em Betim, na Grande BH, é do século 19, passou pela primeira reforma em 114 anos, ao custo de R$ 620 mil, e será reinaugurada amanhã. (Págs. 1 e 25)

Campanha tentará frear tragédia diária dos atropelamentos em BH

...Pé na faixa

No ano passado, 2.645 pessoas foram atropeladas na capital, média de 7,2 por dia. Nos quatro primeiros meses deste ano, a média diária subiu para 7,6 atropelamentos. O índice é maior do que o de cidades brasileiras do mesmo porte, como Fortaleza (6,7), e até do que o de Nova York(4). Por isso, a BHTrans lançará campanha educativa para conscientizar motoristas e pedestres a respeitarem a sinalização e as regras do trânsito. (Págs. 1, 21, 22 e o editorial ‘Motoristas e pedestres’, 10)

Trabalhador tem renda engolida pela inflação

IBGE aponta pequena queda na taxa de desemprego, de 6,5% em março para 6,4% no mês seguinte, o melhor desempenho para abril desde 2002. Mas o rendimento médio real caiu de R$ 1.568 para R$ 1.540 no mesmo período, devido à elevação do IPCA. (Págs. 1 e 13)

Câmara de BH: MP quer que vereadores devolvam verba

Ações individuais contra cada parlamentar exigem ressarcimento por gastos irregulares com a verba indenizatória de R$ 15 mil mensais. (Págs. 1 e 3)

Cargo público

Processo contra desembargador que paga pensão com emprego põe entidades em conflito. (Págs. 1 e 4)

Homofobia

Dilma diz que vetou kit porque ele não combate violência e humilhação. (Págs. 1 e 8)

Mata Atlântica

Carvão e eucalipto põem Minas na liderança do desmatamento no país. (Págs. 1 e 23)

Foto legenda: Pichação não

Na guerra aos pichadores, lei federal publicada ontem proíbe a venda de tinta spray a menores e descriminaliza o grafite. Especialistas duvidam da eficácia. Para o grafiteiro Sérgio Luiz Amaral, a lei é um avanço, mas não acabará com o vandalismo. (Págs. 1 e 26)

Chacina de Unaí

Suspeito de matar fiscais é capturado no Mato Grosso. (Págs. 1 e 9)

Guerra da Bósnia

Preso o criminoso mais procurado da Europa. (Págs. 1 e 18)

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Jornal do Commercio


Manchete: Faltam UTIs para recém-nascidos

Para solucionar o déficit em Pernambuco, seriam necessários pelo menos 28 novos leitos de terapia intensiva neonatal. Número é da Secretaria de Saúde e toma por base cálculos do Ministério. (Págs. 1 e Cidades 4)

Por Palocci, Dilma faz barganha

Presidente defendeu chefe da Casa Civil publicamente e teria cedido à pressão da bancada religiosa ao suspender kit anti-homofobia para proteger o ministro. Segundo ela, não é papel do Estado divulgar opções sexuais. (Págs. 1 e 3 a 6)

Sepultamento de casal extrativista vira manifestação (Págs. 1 e 9)


ANJ lança plano de transparência para os jornais (Págs. 1 e 11)


Preso comandante de massacre na Guerra da Bósnia (págs. 1 e 12)


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Zero Hora


Manchete: PMs irão à casa de motoristas buscar carteiras suspensas

Em ofensiva contra a impunidade, 7.336 gaúchos que violaram limite de 20 pontos terão de entregar CNH a órgãos de trânsito sob pena de serem denunciados. (Págs. 1 e 28)

Efeito Lula

Governo se movimenta para esfriar caso Palocci. (Págs. 1, 4, 5 e Rosane de Oliveira, 10)

Dom Pedrito

Quartel apura coreografia em versão funk do Hino Nacional. (Págs. 1 e 29)

Previdência

Tarso estuda estímulo a quem adiar aposentadoria. (Págs. 1 e 6)

Rodoviária da Capital pode ganhar shopping

De olho na Copa de 2014, Daer prepara licitação para reformular o prédio e os serviços na estação. (Págs. 1 e 37)

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Brasil Econômico


Manchete: Governo passa a adotar ações de emergência para obras da Copa

Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, admite que nem tudo estará pronto em 2014, mas o que é necessário para o Mundial será cumprido

“Nosso problema com aeroportos não é a Copa. É hoje”, diz a ministra, revelando que o governo definiu planos de curto, médio e longo prazos, incluindo as ações chamadas emergenciais de melhoria da infraestrutura aeroportuária. Há estudos para remodelar todo o sistema, começando pela flexibilização de regras que permitam maior participação de empresas estrangeiras no mercado brasileiro. Representantes das companhias aéreas não acreditam em solução para os gargalos atuais ou na Copa e alegam que as obras em andamento se concentram nos terminais de passageiros e não contemplam pistas e estacionamento de aviões.(Págs. 1 e P4)


Projetos para trens e metrô deixam otimistas fabricantes como Bombardier e Siemens. (Pág. 1)

Construção descobre potencial de Campinas

Gafisa, Cyrela e Brookfield são algumas das companhias que estão explorando a região, que atrai pela proximidade da capital paulista, sua vocação logística, e pelo perfil de renda da população. (Págs. 1 e P18)

Bancos dos EUA lucram US$ 29 bi com especulação

Origem da crise financeira global de 2008, principais conglomerados financeiros dos Estados Unidos especulam com derivativos de petróleo, diz Paulo Rabello de Castro. (Págs. 1 e P2)

Desaceleração da economia reduz projeções para emprego

Além de influenciarem negativamente o ritmo de expansão econômica, as altas nas taxas de juros e a inflação afetam também o futuro do mercado de trabalho brasileiro. (Págs. 1 e P12)

Política agrícola vai ser reformulada para ampliar o uso de instrumentos financeiros nos programas de crédito ao setor (Págs. 1 e P14)


Ações de teles entram na linha

O índice de telecomunicações (itel), que reúne papéis da Oi, Tim, Telesp e Vivo, registra ganho de 8,05% em maio (Págs. 1 e P34)

http://clipping.radiobras.gov.br

Dilma não vai mudar de estilo

Carlos Chagas

A presidente Dilma Rousseff agradece conselhos, sugestões e palpites, podendo até considerá-los, mas manterá seu estilo de governar. Não é papel carbono ou vídeo-tape, sequer do Lula. Reconhece a necessidade de aproximar-se mais de sua base parlamentar, ainda que a aproximação não signifique ceder a pressões para nomeações em profusão ou liberação indiscriminada de recursos para emendas parlamentares.

Jamais repetirá a performance do antecessor, de estar todo dia na mídia, falando sobre tudo e sobre todos, por escrito ou de improviso. Seu estilo é de gestora, dando preferência a reuniões com auxiliares e com representantes da sociedade, para enfrentar problemas, em vez de frequentar palanques. Não vai se transformar em garota-propaganda do próprio governo.

É impulsionada por boas intenções, de um lado, mas também por interesses escusos, de outro, essa pressão atualmente desencadeada sobre Dilma para trocar de perfil e mudar sua natureza de ser. Tem gente achando que ela deveria seguir em gênero, número e grau o modelo desempenhado pelo Lula, mas acontece que o Lula é único. Inimitável. Depois, porque os tempos são outros. Existem, no reverso da medalha, aqueles que tentam tirar partido do estilo da presidente, imaginando fraqueza onde ela tem demonstrado segurança. PMDB e PT, em parte, resolveram testá-la, exigindo que satisfaça interesses fisiológicos, como se o governo fosse um bolo a ser repartido. A votação do Código Florestal, na Câmara, demonstrou as intenções da banda podre da base governamental, mas o caso continua inconcluso, tendo em vista a votação no Senado.

O episódio Antônio Palocci enfraqueceu a todos, em especial o próprio, mas permanecendo ou saindo o chefe da Casa Civil, é pequena a diferença entre o que agora acontece e a anterior quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. São percalços inerentes a qualquer administração, naturalmente divulgados pelos meios de comunicação e aproveitados pela oposição e por alguns falsos aliados.

Em suma, enganam-se quantos imaginam a presidente disposta a mudar a estratégia de governar, submetendo-se a figurinos exógenos. Até porque, sua aceitação junto à opinião pública, amplamente reconhecida nas pesquisas recentes, deve-se ao seu estilo.

***
SÓ VAI PERDER O TOPETE

A doença que acometeu o senador Itamar Franco foi detectada no início, tudo indicando sua superação, conforme os médicos do hospital Albert Einstein. O ex-presidente da República, espera-se, perderá apenas o topete, com o tratamento quimioterápico a que se submete. Mas por pouco tempo. À licença de trinta dias requerida ao Senado, seguir-se-á o recesso do mês de julho, tempo suficiente para o topete voltar.

A cada dia que passa mais se reconhece a excelente performance de Itamar no palácio do Planalto, ímpar nas situações mais difíceis. Até seu chefe da Casa Civil, Henrique Hargreaves, amigo de longa data, ele afastou sem titubear, diante de acusações mais tarde julgadas infundadas. Hargreaves voltou, recebido com tapete vermelho.

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PAZ NO NINHO?

Até a noite de ontem, madrugada de hoje, prosseguiam as tentativas de pacificação no ninho tucano. O problema é que o confronto entre José Serra e Aécio Neves vem desde muito antes das eleições presidenciais do ano passado. Naqueles idos o candidato depois derrotado ganhou o primeiro round interno, saindo indicado. Agora, o ex-governador mineiro dá o troco, tentando não apenas impedir que Serra venha a presidir o Instituto Teotônio Vilela de Estudos Políticos, mas já preparando o embate para a indicação de 2014. Pacificar o PSDB com o recuo de Serra parece difícil. O fim de semana dirá.

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MELANCIAS RACHADAS

Vimos, dias atrás, nos jornais e nas telinhas, a eclosão de estranha praga nas melancias cultivadas na China. Assim que desenvolvidas, antes de colhidas, as frutas rachavam de alto a baixo. Abriam-se, apodrecendo a polpa vermelha e gostosa, sem poder ser aproveitada.

Com todo o respeito, o fenômeno parece estar-se repetindo no PT. Cada vez mais vem sendo expelidos e afastam-se do partido os companheiros ideológicos, aqueles que uma vez tentaram levar o PT para a esquerda consciente, plena de ideais reformistas. Permanecem os que integram a casca, sem utilidade a não ser para fazer um doce danado de ruim. O fisiologismo começa a dominar a legenda que já foi dos trabalhadores e hoje é dos candidatos a cargos no segundo escalão do governo.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Para que serve o vice-presidente? De 1889 a 1946, muitas atribuições. Presidia o Senado, além de substituir o presidente que viajava. Ou derrubá-lo, quando lhe interessava. Chegamos ao inútil, inexpressivo e inócuo Temer.

Helio Fernandes

Com exceção dos dois marechais que usurparam a República e se transformaram em seus “proprietários”, os outros vices, durante 57 anos (de 1889 a 1946) presidiam o Senado, na falta do que fazer. Pois na verdade eram “segundos”.

Floriano foi o primeiro a quebrar a ética e a linhagem da sucessão. Em 3 de novembro de 1891, Deodoro fechou o Congresso, prendeu quem o atrapalhava, fosse parlamentar, ministro de estado ou mesmo ministro do Supremo. Não aguentou, em 23 do mesmo novembro foi derrubado pelo vice, que afirmou: “Deodoro renunciou”, e ficou no lugar dele.

Fosse ou não verdade, Floriano devia assumir. E se isso acontecesse na primeira metade do mandato, realizar eleições. Depois da metade, completaria o mandato. (O que aconteceu em 1909 com Nilo Peçanha. O presidente Afonso Pena morreu faltando apenas 17 meses para o fim do mandato, o vice assumiu até o fim).

Empossado, Floriano não fez nenhum movimento para deixar o cargo ou convocar eleição. Rui Barbosa, senador, protestou, ameaçado de prisão, teve que se asilar. Na Argentina e no Uruguai. Em 1894 terminava o mandato, usurpado e ilegítimo, Floriano não convocou eleição, mas assim mesmo Prudente de Moraes foi eleito.

Num calor terrível, nada preparado, sem transporte (nesse mesmo 1894, o genial Henry Ford lançava o primeiro automóvel), indo até a Rua Primeiro de Março num “tilbury” e de casaca, Prudente se empossou.

Na época e até a primeira ditadura que começou em 1930, os vices vinham geralmente do Norte/Nordeste. O primeiro vice civil foi Manuel Vitorino, da Bahia. Entrou na História pela façanha: como interino, mudou a sede do governo. Prudente foi se operar, ele assumiu, comprou o Palácio das Águias (depois retificado e ratificado justamente como do Catete).

O presidente trabalhava no belo Palácio do Itamarati, na Rua Larga (depois, Marechal Floriano). Transferiu o governo, na sede então vazia colocou o Ministerio das Relações Exteriores. Contra a expectativa geral, meses depois, Prudente voltou, reassumiu, ninguém mais falou em Manuel Vitorino.

A Constituinte, eleita em 1945 e começando a trabalhar em 1946, regulamentou a linha de sucessão, mudando a ordem. Antes era: primeiro, o vice, (que presidia o Senado), segundo, o presidente do próprio Senado, terceiro, o da Câmara, quarto, o do Supremo. Era muito Senado, todos concordavam.

A Constituinte, acertadamente colocou como sucessor do vice, o presidente da Câmara. Depois vinha o presidente do próprio Senado. O vice eleito (?) continuava presidindo o Senado, com direito a voz, mas não a voto.

O primeiro vice que nunca foi ao Senado, Venceslau Brás, vice de Hermes da Fonseca, e em 1914 presidente da República. Como era rompido pessoalmente com o senador Pinheiro Machado (assassinado em 1915), não quis criar atrito.

Diversos vices assumiram. Muitas vezes por conspirações veladas ou ostensivas, lideradas por eles mesmos. São muitos, e pelos motivos os mais diversos. Conspiração (Café Filho), morte (Sarney), renúncia (João Goulart). Por isso, o Brasil tem quase tantos vices que assumiram, quanto presidentes eleitos. (Que não terminaram o mandato).

Agora chegamos ao fim do poço, com o inefável Michel Temer. Por que foi escolhido? Sem voto, sem prestígio, sem representatividade, não levou um voto a Dona Dilma, e ainda tirou muitos, mas muitos mesmo.

Até José Sarney, nas circunstâncias, mais importante e necessário. Era preciso fazer a transposição do São Francisco, perdão, da ditadura para uma nova experiência. E diga-se: Sarney não queria ser vice de Tancredo e sim de Maluf.

Péssimo analista, excelente adesista, mandou um jornalista (infelizmente, já morto) falar com o corruptíssimo de São Paulo. Este recusou seu nome, Tancredo aceitou, aconteceu o que aconteceu.

Não é de hoje que se recebe denúncias a respeito de irregularidades, Temer jamais respondeu ou refutou coisa alguma. Assim mesmo foi indicado a vice pelo PMDB mais podre que já existiu.

Os “autênticos” do MDB, que ainda estão vivos, revoltados com a escolha. Os que já se foram, devem dizer; “Para isso lutamos tanto, nos sacrificamos?”

Michel Temer nem vai ao Senado, embora seja “o pai e a mãe” da reforma política amaldiçoada, aprovada lá mesmo no Senado. E que felizmente será torpedeada na Câmara.

***

PS – Vice, Temer continua presidente do PMDB, lógico, licenciado. O PMDB passa recibo: “Não temos outro nome para presidir o partido. Ou Temer ou nada”.

PS2 – Que Republica, perdão, que vice, que se parece mais com vice-versa.

PS3 – Agora o Brasil tem um presidente, um vice e o senhor dos anéis, Luiz Inácio Lula da Sil

va. Ninguém esperava que a sucessão de 2014 se resolvesse tão facilmente.

PS4 – Lula só teve problema em 1989, 1994 e 1998. A partir daí, e até onde a vista pode abranger ou atingir, aparece o sucessor de Dona Dilma, de corpo inteiro.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Em menos de 6 meses, Dona Dilma se transformou em Inês de Castro, que foi (rainha) sem nunca ter sido. Está resolvida a sucessão de 2014, mas ela pode ficar até lá, demitindo o corrupto Palocci.

Helio Fernandes

Imaginavam muita coisa, especulavam se Dona Dilma seria a sucessora de si mesma em 2014 ou se Lula voltaria a ser eleito. As duas hipóteses eram examinadas, pesadas, analisadas. E como Dona Dilma foi escolhida, imposta, eleita e empossada por Lula, não seria surpreendente que reivindicasse (leia: exigisse) o lugar que era dele.

Mas substituir a presidente que ele mesmo elegeu, antes de completados 6 meses, é espantoso, assombroso e até perigoso. Convenhamos, a culpa é da própria Dilma, que abriu as portas da fortaleza para a invasão.

O artífice da crise foi o corrupto Palocci, que “protegido” por Dona Dilma, acabou por sepultá-la, isolá-la politicamente e comprometer seu futuro e sua carreira. Agora, a saída de Dilma é demitir o Chefe da Casa Civil, se firmar e mostrar ao país: “Lula é meu amigo, mas quem manda no Planalto sou eu”.

***

PS – Lula constrangido de ir ao Planalto, montou seu bunker na casa oficial do presidente do Senado, José Sarney. Que fez toda a carreira e “construiu” a fortuna (e da família) no Maranhão, o estado mais pobre do Brasil.

PS2 – É o Ibope que diz: “No Maranhão, 26 por cento das residências têm um membro que ganha por mês, um quinto de 1 salário mínimo”.

PS3 – Façam as contas, vejam quanto isso significa, e transfiram o cálculo para a fortuna de Sarney e da família. Dona Roseana que perde e é empossada no governo. Sarneyzinho ministro. Fernando sócio de Ricardo Teixeira e contribuindo para a sua impunidade.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Após ataques, lojas retiram caixas eletrônicos

Folha de S.Paulo

Donos de farmácias, supermercados e postos de gasolina já começaram a desativar ou retirar caixas eletrônicos dos estabelecimentos com medo da onda de roubos e furtos que atinge o Estado.

Na madrugada de ontem, um grupo deixou uma dinamite dentro de um terminal instalado em um supermercado no Parque dos Pinheiros, em Taboão da Serra (Grande São Paulo), durante tentativa de furto. Ninguém foi preso.

Na capital, quatro lojas da rede de drogarias Farto desativaram os terminais, há cerca de um mês, por precaução. Na unidade da Vila Madalena (zona oeste de SP), dois caixas --do Bradesco e do Banco 24h-- foram desligados.

"Falamos com os bancos, os técnicos retiraram o dinheiro e orientaram a cobrir o caixa e pôr uma placa de 'desativado temporariamente'", disse o gerente Douglas de Oliveira. Os terminais, no local há dez anos, nunca haviam sido desligados antes.

Estabelecimentos menores têm o mesmo temor. Na Vila Curuçá (zona leste), a Drogaria Lc Carlos mandou remover, há um mês, um terminal do Banco 24h. A justificativa é a mesma. "Tenho medo de explosão, de ter prejuízo e de machucar pessoas", explica a gerente Maria Castro.

No segunda-feira, a Associação Comercial de São Paulo recomendou aos comerciantes a negociar com os bancos a desativação dos equipamentos. Ontem, o vice-presidente da Apas (associação de supermercados), José Alberto Paiva Gouveia, disse que a entidade recomenda aos associados. "Não podemos oferecer um serviço, correndo risco, sem nenhuma garantia dos bancos." O serviço também está sendo suspenso em lojas de conveniência de postos.

Procurado, o Bradesco disse que não comenta o caso. A assessoria da TecBan, responsável pelo Banco 24h, disse que a empresa aposta na tecnologia que mancha as cédulas para barrar esses crimes, mas não se manifestou sobre as desativações.

A Febraban (federação dos bancos) não falou sobre as desativações e voltou a "lamentar" esse tipo de crime.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que reforçou o policiamento para coibir roubos a caixas eletrônicos.

Fonte: Agora

Fotos do dia

As irmãs Vanessa, Elis e Alessandra Ruffino fazem ensaio para marca de lingeries Motoristas da Viação Sambaíba protestam contra cobrança de multas por superlotação Funcionários da Viação Sambaíba no pátio de garagem na zona norte após a paralisação
Escola estadual Padre Anchieta, na região central, onde alunos têm dado aulas Armas apreendidas com suspeitos de usar roupas de policiais para atacar caminhões Moradora de Cravinhos mostra cadeado que apareceu trancando seu portão

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Convênio poderá cobrar reajuste acumulado

Débora Melo
do Agora

Os beneficiários de convênios médicos que tiverem contratos com aniversário em maio poderão pagar reajuste retroativo nos próximos meses. Isso porque a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ainda não divulgou o índice de correção que as operadoras poderão aplicar aos planos individuais contratados a partir de 1999.

O reajuste passa a ser cobrado no aniversário de cada plano, ou seja, na data de assinatura do contrato, valendo pelos 12 meses seguintes. Segundo a ANS, o índice proposto ainda precisa ser aprovado pelo Ministério da Fazenda.

No ano passado, o reajuste (de 6,73%) foi anunciado no dia 11 de junho. Assim, quem tinha contrato com aniversário em maio recebeu a fatura com a correção retroativa.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta sexta,

quinta-feira, maio 26, 2011

CMI Brasil - Uma análise conceitual do Caso Palocci

CMI Brasil - Uma análise conceitual do Caso Palocci: "www.estrategiaeanalise.com.br

– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

CMI Brasil - A certeza da impunidade fabrica e encoraja novos corruptos.

CMI Brasil - A certeza da impunidade fabrica e encoraja novos corruptos.: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Manchetes dos jornais: Na crise, Lula toma rédeas, comanda líderes e dá pito em ministros

O GLOBO

Na primeira crise do governo Dilma... Lula toma rédeas, comanda líderes e dá pito em ministros
Menos de seis meses após deixar o Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula atua em Brasília, há dois dias, como se ainda ocupasse o cargo. Ontem, comandou reunião com líderes e presidentes dos partidos aliados, na casa do presidente do Senado, José Sarney, numa espécie de intervenção branca no governo Dilma. Na presença do vice-presidente, Michel Temer, Lula pediu que todos apresentassem as queixas contra o governo, prometendo encaminhá-las e convencer Planalto e ministros a receber parlamentares. Até já repreendeu o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, de quem cobrou mais atenção à base, justamente num momento em que o governo Dilma enfrenta sua pior crise, com as suspeitas que pesam sobre o aumento do patrimônio do ministro. Lula exigiu dos aliados ajuda a Palocci, mas ouviu muitas reclamações contra o governo. A intervenção de Lula surtiu efeito imediato: hoje, Dilma almoça com a bancada do PT no Senado e, semana que vem, com líderes dos demais partidos aliados. Palocci também procurou parlamentares para marcar jantares.(...)
Sua próxima missão é se reunir com ministros para cobrar deles mais atenção aos aliados. O que já fez com Palocci, no jantar de anteontem com Dilma no Palácio da Alvorada.
Segundo relatos dos participantes do café da manhã na casa de Sarney, ao pedir solidariedade e apoio para segurar o chefe da Casa Civil, Lula disse que Palocci estava "muito estressado", mas não podia ser desamparado porque dá uma contribuição enorme ao governo Dilma e ao Brasil. E contou, segundo um líder presente, como foi o puxão de orelhas no ministro:
- No jantar com o Palocci ontem à noite eu disse a ele: tome cuidado, porque sua situação no Congresso é péssima. Há uma imensa insatisfação com sua conduta. Você tem que se aproximar mais, atender as bancadas, marcar jantares políticos.
Na véspera, Lula se reuniu com senadores do PT, que desfiaram um rosário de queixas contra a falta de interlocução com o Planalto, inclusive com Palocci, que nunca atende ninguém. Nem nos momentos de crise.

Denúncia liga caso Palocci a campanha
O PSDB apresentou documentos ontem que, para os tucanos, levantam suspeitas de que o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, teria atuado junto à Receita para liberar restituição de impostos para a incorporadora WTorre. A empresa foi cliente de Palocci na consultoria Projeto. Segundo os tucanos, o ministro teria conseguido liberação de R$9,2 milhões. A WTorre doou R$2 milhões à campanha de Dilma Rousseff.
A acusação foi apresentada pelo deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), delegado de Polícia Federal. Para o PSDB, houve tráfico de influência.
- Não quero dizer diretamente que houve envolvimento da campanha. Palocci era arrecadador. Dilma tem que dar ordem a Palocci (para se manifestar) antes que a sujeira chegue ao gabinete dela - disse.
O deputado disse que, em outubro de 2009 e agosto de 2010, a WTorre protocolou pedido para receber o saldo a que tinha direito na Receita, referentes aos anos-base de IR em 2007 e 2008. O pagamento dos R$9,2 milhões ocorreu em 7 de outubro de 2010, 44 dias após o segundo protocolo e quatro dias após o 1º turno das eleições presidenciais. Para Francischini, o tempo é recorde para esse serviço da Receita. Os tucanos denunciam que no mesmo dia do protocolo na Receita (24 de agosto de 2010) a empresa doou R$1 milhão à campanha de Dilma.

Kassab: 'Não houve vazamento'
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), voltou a negar ontem que a Secretaria de Finanças da prefeitura tenha vazado dados da empresa de consultoria Projeto, do ministro Antonio Palocci.
- A preocupação do ministro também é nossa. Ficaríamos também indignados se tivesse havido vazamento. Evidentemente que, se isso tivesse ocorrido, seriam acionadas medidas de punição - disse Kassab ontem, ao comentar as acusações do ministro Gilberto Carvalho, para quem o vazamento dos dados partiu da Secretaria municipal de Finanças de São Paulo.

O recuo do dia
Pressionada pela bancada evangélica, que ameaçava apoiar a convocação de Antonio Palocci a dar explicações no Congresso, a presidente Dilma Rousseff mandou os ministérios da Educação e da Saúde suspenderem a distribuição em escolas públicas de cartilhas e vídeos contra a homofobia.

Conjunto expõe mazelas que resultaram na denúncia contra o ministro Pimentel
Alvo de denúncias de superfaturamento e suspeita de desvio de recursos públicos para a campanha política do atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, o Residencial Águas Claras, antigo Conjunto Habitacional Jatobá, em Belo Horizonte, sente o peso de uma construção que ficou pela metade: 822 das 1,5 mil casas previstas não foram erguidas. De 1999 para cá, áreas no entorno foram invadidas por sem-teto e favelas surgiram.
- Há sete anos queremos saber da prefeitura por que não fizeram todas as casas. Falaram que iam colocar as famílias em outros conjuntos, mas tem gente daquela época que está até hoje na fila da casa própria - conta o carteiro e locutor da rádio do Residencial Águas Claras, Walace Paixão Gonçalves.

Código Florestal: Senado levará meses para votar
Derrotado na votação da Câmara dos Deputados que aprovou o novo Código Florestal, o governo terá trabalho para aprovar no Senado as mudanças que considera necessárias e assim evitar que a presidente Dilma Rousseff seja obrigada a vetar parte ou a totalidade da proposta. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), adiantou ontem que vai precisar de um prazo de 90 a 120 dias para costurar um acordo na Casa.
A escolha do relator do projeto já divide a base. O PMDB trabalha para que o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) seja o relator único da matéria, mas o PT não esconde sua preferência pelo nome do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Emenda ameaça cem milhões de hectares
O governo está preocupado com o impacto da nova redação do Código Florestal, aprovada ontem na Câmara, na conservação de áreas protegidas que se localizam dentro de propriedades privadas. Técnicos do Executivo estimam que a emenda do PMDB, aprovada ontem junto com o relatório de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), deixe desprotegidos cem milhões de hectares (1 milhão de quilômetros quadrados) nas margens de rios, em encostas e topos de morros. Na legislação atual, essas localidades são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Atualmente, 40 milhões de hectares já teriam sido desmatados e teriam de ser reflorestados. A emenda 164 retira a previsão de reflorestamento e ainda abre brecha para que haja novos desmatamentos nessas áreas, ameaçando os 60 milhões de hectares que ainda estão preservados.

Derrota expôs fragilidade da aliança
A votação do Código Florestal, anteontem, expôs a fragilidade da articulação política do governo na Câmara. No item mais polêmico - a emenda do PMDB negociada com ruralistas que abre brecha para anistia de quem desmatou até 2008 -, os peemedebistas boicotaram praticamente em bloco a orientação do governo. Dos 73 deputados do partido que votaram, só o deputado Camilo Cola (ES) seguiu a diretriz governista.
Já no PT, 79 votaram para rejeitar a emenda e apenas o deputado Taumaturgo Lima (AC) a favor.
Entre os demais partidos da base, a aprovação da emenda peemedebista também dividiu aliados. O PCdoB trocou o governo pelo apoio ao relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP): dos 13 votos apenas um não endossou a emenda do PMDB. O próprio Aldo apoiou a modificação ao texto que havia acordado com o governo. O PR se dividiu: dos 32 que votaram anteontem, 16 seguiram a orientação do governo.O PSB foi mais fiel e, dos 29 que votaram, 22 seguiram a orientação do líder governista.

Dilma ficou incomodada com resultado, diz Carvalho
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse ontem que o governo não ficou satisfeito com o resultado da votação do Código Florestal na Câmara, mas não "jogou a toalha", e agora tentará mudar o texto no Senado. Na audiência com deputados da bancada religiosa, no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que a presidente Dilma Rousseff ficou incomodada e chateada com a aprovação de dispositivos contrários aos interesses do Palácio do Planalto.
- É evidente que nós não ficamos satisfeitos com a votação final do Código, uma vez que gostaríamos que o acordo realizado anteriormente pudesse prevalecer, mas não jogamos a toalha - disse Carvalho.

Para Aldo Rebelo, Dilma está desinformada
Um dia depois da aprovação do Código Florestal, que rachou a base do governo, o relator da matéria na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse não acreditar que a presidente Dilma Rousseff vetará seu texto ou o da emenda 164, que permite a manutenção de áreas de agropecuária em locais reservados à preservação. Aldo disse acreditar que a presidente esteja desinformada e só conheça "um lado" da questão:
- Eu não acredito em veto. O que eu acredito é que a presidente está muito desinformada. Eu acredito que a presidente não tem informações suficientes sobre a matéria. Ela pode ter informação de só um dos lados, do lado que circulou muito no Palácio nos últimos dias, que foi o lobby ambientalista - disse.

Pimenta Neves: nem dois anos na prisão
Preso anteontem, o jornalista Pimenta Neves pode pedir progressão de regime e ficar na cadeia menos de dois anos, embora condenado a 15, por matar Sandra Gomide. O pai dela se disse animado por ver Pimenta na cadeia.

Combustível já está 18,9% mais barato
Os preços da gasolina e do álcool voltaram a cair nos postos. No Rio, as quedas acumulam 18,91% em maio, segundo pesquisa do GLOBO. No entanto, ainda não é vantagem abastecer o carro com álcool, pois ele custa mais que 70% do valor da gasolina.

Obama: Brasil e emergentes não ameaçam
Num recado direto ao Brasil e a países como Índia e China - citados explicitamente -, o presidente Barack Obama disse no Parlamento britânico que os emergentes não ameaçam a liderança dos EUA e da Europa no cenário mundial.

Polícia retomará casas vendidas por milicianos
A PM pretende retomar hoje 143 imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, invadidos por milicianos que expulsaram moradores e passaram a vendê-los por até R$ 40 mil. Enquanto isso, 74 famílias com direito às casas estão morando numa favela em Realengo.

Itamar Franco está em tratamento contra leucemia em São Paulo
O ex-presidente Itamar Franco, que assumiu seu terceiro mandato como senador em fevereiro passado, foi diagnosticado com leucemia. O senador mineiro pelo PPS está internado desde o último dia 21 no Centro de Hematologia e Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, onde receberá tratamento. Do hospital, ele fez questão de pedir ao companheiro de bancada, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que esclarecesse aos demais colegas do Senado, no plenário, sua situação. Itamar iniciou ontem período de licença médica de 30 dias.
Por meio de sua assessoria no Senado, foi divulgado um boletim médico assinado por Nelson Hamerschlak e Oscar Fernando Pavão dos Santos, que informaram que a doença foi diagnostica bem no seu início e que o paciente está com todas as suas funções vitais normais.


FOLHA DE S. PAULO

Após derrota, Dilma cede a aliados no Congresso
Em meio à sua primeira derrota no Congresso, com seu principal ministro enfraquecido e um clima de crescente rebelião na base aliada, a presidente Dilma Rousseff foi obrigada a fazer concessões ao Legislativo.
Cedeu à bancada religiosa do Congresso e anunciou ontem a suspensão do kit anti-homofobia depois de deputados evangélicos e católicos protestarem contra o material didático que seria distribuído nas escolas pelo Ministério da Educação.
Os evangélicos ameaçavam obstruir a pauta e votar a favor da convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para explicar a multiplicação de seu patrimônio, revelada pela Folha.
Além disso, Dilma foi convencida a agendar três reuniões com congressistas aliados. A primeira será hoje, quando almoçará com a bancada dos senadores petistas.
Na próxima semana, se reunirá com líderes dos partidos governistas. Depois, com senadores aliados.
A primeira derrota do governo ocorreu ontem de madrugada, na votação da reforma do Código Florestal. Uma emenda que anistia desmates feitos até 2008 foi aprovada e colocou PT e PMDB em lados opostos.

PSDB diz que Palocci pode ter ajudado WTorre junto à Receita
A liderança do PSDB na Câmara levantou ontem a suspeita de que pagamentos feitos pela Receita Federal no ano passado à incorporadora WTorre, no valor de R$ 9,2 milhões, estejam relacionados ao trabalho prestado à empresa pelo ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
A Folha revelou, na última sexta-feira, que a WTorre foi uma das clientes da empresa do ministro, a Projeto Consultoria Financeira, que teve um faturamento de R$ 20 milhões somente em 2010.
O serviço foi prestado à WTorre entre 2006 e 2010.
Deputados tucanos convocaram entrevista para levantar indícios de que Palocci fez tráfico de influência e cobrar a abertura de investigação.
Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentou à imprensa registros públicos do Siafi (o sistema de acompanhamento de gastos da União) e da Receita.

Oposição quer reabrir inquérito do caseiro
Os partidos da oposição decidiram pedir ao procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, a reabertura do inquérito sobre a quebra do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Ontem, a Folha revelou que a Caixa Econômica Federal informou à Justiça que o vazamento dos dados bancários do caseiro para a imprensa, ocorrido em 2006, teria sido feito pelo gabinete do então ministro da Fazenda e hoje chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
O PPS apresentou à Procuradoria requerimento para a reabertura do inquérito. O PSDB pretende enviar mais dados sobre o caso para o Ministério Público Federal.
"A revelação de que a própria Caixa atribuiu a quebra do sigilo ao gabinete de Palocci é de extrema relevância. Vamos pedir a reabertura do inquérito", disse o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP).

Planalto se queixa de silêncio de Palocci sobre empresa
Integrantes do Planalto têm se queixado da falta de explicações detalhadas por parte do ministro Antonio Palocci sobre as movimentações da Projeto, empresa criada por ele quando deputado federal.
Segundo relatos de três interlocutores, até a presidente Dilma teria comentado que não ouviu de seu principal ministro o tamanho do negócio, apenas sabia da existência da consultoria.
O faturamento bruto da empresa, de R$ 20 milhões em 2010, foi antecipado pela Folha. Só então o assunto teria chegado oficialmente ao gabinete presidencial.

Jânio de Freitas - O Lula que faz calúnia fácil volta agora para ajudar chefe da Casa Civil
O Lula que reaparece para "assumir a defesa" de Antonio Palocci, o qual já precisou afastar do governo por atitude delinquente e imoralidade administrativa, é um dos piores Lulas: o que faz calúnia fácil e desumana.
Atribuir segundas e outras intenções a jornalistas sérios atinge os profissionais que se esforçam por um jornalismo honesto.

PSDB deve se "nacionalizar" para vencer, diz Anastasia
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, disse ontem que o PSDB só terá condições de voltar à Presidência quando "se fortalecer no Brasil todo" e se tornar um "partido nacional".
"Partido não pode ser de um Estado, de uma região ou de uma pessoa. Todos têm de se sentir pertencentes, para que ele tenha força", afirmou em entrevista no estúdio da TV Folha, em São Paulo.
O fortalecimento do PSDB fora de São Paulo tem sido o mote do grupo do senador Aécio Neves, aliado político do governador, e deve ser um dos temas da convenção do partido, no sábado.

Deputados aprovam medida com 52 temas
A Câmara aprovou ontem a Medida Provisória 517, que versa sobre 52 assuntos. Foi criada pelo ex-presidente Lula em dezembro com oito itens, mas cresceu devido às encomendas do Executivo e ganhou o apelido de "bonde do Planalto".
A MP foi criticada pela oposição por conter "contrabandos", que permitem incluir emendas sobre qualquer tema. O mecanismo autoriza a votação de temas de interesse dos congressistas e que, por vias convencionais, passariam antes por comissões de mérito.
Entre as decisões, está a renovação por mais 25 anos de um encargo que custa cerca de R$ 2 bilhões por ano na conta de luz dos brasileiros.
A MP trata ainda de assuntos como incentivo a energia nuclear, incentivo fiscal para informática e regulação do pagamento de juros no Fies (Programa de Financiamento Estudantil).

Consulta sobre divisão do PA avança no Senado
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou ontem a realização de plebiscito no Pará para a criação do Estado de Tapajós. O projeto ainda precisa passar pelo plenário da Casa para que a consulta popular seja realizada.
A Câmara já havia aprovado a realização dois plebiscitos para a criação dos Estados de Tapajós e Carajás -mas o primeiro ainda precisava do aval do Senado.

Promotoria pediu prisão de empresário amigo de Lula
O Ministério Público Estadual chegou a pedir a prisão do empresário José Carlos Bumlai, investigado por suspeita de participar do esquema de desvios da Prefeitura de Campinas, mas o juiz Nelson Augusto Bernardes solicitou mais informações para atender o pedido.
Bumlai é membro desde 2003 do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e tem um primo com ligações empresariais com os filhos de Lula.
O juiz que cuida do caso rebateu críticas do PT de que o Ministério Público teria politizado a investigação. "As pessoas respondem pelos seus atos e ficam preocupadas na medida de suas responsabilidades", disse.

Prefeitura usa número do PSDB para emplacar carros
Oito carros comprados pela Prefeitura de Candói (320 km de Curitiba) foram emplacados com a numeração 4545, repetição do número do PSDB, partido do prefeito da cidade, Elias Farah Neto.
O prefeito, que exerce o terceiro mandato, diz não ver irregularidades no emplacamento e afirma que o número 45 o persegue não só na vida pública, mas também em suas atividades privadas.
"Quando eu comprei o meu carro, ganhei do despachante [de veículos] a placa 4545", diz. "No ano passado, completei 45 anos de casamento. O número 45 só me traz alegria", afirma.

Para Peluso, caso Pimenta indica que lei tem de mudar
O presidente do STF, Cezar Peluso, avalia que a demora em cumprir a condenação de Antônio Pimenta Neves confirma que é preciso mudar as leis para agilizar a aplicação de penas. O jornalista disse que preferiria ter começado a cumprir pena logo. "Assim teria voltado a ser um homem normal."

Sem tributos
Fila em posto paulistano que vendeu o litro de gasolina a R$ 1,31 em protesto contra a carga tributária sobre combustíveis; preço normal é R$ 2,80.

Força dos Brics não ameaça influência dos EUA, diz Obama
No parlamento britânico, barack Obama disse que o crescimento de países como China, Índia e Brasil não significa queda da influência dos EUA e da Europa. "O tempo para a nossa liderança é agora."

Anvisa dá aval para vacina contra HPV para homens
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou vacina contra HPV (papilomavírus humano) para homens de 9 a 26 anos. A imunização previne verrugas genitais geradas, em especial, por dois tipos do vírus.
A Folha revelou ontem que cresceu no país o índice de casos de câncer de boca ligados a infecção por HPV via sexo oral.


O ESTADO DE S. PAULO

Lula adverte Palocci que aliados estão insatisfeitos
Preocupado com as ameaças da base governista, o ex-presidente Lula avisou ao ministro Antonio Palocci (Casa Civil) que ele tem de atender os parlamentares, do contrário até aliados poderiam endossar uma CPI no Senado para investigar a evolução de seu patrimônio. Lula relatou o diálogo que teve com Palocci durante café da manhã com líderes de partidos aliados do governo, ontem, na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O ex-presidente ouviu queixas e pediu um voto de confiança em Palocci, que telefonou para senadores pedindo apoio. Por outro lado, Lula cobrou da presidente Dilma Rousseff e do ministro mudanças urgentes na articulação política, dizendo que é preciso satisfazer os aliados na montagem do segundo escalão.
Preocupado com as insatisfações e ameaças da base governista no Congresso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ontem a senha da operação destinada a abafar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Em conversa reservada com Palocci, na terça-feira, Lula foi taxativo: avisou que ou o ministro atendia os parlamentares ou até aliados poderiam endossar uma CPI no Senado, encurralando o Planalto.
O ex-presidente relatou o diálogo que teve com Palocci durante café da manhã com dez líderes de partidos aliados do governo, ontem, na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). "Você tome cuidado porque sua situação no Congresso não é boa. Todo mundo está insatisfeito com sua conduta", disse Lula a Palocci, de acordo com relatos de senadores.
Na tentativa de evitar a CPI, Palocci passou a telefonar para os senadores e pedir apoio. Disse estar sendo vítima de uma "campanha de difamação" e se prontificou a marcar conversas privadas com os parlamentares, para esclarecer as denúncias que pesam contra ele.

Santander contratou consultoria
O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, prestou serviços para o Banco Santander no período em que era deputado federal. O contrato foi feito por meio da sua empresa Projeto Consultoria Econômica e Financeira para "análises econômicas e financeiras" a executivos do banco. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 25, ao Estado pelo próprio Santander. É a primeira instituição bancária a revelar publicamente a contratação de Palocci, que foi ministro da Fazenda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em nota enviada à reportagem, a assessoria do Santander informa que contratou Palocci para dar palestras sobre economia aos seus executivos. "O Santander Brasil informa que contrata eventualmente palestrantes para apresentar análises econômicas e financeiras, nacionais e internacionais, aos seus funcionários. Dentro deste contexto, o sr. Antonio Palocci, por meio da empresa Projeto, fez palestras para grupos de executivos da organização."

Kit anti-homofobia é suspenso para evitar CPI
Preocupada com a pressão dos parlamentares evangélicos, que ameaçaram endossar o pedido de CPI para investigar o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci; a presidente Dilma Rousseff telefonou na terça-feira à noite para o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e avisou que havia mandado suspender o kit anti-homofobia que estava sendo preparado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas.
"Ela telefonou para mim e disse ter determinado ao ministro Fernando Haddad (Educação) a suspensão do material. Afirmou que não quer o ministério envolvido em assuntos que devem ser tratados pelas famílias", afirmou Crivella ontem.

Dora Kramer: Fratura exposta
A presidente encolheu e o papel do ex-presidente cresceu, numa informalidade institucional jamais vista no mundo civilizado.

PMDB mostra união também contra Dilma
O Código Florestal mostrou o poder de fogo do PMDB no Congresso. A votação praticamente unânime do partido contra a orientação da presidente Dilma Rousseff foi um recado claro para o governo: o PMDB tem seus próprios interesses, é parceiro e não aceita ser tratado como "empregado" do Palácio do Planalto. A rebelião peemedebista já se transferiu para o Senado.
Depois de derrotar o governo e o PT na Câmara, o PMDB do Senado decidiu enfrentar o Planalto e vai indicar o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) para relatar o Código Florestal em duas comissões e no plenário da Casa. Ex-governador de Santa Catarina e considerado alinhado com os ruralistas, Luiz Henrique anunciou ser favorável à emenda aprovada na Câmara que concede anistia a quem desmatou Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens dos rios e encostas até 2008, contrariando posição do governo.

Punição a produtor rural deve ser adiada
Para dar mais tempo para o Senado discutir o Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff deve prorrogar por 120 dias o início da vigência das punições para os produtores rurais que não registraram a reserva legal em seus imóveis. O decreto com a moratória para os produtores que cometeram crimes ambientais termina em 11 de junho.
O adiamento das punições está sendo pleiteado pelos senadores, que querem um prazo maior para analisar e aprovar o Código. "Vamos solicitar a presidente Dilma a reedição do decreto. É praticamente impossível discutir e votar o Código até o dia 11", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Segundo, ele, o Código deve ser votado no "segundo semestre. "Nem admito ser o relator se precisar votar até 11 de junho. É, preciso tranquilidade em um tema complexo como esse”, afirmou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que deverá ser o relator do Código na Comissão de Meio Ambiente.

Vice alegava dívida de campanha para cobrar propina
Demétrio Vilagra (PT), vice-prefeito de Campinas, foragido da Justiça desde sexta-feira sob acusação de integrar organização criminosa para fraudes em licitações, pediu propina a empresários da cidade alegando que o dinheiro seria destinado ao "pagamento de dívidas de campanha". A acusação consta de declaração formal à Polícia e ao Ministério Público, feita em audiência fechada, na terça-feira.
Alfredo Ferreira Antunes e seu filho, Augusto, donos da Global, empresa de jardinagem, reconstituíram como teria sido a abordagem do petista. "Em certa ocasião encontrei-me com o Demétrio num churrasco que estava sendo realizado no barracão da minha empresa e ele me pediu um dinheiro para pagamento de dívidas. Segundo o Demétrio eram dívidas de campanha", afirmou Alfredo.

Promotoria chegou a pedir buscas na casa de Bumlai
O Ministério Público Estadual chegou a pedir mandado de busca e apreensão nos endereços do empresário José Carlos Bumlai, amigo e anfitrião do ex-presidente Lula. Os promotores do Gaeco, grupo que investiga crime organizado e corrupção, estão convencidos de que Bumlai está envolvido no suposto esquema de fraudes em Campinas.
Ao decretar a prisão de 20 suspeitos, na sexta feira, o juiz Nelson Augusto Bernardes, da 3.ª Vara Criminal, pediu "maiores esclarecimentos" quanto à necessidade inclusive da detenção do empresário. "A sua situação precisa, então, ser melhor esclarecida para eventual decreto de sua prisão temporária. O mesmo raciocínio vale para a busca pretendida em sua casa."

Ala do PMDB ligada a Kassab já resiste a Chalita
A ala do PMDB paulistano ligada ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, resiste a entregar o comando da legenda ao deputado federal Gabriel Chalita, que vai se filiar ao partido no próximo dia 4. O grupo, capitaneado pelo presidente licenciado do diretório municipal, Bebetto Haddad, se opõe a uma proposta feita pelos correligionários mais próximos do vice-presidente da República, Michel Temer, para que o diretório paulistano se dissolva.
Ao convidar Chalita a ingressar no PMDB-SP, Temer prometeu ao deputado a presidência do diretório municipal. No entanto, conforme o estatuto da legenda, um filiado só pode presidir uma instância da sigla se nela estiver há pelo menos seis meses.

Emergentes não ameaçam EUA, diz Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou em Londres que EUA e Grã-bretanha continuam sendo países "indispensáveis” para a paz e a estabilidade mundiais, pois atuam como os "principais catalisadores para a ação global" em tempos de guerra, terror e insegurança econômica. Ele disse que o crescimento de países como China, Índia e Brasil não significa fim da liderança americana e europeia.

José Serra: A indústria faz a diferença
Dobrar a renda no País depende de uma indústria dinâmica. Do contrário, não haverá aumento suficiente de bons empregos e de produtividade.

CORREIO BRAZILIENSE

Dilma dá zero para kit gay nas escolas
Para evitar desgaste político com as bancadas religiosas no Congresso,a presidente suspendeu a produção e o envio às escolas públicas do material anti-homofobia encomendado pelo Ministério da Educação (MEC).Na terça-feira, parlamentares evangélicos e católicos decidiram obstruir a tramitação de projetos e apoiar a criação de uma CPI para investigar o MEC caso a cartilha não fosse vetada pelo Palácio do Planalto. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, no entanto, afirmou que Dilma Rousseff optou por proibir a distribuição do material após assistir a um dos vídeos e
considerá-lo inadequado. Entidades e lideranças homossexuais protestaram. Composto por um caderno, seis boletins, três vídeos, um cartaz e cartas de apresentação, o kit teria como objetivo desconstruir estereótipos sobre o homossexualismo entre os adolescentes.

Leucemia: Itamar é internado
O ex-presidente e atual senador pelo PPS-MG teve o diagnóstico da doença confirmado. Ele já começou o tratamento.

Código Florestal: Esperança no Senado
Estratégia é mudar o texto na próxima votação. Em caso de novo fracasso, Planalto vetará pontos polêmicos.

Justiça: Pensão terceirizada
CNJ manda investigar o caso de desembargador mineiro que ofereceu cargo à ex-esposa para não mais pagar o benefício.

Obama: Os velhos donos
Antes de fazer churrasco com o inglês Cameron, o presidente americano afirma que EUA e Europa ainda lideram o mundo.

Imposto menor para os games
Os jogos eletrônicos terão os mesmos incentivos fiscais anunciados para os tablets. O iPad 2 será vendido no Brasil a partir da meia-noite de hoje.

Classe C freia compras
Os preços e os juros em alta fazem as famílias com renda de até R$ 2,1 mil reduzirem em 2% o consumo nos supermercados.

VALOR ECONÔMICO

Bancos já preveem falta de recursos para imóveis
Podem faltar recursos para o financiamento de imóveis já no ano que vem, preveem os bancos que atuam no setor. Com o recente ciclo de alta do juro, o dinheiro da poupança, principal fonte de financiamento do setor, encolhe desde o início do ano. Até o dia 19, a captação foi negativa em quase R$ 2 bilhões, em comparação aos R$ 4,2 bilhões positivos do mesmo período de 2010. Já os desembolsos somavam R$ 22,2 bilhões no primeiro quadrimestre, 54,7% maiores que no mesmo período do ano passado e acima dos 40% estimados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
A Caixa Econômica Federal, que detém 40,6% do financiamento à habitação, considerando-se apenas a fonte poupança, prevê uma situação crítica a partir do segundo trimestre de 2012. Santander e HSBC estão monitorando de perto o ritmo de captação, enquanto Bradesco e Itaú, com saldos mais robustos da aplicação, ainda trabalham com um cenário de disponibilidade até 2013.

Lula assume o papel de articulador do governo
Um dia após almoçar com senadores do PT e jantar com a presidente Dilma Rousseff e o ministro Antonio Palocci (Casa Civil), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliou ontem sua atuação como articulador político de fato do governo. Em encontro com aliados no Senado, Lula disse que o episódio que levantou suspeitas sobre enriquecimento ilícito do ministro pode levar o governo a uma crise de dimensões imprevisíveis se não for bem administrado.
Lula ouviu queixas unânimes sobre a conduta de Palocci como interlocutor do Palácio do Planalto e críticas ao fato de Dilma ter descuidado da relação com o Congresso. Fez um apelo para que a base não abandone Palocci, ressaltando sua importância para o governo, mas relatou o alerta que lhe fez: "Tome cuidado. Sua situação no Congresso não é boa. Há imensa insatisfação com sua conduta”.

Palácio culpa Henrique Eduardo Alves por resultado
O governo ainda não digeriu a derrota sofrida na votação do Código Florestal na Câmara mas já escolheu um vilão para colocar a culpa pelo resultado adverso: o líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN). Na avaliação de auxiliares da presidente Dilma Rousseff, Alves abandonou o papel de aliado do governo e legislou em causa própria, tentando pavimentar sua candidatura a presidente da Câmara em 2012. "Ele está queimado no Planalto, mas cresceu muito como líder aqui dentro", admitiu um articulador da bancada do PT na Câmara.
A relação de Henrique Alves com o Planalto já estava desgastada desde o ano passado, quando o líder do PMDB votou a favor da emenda Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) que propõe a distribuição equânime dos royalties do petróleo independentemente se o Estado é produtor ou não. "Ele agora tornou-se reincidente e a presidente Dilma não gostou nada disso", disse um parlamentar do PT com bom trânsito no governo.

Câmara aprova MP que concede benefícios fiscais
A Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida Provisória 517, que concede benefícios fiscais a diversos setores econômicos, flexibiliza as regras da emissão de debêntures, estimula financiamentos privados para investimentos de longo prazo e regulamenta a compensação de dívidas federais de empresas por precatórios. A medida segue agora para o Senado.
Há ainda outros temas tratados no documento, que foi editado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva no penúltimo dia de seu governo. A MP saiu do Palácio do Planalto com 20 artigos e ontem foi aprovada pelos parlamentares com 52 artigos.
O motivo é que o relator, João Carlos Bacelar (PR-BA), incluiu outros assuntos, a pedido de deputados e do governo, como alterações na Lei de Gás e a regulamentação dos precatórios. Além disso, ele também manteve no texto a prorrogação da Reserva Global de Reversão (RGR), encargo presente nas contas de energia elétrica desde os anos 50 e que terminaria de ser cobrado neste ano.
Quando editou a MP, Lula prorrogou a reserva por mais 25 anos. Os parlamentares organizaram audiências públicas para discutir essa prorrogação, mas a presidente Dilma Rousseff colocou ministros em campo para barrar o debate sobre isso. Em uma delas, estava confirmada a presença do presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau.
Algumas emendas que tentavam diminuir o prazo de extensão da RGR foram derrubadas pelo plenário, como a do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que pedia sua validade apenas até 2014. Uma outra, do PPS, previa sua duração até 2015. O PSDB, por sua vez, tentou eliminar qualquer prorrogação e derrubar o texto original da MP sobre a RGR.
A MP cria ainda um mecanismo que torna mais ágil a conversão de créditos do Fundo de Compensação de Variação Salariais (FCVS) em títulos CVS pelo governo, altera a forma de aproveitamento dos créditos presumidos do PIS/Pasep, institui regime especial de tributação para obras de infra-estrutura no setor de energia nuclear, reduz a alíquotas tributárias incidentes sobre modens e impõe a capitalização mensal sobre juros cobrados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior. Ela também estende, por mais um ano, dos benefícios do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Infraestrutura para a Copa impulsiona negócios da Mills, diz Vazquez
Apesar das críticas às construtoras devido ao ritmo de construção e reforma dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, a fornecedora de equipamentos e serviços de engenharia Mills já recebe receitas provenientes das obras nas arenas esportivas. Somado a outros projetos de infraestrutura relacionados ao evento, principalmente no setor de transportes, o Mundial é a principal oportunidade da empresa nos últimos anos. "A Copa é um ótimo negócio", resume o presidente Ramon Vazquez.
Só nos cinco estádios onde presta serviços às empreiteiras, a Mills espera faturar até R$ 100 milhões. "Temos uma participação expressiva nessas arenas, porque são obras que usam muito concreto e exigem um serviço de forma e escoramento de peças muito delicado", diz. São eles: Estádio Nacional (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena Amazônia (Manaus), Arena Fonte Nova (Salvador) e Maracanã (Rio de Janeiro). "Temos interesse em prestar nossos serviços nos outros sete estádios também", diz.

Petrobras corta o gás para Bertin
A Petrobras encerrou todos os contratos e termos de compromisso de fornecimento de gás natural que tinha com as cinco termelétricas do grupo Bertin. Juntas, essas usinas representavam garantia firme de energia ao sistema de 872 megawatts e receita anual para o grupo de R$ 575 milhões. Sem o combustível, a situação do grupo se complica, porque já deve quase R$ 1 bilhão em garantias por nove térmicas em atraso. O Bertin tem concessão de 32 térmicas que precisam entrar em operação até 2013. As cinco movidas a gás natural perderam os contratos com a Petrobras.

Adams critica MPF em Belo Monte
Advocacia Geral da União recorre ao Conselho Nacional do Ministério Público contra a atuação do Ministério Público Federal no Pará no licenciamento da usina de Belo Monte. Segundo o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, os procuradores têm coagido servidores.

Doenças do Trabalho
Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais mostra que mais de 40% dos juízes trabalhistas sofrem de depressão. Nos últimos 12 meses, um terço deles esteve em licença médica.

Lavoura gaúcha produz menos
Estudo mostra que o Rio Grande do Sul, embora lidere o ranking brasileiro de uso de sementes transgênicas de soja e milho, está atrasado em termos de produtividade nas duas lavouras. No caso da soja, está em último lugar entre 17 Estados produtores.

Capital rende mais nas S.A. abertas
As grandes companhias abertas do país remuneraram mais o capital em 2010 do que a média do setor empresarial. Levantamento feito pelo economista Marcelo D'Agosto com 106 empresas com ações em bolsa mostra que, na média, 36% do valor adicionado por essas companhias tiveram como destino a remuneração do capital - seja de credores ou acionistas. Segundo os dados do Produto Interno Bruto (PIB), na média do Brasil apenas 25% do valor adicionado remunerou o capital. Dos 36% do valor adicionado pelas grandes empresas abertas, 21 pontos percentuais foram para os acionistas - via retenção de lucros, distribuição de juros sobre capital ou dividendos.

OCDE alerta para risco de a China desaquecer
A China, principal parceira comercial do Brasil, pode ter desaceleração econômica mais forte do que se esperava. Foi o que disse ao Valor o economista-chefe da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Pier Carlo Padoan, com o alerta de que essa possibilidade é um dos principais riscos para a economia mundial. Por sua alta dependência da China, o Brasil corre maior risco.
A OCDE observa que, no primeiro trimestre, o PIB chinês voltou à taxa de crescimento de 8,7%, seu nível mais baixo desde 2008. A demanda interna diminuiu, mas a inflação continuou alta - mais de 5% ao ano nos últimos meses. Padoan exclui, porém, o risco de aterrissagem forçada da economia chinesa, que tem sido fator de especulação nos mercados. Ele disse que a crise global não foi superada, elogiou as medidas macroprudenciais do Brasil, mas sugeriu que o Banco Central continue a elevar os juros.

Brasil depende mais da China
Aumentou a dependência brasileira da China na exportação de produtos básicos. Entre janeiro e abril, o país asiático comprou 29,14% do total de básicos vendidos pelo Brasil ao exterior, 26,3% mais do que no mesmo período do ano passado. No quadrimestre, os chineses compraram US$ 9,65 bilhões em produtos como minério de ferro, soja e petróleo, praticamente o mesmo valor das exportações desses produtos para os EUA e União Europeia juntos.
Para Rogério Cezar de Souza, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o aumento da participação da China nos embarques brasileiros de básicos explica também o avanço dessa classe de produtos nas exportações totais do Brasil. "Não há problema nenhum em exportar básicos. O problema é só exportar básicos e para poucos destinos", diz Welber Barral, ex-secretário de comércio exterior.

Brasil fará nova proposta à Argentina
Em meio às malsucedidas negociações dos últimos dias para derrubar as barreiras protecionistas impostas entre os dois maiores sócios do Mercosul, o governo argentino se convenceu de que a medida brasileira de exigir licenças não automáticas a automóveis importados é um "tiro no próprio pé" e tem efeito apenas temporário. Por isso, a Argentina está disposta a endurecer nas discussões. O Brasil deve aceitar cotas para venda de produtos, mas exigirá a liberação de todos os produtos que já têm licença de importação na Argentina e estão retidos. E manterá as licenças não automáticas para veículos.

Antigo TRT vira moradia popular
O antigo prédio do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo, na avenida Ipiranga, no centro, vai abrigar o primeiro empreendimento do Minha Casa Minha Vida na cidade. Será reformado e transformado em prédio de apartamentos.

Frotas ampliadas
Empresas especializadas na gestão de frotas no país investem para aumentar o número de automóveis. A Arval, por exemplo, planeja investir cerca de R$ 820 milhões até o fim de 2013 para chegar a 25 mil veículos, ante os atuais 10 mil.

Amil compra a Lincx
Após um ano de negociações, a Amil fechou ontem a compra da totalidade do capital da Lincx, operadora de planos de saúde voltada para o público de alta renda, por R$ 170 milhões.

Fonte: Congressoemfoco

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