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quinta-feira, julho 22, 2010

PMs são afastados após liberarem jovem que atropelou filho de Cissa

da Folha de S.Paulo

A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou ontem o afastamento dos PMs que liberaram o carro de Rafael de Sousa Bussamra, 25 anos, motorista que atropelou e matou Rafael Mascarenhas, 18 anos, filho da atriz Cissa Guimarães, na madrugada de terça-feira.

Bussamra foi parado por PMs minutos depois do atropelamento. Os policiais não registraram a ocorrência na delegacia. Bussamra só se apresentou à polícia no fim da tarde de terça, depois de as imagens em que ele aparece no local do acidente terem sido entregues à polícia.

Rafael Mascarenhas estava no túnel Acústico, extensão do Zuzu Angel, com amigos andando de skate. O local estava bloqueado para manutenção, mas os carros de Bussamra e de outro amigo furaram o bloqueio. A suspeita é de que eles estavam participando de um "racha". Bussamra nega a acusação.

Segundo a Polícia Civil, a ocorrência foi registrada por outros dois PMs que, algum tempo após o acidente, vistoriaram a área e levaram o caso à delegacia. Para a Polícia Civil, os PMs que abordaram Bussamra deveriam tê-lo prendido em flagrante.

Com parabrisa, faróis e lanternas quebrados, e o capô do lado do motorista bastante amassado, indicando a força do impacto com que Rafael Mascarenhas foi atingido, o Siena preto ano 2007 dirigido por Bussamra foi levado ontem para ser periciado na 15ª DP (Gávea), responsável pelo inquérito.

Em seu depoimento, Bussamra, 25, admitiu ter atropelado a vítima, mas negou ter fugido sem prestar socorro. Disse que, do celular, ele e os amigos tentaram chamar uma ambulância.

Velório

O corpo de Rafael Mascarenhas foi velado ontem no Memorial do Carmo, na zona norte, e será cremado hoje. Muita abalada, Cissa Guimarães estava acompanhada de parentes e amigos.

Muitos artistas foram ao funeral para se despedir do jovem.

Fonte: Agora

Veja como cancelar a contribuição sindical no INSS

Ana Magalhães e Bernardo Moura
do Agora

Aposentados que pagam contribuições a sindicatos dos quais não fazem parte podem cancelar o pagamento em um posto do INSS ou na sede da própria entidade. Se for constatada a irregularidade, o sindicato deve ressarcir o segurado. Para isso, é necessário informar o número da conta onde será feito o depósito.

O desconto no holerite dos aposentados filiados é fiscalizado pelo Ministério da Previdência Social. Periodicamente, fiscais do INSS promovem auditorias nos sindicatos.

Segundo o órgão, as irregularidades ocorrem em 1% das amostras de auditorias. Hoje, cerca de 2,1 milhões de aposentados contribuem para entidades de classe, em um universo de cerca de 23 milhões de beneficiários do INSS. O ministério não soube informar o número de cadastros analisados na última auditoria.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Ex-prefeito de São Félix do Coribe é condenado por irregularidade fiscal

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito de São Félix do Coribe, Cláudio Silva Nery, ao pagamento de R$ 201.361,14 à Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O ex-gestor é acusado de cometer irregularidades com recursos que deveriam ser destinados ao controle da leishmaniose visceral, doença também conhecida como calazar.

Um relatório apresentado ao TCU apontou que Cáudio Silva Nery executou apenas 48% do objeto conveniado. Foram encontradas irregularidades como ausência de notas fiscais ou recibos comprobatórios das despesas e falta de inseticida e antígeno para processar as amostras caninas, o que acarretou a paralisação no campo por quase seis meses.

O ex-prefeito também foi multado em R$ 8 mil e tem 15 dias para pagar a multa e o valor da condenação. Uma cópia da decisão foi enviada à Procuradoria da República na Bahia. Cabe recurso da decisão. O ministro-substituto Marcos Bemquerer Costa foi o relator do processo.

Fonte: Tribuna da Bahia

Surgem novos rumores de boicote à campanha de Lídice

Lílian Machado

As desconfianças de que alas do PT baiano têm armado um boicote à campanha da candidata ao Senado na chapa petista, Lídice da Mata (PSB), ainda não cessaram, apesar de a situação já ter sido serenada pelo governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição.

Partidários da ex-prefeita de Salvador garantem a existência de negociatas, no interior do Estado, para fortalecer a candidatura do colega de chapa Walter Pinheiro (PT), que forma dupla com Lídice ao Senado. Em algumas cidades do interior, especula-se que as pressões têm sido grandes por parte de integrantes do Partido dos Trabalhadores com propostas e acordos em torno do nome de Pinheiro, deixando de lado a socialista.

Segundo a tese de fontes socialistas, a justificativa para as possíveis negociações do PT com o objetivo de alavancar a candidatura de Pinheiro estaria sendo motivada pelo grande temor de que a deputada federal tenha mais votos do que o petista. Diante das pesquisas, a outra vaga já pertenceria ao senador César Borges (PR), que tenta a reeleição na chapa do candidato do PMDB ao Governo, Geddel Vieira Lima.
Um dos lugares onde a questão tem sido suscitada é em Itabuna, sul do Estado.

Alguns braços do PT na cidade estariam apostando apenas no nome do ex-secretário de Planejamento do Estado. As negociatas estariam sendo formadas também em Bom Jesus da Lapa, onde membros do PT tentariam articular com membros do PMDB o apoio a Pinheiro em troca de ajuda a um dos candidatos ao Senado da composição peemedebista.

Apesar dos burburinhos divulgados, confirmados em blogs do interior, dirigentes dos partidos negam os fatos. A reportagem da Tribuna da Bahia entrou em contato com a presidência do PMDB de Bom Jesus da Lapa, que ignorou a situação, mas não descartou a possibilidade de “acordos” com integrantes “menos engajados”.

Na ala do PT, a questão também foi descartada pelo dirigente estadual Jonas Paulo. “Isso é coisa plantada pela oposição. Estamos em um campanha junta, unida. O problema é que os adversários têm medo de nossos candidatos que estão fortes”, enfatizou.

Lídice disse que não há nada que demonstre a ocorrência de articulações que rejeitem o seu nome.“O governador tem nos orientado no sentido de uma chapa forte e unida e Pinheiro é um grande companheiro que tem trabalhado muito comigo. Conversas são conversas e eu não posso me basear nisso”, minimizou a socialista.

Fonte: Tribuna da Bahia

O futuro depois da derrota

Carlos Chagas

Em tempo de eleição os candidatos só pensam na vitória. Fala-se de candidatos para valer, é claro, dada a existência daqueles que entram nas disputas eleitorais para fazer figuração ou até por questões patológicas. Mas os verdadeiros candidatos nem de longe raciocinam com a derrota. Pensarão nela quando chegar a hora.

Mesmo assim, aqui de fora, não nos sentimos limitados para deixar de imaginar o que acontecerá com os derrotados. Qual o futuro deles?

Vale começar com o mais velho. José Serra, caso perca a eleição, não repetirá o percurso anterior, de candidatar-se a prefeito de São Paulo, depois a governador do estado. Menos pelos seus 68 anos de idade, mais por enfado, quem sabe por cansaço. Perdendo a corrida para o único cargo que ainda não exerceu na política, a presidência da República, tudo indica a disposição de recolher-se à vida acadêmica. Quem sabe aceitará consultorias em empresas privadas? Afinal, não sendo rico, apesar das aposentadorias de prefeito e governador, precisará prover o futuro com algum trabalho. Dificilmente admitirá permanecer no primeiro plano da política tucana, fazendo oposição a um novo governo do PT.

Já Dilma Rousseff, se não for eleita, também precisará trabalhar. Não é mulher para ficar apenas cuidando dos netos e nem dispõe de patrimônio capaz de garantir-lhe o ócio. Como executiva, enriqueceria qualquer empresa privada. Poderá, com facilidade, integrar governos estaduais chefiados por companheiros e aliados, do Rio Grande do Sul, se Tarso Genro eleger-se, ao Acre, com Tião Viana. Não aceitaria qualquer participação num governo do PSDB, se lhe fosse oferecida. Continuaria na linha de frente do PT, junto com o Lula.

Marina Silva sabe estar plantando para o futuro. Deixa uma reeleição mais do que certa no Senado, muito possivelmente disputará outra vez o palácio do Planalto, em 2014. Permanecerá como férrea defensora de causas ecológicas e ambientais.

Quanto aos candidatos à vice-presidência, mais sofrerá Michel Temer, com a derrota. Pensará sempre que poderia ter permanecido na presidência da Câmara pelo biênio 2011-2012, desde que se reelegesse, não fosse a ambição de tornar-se companheiro de chapa de Dilma. Fora de seus planos estará a disputa municipal de daqui a dois anos, em São Paulo, restando-lhe retornar como deputado em 2014.

Sobre o Índio da Costa, lamentará apenas haver trocado a Câmara Federal pelo sonho de ser vice sem voto, mas, pela pouca idade, poderá imaginar-se nas eleições para a prefeitura do Rio, dentro de dois anos.

Em suma, hoje os candidatos referidos torcerão o nariz diante de qualquer pergunta sobre uma eventual derrota, que não aceitam. Ou será que lá no fundo, bem no fundo, a hipótese já foi cogitada por eles?

No reino da fantasia (1)

A gente não sabe o que é mais singular: se os tribunais eleitorais continuarem multando o presidente Lula e Dilma Rousseff por propaganda antecipada e abuso de poder ou se os pedidos de desculpa dos dois. Porque já são sete multas para cada um, se hoje não apareceu mais alguma. O presidente e sua candidata continuam fazendo o que bem entendem, assim como José Serra e o governador Alberto Goldman. Dão de ombros para a legislação eleitoral, aliás, legislação burra. Até agora não pagaram um centavo, encontrando-se as penalidades em grau de recurso.

Mesmo se não estivesse em recesso, não daria para o Congresso mudar as regras do jogo em nome da liberdade de expressão, mas algum dia, a partir do ano que vem, essa floresta de obstruções acabará desbastada. Desde que não se façam campanhas com dinheiro público, inexistem motivos para impedi-las. Quem se desgasta é a justiça eleitoral.

No reino da fantasia (2)

Todo mundo escorrega, José Serra também teve o seu dia. Falando a empresários de Goiás, saiu-se com a seguinte definição: “o papel mais importante do empresário não é ficar rico, mas gerar empregos e ajudar a construir o Brasil.” A platéia não riu por delicadeza.

Economia aquecida

Divulgam os jornais que os Estados Unidos já gastaram mais de um trilhão de dólares na luta contra o terror. Boa parte dessa inimaginável soma serviu para operações militares, produção e aquisição de material bélico e de sofisticados aparelhos para monitorar terroristas. Feliz, mesmo, está o complexo industrial-militar denunciado pelo presidente Eisenhower no discurso em que passou o poder para John Kennedy. Um refrigério na economia americana, só superado durante a II Guerra Mundial. Lucro para muitos. Empregos, também. Acontecerá o quê, se o terror for completamente extirpado?

Fonte: Tribuna da Imprensa

Quem é verdadeiramente José Serra? Beneficiário da ditadura, ficou 13 anos estudando e se formando no Chile, França, EUA, voltou em 1977, ANTES DA ANISTIA, CONTRADITÓRIO como Dilma

Depois do golpe de 64, sua carreira começa com uma contradição e uma única e não mais repetida coerência. Depois dos anos dourados do exílio, voltou PARA O BRASIL EM 1977, dois anos antes da ditadura PASSAR RECIBO NA PRÓPRIA MORTE. Embora um grupo tentasse a RESSURREIÇÃO.

(Isso foi posto em ação, em duas oportunidades. 1 – Destruição física da Tribuna da Imprensa, em 26 de março de 1981. Se a Anistia foi CONCRETIZADA em novembro de 1979, março de 1981 “era antes”?).

(2 – 1º de maio de 1981, tinham pressa de recuperar o TEMPO PERDIDO desde 1979. Os dois fatos, (Tribuna e RioCentro) foram mobilizados com as alternativas: inutilizar a ANISTIA de 1979, e se não desse certo, VINGANÇA. Sendo que, no atentado do RioCentro, jogavam com a vida de multidões que estavam lá festejando. Os dois atentados, da autoria do mesmo grupo que dominava o SNI).

Por que voltou em 1977? Devia estar autorizado “por quem de direito”, pois ninguém sabia que a ditadura, que oficialmente iria até 1985 (o fim do “mandato” de Figueiredo), iria se dissolver 6 anos antes, e José Serra já sabia com 8 anos de antecedência?

Em 1978, eleição parlamentar. José Serra se candidatou a deputado estadual (pelo MDB, o único que se parecia com um partido), o tribunal eleitoral recusou o registro, alegando que ele estava cassado. Apesar da VOLTA ANTECIPADA, O NÃO REGISTRO, ponto a favor dele. Depois não marcaria mais nenhum.

(Nesse 1978, o MDB tentou registrar minha candidatura ao Senado, resposta do tribunal eleitoral: “O jornalista está cassado, não pode ser candidato”. Acontece que eu fui CASSADO por 10 anos em 1966, até Cabralzinho “descobriria” que a CASSAÇÃO terminaria em 1976. Resposta dos golpistas da ditadura: “A cassação não é mais por 10 anos, É PARA SEMPRE”.

Os golpistas pelo menos eram OTIMISTAS, afirmando que a CASSAÇÃO ERA PARA SEMPRE. Mas a incoerência se Serra, monumental. Não podendo se candidatar, COORDENOU e DIRIGIU a candidatura de Fernando Henrique Cardoso ao Senado na chapa de Franco Montoro. Como FHC se FARTOU DE DIZER que fora cassado e FICARA NO EXÍLIO COM SERRA, como este podia dirigir a campanha de alguém cassado?

Por várias vezes desafiei FHC a provar como é que podia ter disputado a eleição (que representou o início da carreira que o levaria a presidente e à REEELEIÇÃO) tendo sido cassado e ido para o exílio. A primeira vez que contestei as afirmações de FHC, foi no Conselho da ABI, num debate (amigável) com o jornalista Mauricio Azedo, agora presidente (excelente) da própria ABI.

Serra seria Prêmio Nobel de contradição se isso existisse. Na Constituinte, lutou intensamente para acabar com o cargo de vice-presidente. Podia ser uma convicção, embora todos os países com presidente eleito, tivessem vice-presidente. Mas vá lá, poderia ser uma idéia.

Só que depois, em benefício próprio, OFICIALIZOU, USOU E ABUSOU do suplente de senador. Depois de perdeu duas vezes para prefeito de São Paulo, se elegeu senador. E colocou como SUPLENTE, o financiador da campanha. Que ficou quase o mandato inteiro. (Suplente é mais oneroso para o sistema, do que vice-presidente).

Foi ministro de FHC quase os dois mandatos dele, e o suplente gozando os votos que não obtivera. Serra foi ministro da Planejamento e depois ministro da Saúde, assumindo no Senado para ser presidenciável. Por isso foi chamado pelo senador Waldeck Ornelas, da Bahia, de “Pilantrópico”, quando se dizia Filantrópico. Nenhuma resposta.

Serra sempre foi um tremendo carreirista. Para o obtenção de cargos e para se definir ideologicamente. Era tido como se esquerda, quando isso lhe interessava, ou de direita, pelas mesmas razões.

E também era considerado de centro, o maior número de vezes. Gostava de explicar: “Me definem como de CENTRO, porque administrativamente sou CENTRALIZADOR. É que gosto de fazer”.

Tradução de suas palavras: “Só centralizando é possível fazer, o importante é DOMINAR tudo INDIVIDUALMENTE“. O coletivo não serve para fazer?

(Serra não será presidente, mas só por hipótese, admitamos que se eleja: governará sozinho? Então, quando diz que aumentará o número de ministros, não é “verdade-verdadeira” e sim “MENAS” verdade?

***

PS – Foi preterido 5 vezes para ministro da Fazenda, apoiado pela Febraban, que já financiara sua candidatura a deputado federal. A tragédia ministerial começou quando Dornelles deixou a Fazenda, em agosto de 1985.

PS2 – Vetado, o mesmo acontecera quando indicado para uma Comissão de Economistas na campanha de Tancredo Neves. Para substituir Dornelles, Serra perdeu para Dílson Funaro. Como este (excelente figura) estava com leucemia e morreria logo, Serra surgiu novamente. Mas Sarney preferiu Tasso Jereissati, que terminava o mandato de governador do Ceará.

PS3 – Em janeiro de 1987, Sarney, à meia noite, telefonou para Tasso, em Fortaleza, convidando-o para ministro da Fazenda. Aceitou na hora, pediu emprestado o avião do governador de Sergipe, viajou para Brasília. Mas como naquele tempo a velocidade dos jatos ainda não era grande, quando desembarcou, já estava vetado pelo doutor Ulysses.

PS4 – Sarney não podia fazer nada, mas nomear Serra não estava nos seus planos. Escolheu Bresser Pereira, indicado por Abílio Diniz, que já era dono do “Pão de Açúcar”, que começava a ser “lugar de gente feliz”.

PS5 – Bresser era inovação-imolação, não podia durar muito. O que durava era a ambição de Serra e o veto simbólico. Em maio de 1992, houve o impeachment de Collor, apesar dele ter renunciado, mas demorou muito.

PS6 – Antes de Itamar ser efetivado, (já estava como interino) líderes de vários partidos se reuniram para formar o novo governo. Itamar indicou Serra ministro da Fazenda, sofreu veto coletivo. No dia 29 de dezembro, assumia a Fazenda, Gustavo Krause. Que não era do ramo, mas simpaticíssimo. E não tinha o apoio da Febraban.

PS7 – E finalmente, já no primeiro governo FHC, o último veto, esse SURPREENDENTE e MONUMENTAL. Foi nomeado Pedro Malan, que não queria. Ocupava cargo ótimo em Washington, a mulher (sobrinha de Ziraldo) tinha uma escola de sucesso, não queriam vir.

PS8 – Malan não queria, FHC disse “apenas alguns meses no Banco Central”, ficou 8 anos. Jamais gostou tanto de uma decisão, que elogia até hoje.

PS9 – Termino por aqui, precisamente no momento em que Serra faz comparação entre FHC e Lula. Para bajular Lula e mostrar a FHC: “Aqui, no meu governo, você não terá muito espaço”. Ainda vou escrever muito sobre ele e Dona Dilma.

PS10 – Por favor, fato, fatos. Nada CONTRA ele ou CONTRA ela. Haja o que houver, depois de outubro ou novembro (segundo turno) e janeiro (a posse), os tempos serão IMPREVISÍVEIS, perdão, TERRÍVEIS e PREVISÍVEIS. Sem necessidade de binóculo de grande alcane.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Delegado da Satiagraha vai chefiar retomada de US$ 3 bi

Agência Estado

Com a missão de trazer de volta os US$ 3 bilhões bloqueados no exterior a pedido do Brasil, o delegado da Polícia Federal (PF) Ricardo Andrade Saadi assume esta semana a Direção-Geral do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça. A fortuna, fruto de ações criminosas como sonegação e narcotráfico, é parte do que foi remetido ilegalmente em operações de lavagem de dinheiro.

Saadi coordenou a força-tarefa encarregada de refazer o inquérito da Operação Satiagraha, que apresentava suspeita de irregularidades atribuídas ao delegado Protógenes Queiroz, afastado do caso e da instituição. A Satiagraha investigou o banqueiro Daniel Dantas, dono do banco Opportunity.

Alvo de ingerências políticas na gestão do ex-secretário Romeu Tuma Júnior, o DRCI esteve acéfalo nos últimos dois anos. Tuma Júnior foi afastado do cargo em junho, após uma série de reportagens sobre suas relações com o chinês Li Kwok Kwen, o Paulo Li, preso por ligações com máfia chinesa em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Audiência pode definir futuro de menor detido na casa de Bruno

Bruno e suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza podem ficar calados.
MP representou contra o menor por três delitos em Minas Gerais.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Menor é levado por policiais para prestar depoimento em MGMenor é levado por policiais para prestar depoimento
em MG (Foto: Reprodução/TV Globo)

O Juizado da Infância e Juventude de Contagem (MG) realiza, a partir das 13h30 desta quinta-feira (22), a audiência de instrução que pode definir o futuro do menor detido na casa do goleiro Bruno, em 6 de julho. Ele provocou uma reviravolta na investigação após prestar depoimento sobre o desaparecimento de Eliza Samudio. Se entender que o jovem cometeu um ato infracional no caso, o juiz Elias Charbil pode estabelecer que o menino cumpra medida socioeducativa de imediato.

O Ministério Público Estadual de Minas Gerais fez uma representação por três delitos (homicídio, sequestro e ocultação de cadáver) contra o menor.

Outras cinco pessoas foram intimadas pela Justiça, na segunda-feira (19), para participar da audiência. Deverão ser ouvidos o goleiro Bruno, seu amigo Luiz Henrique Romão – o Macarrão, Marcos Aparecido dos Santos – o Bola e Sérgio Rosa Sales. Uma pessoa, que mora no Rio de Janeiro, também deve prestar esclarecimentos por carta precatória. Ela figura como testemunha no inquérito que investiga o desaparecimento de Eliza.

Fotos do registro de prisão de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; do goleiro Bruno; e de Marcos Aparecido Santos, o Paulista (dir.).Fotos do registro de prisão de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; do goleiro Bruno; e de Marcos Aparecido Santos, o Paulista (dir.). Os três foram intimados para participar da audiência de instrução, em Contagem (MG), nesta quinta-feira (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O G1 consultou dois advogados especializados em processo penal e direito da criança e do adolescente para explicar como funciona uma audiência de instrução. Ambos disseram que todas as pessoas, entre depoente [menor] e intimados a prestar esclarecimentos, têm garantias constitucionais de permanecer calados. O resultado da audiência também poderá servir de prova emprestada para o processo ou para o inquérito policial que apura o desaparecimento de Eliza Samudio.

"O menor está indo como depoente e não como testemunha. Ele pode, eventualmente, mudar as declarações que deu anteriormente, faltar com a verdade e não ser punido por falso testemunho. Ele está em juízo especializado, cumprindo internação provisória e, se for configurado ato infracional, pode sair direto para uma casa de internação", explicou Ricardo Cabezon, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados (OAB) de São Paulo.

Cabezon afirmou que o adolescente, em um depoimento à polícia, confessou participação no ato infracional que ocasionou o sumiço de Eliza. "Resta saber se ele vai manter o que disse à polícia ou se era uma estratégia da defesa de Bruno para recair sobre o menino toda a culpa do ocorrido, por ser menor". Se a audiência for inconclusiva, o menor permanecerá internado pelo prazo de 45 dias previstos na legislação.

A mudança de depoimento do menor pode indicar um desvio de comportamento ou psíquico, de acordo com o representante da OAB/SP. "Se houver indícios para isso, o juiz pode requerer exame de sanidade mental.

Direitos garantidos
Para Felipe Martins Pinto, professor de processo penal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há diferenças entre uma audiência de instrução e um processo no Juizado da Infância e Juventude. Nesta última, há uma limitação da participação de interessados para preservar o menor. "O objetivo é ressocializar e não punir. Neste caso, não se admite assistente de acusação. Já na audiência de instrução, há mais garantias de sigilo, de preservação do menor."

Martins disse ainda que durante a audiência de instrução são realizados todos os mecanismos e elementos para que o juiz apure se houve ato infracional ou não. "Dependendo do resultado, há a possibilidade da prova emprestada. Os atos realizados por esse órgão jurisdicional, desde que seguido o respeito ao contraditório, podem ser levados a outros processos na Justiça, como o que o Bruno é acusado, se houver processo e houver denúncia."

O resultado da audiência também pode ser incluído no inquérito. "Em regra, só podem participar da audiência de instrução os representantes de Ministério Público e os defensores do menor. Os outros interessados serão ouvidos para prestar informações na apuração. O objetivo da audiência pública, neste caso, será o de definir se o menor cometeu ato infracional ou não", disse Martins.

Acareação
Segundo Cabezon, quando surgem conflitos entre os depoimentos, o menor pode ser chamado para uma acareação. "Apenas tomando os cuidados para que não seja feito de forma vexatória e humilhante para o menor. Em qualquer momento o defensor dele pode interromper, protestar, sugerir perguntas para confirmar uma teoria. Ainda assim, permanecem as garantias de permanecer calado, de saber as acusações que pairam sobre ele e de ter acesso ao inquérito."

O menor, em regra, terá contato visual com as pessoas intimadas a serem ouvidas. "Ele tem o direito de estar presente, mas não obrigação. O interrogatório é um ato de defesa, é a única vez que o indivíduo fala pela própria boca. É também quando ele vai buscar o que for mais conveniente. Você não consegue recortar o passado, isso vai depender de outras pessoas, de métodos que são falíveis, o importante é respeitar as garantias do indivíduo", disse Martins.

Se o menor colaborar com a Justiça para melhor esclarecer o ocorrido, ele terá direitos a benefícios da lei. "Por exemplo, ele poderá ter reduzido o tempo de medida socioeducativa, pois começa a demonstrar arrependimento, que não tem aquela conduta perversa constantemente", disse Cabezon.
Fonte: G1

Crítica britânica elogia shows de Maria Bethânia em Londres

Cantora é um 'divertido enigma', diz 'The Guardian'.
Bethânia se apresenta no Brazil Festival, na capital inglesa.

Do G1, em São Paulo

Maria Bethânia cantando em São Paulo em 2009.Maria Bethânia cantando em São Paulo em 2009.
(Foto: Iwi Onodera / Ego)

A cantora brasileira Maria Bethânia se apresentou no Festival Brazil em Londres ensta quarta-feira (21) e encantou a crítica britânica, que chegou a chamar a artista de "enigma".

Leia também: Maria Bethânia explode corações em SP

"Maria Bethânia é um divertido enigma, uma cantora que pode soar como uma dolorida e apaixonada resposta brasileira a Edith Piaf em um momento e de repente se entrega à baladas pop mais leves", descreveu o crítico Robin Denselow, do "The Guardian", que deu quatro estrelas para o show.

"A voz dela continua poderosa, mas é íntima, especialmente quando ela canta sem acompanhamento, e o clime muda constantemente enquanto ela muda entre baladas lentas e faixas mais aceleradas, como 'Vida', de Chico Buarque", completou, lembrando que o show foi uma aparição rara. "Ela não vem (para a Grã Bretanha) com a mesma frequência do irmão Caetano Veloso".

Chamando a cantora de "diva", Sue Steward, crítica do "The Independent", notou que a maior parte das faixas veio dos discos "Encanteria" e "Tua", de 2009. "Ela dançou as músicas com passos de samba, ou então ficava parada, traduzindo as reflexões filosóficas das músicas com movimentos elegantes", relatou.

Fonte: G1

quarta-feira, julho 21, 2010

Quem garantirá que não foi em Jeremoabo???

VEJA QUE INTERESSANTE :



Existe uma empresa, que produz e instala sistemas de lava-carros (Magic Wand Car Wash System).

Recentemente esta empresa instalou um Lava-Carros em Frederick, Md , USA.

Esses sistemas são completos, e incluem até troca e recebimento de dinheiro em caixa automático.

O problema começou quando o comprador desse sistema reclamou ao fabricante que a cada semana um certo montante de moedas era perdido.

O dono do Lava-Carros chegou a dizer que os funcionários do fabricante teriam a chave dos depósitos de moeda, e seria assim que ele estava sendo roubado.

Não acreditando que alguém estivesse fazendo aquilo, o fabricante instalou câmeras pra pegar o ladrão 'no flagra'.

Veja o que aconteceu:

1 - Observe o passarinho sentado no orifício onde são colocadas as moedas.

[]

2 - Agora o passarinho entra na caixa pra pegar as moedas.





3 - Veja o passarinho carregando US$0.75 em seu bico (3 moedas).
4 - O mais intrigante é que deu pra notar que isso vinha sendo feito por vários passarinhos (formaçãode quadrilha)

Uma vez identificados os ladrões, foram achados mais de US$ 4.000 em moedas de US $ 0.25 no telhado do Lava-Carros e em outros das redondezas. Vc achou que já tinha visto de tudo?

Com toda certeza esses pássaros foram criados e treinados em Brasília!...

Observação deste Blog:

Eu tenho minhas dúvidas, penso que esse pássaro conseguiu know how com os fichas suja de Jeremoabo.

Condenado pelo TRE, Pedro Henry é impugnado

Câmara
No mesmo dia em que foi condenado pelo TRE, Pedro Henry teve candidatura impugnada com base no ficha limpa

Mário Coelho

O deputado Pedro Henry (PP-MT), que está licenciado do cargo, tem dois grandes problemas para resolver para tentar permanecer na disputa eleitoral de outubro. Candidato à reeleição, ele teve o registro de candidatura contestado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-MT) com base na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). Para piorar, Henry foi condenado na manhã desta terça-feira (20) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por abuso de poder econômico e de autoridade e utilização indevida de veículo de comunicação.

Segundo o TRE-MT, o parlamentar está inelegível por três anos, a contar a partir de 2008, quando ocorreu o crime. De acordo com a denúncia, feita por rivais políticos, o deputado e o prefeito de Cáceres, Ricardo Luiz Henry (irmão de Pedro Henry), e o vice-prefeito, Manoel Ferreira de Matos foram condenados por ter concedido duas entrevistas à TV Descalvados, de propriedade da família Henry, um mês antes das eleições, em horário considerado nobre, e fora do horário eleitoral gratuito. A entrevista com Ricardo Luiz durou 3,5 minutos, enquanto a com a parlamentar teve 26 minutos.

O relator do processo, juiz eleitoral Jorge Luiz Tadeu, entendeu que houve uso indevido de um canal de comunicação, por somente uma das partes em disputa, para benefício único e exclusivo de Ricardo Henry, Manoel Ferreira de Matos e Pedro Henry Neto. O primeiro porque era candidato a prefeito no município de Cáceres em 2008, o segundo seu candidato a vice-prefeito, e o terceiro porque a recondução de seu irmão ao Executivo local reforçaria sua candidatura para qualquer cargo eletivo no pleito seguinte naquela região. Segundo o TRE-MT, a decisão foi unânime.

Em nota distribuída por sua assessoria, Pedro Henry criticou a decisão do TRE-MT. Ele disse que, na entrevista, limitou-se a "emitir declarações sobre a saúde no país, na condição de médico e deputado federal". "Não pedi votos a ninguém. Não vão me calar. Dei uma entrevista em Cáceres para tratar de assuntos de interesse da cidade, sou médico e deputado, e é minha obrigação fazê-lo. Em nenhum momento, pedi votos ou sequer citei o nome de qualquer candidato. O dia em que um deputado federal não puder mais falar à imprensa, acabou a liberdade de expressão", afirmou.

A condenação de hoje não é o único problema de Henry com a Justiça Eleitoral do Mato Grosso. A Procuradoria Regional Eleitoral no estado (PRE-MT) contestou a candidatura à reeleição de Pedro Henry por ter sido condenado à perda do mandato na Câmara, por compra de votos, em 2007. O parlamentar recorreu da decisão. Ele conseguiu uma liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se mantém no mandato desde então. No entanto, o mérito do caso ainda não foi analisado pela corte eleitoral.

Na ação, de acordo com o procurador regional eleitoral do Mato Grosso, Thiago Lemos de Andrade, a liminar para continuar nos cargos, obtida pelos parlamentares em recurso e concedida por um ministro apenas, só impede a cassação imediata do diploma, mas não suspende a inelegibilidade, o que somente é possível por meio de outra decisão colegiada. Dessa forma, conforme a legislação, Pedro Henry deve ficar inelegível por oito anos.

Contestações

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) entrou com 15 ações de impugnação de registro de candidatura baseados na Lei do Ficha Limpa. Segundo o órgão, a análise do primeiro dos quatro editais com os dados dos candidatos resultou em 281 contestações, de um total de 705 pedidos. O órgão também pediu diligência em outros 229 registros de candidatura. Os nomes dos impugnados não foram divulgados.

Entenda como impugnações serão julgadas
As impugnações formalizadas pelo Ministério Público

De acordo com a PRE-SP, a grande maioria dos pedidos de registro de candidatura foi impugnada pela falta de alguns dos documentos exigidos pela legislação eleitoral, como certidões criminais. O primeiro edital, publicado no dia 14 de julho pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), continha os pedidos de registro de candidatura das coligações Em Defesa do Cidadão e União Para Mudar, do PMDB, PTB, PV e PDT.

Os promotores eleitorais iniciaram nesta terça-feira (20) a análise do segundo edital, publicado hoje pelo TRE-SP. Ele contém 879 pedidos de candidatura para senador, deputado federal, deputado estadual e governador das coligações PSDB/DEM/PPS e Unido por SP, e dos partidos PCB, PTC, PC do B, PSOL, PTN e PSL. A PRE-SP tem um prazo de 5 dias para concluir a análise de todos os processos do segundo edital. O órgão prevê que, pelo número total de candidatos - aproximadamente 3 mil, só deva terminar no início de agosto.

A exemplo de São Paulo, Minas Gerais ainda não divulgou os nomes dos candidatos com registro contestado. Balanço divulgado pela Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais (PRE-MG) aponta que 36,1% dos registros de candidatura foram contestados pelos procuradores. Das 614 ações de impugnação, 23 dizem respeito a candidatos impugnados com base na Lei da Ficha Limpa. No total, 441 candidaturas são contestadas em todo o país pelo Ministério Público Eleitoral pelos novos critérios de inelegibilidade.

Fonte: Congressoemfoco

Exclusivo: deputado usa máquina pública na campanha

Gravação obtida pelo Congresso em Foco flagra funcionária usando telefone da Câmara para convocar eleitores para ato de lançamento da campanha do deputado Dr. Ubiali

Câmara
Gravação flagra servidora usando telefone da Câmara para convocar eleitores para ato de campanha do deputado Dr. Ubiali

Renata Camargo

Um flagrante de uso da máquina pública para campanha eleitoral foi feito na manhã de ontem (19) na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara. Na sala esvaziada pelo recesso parlamentar, ligações telefônicas pagas pelo contribuinte eram realizadas para convidar eleitores para participar do lançamento da candidatura de reeleição do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), presidente da comissão.

Em gravações conseguidas pelo site, funcionários da comissão foram flagrados convidando pessoas para o evento, que ocorrerá em Franca (SP), e onde será lançado também o comitê político do parlamentar. Os funcionários falavam em nome do deputado Dr. Ubiali:

“Eu estou ligando aqui de Brasília, em nome do Dr. Ubiali, para convidar para o lançamento da candidatura dele e do comitê político, que será no dia 22/7/2010, na quinta-feira, às 17h30. Você quer anotar o endereço? (...)”

Ouça a gravação:



A realização dos telefonemas foi comprovada pelo Congresso em Foco em apurações feita na própria sala da comissão. Em conversa com a repórter, uma das funcionárias (que não quis se identificar) confirmou que estava utilizando o telefone da comissão para fazer interurbanos com convites para a campanha do deputado.

(Repórter) - A senhora está ligando para convidar para o lançamento da candidatura do Dr. Ubiali?
(Funcionária)
- Também...
- O que vai ser?
(...)
- Vai ser o lançamento da candidatura lá em Franca. Eu to ligando para Franca... para convidar para o lançamento da candidatura e do comitê dele lá em Franca.
- O Dr. Ubiali é o presidente da comissão?
- É...
- Ah, então por isso que ele pediu pra ligar daqui da comissão, né?
- Isso, isso...

Infração eleitoral

De acordo com o art. 73 da Lei Eleitoral (Lei 9504/97), são proibidos aos agentes públicos, servidores ou não, seguir condutas que afetem a igualdade de oportunidade entre candidatos nos pleitos eleitorais. É proibido, portanto, usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração pública. O ocorrido, na avaliação do advogado Alberto Rollo, especialista eleitoral, configura em infração eleitoral.

“Você não pode utilizar um telefone que é da instituição, com valores pagos pela instituição, para fazer campanha. Isso é configurado como abuso do poder político”, afirma o advogado especialista em direito eleitoral Alberto Rollo. “Se trata de uma infração de pequeno potencial, pequeno valor, mas que está errado está”, considerou.

A Lei Eleitoral prevê, inclusive, cassação do registro ou do diploma do infrator em caso de uso da máquina pública para se beneficiar eleitoralmente. Mas, segundo Alberto, nesses casos, para atribuir penalidades, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considera o princípio da proporcionalidade que leva em conta a gravidade da infração eleitoral.

Contradição

Apesar de funcionários da comissão falarem em nome do deputado Dr. Ubiali, a assessoria do presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico afirma que o parlamentar “não tinha conhecimento” sobre as ligações. A assessoria justifica que Dr. Ubiali não sabia do que estava acontecendo na sala da comissão porque não está em Brasília.

“O ocorrido não partiu de nenhuma ordem dele. Ele vai fazer um levantamento para verificar se isso realmente aconteceu e tomar as providências”, disse a assessoria, enfatizando que a equipe da comissão “sabe muito bem que trabalha em um órgão público e que coisas desse tipo não podem acontecer”.

Pela manhã, a funcionária flagrada dando os telefonemas-convites confirmou que as ligações estavam sendo feitas a pedido de Dr. Ubiali. Questionada se era uma prática usual de funcionários da comissão prestarem esse tipo de serviço, a funcionária respondeu que “não”, que o papel deles era “convidar para audiências públicas”.

No início da tarde, quando o site novamente procurou a funcionária para confirmar se as ligações haviam sido feitas a pedido do deputado, a mesma negou que tenha sido autorizada pelo parlamentar.

(Repórter) - Foi um pedido vindo do gabinete?...
(Funcionária)
- A gente não estava fazendo ligações... coincidentemente você esteve aqui... ...Realmente não é costume nosso. Eu trabalho na área de eventos, a gente convida para audiências públicas. Coincidentemente você deve ter ouvido, porque vai ter o lançamento lá e você ouviu...
- Mas, no caso, vocês estavam ligando para o lançamento?
- Não, não foi isso... não foi nada disso. A gente tem um monte de audiência que tem que cancelar e fazer convites, a gente só usa para isso.
- No caso das ligações feitas para o convite, era com autorização do deputado?
- Não, não. O deputado não está nem aqui em Brasília. Não sei de quem, eu infelizmente não sei...

Procurada pelo site, a assessoria institucional da Câmara afirmou que a Casa não vai se posicionar sobre o assunto, pois ainda não tem conhecimento oficial do caso. Segundo a assessoria institucional, a Câmara só pode tomar iniciativa de investigação se receber uma denúncia formal contra o deputado.

Fonte: Congressoemfoco

Manchetes do dia

A Tarde: Casarões em risco abrigam 260 moradores

- Correio: Filho de atriz morre atropelado em pega

- Tribuna: Resaca destrói barcos. Mau tempo continua

- Globo: Sindicatos impõem desconto ilegalmente a aposentados

- Folha: EUA gastam US$ 1 tri com guerra ao terror

- Estadão: Satélites indicam redução de 47% no desmate da Amazônia

- JB: Justiça assume o lugar da Anac

- Correio: Golpe em aposentados atinge Ministérios

- Valor: País escapa por pouco da lista negra da lavagem

- Estado de Minas: Falta de fiscalização põe em risco nova lei de uso do solo

- Jornal do Commercio: Dengue lota as unidades de saúde

- Zero Hora: Investigada venda de vagas no semiaberto

Fonte: Política Livre

Geddel confirma participação em debate: “Vou até no Palácio de Ondina, se quiserem”

O candidato do PMDB a governador, Geddel Vieira Lima, foi perguntado ontem por este Política Livre sobre se já confirmou sua participação no debate que a União dos Municípios (UPB) promoverá no próximo dia 11 com todos os postulantes ao governo baiano. “Vou na UPB e vou em qualquer lugar. Se quiser marcar um debate no Palácio de Ondina, vou. Vou mesmo naquele em que não saiba as regras nem os perguntadores. Pode ser pauta livre, política, assunto pessoal, administrativo. Não faço nenhuma exigência para participar de debate”, disse o peemedebista, sem querer se referir diretamente ao governador Jaques Wagner (PT), cujos assessores estranharam o fato de as regras do confronto não terem sido acertadas entre representantes de todos os candidatos, o que o presidente da UPB, Roberto Maia, assegura que acontecerá. O fato de Maia ser aliado de Geddel é outro aspecto que causaria apreensão na assessoria de Wagner.
Fonte: Política Livre

/ Educação: você sabe o que seu filho come na escola?

Priscila Forone/Gazeta do Povo

Priscila Forone/Gazeta do Povo / Maria Clara come melão, fruta do  dia na escola, e seus pais recebem explicação sobre o alimento Maria Clara come melão, fruta do dia na escola, e seus pais recebem explicação sobre o alimento
alimentação

O que seu filho come na escola?

Quando o assunto é o hábito alimentar dos alunos, o ambiente escolar pode tanto proporcionar bons exemplos quanto deixá-los perto do perigo. Conhecer o lanche que seu filho faz e controlá-lo são os primeiros passos para prevenir o sobrepeso

Publicado em 21/07/2010 | Anna Simas

A escola também é responsável pelo desenvolvimento de bons e maus hábitos alimentares entre crianças e adolescentes, já que é lá que eles passam pelo menos um terço do dia. As cantinas escolares de Curitiba são, desde 2005, proibidas por lei de venderem comidas não saudáveis. Mas isso não garante que as crianças estejam livres de uma alimentação ruim dentro dos colégios.

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Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Aniele Nascimento/Gazeta do Povo / Na cantina do Colégio Saint  Michel, os alunos escolhem entre chá, água de coco, suco de soja ou  vitamina de frutas Ampliar imagem

Na cantina do Colégio Saint Michel, os alunos escolhem entre chá, água de coco, suco de soja ou vitamina de frutas

Idade

Lancheira ou cantina?

- Até 5 anos: o lanche é enviado pelos pais. Para comprar na cantina, a família precisa autorizar a escola e passar por escrito o que a criança pode comer. Mesmo assim ela não o faz sozinha, precisa da ajuda do professor.

- Entre 6 e 9 anos: o lanche pode ser mandado de casa ou comprado na escola, pois a criança já tem idade para ir até a cantina sozinha. Os pais devem continuar supervisionando e saber o que o filho compra.

- Acima dos 10 anos: a autonomia para ir à cantina é maior. Mas os pais precisam sempre orientar o filho sobre o que comprar.

Multa

Desde dezembro de 2005 a Lei Estadual 14.855 restringe a venda de alimentos considerados não saudáveis nas cantinas das escolas, tanto em instituições públicas quanto privadas. A multa pelo não cumprimento varia entre R$ 200 e R$ 4 mil. Segundo a fiscal do Centro de Saúde Ambiental de Curitiba, Sabrina Mendes Ortega Lyng, em cinco anos houve na capital apenas uma infração, o que significa que elas cumprem a determinação. “Como a cantina vendia poucas comidas que não eram permitidas, não chegou a ser multada. Apenas levou uma advertência”. Uma vez por ano, um fiscal da Vigilância Sanitária visita cada escola para conferir se obedece à lei.

Teste

Responda as questões abaixo e veja se a hora do recreio não está sendo uma inimiga da boa alimentação do seu filho.

1) Qual é o lanche mais frequente que seu filho consome na escola?

A) Salgado assado, suco de frutas ou frutas B) Bolo simples e suco industrializado C) Salgadinhos de pacote com bebida industrializada

2) Quando seu filho pede para comer guloseimas, você atende prontamente?

A) Nunca B) Raramente C) Frequentemente

3) Quantas porções de vegetais (frutas, hortaliças e legumes) seu filho ingere por dia?

A) 6 ou mais B) 3 a 5 C) Não ingere

4) Qual a porção de leite e derivados que seu filho ingere por dia?

A) 3 B) 1 a 2 C) Não ingere

5) Você oferece alimentos ao seu filho como recompensa de bom comportamento?

A) Nunca B) Raramente C) Frequentemente

6) Com que frequência a criança come em fast food?

A) Menos de 1 vez por mês B) 2 a 3 vezes ao mês C) 1 ou mais vezes por semana

7) Você costuma colocar no seu prato os mesmos alimentos que indica ao seu filho?

A) Frequentemente B) Raramente C) Nunca

8) A ingestão diária de líquidos pelo seu filho é:

A) 4 ou mais copos de 200 ml B) 2 a 3 copos de 200 ml C) 2 ou menos copos de 200 ml

9) Seu filho ingere alimentos integrais, como arroz, massas e pães?

A) Frequentemente B) Raramente C) Nunca

10) A ingestão de alimentos fora de hora pelo seu filho ocorre:

A) Nunca B) Raramente C) Frequentemente

Resultado:

Para obter seu resultado some 2 pontos para cada resposta com a letra A, 1 ponto para letra B e 0 para letra C.

18 a 20 pontos – Excelente.Você está de parabéns com relação à alimentação do seu filho. Com este padrão alimentar ele terá menos chance de desenvolver doenças crônicas relacionadas à má alimentação.

12 a 17 pontos – Bom. Continue cuidando da alimentação do seu filho. Reveja os pontos que podem ser melhorados.

Abaixo de 12 pontos – Ruim. Cuidado, este padrão alimentar aumenta a chance do seu filho tornar-se um adulto com sérios problemas de saúde.

Fontes: teste elaborado pelas professoras do curso de Nutrição da Universidade Positivo (UP), Camila R. Prim Calvi, Eda Maria Arruda Scur e Kátia Castro de Lacerda.

Serviço: A Clínica de Nutrição da Universidade Positivo oferece atendimento gratuito sobre alimentação infantil e orientação a crinaças com sobrepeso. Contato pelo (41) 3317-3167.

Conheça os principais perigos que rondam o ambiente escolar e o que os pais devem fazer para evitar que os filhos façam parte do grupo de 22% das crianças que estão acima do peso no país, dado divulgado em junho por uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Café se toma em casa

Antes de ir para a aula o estudante deve tomar café da manhã em casa e em quantidade suficiente. Isso evita que chegue na escola e coma na cantina antes de entrar em sala. Se ele toma café correndo ou ingere qualquer coisa porque acordou atrasado, vai comer em excesso depois. A nutricionista da Escola Saint Michel, Marcela Laufert Caran, explica que é comum os jovens comerem em panificadoras ao redor do colégio antes de entrar. “Geralmente optam por fritura, massa, doce ou algum produto industrializado, o que faz muito mal para a saúde.”

Se o aluno vai com muita fome para a hora do intervalo, a tendência é comer uma quantidade acima da ideal.”Tem criança que não se contenta apenas com sua fruta ou salgado assado. Come os seus e ainda o de algum colega que não queira. Então, o que era para ser saudável passa a fazer mal pela grande quantidade”, conta Marcela.

O médico endocrinologista e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Amélio Fernando de Godoy Matos, diz que o ideal é que antes de sair de casa pela manhã o jovem coma pelo menos uma fruta, uma fatia de pão integral, leite desnatado sem açúcar ou com adoçante, queijo e, no máximo duas vezes por semana, um ovo. “Se seguir isso ele vai sentir menos fome na hora do intervalo e ter pouca chance de ganhar peso.”

Perigo no bolso

Ao contrário das cantinas, lanchonete, banca de revistas, carrinho de doce e pipoca e panificadora ao redor das escolas não têm restrição à venda de alimentos. Para os menores, que ainda não ganham dinheiro dos pais, não há perigo, mas a partir dos 11 anos, quando a criança começa a ganhar dinheiro para o lanche, o acesso ao que faz mal é mais fácil.

Balas e chicletes são os principais vilões consumidos com aquela verba que sobra. Muitas crianças compram antes de entrar na escola ou na hora do intervalo. “Tem aluno que chega com o bolso cheio e distribui para todo mundo. Dentro de sala não é permitido comer porque o excesso de doce tira a concentração, mas na hora do recreio não tem como controlar”, conta Marcela.

Uma dica sugerida pela nutricionista da Escola Umbrella e do Hospital Evangélico de Curitiba, Lígia Maria Michelin, é que os pais conheçam os valores exatos do lanche da cantina e deem apenas o necessário para que não sobre para comprar outros alimentos. Se a escola permitir, podem também pagar por todo lanche do mês antecipado para que os filhos não precisem de dinheiro. Ela lembra que é fundamental que os pais não tenham no armário de casa qualquer guloseima, pois alguns jovens pegam escondido e levam para comer na escola.

Dentro da lancheira

O que vai dentro da lancheira pode contribuir para a alimentação saudável ou ser um veneno. O segundo caso acontece quando os pais não têm consciência dos malefícios ou, por falta de tempo, preferem os alimentos prontos e industrializados mais práticos, como bolachas recheadas, chocolates e salgadinhos.

A nutricionista do Colégio Dom Bosco, Andréa Lúcia Tetti, explica que o lanche preparado pela família deve seguir a mesma regra que as nutricionistas usam no cardápio da escola. “Tem de combinar uma proteína, como carne ou queijo, fibras, como frutas e verduras, e carboidratos, como o pão. Os doces não estão totalmente proibidos, mas devem ser consumidos em pequenas quantidades e não todos os dias da semana.”

Um dos problemas que os pais podem enfrentar quando mandam o lanche do filho é que ele se interesse pelo o que o colega come, o que é bastante comum entre as crianças. Mas, quando a maior parte delas leva comidas saudáveis, o exemplo passa a ser positivo e até estimula que o outro queira provar um alimento que nunca experimentou. “Tem aluno que só consome determinada fruta na escola, mas em casa não. Isso acontece porque ele vê que todos comem e quer fazer parte do grupo”, conta Lígia.

Desistir, nunca

Se a criança ou jovem experimentar pela primeira vez na escola algo saudável não significa que criará um hábito. É comum que ela continue com resistência ao alimento. Nessa hora a família precisa ter pulso firme, principalmente com os menores, e insistir sempre. A coordenadora da educação infantil da Escola Umbrella, Anna Carolina Jordan, sugere que os pais tentem oferecer o alimento pelo menos dez vezes e em dias espaçados.

Mas a falta de tempo dos pais pode levar à desistência ou ao uso do castigo, que não funciona a longo prazo. “Não recomendamos isso de maneira alguma, porque se você fala para seu filho que se ele não comer tal alimento não vai brincar, por exemplo, ele pode reverter a situação e fazer uma chantagem, pedindo algo em troca para se alimentar”, explica Anna Carolina.

* * * * * *

De filho para pai

Existe um consenso entre nutricionistas e professores de que o hábito alimentar vem de casa, mas a escola hoje é fundamental na hora de consolidar o que é saudável ou transformar o que está errado, atingindo inclusive os pais. Se­­gundo a Diretora do Colégio No­vo Ateneu, Vera Julião, as crianças levam muito a sério o que o professor fala e isso se reflete quando estão com a família, pois ensinam os próprios pais. “É curioso ver que quando pai e mãe não mudam de comportamento e mandam lanches não saudáveis, as outras crianças repreendem o colega e cobram dele que coma o que a professora diz fazer bem à saúde”, afirma.

No mesmo colégio os pais podem, se agendarem com antecedência, almoçar com os filhos para saber o que eles comem. Sentam juntos à mesa, recebem a mesma bandeja de alimentos. Vera conta que as regras são iguais para todos e, que no começo do ano, eles bebiam suco durante o almoço, mas hoje sabem que faz mal à digestão e mudaram de comportamento. “Isso é apenas um dos exemplos de como a escola modifica o comportamento da família.”

Para os mais velhos, principalmente adolescentes, nem sempre a orientação das professoras funciona. A nutricionista da Escola Saint Michel Marcela Laufert Caran explica que para essa idade a preocupação com a aparência é grande, e o que faz com que eles mudem de hábito alimentar são o excesso de peso ou alguma doença que possa comprometer atividades que gostam de fazer.

Lucas Pavelski, 15 anos, descobriu que estava com o colesterol alto, conversou com a mãe, Valdeni da Silva Pavelki, e decidiram pedir ajuda à nutricionista da escola para orientar na dieta em casa e no colégio. “Antes eu dava dinheiro para ele comprar sanduíche e percebia que muitas vezes ele comia na panificadora da esquina. Hoje ele leva lanche de casa que eu preparo de acordo com o que ela me ensinou e com o que ele aprendeu lá. Quase todo dia tem água de coco com algum biscoito integral”, conta a mãe.

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Mão na massa

Ir à cozinha para aprender. Esta é a lição dada em algumas escolas de Curitiba para facilitar a conscientização sobre alimentação saudável. As professoras levam as crianças ao local onde é preparado o lanche e enquanto elas ajudam a nutricionista, recebem orientações e entendem porque é importante comer aquela verdura que parece tão ruim.

A nutricionista do Colégio Dom Bosco, Lúcia Tetti, conta que os pe­­quenos preparam uma vez por semana salada de frutas, suco, salada de verduras, sopa e modelam bolinhos com açúcar mascavo, um ingrediente novo para a maioria dos alunos. “Quando en­­­tram em contato com o alimento que preparam sen­­­tem mais vontade de degustar, inclusive aquilo que não conhecem. Então fica mais fácil apresentar sabores até então desconhecidos. Elas rejeitam menos. Sem contar que é uma grande diversão para os alunos, porque é uma atividade que foge da rotina”.

Além de noções alimentares os estudantes têm também reforço de Matemática e Português, pois as receitas envolvem noções de leitura e interpretação de texto, assim como cálculos matemáticos simples. A diretora de educação infantil da mesma escola, Maria Lúcia Cas­tellano, conta que antes de irem à co­zinha, os alunos têm em sala lições sobre as consequências de uma má alimentação. “Ten­tamos incluir o assunto nos planos de aula pelo menos uma vez por semana, seja na jardinagem, educação física ou ciências.”

Na Escola Umbrella a aula de culinária também acontece, mas existe outra forma de incentivar as crianças a comerem alimentos saudáveis. Duas vezes por semana elas fazem um piquenique no bosque da escola e os professores sentam junto para comer e conversar. “Muitos alunos seguem o comportamento do professor. Se ele come algo diferente e diz que é bom, os outros vão querer experimentar”, explica a coordenadora da educação infantil da escola, Anna Caro­lina Jordan. Mas, se ainda houver resistência dos estudantes ela trabalha com formas lúdicas, como cortar os alimentos em formato de figuras ou enfeitar pratos e copos.

Fonte: Gazeta do Povo

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