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quarta-feira, janeiro 08, 2025

Receita Federal não vai taxar Pix acima de R$ 5.000 mensais; entenda novas regras

 Foto: Divulgação

Pix08 de janeiro de 2025 | 19:15

Receita Federal não vai taxar Pix acima de R$ 5.000 mensais; entenda novas regras

economia

As novas regras da Receita Federal para transferências financeiras não criarão impostos para o Pix, esclareceu o Fisco em comunicado oficial nesta terça-feira (7).

A informação falsa tomou as redes sociais depois que a ampliação da fiscalização sobre transações digitais entrou em vigor, no último dia 1º de janeiro.

A nova norma “não implica qualquer aumento de tributação” e visa apenas melhorar o “gerenciamento de riscos pela administração tributária”, disse a Receita.

De acordo com o comunicado, a medida permitirá “oferecer melhores serviços à sociedade, em absoluto respeito às normas legais dos sigilos bancário e fiscal”.

A Receita justificou a medida apontando que ela aumenta o controle sobre operações financeiras e facilita o combate à sonegação de impostos e à evasão fiscal.

Desde o dia 1º, o serviço de monitoramento de transações financeiras foi ampliado para transferências Pix que somam ao menos R$ 5.000 por mês, no caso de pessoas físicas. Para pessoas jurídicas, o montante estabelecido foi de R$ 15 mil mensais.

Agora, operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais, deverão notificar à Receita Federal operações que ultrapassem esses valores. A norma já se aplicava para bancos tradicionais e cooperativas de crédito, bem como para outras modalidades de transação.

“Significa que o contribuinte vai ser mais monitorado pela Receita. Não é um aumento de tributo e também não aumenta a responsabilidade do contribuinte em declarar essas transações, já que essa responsabilidade é das instituições financeiras”, diz Eduardo Natal, mestre em direito tributário e sócio do escritório Natal & Manssur Advogados.

“A Receita agora só vai ter mais informações para rastrear eventuais evasões fiscais. Se uma pessoa fizer operações volumosas desse tipo e não tiver uma renda declarada que sustente esse volume, ela poderá ser objeto de fiscalização.”

A nova norma, além disso, inclui os novos integrantes do sistema financeiro no monitoramento. São exemplos o Mercado Pago, PicPay e até o Nubank, nativo digital.

A medida faz parte do escopo da e-Financeira, uma plataforma que reúne arquivos digitais como operações, cadastros, aberturas e fechamentos de contas.

A Receita Federal esclarece que serão seguidos os limites legais de sigilo bancário e fiscal. Ou seja, não serão identificadas a natureza ou a origem das transações. O relatório das instituições à Receita consolida apenas os valores movimentados, e não os detalhes das transferências.

“Por exemplo, quando uma pessoa realiza uma transferência de sua conta para um terceiro, seja enviando um Pix ou fazendo uma operação do tipo TED, não se identifica para quem ou a que título esse valor individual foi enviado”, afirma o comunicado, acrescentando que a modalidade de pagamento também não será identificada.

“Ao final de um mês, somam-se todos os valores que saíram da conta, inclusive saques e, se ultrapassado o limite de R$ 5.000 para uma pessoa física, ou de R$ 15 mil para uma pessoa jurídica, a instituição financeira prestará essa informação à Receita Federal. Da mesma forma que ocorre com o somatório dos valores que saem de uma conta, há, também, a contabilização dos valores que nela ingressam.”

As informações deverão ser repassadas ao Fisco a cada semestre. O prazo é o último dia útil de agosto para o primeiro semestre e fevereiro para o primeiro.

Tamara Nassif/FolhapressPoliticaLivre

Ainda estamos aqui, ao contrário do que planejavam os golpistas, diz Lula em ato sobre 8/1

 Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula08 de janeiro de 2025 | 12:52

Ainda estamos aqui, ao contrário do que planejavam os golpistas, diz Lula em ato sobre 8/1

brasil

O presidente Lula (PT) disse nesta quarta-feira (8) que “ainda estamos aqui, ao contrário do que planejavam os golpistas”, em referência ao suposto plano de golpe de Estado de 2022 e aos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“Ainda Estou Aqui” também é o nome do filme de Walter Salles, no qual a atuação da atriz Fernanda Torres rendeu um Globo de Ouro no último domingo.

A declaração foi dada durante cerimônia para marcar os dois anos dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A data ficou marcada com um dos maiores ataques à democracia —o STF (Supremo Tribunal Federal) já condenou 375 réus pelos ataques, que resultaram na denúncia de 1.682 envolvidos.

“Hoje é dia de dizer em alto e bom som, ainda estamos aqui. Estamos aqui para fizer que estamos vivos que democracia está viva ao contrário do que planejam golpistas de 8 janeiro de 2033. Estamos aqui mulheres e homens de diferentes origens crenças, unidos por uma causa em comum. Estamos aqui para dizer alto e bom som ditadura nunca mais, democracia sempre”, disse.

Lula tem dito que quer fazer de 2025 um ano de defesa da democracia. A fala foi feita a portas fechadas diversas vezes, mas também em telefonema à atriz Fernanda Torres, recentemente.

Ele ligou para parabenizá-la por ter ganhado o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático, por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”. No telefonema, ele também relacionou a oposição liderada por Bolsonaro à ditadura militar.

A cerimônia com autoridades foi a última de três eventos no Palácio do Planalto para a data. Antes, ele apresentou no Palácio do Planalto peças depredadas na ocasião que foram restauradas.

As primeiras obras apresentadas foram o relógio trazido ao Brasil por dom João 6º em 1808 e uma ânfora (vaso). O relógio foi restaurado na Suíça, sem custos para o governo brasileiro, e chegou ao Planalto na véspera. De acordo com o governo, ele era do relojeiro de Luís 15, e existe apenas mais um outro deste, exposto em Versailles, na França.

Em um segundo evento, houve a apresentação da obra “As Mulatas” de Di Cavalcanti. O quadro foi rasgado em sete lugares e, segundo o Planalto, seu valor estimado era de cerca de R$ 8 milhões.

De acordo com o Planalto, foram restauradas 21 peças por especialistas no Palácio da Alvorada, onde foi criado uma espécie de laboratório para especialistas trabalharem nas obras.

Como mostrou a Folha, a expectativa da cerimônia desta quarta já era de esvaziamento político e descontentamento de militares.

Embora tenha ouvido confirmações informais de presença, segundo relato de integrantes do governo, Lula pode ver frustrada a expectativa de participação de representantes de partidos que integram a sua base governista, limitando a agenda a uma manifestação de esquerda.

O presidente anunciou o evento em sua última reunião ministerial no ano passado e pediu que todos os chefes das pastas estivessem presentes em Brasília. Ele tem repetido que espera fazer de 2025 um marco em defesa da democracia na política.

Mas, na caserna e dentro do próprio governo, havia o receio de que discursos inflamados acirrem os ânimos no meio militar, já abalado com a prisão de oficiais de alta patente.

A assessoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que ele está em viagem, programada anteriormente, mas que o primeiro vice-presidente da Casa, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), representará o Senado na ocasião.

A negativa decepcionou o Planalto, que contava com sua presença, devido à sua atuação em defesa da democracia.

As cerimônias acontecem em um momento de redesenho da Esplanada, com a possibilidade de nomeação de líderes do Congresso numa reforma ministerial. O nome de Pacheco é frequentemente citado nessas conversas.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por sua vez, está em Alagoas com o pai, Benedito Lira (PP-AL), doente. De acordo com relatos, o próprio presidente chegou a convidá-los. E, antes do Natal, teria recebido confirmações das presenças.

José Marques, Marianna Holanda e Ranier Bragon/FolhapressPoliticaLivre

Alexandre de Moraes critica ‘inércia’ do Exército ao permitir acampamento golpista em QG

Foto: Fellipe Sampaio/STF
Ministro Alexandre de Moraes (STF)08 de janeiro de 2025 | 18:08

Alexandre de Moraes critica ‘inércia’ do Exército ao permitir acampamento golpista em QG

brasil

Em evento promovido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em memória dos ataques de 8 de janeiro de 2023, o ministro Alexandre de Moraes falou em tom crítico sobre a omissão do Exército que permitiu a instalação de acampamentos golpistas diante de seus quartéis, há dois anos.

“Houve inércia, houve omissão de se deixar acampamentos serem montados à frente dos quartéis pedindo intervenção, pedindo golpe. Isso é crime. E hoje ninguém mais pode dizer que não sabe disso, são crimes de incitação, de organização criminosa por estarem à frente dos quartéis”, disse.

Foi do acampamento montado em frente ao QG do Exército em Brasília que saíram os bolsonaristas que depredaram os prédios dos três Poderes há dois anos.

De acordo com Moraes, não houve manifestação democrática naqueles atos. Isso porque os próprios envolvidos relataram que a ordem era aguardar as Forças Armadas serem convocadas para perpetrar um golpe de Estado.

O ministro disse que, após discursos e ataques golpistas ao longo de 2022, imaginou que o país teria superado o golpismo com a posse de Lula (PT) m 1º de janeiro de 2023. O que se mostrou um equívoco.

“Todos nós achávamos que o golpismo tinha se dado por vencido. Nós erramos, porque não estava vencido e não está vencido. Não estava vencido no dia 8 de janeiro, isso foi demonstrado. Já há ações penais contra a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal, contra altas autoridades civis.”

O ministro chamou também a PRF (Polícia Rodoviária Federal) de omissa ao citar o episódio no qual, no dia do segundo turno do pleito de 2022, ainda sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), a corporação fez blitze em redutos de eleitores de Lula. Ex-diretor-geral do órgão, Silvinei Vasques ficou preso preventivamente por quase um ano por suposta tentativa de interferir no pleito.

No discurso, Moraes afirmou ainda ser importante reafirmar a necessidade de se equacionar a participação militar na política.

Mais cedo, no Palácio do Planalto, o ministro da Defesa, José Múcio, disse que espera o fim das apurações da Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe em 2022 para punir culpados e, por outro lado, eliminar suspeitas sobre inocentes.

A declaração foi dada após a cerimônia que marcou os dois anos dos ataques golpistas às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Todo o evento foi marcado por manifestações como gritos de “sem anistia”.

“A coisa está a mais pacífica possível. É o ministério mais tranquilo que você pode imaginar. Nosso espírito é colaborar. A grande festa nossa é quando esse inquérito terminar e os culpados forem punidos, quando essa nuvem de suspeição sair de cima dos inocentes”, afirmou a jornalistas.

No final do ano passado, a PF indiciou o ex-presidente Bolsonaro e outras 36 pessoas no caso. Dentre esses, haviam generais, como o ex-ministro Walter Braga Netto. O fato gerou mal-estar entre militares, que buscam se afastar das apurações.

Em dezembro passado, a PF prendeu Braga Netto sob suspeita de interferir em investigação de trama golpista. O general foi o primeiro quatro estrelas a ser preso por ordem do Judiciário.

Nesta quarta, Múcio estava acompanhado no evento dos comandantes das três Forças —Marcos Olsen (Marinha), Tomás Paiva (Exército) Marcelo Damasceno (Aeronáutica). A presença deles foi nominalmente agradecida pelo pelo presidente Lula em seu discurso.

“Eu quero agradecer ao Múcio que trouxe os três comandantes das Forças Armadas para mostrar a esse país que é possível a gente construir as Forças Armadas com a proposta de defender a soberania nacional”, afirmou.

No ano passado, Lula falou em “militares legalistas”, o que gerou mal-estar na caserna. Neste ano, se limitou ao agradecimento da presença. Antes do evento, havia receio de que discursos inflamados acirrem os ânimos no meio militar, já abalado com a prisão de oficiais de alta patente.

Na reunião em que convidou seus ministros para o ato, Lula falou da importância da defesa da democracia e mencionou a prisão de Braga Netto. O presidente disse ter ficado feliz, por representar ação contra impunidade.

Apesar disso, militares do governo avaliam que o mal-estar está precificado e o comandante do Exército, Tomás Paiva, deve sofrer críticas de integrantes mais radicais da reserva. Ainda assim, o momento de maior tensão foi o das prisões dos generais no ano passado e o relatório da PF.

José Marques/Marianna Holanda/Ana Pompeu/Ranier Bragon/Folhapress 

Uma grande notícia! Brasil fecha 2024 com US$ 337 bilhões em exportações

Publicado em 8 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet

O superávit no comércio externo chegou a US$ 74,6 bilhões

Pedro do Coutto

O setor do governo Lula que está apresentando melhores resultados é, sem dúvida, o do comércio externo. As exportações brasileiras totalizaram US$ 337 bilhões, um crescimento de 3,3% na corrente de comércio em relação a 2023, que chegou a US$ 599,5 bilhões.

As importações somaram US$ 262,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 74,6 bilhões. Os dados são da balança comercial divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O Brasil se destaca com recorde de exportação de US$ 181,9 bilhões na indústria de transformação em 2024, maior valor desde 1997.

Somente no mês de dezembro de 2024, as exportações somaram US$ 24,9 bilhões, e as importações, US$ 20,1 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 45 bilhões. Comparando-se este período com o de dezembro/2023, houve queda de -6,7% na corrente de comércio.

COMPARATIVO – Fazendo um comparativo entre 2023 e 2024 nas exportações, dezembro de 2024 somou US$ 24,9 bilhões, enquanto em dezembro de 2023 foi de US$ 28,8 bilhões, uma queda de 13,5%.

Em relação às importações, houve crescimento de 3,3% em dezembro/2024 (US$ 20,1 bi), comparativamente ao mesmo mês de 2023 (US$ 19,5 bi). O resultado de dezembro foi 48,5% menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior.

Já entre janeiro a dezembro de 2023 e o mesmo período de 2024, nas exportações houve uma queda de 0,8% – em 2024, foram US$ 337,0 bi, e, em 2023, US$ 339,7 bi. Em relação às importações, houve crescimento de 9,0% entre o período de janeiro/dezembro – 2024 (US$ 262,5 bi) com janeiro/dezembro – 2023 (US$ 240,8 bi).

SOJA – Entre as exportações, produtos historicamente importantes para a balança comercial brasileira, como a soja, registraram uma queda de vendas para o comércio exterior. No entanto, a venda de mercadorias como óleo bruto de petróleo e combustíveis apresentaram alta no ano passado.

Não se deve confundir a balança comercial com o balanço de pagamentos, pois esse pode ter um resultado diferente, mas não capaz de inverter o êxito alcançado pelo governo. O Brasil tem acumulado resultados positivos como os números agora demonstram. O governo Lula tem assim razões para estar satisfeito, traduzindo os números como um fato muito importante para as políticas externa e interna do país.


Neste 8 de janeiro, lembre-se de que a democracia não pertence ao PT

Publicado em 8 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet

Democracia neste sete de abril | Rede Humaniza SUS - O SUS QUE DÁ CERTO

Charge do Solda (Site Solda Cáustico)

Joel Pinheiro da Fonseca
Folha

A diplomação do próximo presidente americano transcorreu sem incidentes. As urnas só são contestadas — como no 6 de janeiro de 2021— quando Trump perde. Ou quando Bolsonaro perde. Nesta quarta-feira, no 8 de janeiro, será nossa vez de lembrarmos a versão brasileira do pastiche americano.

Em 21 de março de 2022 escrevi nesta Folha, na coluna “O Telegram tem o direito de ignorar a Justiça brasileira?”: “De uma coisa podemos ter a mais tranquila certeza: caso perca as eleições, Bolsonaro tentará desacreditar as urnas e causar tumulto, numa reedição da invasão do Capitólio americano em janeiro de 2021“. Dito e feito. Não era uma previsão arriscada. A estratégia era explícita.

MESES DE MENTIRAS – Aqui, como lá, fomos submetidos a meses de mentiras sobre as urnas, vindas sempre do mesmo grupo. Depois da derrota, o fanatismo precisou de uma catarse. Lá, acreditaram que poderiam impedir a diplomação na marra. Aqui, que a quebradeira dos prédios públicos provocaria uma intervenção militar.

Dois anos depois do 8 de janeiro, uma boa notícia: segundo pesquisa Quaest, 86% dos brasileiros desaprovam os ataques. E uma notícia ainda melhor: entre os que votaram em Bolsonaro em 2022, 85% desaprovam.

Como a maioria desses não mudou seu alinhamento político, concluo que não veem sua posição ideológica como causadora das invasões. Essas foram um excesso cometido por malucos (ou, talvez, por infiltrados) que não os representam. Jamais farão, portanto, um “mea culpa”.

PAUTAS CATIVAS – Isso não é ruim. A pior coisa que pode acontecer para a preservação da nossa democracia é ela se tornar pauta cativa de um dos lados do espectro. Foi o destino do combate à corrupção. Ao transformar-se uma bandeira de ataque da direita contra a esquerda, foi pela esquerda rejeitado. O mesmo ocorreu, em sinal contrário, com a pauta ambiental.

Combate à corrupção e defesa do meio ambiente fazem falta. Na medida em que temos um sistema democrático, contudo, ainda podemos votar para colocá-los em prática. Se ficarmos sem democracia, por outro lado, não será possível votar para restabelecê-la.

A democracia liberal nada mais é do que uma maneira de organizar o poder na sociedade. Apesar dos problemas, é a melhor que conhecemos, pois permite que toda a população tenha voz, que direitos minoritários sejam protegidos e que o poder troque de mãos pacificamente.

PACTO UNIVERSAL – Sua preservação depende de um pacto universal: garantir o cumprimento das regras do jogo é mais importante do que a vitória do meu time na próxima partida.

Para isso, as lideranças de direita devem rechaçar o discurso negacionista das urnas. E a esquerda deve abandonar o discurso de que toda oposição é uma ameaça à democracia.

Mesmo porque ninguém no Brasil é santo. Basta lembrar dos escândalos de corrupção para financiar campanhas e do alinhamento histórico de nossa esquerda com o regime Maduro. O golpismo de direita não reveste a esquerda do manto democrático.

VALORES UNIVERSAIS – O filme “Ainda Estou Aqui” —que rendeu a Fernanda Torres o merecido Globo de Ouro— mostra como uma boa história pode furar as barreiras ideológicas ao tocar valores humanos universais, sem ser panfletária.

Por enquanto, a rejeição ao 8 de janeiro ocupa esse mesmo lugar: todos o condenam. Tenhamos a sabedoria de preservar essa história sem rebaixá-la ao grau de propaganda partidária.


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