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quarta-feira, maio 15, 2024

Ao invés de “culpar” fake news, é melhor debater projetos já existentes em Porto Alegre

Publicado em 14 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Afinal, onde fica a Lagoa dos Patos e por que tem esse nome? - NSC Total

Já existem estudos para construir três canais de escoamento

Luís Ernesto Lacombe
Gazeta do Povo

Não, não estamos num concurso para saber quem ajuda mais e quem atrapalha mais no socorro ao Rio Grande do Sul. Que bom que a verdadeira sociedade civil está empenhada, entregando-se à solidariedade. Se há dificuldades impostas pela tragédia em si, parece claro que há também obstáculos que poderiam ser evitados.

É um absurdo que tentem impedir que haja relatos contra a burocracia estatal, que haja denúncias de uso político da tragédia, críticas ao trabalho de resgate, acolhimento e proteção dos atingidos. É preciso que entendam que o povo gaúcho tem pressa, que a resposta de todos, de todos, tem de ser rápida.

COBRAR SOLUÇÕES -Apontar possíveis erros, falhas, equívocos, omissões, falta de comprometimento, de organização e planejamento, de qualquer um, em qualquer situação, é uma forma de conduzir a soluções.

Esse movimento é essencial para que o sofrimento dos atingidos pelas enchentes seja reduzido, nesse cenário terrível de calamidade completa.

O que se deve fazer, portanto, é não considerar que as críticas são levianas e têm como objetivo atacar um grupo político, atacar o Estado. Toda denúncia deveria ser investigada, e não descartada como fake news ou, pior, criminalizada. Se a acusação não procede, que se prove o contrário, com informações claras, fundamentadas.

NOTÍCIAS REAIS – Não era mentira que caminhões com mantimentos para o Rio Grande do Sul estavam sendo multados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres. Foi a partir da reportagem do SBT que a ANTT baixou portaria para acabar com esse absurdo.

Não é mentira que a ministra do Planejamento disse que “o dinheiro vai chegar no tempo certo, que não é agora”. Não é mentira que Simone Tebet afirmou que “os prefeitos não sabem o que pedir porque a água não baixou”.

Também não é mentira que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, queria priorizar o socorro a ciganos e quilombolas. Está no artigo 5.º da Constituição, que já tinha sido rasgada e agora deve estar debaixo d’água: “Todos são iguais perante a lei”.

PRECISAM DE AJUDA – A turma que veste colete, mesmo que num gabinete refrigerado, que faz pose para fotos, que grava vídeos dispensáveis, que troca a imagem de perfil nas redes sociais precisa abandonar a autopromoção, seus interesses políticos, e entender que todos os atingidos precisam de ajuda. E, sem a liberação rápida de verbas, tudo se torna muito difícil.

Os pagadores de impostos, certamente, não querem bancar o Congresso mais caro do mundo, o segundo Judiciário mais caro do mundo…

Só o TSE consome quase R$ 12 bilhões por ano, mesmo quando não há eleições… O fundo eleitoral carrega quase R$ 5 bilhões. O Fundo Partidário arrasta R$ 1,2 bilhão. O Estado gasta muito, e gasta mal.

EXISTEM SOLUÇÕES – E os “ambientalistas” que anunciam o fim do mundo para daqui a dez anos, renováveis por mais dez indefinidamente, não deveriam se opor aos estudos que apontam soluções para as enchentes na região de Porto Alegre.

Hoje, a única ligação da Lagoa dos Patos com o oceano é um estreito canal na sua extremidade sul. Há um projeto para a construção de três canais em outros pontos da lagoa, com comportas que seriam abertas quando houvesse temporais e a água subisse rapidamente.

É preciso que haja prevenção, é preciso que se fale sobre isso. Certamente, a interdição do debate, seja qual for o tema, vai sempre nos condenar, sem distinção, ao flagelo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Importante o artigo enviado por Mário Assis Causanilhas. Mostra que já existem estudos para escoadouros. Além disso, é preciso haver desassoreamento permanente do complexo hídrico, uma medida barata e eficaz. (C.N.)


E agora surge o “Moraes Paz & Amor”, o novo ministro que vai pacificar o país

Publicado em 15 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

É preciso amar Alexandre de Moraes

Xandão, depois Xandinho e agora o ministro Paz & Amor

Carlos Newton

Como já assinalamos aqui na Tribuna da Internet, o ministro Alexandre de Moraes está sofrendo uma mudança capaz de surpreender até mesmo o escritor escocês Robert Louis Stevenson, autor do clássico “O Médico e o Monstro”. Sua transformação é lenta e segura, e já se consegue perceber que aquele juiz implacável, que agia como um monstro, está sendo substituído por um jurista de verdade, justo e compreensivo.

Infelizmente, porém, Moraes não está mudando por moto próprio ou tratamento de reabilitação. Na verdade, está sendo forçado a fazê-lo, para limpar sua barra no Brasil e no exterior, depois que suas sentenças exageradas e até desumanas condenaram brasileiros comuns por terrorismo, quando deveriam ter sido julgados por invasão de prédio público e depredação de patrimônio. Além de tudo isso, decidiu reinstituir a censura no país, apesar de vivermos uma época que deveria ser de democracia plena.

NA LINHA TERNURA – Muitos não acreditavam que pudesse acontecer uma mudança tão acentuada. Porém, não mais que de repente, Moraes libertou o tenente-coronel Mauro Cid e absolveu Bolsonaro no caso da visita prolongada e atípica à Embaixada da Hungria.

Deu seguimento a essa linha ternura, digamos assim, ao libertar os dois coronéis da PM que ainda estavam presos. Agora os cinco oficiais estão fora da cadeia – Klepter Rosa Gonçalves, Fábio Augusto Vieira, Paulo José Bezerra, Marcelo Casimiro e Eduardo Naime.

AMACIAMENTO – Além de amaciar em suas decisões, o polêmico ministro orientou sua equipe nos tribunais superiores a evitar radicalismo, uma determinação logo acolhida pelo ministro Floriano de Azevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral, e pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Com isso, o senador Jorge Seif (PL-SC), ameaçado de perder o mandato, teve seu processo suspenso pelo relator Azevedo Marques, que pediu à Procuradoria a produção de mais provas.

O mesmo ministro apresentou há poucos um voto a favor da absolvição do senador Sérgio Moro, que vai surfar na onda da ternura e escapar de uma cassação indevida, mas que era quase certa, no esquema mais radical antes liderado por Alexandre de Moraes.

EFEITO MUSK – Pode-se afirmar, com toda certeza, que o milagre da transformação do monstro Hyde no médico Jekill, que ocorre nos tribunais brasileiros, começou com o ataque sofrido por Moraes em pleno julgamento de um “terrorista” no Supremo, quando o advogado Sebastião Coelho o considerou “o homem mais odiado deste país”.

Mais recentemente, as acusações do empresário americano Elon Musk e as investigações em dois comitês da Câmara dos Estados Unidos (Jurídico e de Recursos Humanos), com a exibição de uma foto de Moraes pela deputada republicana Maria Salazar, fizeram com o ministro enfim caísse na real.

O que ele tem feito, com apoio de um órgão de assessoria que criou no TSE, formado por policiais federais, é recriar a censura no Brasil. E não tem como se defender, porque se trata de censura mesmo, sem a menor dúvida. E assim o monstro está saindo discretamente de cena, em nome do restabelecimento da Justiça e do Direito.

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P.S.
 – É óbvio que os demais membros do Supremo perceberam que Moraes ultrapassou todos os limites e recomendaram que ele se curve à realidade dos fatos. E assim prevaleceu o espírito de corpo (corporativismo) que é bem mais aceitável do que o espírito de porco, a expressão idiomática utilizada para definir uma pessoa cruel, que se especializa em complicar situações ou causar constrangimentos(C.N.)

Pesquisa é ruim para Lula e péssima para Bolsonaro. E o centro, já morreu?

Publicado em 15 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Charge do Babu (A Estância do Guarujá)

Eliane Cantanhêde
Estadão

Pesquisas de opinião são retratos do momento e cada um olha como bem entende, mas a última rodada da Genial/Quaest é clara: não chega a ser péssima, mas boa também não é para o presidente Lula. O copo está meio cheio e meio vazio, mas parece mais vazio do que cheio para Lula, inclusive porque ele tem o governo, a caneta, os recursos e a visibilidade inerentes ao cargo.

São trunfos poderosos, mas também faca de dois gumes, depende de como a população vê o governo, de como o presidente e seus ministros usam a caneta e os recursos e se a visibilidade reverte a favor ou contra. Não adianta só aparecer, é preciso aparecer bem. Aliás, como Lula agora, mas não sempre.

MOSTRANDO SERVIÇO – A reação do governo tem sido rápida e efetiva diante da tragédia do Rio Grande do Sul, que atrai as atenções e a solidariedade do Brasil inteiro e até do exterior. São viagens, reuniões, seguidos anúncios para a população, as empresas, os produtores rurais e o Estado, com liberação de verbas vultosas e suspensão das dívidas estaduais com a União e dos juros do estoque dessa dívida.

A pior notícia para Lula na Quaest — que entrou em campo em 2 de maio, segundo dia das enchentes gaúchas, quando Lula já tinha ido Estado — é que 55% dos ouvidos são contra a chance de um quarto mandato para ele em 2026 e só 42%, a favor.

Esses 55% vão além do núcleo duro da oposição, que não vota em Lula de jeito nenhum. Logo, aponta um certo cansaço com ele, ou com “os mesmos de sempre”, em grupos de indecisos.

AINDA LÍDER – A boa notícia para Lula é que 47% votariam nele na reeleição em 2026, num percentual melhor do que o de todos os nomes incluídos na pesquisa. Mas, se 47% votariam, 49%, não. Será tão boa assim?

É como um hipotético embate entre Lula e o governador Tarcísio Gomes de Freitas (SP), um dos candidatos a candidato de Jair Bolsonaro. Parece boa notícia para Lula, mas será?

Se a eleição fosse hoje, Lula teria 46% contra 40%, com duas desvantagens: Tarcísio tem 30% de rejeição, razoavelmente baixa, e 39% de desconhecimento, bastante alto. Logo, ele tem muito horizonte, muito a crescer, desde que use o tempo a favor da sua aprovação, driblando um risco muito comum para os políticos, especialmente os que ocupam cargo executivo: quanto mais conhecido, mais rejeitado.

OUTROS DADOS – Se Lula está longe de soltar fogos com a pesquisa, o outro lado menos ainda: se 39% votariam em Bolsonaro (declarado inelegível pelo TSE), sua rejeição vai a 54%, assim como a de Michele Bolsonaro é de 50%, igual à de Fernando Haddad, ex-candidato em 2018 e uma das cartas na manga para o caso de Lula não disputar o quarto mandato.

Moral da história: a dois anos e meio da eleição, uma eternidade na política, a polarização está cristalizada, os nomes são óbvios, estão embolados e não há alternativas.

O Brasil sempre foi um país do centro, mas cadê o centro? Morreu sem choro nem vela?


Espalhar desinformação atinge a democracia e a vida de milhares de vítimas do RS

Publicado em 15 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Aproveitadores ignoram o rastro de destruição das chuvas

Pedro do Coutto

Em meio à tragédia que assolou milhares de famílias no Rio Grande do Sul, é triste constatar a grande incidência de fake news disseminadas nas redes sociais da internet, demonstrando que muitas pessoas têm prazer em mentir e adulterar conceitos, conturbando um cenário já devastado. Afinal, são inúmeras as pessoas que foram atingidas diretamente no episódio, inclusive com o registro de mais de cem vítimas fatais.

As redes sociais infelizmente têm sido usadas como um instrumento de propagação de desinformação sobre a tragédia provocada pelas chuvas no estado, desde teorias da conspiração sobre o motivo do desastre, até boatos estapafúrdios, de cunho fundamentalista religioso.

ALVOS – Alguns dos principais alvos da campanha de desinformação promovida são as instituições públicas. São notícias falsas que, desde os primeiros momentos da tragédia, buscam desacreditar governos e órgãos públicos.

São fake news sobre caminhões sendo impedidos de entrar no estado com donativos às vítimas, sobre a demora do governo federal em agir no RS e sobre alguns empresários estarem atuando mais que governos em prol dos gaúchos.

É um ponto extremamente preocupante a questão da contestação da eficácia e da atuação das instituições, pois essas têm sido muito atuantes e estão sendo descredibilizadas nesse processo. Não há apenas um risco para a democracia, mas também para a própria segurança e saúde das vítimas.


Com Magda Chambriard na Petrobras, prevê-se uma gestão mais nacionalista

Publicado em 15 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Magda Chambriard

Magda Chambriard é funcionária de carreira da empresa

Deu na Folha

A saída de Jean Paul Prates do comando da Petrobras nesta terça-feira (14) fará com que a estatal tenha seu sexto presidente em pouco mais de três anos. Desde abril de 2021, a petroleira foi presidida por Roberto Castello Branco, Joaquim Silva e Luna, José Mauro Coelho, Caio Paes de Andrade e Jean Paul Prates.

A substituta de Prates, Magda Chambriard, é engenheira e ex-funcionária da estatal. Comandou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) durante o governo Dilma Rousseff. É vista pelo mercado como um quadro de perfil mais nacionalista do que Prates, que tentou equilibrar sua gestão atendendo a promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas sem assustar investidores privados.

JEAN PAUL PRATES (JAN.23 A MAI.24)

Demitido nesta terça-feira (14), Prates sofreu forte processo de fritura nos últimos meses, após críticas de Silveira à sua abstenção em votação de proposta do governo para reter dividendos extraordinários referentes ao resultado de 2024, medida que havia sido negociada com Lula.

Defendida por Silveira e Costa, a retenção foi aprovada no início de março e derrubou o valor de mercado da estatal. O governo acabou recuando semanas depois e aprovou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários em assembleia no fim de abril.

Embora tenha conseguido “abrasileirar” o preço dos combustíveis, como prometeu Lula, o executivo vinha sendo questionado também pela demora em anunciar investimentos prometidos pelo presidente em expansão da capacidade de refino e estaleiros, por exemplo.

CAIO PAES DE ANDRADE (JUN.22 A JAN.23)

Nome que enfrentou maior resistência interna na estatal, Caio Paes de Andrade ocupava uma secretaria no Ministério da Economia quando foi indicado por Bolsonaro para “dar nova dinâmica” aos preços dos combustíveis no país.

Sua nomeação foi questionada pelos órgãos internos de controle, diante da falta de experiência no setor de petróleo ou em empresas do mesmo porte, requisitos exigidos pela Lei das Estatais, mas Bolsonaro também elegeu um conselho de administração mais alinhado, que aprovou seu nome.

Sua gestão foi a que mais atuou em favor do governo. Ajudada pela queda nas cotações internacionais do petróleo, a Petrobras passou a anunciar uma série de reduções nos preços dos combustíveis em meio ao processo eleitoral.

JOSÉ MAURO COELHO (ABR.22 A JUN.22)

Ex-secretário do MME (Ministério de Minas e Energia) sob Bolsonaro, José Mauro Coelho não foi a primeira aposta para substituir Silva e Luna, mas acabou ficando com o cargo após a desistência do consultor Adriano Pires, questionado por prestar serviços a clientes e concorrentes da estatal.

Mais uma vez, um presidente indicado por Bolsonaro assumiu o posto defendendo a política de paridade dos preços dos combustíveis em relação às cotações internacionais, embora o presidente da República tenha passado boa parte de seu mandato criticando a alta de preços.

“Temos que ter os preços no mercado doméstico relacionados aos preços de paridade de importação. Se assim não fosse, não teríamos nenhum agente econômico com aptidão, ou com vontade de trazer derivados para o país. E teríamos risco de desabastecimento”, afirmou, ainda em 2021.

JOAQUIM SILVA E LUNA (ABR.21 A ABR.22)

O segundo presidente da Petrobras sob Bolsonaro foi também o segundo mais longevo. O general Joaquim Silva e Luna presidia Itaipu Binacional quando foi convidado para substituir Castello Branco, em um momento de ampliação da presença militar no setor de energia.

Sua indicação animou apoiadores do presidente, que esperavam uma guinada na gestão da empresa. Logo em sua posse, porém, Silva e Luna afagou um mercado financeiro que temia mudanças na estratégia de preços dos combustíveis, ao dizer conciliar interesses de consumidores e acionistas.

Silva e Luna manteve o ritmo do programa de venda de ativos e, embora tenha reduzido a frequência de reajustes de preços dos combustíveis, foi responsável pelos mega-aumentos de março de 2021, em resposta à disparada das cotações internacionais após o início da Guerra na Ucrânia.

ROBERTO CASTELLO BRANCO (JAN.19 A ABR.21)

Mais longevo presidente da Petrobras sob Bolsonaro, Castello Branco foi indicado ainda no período de transição pelo então futuro ministro da Economia Paulo Guedes, com quem compunha um grupo batizado ironicamente de “Chicago Oldies”, por terem estudado na Universidade de Chicago.

Defensor da privatização da estatal, Castello Branco aprofundou estratégia iniciada no governo Michel Temer, que previa foco no pré-sal, venda de ativos em áreas consideradas não estratégicas e melhor remuneração ao acionista.

Alterou sua política de dividendos, permitindo o pagamento mesmo em caso de prejuízo, em processo que justificou os reajustes recordes pagos em 2022. Ele entrou na mira do ex-chefe na saída do período mais turbulento da pandemia, no fim de 2020, quando a recuperação das cotações fez os preços dos combustíveis dispararem no país.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Se é mais nacionalista do que Jean Paul Prates, a engenheira Magda Chambriard deve ser saudada com efusão. Chega de entreguista na mais estratégica empresa nacional. Vamos trabalhar pelo Brasil, só para variar um pouco, inclusive extraindo petróleo da margem equatorial da Amazônia, possibilidade que provoca chiliques e faniquitos no Ibama(C.N.)

Escândalo em Jeremoabo: Redução da Taxa de Coleta de Efluentes e Graves Denúncias Contra o Prefeito

 

Por: José Mário Varjão

Quero acreditar que se verdade a publicação em que o gestor trás para si, o mérito do projeto de lei que reduz a taxa da coleta de efluentes sanitários na cidade de Jeremoabo, reduzindo de 80% para 40%, do valor pago pelo consumo de água, seja uma publicação de algum puxasaco desinformado, pois a proposta é do vereador Neguinho de Lié, o qual me solicitou que elaborasse uma minuta de projeto para esse fim, ao qual atendi e sugeri que encaminhasse a minuta ao jurídico da Casa Legislativa. Informo ainda que o vereador trouxe a ideia após ter conhecimento de que a cidade de Guanambi tinha sido beneficiada, após o TJ/BA ter decidido pela redução da taxa, logo, fica claro que o citado vereador estava preocupado com a ausência de providência por parte do gestor, indo buscar conhecimento longe daqui, portanto, a sanção da lei, nada mais representa do que um dever do poder executivo, não lhe cabendo nenhum mérito, já que esse, cabe unicamente ao vereador proponente do citado projeto, tendo seus pares, referendado a ideia, aprovando o projeto. Vale lembrar que a aprovação e   a sanção do projeto, tornando-o lei, não será o suficiente para que a EMBASA a acate, certamente que o benefício só virá após ingresso na justiça, tendo como base a que foi estabelecido para Guanambi. Cabe agora ao gestor tomar essa providência e, havendo omissão, Mesa Diretora da Câmara ou até mesmo a sociedade, tomar tal atitude. Recomendando-se encaminhar a lei à Direção da EMBASA, que negando a sua aplicação, a justiça é o caminho.

Nota da redação deste Blog - Escândalo em Jeremoabo: Redução da Taxa de Coleta de Efluentes e Graves Denúncias Contra o Prefeito

Introdução:

A recente publicação sobre a redução da taxa de coleta de efluentes sanitários em Jeremoabo, de 80% para 40%, gerou grande repercussão. Inicialmente, atribuída ao gestor como mérito por um projeto de lei, a situação agora se encontra sob questionamentos.

Dúvidas e Denúncias:

Surge a dúvida sobre a veracidade da informação e a real motivação por trás da redução. A alegação de um "puxasaco desinformado" levanta suspeitas de manipulação e falta de transparência.

As graves denúncias contra o prefeito, incluindo aluguel de veículos à prefeitura e possíveis atos de malversação e corrupção, agravam o cenário. A lentidão da justiça, lamentavelmente, contribui para a sensação de impunidade e a perpetuação de práticas ilegais.

Reflexões e Mobilização:

É crucial que a sociedade jeremaoabense se mobilize para exigir respostas e cobrar apuração rigorosa das denúncias. A omissão e a apatia apenas alimentam a corrupção e prejudicam o desenvolvimento da cidade.

Medidas Necessárias:

  • Investigação Imparcial: As autoridades competentes devem investigar as denúncias de forma imparcial e transparente, punindo os responsáveis com o rigor da lei.
  • Acesso à Informação: A população tem direito à informação clara e precisa sobre os atos da administração pública. É fundamental garantir o acesso irrestrito a dados e documentos relevantes.
  • Participação Popular: A comunidade deve ser ativa na fiscalização e no acompanhamento das ações da prefeitura. Participar de conselhos municipais, fóruns públicos e cobrança constante são ferramentas essenciais para o controle social.
  • Combate à Corrupção: A cultura da denúncia e da intolerância à corrupção precisa ser fortalecida. É necessário unir esforços para construir um ambiente onde a honestidade e a ética prevaleçam.

Conclusão:

A situação em Jeremoabo exige atenção e ação imediata. A luta contra a corrupção e a defesa do dinheiro público são responsabilidades de todos. Através da mobilização consciente e da busca por justiça, podemos construir um futuro melhor para nossa cidade.

Lembre-se:

  • A omissão e a apatia beneficiam apenas os corruptos.
  • A participação popular é fundamental para o controle social.
  • A luta contra a corrupção é uma luta por justiça e pelo bem comum.

Junte-se a nós na construção de uma Jeremoabo mais justa e transparente!

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