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sábado, maio 04, 2024

Big techs se dividem após regra eleitoral do TSE e deixam brechas para falta de transparência

 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Parte das empresas deixou de permitir anúncio político; lacunas para fiscalização é desafio geral04 de maio de 2024 | 08:25

Big techs se dividem após regra eleitoral do TSE e deixam brechas para falta de transparência

BRASIL

As redes sociais reagiram de modo diferente à entrada em vigor, na última semana, das novas regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre impulsionamento de conteúdo político-eleitoral.

Parte delas deixou de oferecer a possibilidade de anúncio, como Google e X (antigo Twitter). A Meta, dona do Facebook e Instagram, pelo menos até o momento não anunciou qualquer mudança do tipo. O Kwai, por sua vez, lançou no fim de abril um repositório para se adequar às novas regras.

Durante a semana, venceu o prazo para as empresas que oferecem esse tipo de serviço disponibilizarem repositório com os conteúdos político-eleitorais que tiverem sido impulsionados, seguindo uma série de requisitos estabelecidos pela corte.

O TSE também vedou que as empresas disponibilizem esse tipo de serviço “para veiculação de fato notoriamente inverídico ou gravemente descontextualizado que possa atingir a integridade do processo eleitoral”. Neste caso, prevê que a Justiça Eleitoral poderá determinar que as plataformas veiculem conteúdo informativo “por impulsionamento e sem custos”.

Apesar das novas regras, ainda há desafios e questões de falta de transparência. Do lado das empresas que ainda seguem com anúncios políticos, como Meta e Kwai, há imposições do TSE que, conforme verificou a Folha, não foram identificadas nas ferramentas que estão no ar.

Um desafio abrange também as que não permitem ou deixaram de permitir anúncio político, como TikTok, Google, X, Spotify e Telegram. A falta de banco de dados dos anúncios no geral dificulta o monitoramento quanto a se há agentes buscando burlar as regras e que não estão sendo devidamente barrados pelos sistemas de moderação.

Apesar de a Meta já ter uma biblioteca de anúncios, há itens da resolução que parecem não estar sendo cumpridos à risca, como a disponibilização de “informações precisas” sobre os valores dos anúncios e a quantidade de pessoas atingidas –ao menos até esta sexta (3), a empresa divulgava apenas valores estimados, como “maior que 1 milhão”, “10 a 50 mil”, entre outros intervalos.

Também não foram encontrados os critérios de segmentação definidos pelo anunciante no momento da veiculação do anúncio.

Procurada pela Folha, a empresa disse que não iria comentar. Tampouco respondeu se faria alguma atualização em suas políticas de anúncios políticos e eleitorais.

A falta de valores exatos é alvo de críticas de pesquisadores desde eleições anteriores.

Também o repositório do Kwai parece não atender a parte das obrigações previstas pelo TSE, que determina a possibilidade de busca avançada por palavras-chave, anunciantes e termos de interesse. A ferramenta do Kwai, porém, fala apenas em busca por anunciante. Como não é mostrado nenhum anúncio sem que tenha sido feita uma busca, só é possível acessar anúncios de nomes que já se conhece.

Em resposta à reportagem, o Kwai afirmou “que suas Políticas de Anúncios e Conteúdo estão em revisão para estar em linha com as novas diretrizes e que novos serviços e implementações estão sob análise”.

Ao pesquisar na ferramenta por nomes que concorreram à Presidência em 2022, é possível ver os anúncios contratados pelas campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Assim como no caso da Meta, os dados sobre valores e audiência estão colocados no formato de intervalos.

Segundo a nova resolução do TSE, as plataformas devem informar, no repositório, em tempo real, o conteúdo, os valores, os responsáveis pelo pagamento e as características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada.

A corte deu um prazo de 60 dias, a contar da data em que a resolução passou a vigorar, o que ocorreu em 1º de março. Ficou estabelecido que essas medidas são “de cumprimento permanente, mesmo em anos não eleitorais e períodos pré e pós-eleições”.

A partir de 1º de maio, o Google deixou de permitir a veiculação de anúncios eleitorais no Brasil via Google Ads, o que inclui o YouTube e que foi bastante usado pelas campanhas de Lula e Bolsonaro em 2022.

O motivo foi a resolução do TSE e os custos que estariam envolvidos para adequação. Até então, os critérios do Google para inclusão de anúncios em seu relatório de transparência eram a menção a partidos políticos, a candidatos a cargos no nível federal e estadual ou ainda a ocupantes destes cargos.

Além do fato de as eleições deste ano serem municipais, a regra do TSE traz uma descrição mais ampla do que são anúncios político-eleitorais, incluindo categorias como “propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral”.

Na última semana, também no X, o país saiu do rol de lugares onde esse serviço é permitido na rede. A rede passou a permitir anúncios políticos no Brasil em 2023, sob a gestão Elon Musk, em uma mudança da política estabelecida no fim de 2019 que tinha acabado com esse tipo de publicidade na plataforma de modo geral.

O TikTok, por sua vez, é uma das redes que já não permitia anúncio político, não só no Brasil, mas globalmente. Em alguns países da Europa, no entanto, a rede oferece uma biblioteca dando transparência para anúncios de outros temas, algo que não acontece aqui, onde não há uma regulamentação da atuação das redes.

Telegram e Spotify também dizem não permitir anúncios políticos. A reportagem não identificou repositório de transparência de anúncios dessas empresas.

A contratação de impulsionamento pelas campanhas políticas dos candidatos não será possível nas plataformas que vedaram esse tipo de anúncio assim como nas que não atenderem às regras do TSE, já que a criação do repositório é requisito para credenciamento.

A eficácia dessas regras para os demais atores, porém, dependerá dos sistemas de moderação de conteúdo das empresas: tanto para identificar corretamente quais anúncios são políticos e devem ser disponibilizados nas bibliotecas ou então, nas que não oferecem esse serviço, que devem ter o impulsionamento barrado.

No mês passado, um relatório da FGV Direito Rio mostrou que foram aprovados para veiculação no YouTube, via GoogleAds, diferentes anúncios que estariam em desacordo com as políticas de desinformação eleitoral e discurso de ódio da própria plataforma.

Problemas na moderação de anúncios eleitorais sobre o Brasil também foram identificados em estudo de 2022, pela organização não governamental Global Witness —neste caso o foco foi o Facebook.

Veja quais empresas permitem anúncios políticos:

META
A Meta (dona do Facebook e Instagram) permite a veiculação de anúncios sobre questões sociais, eleições e política e já disponibilizava uma biblioteca de anúncios no Brasil

GOOGLE
O Google passou a vetar anúncios de conteúdos político-eleitorais no Brasil via Google Ads, o que inclui o YouTube, após a regra do TSE. Em 2022, a empresa tinha lançado um relatório de transparência para este tipo de publicidade no Brasil

X (ANTIGO TWITTER)
Brasil deixou de constar na lista de países em que o X permite anúncios políticos após a regra do TSE

TIKTOK
O TikTok não permite anúncios políticos na plataforma e não mantém uma biblioteca de anúncios no Brasil

KWAI
O Kwai admite a publicidade sobre questões sociais, eleições ou política e, após a regra do TSE, passou a contar com uma biblioteca pública de anúncios políticos e eleitorais no Brasil

TELEGRAM
Os anúncios no Telegram não podem promover campanhas políticas, eleições, partidos políticos, candidatos, movimentos políticos ou religiosos

SPOTIFY
O Spotify não admite a veiculação de anúncios políticos

Renata Galf e Arthur Guimarães, FolhparessPoliticaLivre

Pacheco apresentou três preocupações a Lula na conversa do Alvorada; saiba quais são

 Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula (PT) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD)03 de maio de 2024 | 21:15

Pacheco apresentou três preocupações a Lula na conversa do Alvorada; saiba quais são

BRASIL

Na conversa reservada que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na quinta-feira, 2, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou a ele três preocupações. A primeira foi a tentativa do governo de reonerar a folha de pagamento dos municípios; a segunda, o esforço da equipe econômica para aumentar a alíquota da contribuição previdenciária de 17 setores da economia e a terceira tratou da renegociação da dívida dos Estados.

Pacheco disse a Lula, no Palácio da Alvorada, que ministros e líderes do governo precisavam ficar mais atentos ao “componente político” daqueles projetos, e não apenas ao aspecto fiscal.

Na sua avaliação, é necessário que o Executivo anuncie soluções rápidas para esse tripé de problemas, porque o imbróglio causa impacto direto na relação do governo e do Congresso com prefeitos, governadores e empresários. Além disso, o quadro pode ter reflexo negativo para o Planalto até mesmo nas eleições municipais de outubro.

A portas fechadas, o presidente do Senado afirmou que, diante desse cenário de incertezas, tem ouvido queixas de setores empregadores, municípios e Estados. Pelos relatos de Pacheco, muitos desses interlocutores com quem tem conversado alegam que “as contas não fecham” e, portanto, enfrentarão dificuldades até mesmo para honrar compromissos, quanto mais para fazer investimentos, caso a alíquota de contribuição previdenciária suba.

No último dia 25, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu, a pedido de Lula, trechos da lei aprovada pelo Congresso que prorroga a desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios até 2027. A estratégia do governo teve o objetivo de demonstrar responsabilidade fiscal. O julgamento da ação, porém, foi interrompido por um pedido de vista do ministro do STF Luiz Fux. Pacheco recorreu à própria Corte.

Lula detalhou o ponto de vista do governo, que, de acordo com o seu diagnóstico, tem o “cobertor curto”, mas se comprometeu com o presidente do Senado a dar prioridade aos assuntos ali apresentados. Foi nesse momento que citou a importância do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nas negociações.

O presidente disse que vai se empenhar para haver um armistício entre os dois. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), afirmou, por sua vez, não haver problema insuperável. “Não estou dizendo que eles estão apaixonados, mas também não precisam estar apaixonados. Não é para casar. É só para conviver”, observou Wagner.

A primeira parte da reunião no Alvorada foi só entre Lula e Pacheco e durou cerca de uma hora. Depois se uniram a eles os ministros Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Renan Filho (Transportes), além dos senadores Jaques Wagner, Jorge Kajuru (PSB-GO), Leila Barros (PDT-DF) e Hiran Gonçalves (PP-RR).

Governo tem tudo para ganhar ação no STF

A tendência é que o governo ganhe a ação no Supremo e consiga reonerar a folha de pagamento tanto de setores produtivos como de municípios com até 142 mil habitantes.

Se Haddad sair mesmo vitorioso na queda de braço, está em estudo uma alternativa para evitar mais desgaste ao Planalto nas próximas votações, como a do próximo dia 9, quando o Congresso analisará 32 vetos do presidente a propostas aprovadas pela Câmara e também pelo Senado. A ideia é que o governo patrocine um projeto de lei para aumentar gradualmente, e não de uma só vez, a alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento.

Dívida de Minas é motivo de apreensão

A dívida dos Estados, por sua vez, virou outro tema de apreensão para Pacheco, potencial candidato à cadeira do governador de Minas, Romeu Zema, em 2026. Lula já disse, mais de uma vez, que Pacheco terá o apoio do PT para a empreitada, mas, antes de tudo, ele precisa demonstrar que é eleitoralmente viável.

Em novembro do ano passado, Haddad avisou que enviaria ao Congresso um projeto para a renegociação dessas dívidas. Até agora, no entanto, a proposta não foi encaminhada nos termos discutidos, embora a Fazenda tenha divulgado em março o programa “Juros por Educação”.

Minas Gerais se destaca no rol dos devedores da União por apresentar débitos que somam R$ 165 bilhões. Na análise da Capacidade de Pagamento (Capag) dos Estados, feita pelo Tesouro Nacional, Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul – que agora enfrenta uma tragédia climática – receberam a pior nota: D. O cálculo inclui indicadores como endividamento, poupança corrente e índice de liquidez.

No encontro do Alvorada, Lula prometeu empenho para resolver essa situação e Pacheco saiu de lá dizendo estar “confiante” de que os obstáculos no caminho entre o Congresso e o Planalto serão removidos. A interlocutores, o senador garantiu que não tem qualquer tipo de aresta com o presidente, apesar de suas atitudes muitas vezes provocarem desconfiança na Praça dos Três Poderes.

Vera Rosa/ Estadão

Governo adia Concurso Unificado no país por causa de chuvas no RS

 em 3 maio, 2024 15:45

Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública. (Foto: Freepik)

O governo federal decidiu nesta sexta-feira (3) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo, 05.

O anúncio oficial do adiamento foi feito pela ministra da Gestão, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. “A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos”, disse a ministra. “A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova”, acrescentou.

Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

Fonte: Agência Brasil 

INFONET

Polícia Rodoviária testa internet turbinada StarLink, de Elon Musk


PRF

Há estradas na Amazônia que sofrem apagão na internet

Paulo Cappelli e Petrônio Viana
Metrópoles

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) se manifestou sobre a possibilidade de contratar a internet via satélite de Elon Musk. O uso auxiliaria o trabalho da corporação em áreas remotas na Amazônia. Em vídeo obtido pela coluna, o superintendente da PRF no Amapá, Klebson Sampaio, anunciou os testes com aparelho da Starlink, empresa de Musk.

O aparelho, segundo o superintendente, foi instalado em uma viatura da PRF que percorre a região do Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa, para verificar sua funcionalidade em regiões remotas da Amazônia. O período de testes teve início no dia 9 de abril e deve se estender por um mês.

DO OIAPOQUE AO CHUI – “[A viatura] vai ficar agora na UOP-01, na quinta-feira [11 de abril] a equipe TIC sobe para dar uma passadinha na UOP-02 e depois vai até o Oiapoque para que faça o teste lá de um mês. E assim a gente vai saber se é uma solução ou não para o nosso problema de internet, inclusive móvel, para, onde a gente estiver, a gente poder consultar todos os sistemas”, diz Sampaio, no vídeo.

Em nota enviada à coluna, a PRF-AP confirmou a intenção de contratar a empresa de Elon Musk para fornecer internet via satélite para a corporação, caso os resultados dos testes sejam positivos.

“O vídeo se trata de um teste realizado pela PRF no Amapá, em busca de soluções tecnológicas de comunicação crítica via satélite em áreas de sombra, onde o policial se encontra sem cobertura de rádio e telefonia. Confirmada a viabilidade, a PRF adotará as medidas necessárias para futuras aquisições, conforme normas que regem as licitações públicas”, diz a nota.

BOM DESEMPENHO – Um relatório produzido pela equipe responsável pelos testes entre os dias 11 e 12 de abril detalhou o desempenho do aparelho no deslocamento para o Oiapoque. Os resultados, de acordo com o documento, foram “satisfatórios”.

“Apresentou desempenho satisfatório, com boa qualidade de áudio, sem atrasos significativos na comunicação e sem interrupções. Poucas falhas na comunicação, pequenos cortes no áudio, que não comprometeram a comunicação efetiva”, diz o relatório.

“O final da BR 156 coincide com a Ponte Binacional que interliga os dois países. Nos 5 km finais da rodovia ocorre a mudança de provedor de Fortaleza para um IP norte americano. Essa alteração torna inacessível todos os serviços e aplicações da PRF devido à política de segurança interna”, afirmou a equipe. Esse trecho compreende a unidade de fiscalização da PRF na aduana e, praticamente, todo o perímetro urbano da cidade de Oiapoque

MUSK X MORAES – Os testes com o aparelho da Starlink acontecem em meio aos ataques do empresário Elon Musk ao ministro Alexandre de Moraes.

Musk acusou o magistrado do STF de atos “ditatoriais” pela determinação do bloqueio de perfis no X. Moraes, por sua vez, incluiu o bilionário na lista de investigados do inquérito que apura milícias digitais.

As declarações de Musk fizeram com que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) cobrassem o encerramento dos contratos do governo brasileiro com as empresas do bilionário.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O Brasil precisa de Musk, mas Musk também precisa do Brasil, um dos maiores clientes de redes sociais. Quanto a Moraes, não deve estar dormindo direito, porque Musk não precisa dele. (C.N.)

Câmara dos EUA vai aumentar o cerco a Moraes, mas o alvo é mesmo Biden


Ataques de Musk contra Moraes reforçam urgência da regulação das redes | VEJA

Investigado nos EUA, Moraes já está libertando os presos

Carlos Newton

Para os políticos norte-americanos, a liberdade de expressão é um dogma sagrado, desculpem a redundância, e não há nada que possa justificar mudança na chamada Primeira Emenda, que diz simplesmente o seguinte: “O Congresso não fará lei relativa ao estabelecimento de religião ou proibindo o livre exercício desta, ou restringindo a liberdade de palavra ou de imprensa, ou o direito do povo de reunir-se pacificamente e dirigir petições ao governo para a reparação de seus agravos”, diz a melhor e mais completa síntese de democracia, possível e imaginável.

Quando houve a epidemia de Covid-19, o governo de Joe Biden decidiu interferir nas redes sociais para remover postagens. Foram tomadas medidas neste sentido, a gravidade da situação parecia justificar essa ação do poder público, mas não se mostrou suficiente para quebrar ou amaciar a Primeira Emenda.

JUSTIÇA REAGE – A reação começou na imprensa e na manifestação de apoiadores do Direito, porque o governo Biden proibiu a Amazon de vender determinados livros sobre a Covid, além de pressionar a Meta (dona do Facebook e do Instagram) para censurar informações, sátiras e até memes.

Os procuradores-gerais da Louisiana e do Missouri decidiram recorrer à Justiça, alegando infração à Primeira Emenda. O processo foi iniciado na Louisiana e a decisão no tribunal federal do Estado ocorreu em 4 de julho de 2023, justamente o feriado que comemora a independência das 13 colônias.

A partir daí, nenhum órgão do governo, incluindo o FBI e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, pode contatar empresas de redes sociais para “o propósito de incitar, encorajar, pressionar ou induzir de qualquer maneira a remoção, exclusão, supressão ou redução de conteúdo que contenha liberdade de expressão protegida.”

NO CONGRESSO – Daí em diante, acirrou-se no Congresso a briga entre democratas e republicanos, refrega que recentemente passou a incluir a Justiça brasileira e a censura praticada pelo ministro Alexandre de Moraes. O assunto está sendo discutido simultaneamente em dois órgãos legislativos da Câmara – o Comitê Jurídico e o Subcomitê de Saúde e Direitos Humanos.

Assim, haverá duas séries de depoimentos de diversas personalidades, que já estão sendo marcados.

Para o ministro Alexandre de Moraes, é como se o mundo estivesse desabando sobre sua cabeça. Julgava-se o personagem mais importante do país e comportava-se como tal, fazendo o que bem entendia, sem prestar contas a ninguém. Agora, está sendo obrigado a cair na real.

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P.S.
 – O pior é que Moraes não tem como limpar a barra lá na matriz USA, porque para os americanos o que interessa é o que ele fez, como juiz de instrução do “inquérito do fim do mundo”. Nesta sexta-feira ele soltou Mauro Cid, elogiando muito o réu. Libertara na véspera o coronel PM Marcelo Casimiro que estava preso em Brasília, sem culpa formada, desde o ano passado. O próximo a ser libertado deve ser Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, preso há oito meses, por “presunção de culpa”, algo que faria vomitar os americanos que defendem a Primeira Emenda. (C.N.)


Empregados da Petrobras querem fim de acordo para vender refinariasPetrobras

Publicado em 4 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Petrobras conclui venda de refinaria do Amazonas a um mês do | Geral

Unidade do Amazonas já não mais refina, apenas revende

Eric Napoli
Poder360

Anapetro (Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras) protocolou nesta quinta-feira (dia 2) um pedido de extinção do Termo de Compromisso de Cessação de Prática, firmado entre a Petrobras e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para a venda de oito refinarias.

O acordo fazia parte do plano de desinvestimento da estatal assinado em 2019, primeiro ano de mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A estratégia da Petrobras na época consistia na venda de ativos de refino e distribuição para concentrar os recursos na produção de petróleo.

JÁ VENDEU DUAS – A Petrobras privatizou duas refinarias no processo, a Rlam (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, em março de 2021, e a Reman (Refinaria Isaac Sabbá), no Amazonas, em novembro de 2022. A SIX (Unidade de Industrialização do Xisto), no Paraná, também foi negociada em novembro de 2022, seguindo a estratégia de privatização desses ativos.

Com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022, a Petrobras freou as negociações de seus ativos. A nova administração do Planalto não concorda com a estratégia de privatizar ativos da petroleira e rescindiu o contrato de venda da Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste).

Apesar de ser contrário à venda das refinarias, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou que não recebeu nenhuma orientação do governo para retomar o controle dos ativos vendidos durante o governo Bolsonaro.

DEU ERRADO – Segundo a Anapetro, o acordo firmado no Cade para a venda das refinarias não trouxe o resultado esperado – aumentar a competição o segmento – e não faz mais sentido a manutenção do documento. A associação também declarou que o plano de negócios teve o efeito contrário ao criar mercados cativos de e refinarias privadas.

“Demonstrou-se que o TCC não produziu os resultados previstos de promoção da concorrência e a consequente queda dos preços dos derivados de petróleo para os consumidores brasileiros.

No caso da refinaria do Amazonas (hoje Ream), há fortes indícios do abandono da prática de refino. Um caso insólito, em que a Reman transformou-se em uma refinaria que não refina”, declarou o advogado Angelo Remédio, que representa a Anapetro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Deu tudo errado. Nas regiões com refinarias privatizadas, os preços dos derivados aumentaram demais. É hora de reconhecer o erro. (C.N.)


Incompetência e Descaso em Jeremoabo: Até o Som do Silêncio É Afogado!

Incompetência e Descaso em Jeremoabo: Até o Som do Silêncio É Afogado!

Padre João Batista: Um farol de esperança em meio à escuridão da negligência e da omissão!

Jeremoabo: Uma cidade sitiada pelo barulho ensurdecedor da ignorância e da falta de educação!

População: Vítimas indefesas da tirania do som, reféns de uma "elite" que se julga acima da lei!

Autoridades: Inertes, cúmplices, cegas, surdas e mudas diante do sofrimento do povo!

Lei do Silêncio: Uma mera sugestão, um luxo que a população não pode se dar!

Novenas: Sacrificadas em um ato desesperado para sacudir as autoridades de sua letargia!

Paliativos: Um tapa-buraco que não resolve o problema, apenas o esconde!

Elementos antissociais: Uma praga que assola a cidade, um câncer que precisa ser extirpado!

Frustrados: Escondidos em suas "cascas" de ilusão, buscando no barulho a validação que não conseguem encontrar em si mesmos!

Cidade bela: Manchada pela negligência e pela falta de respeito!

História: Envergonhada pela atitude de seus "filhos"!

Triste realidade: Uma cidade onde a lei é letra morta, onde o direito ao sossego é um sonho distante!

Basta!: Chega de impunidade! Chega de omissão! Chega de desrespeito!

Exigimos: Respeito à lei! Autoridade firme! Punição para os infratores!

Jeremoabo: Merece ser uma cidade melhor! Merece ser um lar de paz e tranquilidade!

Junte-se a nós: Lute por seus direitos! Defenda sua cidade!

Padre João Batista: Um exemplo a ser seguido! Um herói em tempos sombrios!

Avante, Jeremoabo! O futuro está em nossas mãos!

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