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segunda-feira, dezembro 04, 2023
domingo, dezembro 03, 2023
Ação ligada à Operação Faroeste deve ser julgada esta semana pelo STJ
Foto: Divulgação/STJ
O ministro relator Og Fernandes, que julgará o processo03 de dezembro de 2023 | 18:37Ação ligada à Operação Faroeste deve ser julgada esta semana pelo STJ
Deve ser retomado nesta semana o julgamento, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), da ação penal (Apn) 940, ligada à Operação Faroeste, que investiga a formação de organização criminosa para esquema de vendas de sentenças do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) no oeste do estado.
As movimentações eletrônicas indicam que o processo está concluso desde a última sexta-feira (1º), para julgamento do ministro relator, Og Fernandes, com petição de ciência do Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o STJ, a certidão foi juntada no mesmo dia e a ação está pautada para análise da sessão ordinária da Corte Especial da próxima quarta-feira (6), a partir das 9h.
A ação penal 940 tem como réus o falso cônsul da Guiné Bissau, Adailton Maturino e a esposa dele, Geciane Souza Maturino dos Santos, além dos desembargadores do TJ-BA, Gesivaldo Nascimento Britto e Maria do Socorro Barreto Santiago, o juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio e a ex-desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal.
Política LivrePrefeita invade programa de rádio e rebate falas de antigo gestor: ‘cínico e vingativo’; ouça aqui
Foto: Reprodução/Redes sociais
Ailton Cezarino e Lorenna Di Gregório se enfrentaram nas eleições municipais de 202003 de dezembro de 2023 | 13:03Prefeita invade programa de rádio e rebate falas de antigo gestor: ‘cínico e vingativo’; ouça aqui
Uma discussão durante um programa de rádio, ao vivo, marcou a manhã de sábado (2) em Itiruçu, cidade a cerca de 340 km de Salvador, na região do Vale do Jiquiriçá, na Bahia. A prefeita Lorenna Di Gregório (Republicanos) apareceu na rádio LT FM, onde o ex-adversário político, Ailton Cezarino – também ex-prefeito do município, e que disputou o cargo com ela, em 2020 -, dava entrevista.
O estopim para o aparecimento da gestora no veículo de comunicação foi o fato de Cezarino ter comentado que ela morava em outra cidade.
“Quando a pessoa começa a falar, assim, muita mentira, a gente tem que vir pessoalmente desmentir”, disse a gestora, ao chegar no local. Depois, cumprimentou o radialista, Dilson Santos, bem como os ouvintes e emendou: “Dr. Ailton, homem de idade… pare de conversa mole, de ‘não mora em Itiruçu’. Eu moro na casa de minha mãe, vei. Tu é muito prosa ruim. Tu é muito prosa ruim! Vamo discutir projetos. Para com isso!”.
Ailton, então, agradeceu o convite do radialista e respondeu à prefeita, que também é médica. “Aí a gente vai debater. A senhora já fugiu de um debate comigo… então ‘vumbora’ debater”, falou. Ao que Lorenna rebateu, afirmando que fugiu por não suportá-lo. “Você é mentiroso, cínico, vingativo, falso…”, pontuou, ao que Ailton interrompeu: “a senhora me respeite!”.
O radialista tentou intervir, em vão, e a discussão seguiu. “Uma ‘baixariazinha’ sábado de manhã. É isso que você quer. Me respeite como mulher e como prefeita da cidade, que lá você não vai sentar mais nunca”, declarou Lorenna.
Dilson consegue a palavra e diz que a prefeita chegou em um “momento oportuno”, e que tinha, sim, espaço para falar. Lorenna e Ailton, então, continuam a discutir. Veja parte do diálogo, abaixo:
Prefeita: “Ele estava falando de mim, então eu vim”
Ailton: “Mas eu falei publicamente. Eu não falo escondido, não. Falo aberto!”
Dilson: “A senhora está com espaço para falar. Dr. Ailton já explanou o que acha da gestão. Até lhe elogiou com relação ao seu trabalho [de médica]”
Prefeita: “Essa prosa de elogiar é uma estratégia dele [falas indistintas]; ele quer o apoio de todo mundo pra ser prefeito”
Ailton: “A senhora é uma excelente profissional. Nunca tirei seu mérito – pelo contrário, enalteço -, agora, como gestora, não tenho o que aplaudir”
Prefeita: “Eu ganhei de você, Ailton. Aceite! Seu grupo perdeu duas vezes!”
Ailton: nunca questionei. Sou um homem democrata, sei, aprendi e respeito a decisão popular. Pronto. É um direito que o povo tem de escolher e o povo escolheu. Nunca questionei”
Prefeita: “Você fica com essa choradeira”
Ailton: “Agora… não aprovo a gestão pública que a senhora vem fazendo. É um direito que eu tenho”
Prefeita: “Sim. Então fale de gestão pública, e não de onde eu moro nem deixo de morar. Você não é do Serasa, não é do SPC, pra saber onde eu moro”
Ailton: “O que toca é a verdade. Aí dói. Como pessoa, ela tem o direito de escolher outra cidade pra fazer sua casa, mas o prefeito mora onde? Onde é que Edione mora [prefeita de Jaguaquara, também no Vale do Jiquiriçá]? Onde [o presidente da República] Lula mora? Onde [o governador da Bahia] Jerônimo mora? Onde qualquer gestor mora?”
Confira, abaixo, a discussão completa [áudio enviado ao Política Livre]:
‘Relação abusiva’
Neste domingo (3), a prefeita utilizou as redes sociais para dar sua versão do ocorrido. “Esse cara [porque não falo o nome dele], a gente tem uma relação politica conflituosa. Eu diria que é uma relação abusiva. Porém, acho que, como oposição, a pessoa deve usar a rádio pra mostrar seus projetos. Acho válido, plausível, mas a nossa relação, hoje, passa disso. O foco dele é falar mal. Ele ‘degrine’ minha imagem e não quero mais abaixar minha cabeça”, diz Lorenna Di Gregório, em vídeo publicado no Instagram.
“Cheguei à reflexão de que mulher se defendendo é ‘baixaria’. Homem se defendendo é ‘lindo, maravilhoso'”, ironiza. “Vim de uma família que aprendi a me defender cedo. Não vou abaixar minha cabeça (não só pra ele)”, completa.
Por fim, a prefeita diz que houve uma “discussão mais acalorada, mas não foi nada demais”.
Veja abaixo:
Política Livre
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Uma publicação compartilhada por Lorenna Di Gregorio (@lorennadigregorio)
Demora em nomeações para cargos importantes aumenta as pressões sobre Lula
Pedro do Coutto
O presidente Lula tem por hábito, conforme está sendo revelado em seu atual governo, demorar a fazer nomeações para cargos importantes, e tal prática faz aumentar a pressão política sobre as futuras escolhas. Aconteceu isso nos casos das nomeações para o Supremo Tribunal Federal, para a Procuradoria-Geral da República e para os postos de primeiro escalão, a exemplo dos Ministérios dos Esportes e das Pequenas e Médias Empresas.
Quanto mais Lula demora a preencher os postos, maior é a força que vai se formando nas bases partidárias para a escolha dos nomes. Reportagem de Sérgio Roxo, O Globo deste sábado, acentua esta situação na escolha do substituto de Flávio Dino no Ministério da Justiça. Surgiu, inclusive, entre os nomes viáveis, o da ministra Simone Tebet, atualmente no Planejamento.
MAIS ESPAÇO – Seria uma forma, ao que tudo indica, de ampliar o espaço para o ministro Fernando Haddad. Mas, ao mesmo tempo, surgem pressões paralelas defendendo outras escolhas, como é o caso de Ricardo Cappelli, secretário-geral da Justiça, e de Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas e que congrega setores da esquerda ideológica, incluindo o PT de São Paulo.
Entre as figuras cogitadas, acrescente-se também o nome de Ricardo Lewandowski, que se aposentou recentemente do STF. Esses são exemplos que surgem da vacilação ou do jogo que o presidente Lula pratica sobre postos de poder. A demora para a escolha de nome contribui para o surgimento de interesses partidários que desejam atuar mais próximos do governo, comum e natural na matéria política.
Para evitar essas pressões que incomodam o Palácio do Planalto, a maneira de neutralizá-las é o preenchimento rápido das vagas que surgem na escala do poder. Em um ano pré-eleitoral como o de 2023, as bases buscam conseguir espaços que se reflitam nas áreas municipais que são redutos naturais dos pleitos para deputados, senadores e governadores.
DESASTRE – O afundamento de mina explorada pela Braskem em Maceió, ameaçando diversos bairros da capital de Alagoas, representa uma situação trágica que precisa ser socorrida com a máxima urgência. A obra da Braskem é a causa da situação e resulta de omissões sucessivas no tempo e que se agravaram nos últimos quatro anos.
Os precedentes do desastre não foram considerados pelas autoridades federais, estaduais e municipais, conforme os fatos indicam. A população dos bairros ameaçados de serem engolidos pela falta de solidez das obras, não serviram para que fossem realizadas as ações necessárias. Regiões de Maceió estão sendo sugadas num ritmo impressionante, obrigando a saída dos moradores. O afundamento das ruas ameaça tornar os locais atingidos em uma cratera de grandes proporções.
Um sujeito oculto na operação de resgate do Rolex dado a Bolsonaro pelos sauditas
Publicado em 3 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet
Daniel Pereira
Veja
Em depoimento à Polícia Federal, cujo teor foi revelado com exclusividade por VEJA, Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro, disse que recomprou o Rolex de ouro branco dado ao ex-presidente pelo governo da Arábia Saudita, a pedido de Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência no governo passado e um dos advogados do ex-presidente no caso das joias.
Ele também detalhou o passo a passo da repatriação do bem. Segundo Wassef, depois de recomprar o relógio por 49 000 dólares numa loja no estado americano da Pensilvânia, ele ficou com o Rolex durante alguns dias em Nova York.
SERIA RECONHECIDO – Wajngarten teria lhe pedido para que embarcasse com o Rolex de volta para o Brasil, mas Wassef não aceitou sob a alegação de que era uma pessoa pública e poderia ser reconhecido. Ele acrescentou que, se embarcasse com o Rolex, entregaria o relógio à Receita Federal ao desembarcar.
Diante do impasse, Wajngarten acertou com Wassef que um brasileiro, conhecido do próprio Wajngarten, viajaria com o Rolex dos Estados Unidos para o Brasil.
À Polícia Federal, Wassef disse ter combinado com Wajngarten a entrega do relógio ao emissário do ex-secretário no estacionamento de uma loja Best Buy em Miami. Assim foi feito, e o encarregado trouxe o bem de volta ao Brasil.
NO SÍTIO DE ATIBAIA – No depoimento à PF, Wassef afirmou ainda ter recebido depois o relógio do tal emissário, que não soube dizer o nome, em seu famoso sítio em Atibaia, o mesmo em que foi preso Fabrício Queiroz, acusado ser o operador da rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Poucos dias depois de receber o Rolex, Wassef repassou a encomenda a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro — não na Hípica Paulista, como suspeitou de início a Polícia Federal, mas no aeroporto de Congonhas, momentos antes de o ex-ajudante de ordens embarcar para a Brasília.
Por orientação dos advogados do ex-presidente, o relógio foi devolvido ao poder público e hoje está hoje sob os cuidados da Caixa Econômica Federal.
CRIME E CASTIGO? – As defesas dos investigados pretendem contestar a tese da Polícia Federal de que houve crime na venda das joias. Alega-se, por exemplo, que não existe uma lei que defina de forma clara e cristalina qual presente deve ir para o acervo público e qual deve ir para o acervo pessoal do presidente (podendo ser vendido).
Um advogado familiarizado com o caso diz que, se for decidido que as joias não poderiam ser negociadas, haverá um esforço para diferenciar a conduta de quem comercializou o Rolex, e teria cometido um crime, de quem se esforçou para recuperá-lo e devolvê-lo ao patrimônio público, que não estaria sujeito a punição.
Por esse raciocínio, nem Wassef nem Wajngarten seriam condenados pela Justiça. Procurados, os dois não quiseram comentar o caso porque corre em sigilo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É tipo Piada do Ano, Tanto dinheiro gasto em investigações, a Polícia Federal recorreu até ao FBI, que deu uma bela ajuda, e tudo isso foi feito sem se saber se era crime vender o presente dos sauditas. Enquanto isso, Lula meteu no pulso o Piaget que ganhou dos franceses, anda com ele para cima e para baixo, e ninguém se interessa, porque não se sabe se é crime ou não. São coisas do Brasil. (C.N.)
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