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sexta-feira, abril 21, 2023

Gonçalves Dias depõe à PF, nega ligação com ataques e falta explicar muita coisa

Publicado em 21 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Gonçalves Dias deixa PF após quase 5 horas de depoimento - NSC Total

General deixa a PF após quase 5 horas de depoimento

Deu na BBC

O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias, por GDias, deixou a sede da Polícia Federal, em Brasília, no começo da tarde desta sexta-feira (21/4), após prestar depoimento por mais de quatro horas à Polícia Federal nesta sexta-feira. Ele chegou no prédio por volta das 9h20 e saiu às 13h30.

Dias foi ao local para ser ouvido sobre os ataques do 8 de janeiro. Aos investigadores, ele negou ligação com os atentados. A oitiva ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que pretende apurar se Gdias escondeu as imagens do governo e da própria Polícia Federal e as explicações para a presença dele no local.

O ex-ministro negou que tenha envolvimento com a invasão dos prédios públicos, disse que a investigação provará sua inocência e que decidiu se afastar do cargo para atuar em sua defesa. Deveria começar respondendo a estas três perguntas:

1 – POR QUE HOUVE UM TRATAMENTO CORDIAL AOS INVASORES?

Essa é a questão mais importante na queda do ministro — e segundo interlocutores do governo foi a que mais irritou o presidente. Ela foi determinante na queda do ministro.

As imagens mostram que os invasores não eram pacíficos. Eles aparecem destruindo vidros e um relógio histórico. As imagens revelam uma série de evidências de um comportamento cordial por parte dos funcionários e seguranças do GSI — alguns deles militares.

Em alguns trechos, os funcionários do GSI aparecem conversando calmamente com os invasores; em outras imagens, os funcionários cumprimentam cordialmente os vândalos;

Um homem pega um extintor de incêndio, que foi usador por diversos vândalos para destruir os prédios. Um funcionário do GSI assiste passivamente e não fala nada;

Um major do GSI aparece abrindo uma porta de onde os invasores tiram garrafas de água para se refrescar; Gonçalves Dias aparece caminhando ao lado dos invasores, aparentemente mostrando a saída para eles.

As investigações precisarão esclarecer porque não houve prisão imediata dos invasores — e porque os funcionários e o ex-ministro não parecem estar tentando evitar as invasões ou chamar reforços.

DIZ O EX-MINISTRO – GDias se defende afirmando que suas ações e da equipe naquele dia tiveram o objetivo de tirar os invasores de locais sensíveis e levá-los ao segundo andar para serem presos.

“Eu entrei no palácio depois que o palácio foi invadido e estava retirando as pessoas do terceiro piso e do quarto piso para que houvesse a prisão no segundo”, disse o ex-ministro à Globonews.

“Na sala ao lado (da sala) do presidente, eu retirei três pessoas que estavam lá dentro e mandei descer pro segundo (andar). Eu fui verificar se as portas estavam fechadas e se não houve nenhuma depredação lá dentro.”

2 – POR QUE ESSAS IMAGENS DEMORARAM TANTO PARA APARECER?

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Lula teria pedido diversas vezes ao general as imagens do sistema de segurança daquele dia. Uma das explicações dadas anteriormente era de que uma das câmeras tinha sido quebrada.

De acordo com o jornal, o presidente, que colocou as imagens sob sigilo, teria sido surpreendido pelo vazamento nesta semana. Oficialmente, o governo diz que a Polícia Federal está investigando todas as imagens do dia.

Dias depois do ataque, o governo chegou a divulgar imagens da invasão do Palácio do Planalto — como as que mostram um invasor derrubando o relógio histórico — mas os trechos eram editados.

DIZ O EX-MINISTRO – Gonçalves Dias nega que tenha impedido acesso do presidente às imagens, e disse que tudo foi distribuído aos órgãos competentes que investigam as invasões.

O ex-ministro defendeu também que condutas como a do funcionário que foi filmado distribuindo água aos invasores sejam punidas.

“Aquilo é um desvio de atitude”, disse, referindo-se à cena.

Ainda assim, Dias defendeu que a escolha de imagens como essa, de um funcionário distribuindo água, foi seletiva demais.

3 – POR QUE GONÇALVES DIAS ESTAVA EM BRASÍLIA NO DOMINGO?

Ainda não está claro porque o ministro estava no gabinete no dia dos ataques. As imagens mostram que ele anda sem escolta em meio aos invasores.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o ex-comandante militar do Palácio do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, enviou reforços do Batalhão da Guarda Presidencial para o Palácio do Planalto dois dias antes dos ataques para Brasília.

Mas a presença do efetivo foi dispensada pelo GSI no dia 7 de janeiro — um dia antes da invasão. Não se sabe porque esse efetivo foi dispensado, justamente na véspera dos atos violentos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O general GDias seria amigo ou inimigo de Lula. Esta é a maior dúvida. O Diretório Nacional do partido Novo quer apurar com rigor a omissão do então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional pelo crime de prevaricação. É o que tudo indica que aconteceu, seja ele amigo ou inimigo do presidente da República, que está em Portugal, cercado de seguranças. (C.N.) 

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CPI não pode mudar os fatos: bolsonarismo tentou um golpe em 8 de janeiro


Bolsonaristas fanáticos e depredadores serão responsablizados

Pedro do Coutto

A iniciativa de constituir uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (formada por senadores e deputados), feita pela oposição do Congresso, e aceita na quarta-feira pelo governo Lula, não será capaz de alterar os fatos cujos personagens, invasores e destruidores, foram identificados pelos filmes. O governo que relutou em princípio, terminou encontrando o rumo certo e apoiando a criação da CPI Mista.
 
O episódio do general Gonçalves Dias mantendo encontro com invasores no próprio Palácio do Planalto, vídeo exibido pelo canal CNN e depois repetido pela GloboNews e pela TV Globo destacando o crédito original, em nada poderá contribuir para responsabilizar o governo que, vitorioso nas urnas, foi vítima do atentado.

RESPONSABILIZAÇÃO – Não há como, inclusive o número de prisões determinadas pelo Supremo Tribunal Federal, e o início dos processos criminais pela tentativa antidemocrática e destruidora do patrimônio público,  não pode ser alterada por quaisquer outros depoimentos capazes de influir tanto nas investigações complementares quanto na responsabilização legal dos culpados.
 
O general Gonçalves Dias, exonerado do cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional, foi levado a pedir demissão e não possuía outro caminho. Mas a sua saída nada muda quanto ao episódio trágico de 8 de janeiro. Pelo contrário, fortalece a culpa que recai inevitavelmente sobre os invasores, financiadores e autores intelectuais  dos que tentaram um golpe contra a democracia.
 
Sobre os autores intelectuais (pensamento negacionista e destrutivo), Ruy Castro, Folha de S. Paulo desta quinta-feira escreveu um artigo importante chamando a atenção dos que participaram dos ataques e que estão presos ou sendo processados criminalmente para com a situação de conforto em que se encontra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Antigamente, os que participavam das tarefas mais difíceis ou impossíveis eram chamados de inocentes úteis. Na minha opinião, nada disso. São culpados por se deixarem levar pelo fanatismo que os conduzem ao labirinto da extrema-direita.
 
DESVIO – Conforme disse, a oposição no Legislativo tentará desviar o rumo natural da CPI. Mas em qual direção? Dizer que os lulistas forjaram as depredações vestindo os invasores com camisas bolsonaristas? Impossível. Também é difícil mudar os depoimentos que estão sendo colhidos através de inquérito do STF. Logo, a oposição tentando uma saída para o impasse político o agravou para si própria, sobretudo porque como poderá ela explicar o projeto de decreto que se encontrava na residência do ex-ministro Anderson Torres, cuja prisão foi decretada pelo Supremo.
 
É evidente que a Polícia Federal na busca e apreensão realizada na casa de Torres não encontrou casualmente o texto subversivo que previa a intervenção na Justiça Eleitoral do país. Foi resultado de uma informação precisa vinda de dentro do esquema do próprio ex-ministro. A oposição na CPI, dessa forma, não poderá assegurar uma blindagem indireta sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro.
 
Os fatos terminam sempre predominando sobre as tentativas de tirá-los do foco verdadeiro. O vídeo da CNN  focalizando o diálogo de Gonçalves Dias e de militares do seu gabinete com invasores do Planalto constitui mais uma prova irrefutável do ataque subversivo desfechado contra a democracia e a vontade do eleitorado brasileiro.

JOGOS ELETRÔNICOS –  Reportagem de Beatriz Coutinho e Nicolas Iory, também com a participação de Sibelle Brito, O Globo de ontem, focaliza a reação dos adeptos de jogos eletrônicos  contra o pronunciamento de Lula que atribuiu parte da culpa pela violência contra escolas ao tipo de narrativa que faz parte dos jogos eletrônicos largamente praticados no país.

A reportagem inclui opiniões de Felipe Neto, apresentado como influenciador que atua na internet, e de Luís Cláudio, filho do próprio presidente Lula. Ambos colocando restrições ao pensamento presidencial, achando que ele generalizou.

Mas é interessante observar que incluir no rol das manifestações sobre os jogos eletrônicos, a novela Travessia, aliás excelente criação de Glória Perez, que destaca um dos ângulos do assunto mostrando a forte influência desses jogos e também a capacidade deles se constituírem num tipo de dependência  para jovens que os praticam em excesso. A novela de Glória Perez focaliza em seu enredo e pontos de convergência da narrativa a existência de problemas humanos que se acumulam no dicionário policial da realidade de modo geral.


Lula se irrita com MST e o governo avalia que as invasões atrasam a reforma agrária

Publicado em 21 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

A barreira que impede a aproximação de Lula com o agronegócio | VEJA

Lula não consegue evitar as invasões feitas pelo MST

Deu na Folha

A onda de invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nos últimos dias irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e provocou atrasos no calendário previsto para o anúncio da retomada de políticas de reforma agrária no país.

O chefe do Executivo teme que as ações causem desgaste para o governo, principalmente com o agronegócio, e convocou uma reunião nesta quinta-feira (20) com ministros para tentar debelar a crise.

PAUTAS NO CONGRESSO – Houve receio também de que esse movimento atrapalhe o andamento de pautas de interesse da gestão Lula no Congresso, como a aprovação da medida provisória que leva a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para o guarda-chuva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, saindo da pasta da Agricultura.

Integrantes do governo que mantêm diálogo com o MST criticam as invasões e argumentam que a iniciativa, no final das contas, pode ter o efeito contrário: em vez de pressionar o governo, podem atrasar a retomada de políticas de reforma agrária no país.

Lideranças petistas afirmam que o MST sempre foi um parceiro importante do partido, mas reclamam nos bastidores da postura adotada desde o início do terceiro governo Lula.

SÉRIE DE DESAFIOS – A avaliação é a de que o Executivo tem enfrentado uma série de desafios, como no caso da invasão nas sedes dos três Poderes em 8 de janeiro e que não seria correto um aliado abrir uma nova frente de crise.

Nas conversas com o governo, o MST argumenta que é papel do movimento pressionar para que a reforma seja uma prioridade de fato do Executivo.

Membros do movimento fazem uma comparação com a postura adotada pela militância do PT e pela presidente da sigla, deputada Gleisi Hoffmann (PR). A sigla tem pressionado o Executivo, principalmente a equipe econômica, a não adotar medidas de austeridade fiscal com o objetivo de forçar o governo a ter uma postura mais à esquerda.

AGRONEGÓCIO – No caso do MST, dizem, é necessário fazer uma mobilização similar para evitar que o agronegócio vença o debate e tenha prioridade nas políticas públicas do Palácio do Planalto em detrimento das ações de redistribuição fundiária.

Segundo aliados de Lula, havia um plano amadurecido para anunciar a nova reforma agrária ainda em abril. As atitudes do MST, porém, conturbaram o ambiente.

Além da reforma, o movimento tem uma série de demandas a negociar com o governo. No entanto, a partir do momento em que eles invadiram a sede da Suzano, no Espírito Santo, e unidade da Embrapa, em Pernambuco, ministros avisaram que só retomariam qualquer conversa se eles deixassem as áreas.

PROVIDÊNCIAS  – Na quarta-feira (19), o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) foi ao Congresso conversar com líderes da Câmara e do Senado e comunicá-los de que o MST deixaria as áreas da Embrapa e da Suzano. O objetivo era conversar com os parlamentares sobre a aprovação da MP que levou a Conab para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Nesta quinta-feira (20), Lula chamou uma reunião para debater o tema. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, iria comparecer a um evento em Londres, mas teve de cancelar a participação por ter sido convocado pelo mandatário para discutir a crise gerada pelas invasões do MST.

Em outra frente, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) decidiu se encontrar com integrantes da coordenação nacional do MST. Na pauta, havia pedido de liberação de verba para reforma agrária e outros temas de interesse do movimento.

COM HADDAD – Após o encontro com o ministro da Fazenda, João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, disse que a crise política envolvendo as invasões de terra foi tratada de maneira secundária.

O coordenador afirmou que a reunião com Haddad foi proveitosa em relação às demandas do movimento e que não houve pressão para interromper ou reduzir o ritmo de invasões.

Ele também declarou que o ministro da Fazenda pediu especificamente a desocupação da área da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que foi invadida em Petrolina (PE). A Justiça Federal determinou que os sem-terra desocupem a fazenda pertencente à Embrapa no interior pernambucano. A decisão judicial dá prazo de 48 horas, a partir da notificação, para que ocorra a saída da área.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Não faltam fazendas improdutivas. O governo deveria fazer logo a reforma agrária, mas falta vontade política, porque os petistas enriqueceram e agora são donos de terras improdutivas. (C.N.)

Comandante diz que Exército investigará e processará os oficiais da ativa envolvidos

Publicado em 21 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Veja quem é o general Tomás Miguel, novo comandante do exército brasileiro

General Paiva foi claro nas suas declarações

Eliane Cantanhêde
Estadão

A primeira baixa do governo Lula foi de um general, justamente no Dia do Exército, após uma solenidade com a presença do presidente, que conversou amigavelmente com o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante da Força, general Tomás Paiva. Houve, porém, uma evidente articulação para isolar as Forças Armadas da crise com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o general Gonçalves Dias.

Assim, Múcio foi convenientemente excluído da reunião com o vice Geraldo Alckmin, os ministros do Planalto e da Justiça, mais o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, em que Lula decidiu demitir o general. A ausência foi combinada.

DISSE MÚCIO – “É um caso particular, o Exército não tem nada a ver com isso”, me disse Múcio, sobre Gonçalves Dias retirando vândalos suavemente do andar do gabinete presidencial, enquanto oficiais do GSI até serviam água a eles.

O general Tomás ecoou: “Não tenho alcance sobre os envolvidos, que estavam fora do Exército. Mas quem voltar, aí é outra coisa”, me disse. Eles serão investigados pela Justiça e depois, condenados ou absolvidos, poderão sofrer processo disciplinar na Força. “Se não for crime, pode ser transgressão disciplinar”, deixou claro o comandante.

Demitido “a pedido”, o general Gonçalves Dias, que está na reserva há 11 anos, está repetindo a versão de que foi ao Planalto após a invasão, testou se a porta da sala de Lula estava fechada, no terceiro andar, e conduziu “manifestantes” para o segundo, onde seriam presos. O problema é que a PF e a PM tinham ordens de prender todos eles, mas o GSI mandou não prender ninguém. Só depois de se reunir com outros ministros no Ministério da Justiça, Gonçalves Dias deu a ordem de prisão, por telefone.

ORDEM DE PRISÃO – Segundo um auxiliar do presidente, o general ficou próximo de Lula nos dois primeiros mandatos e “é íntegro, correto”, mas há um consenso de que os vídeos são “estarrecedores”, porque flagram os oficiais do GSI ajudando os invasores e também porque Gonçalves Dias, o chefe, cometeu vários erros.

Enquanto Andrei Passos afastou a cúpula e 21 superintendentes da PF, ele manteve no GSI “os golpistas do general Heleno e do Bolsonaro”. Na véspera do 8/1, não viu, ou desconsiderou, o ofício da própria PF alertando para a gravidade da situação e não reforçou a segurança do Planalto. E, no dia, foi “leniente, até conivente”, com os invasores. Houve traição?

O bom da história é que, assim como o governo não quer envolver o Exército na crise, o Exército não vai passar a mão na cabeça de ninguém. Cada um que responda pelos seus erros, ou crimes.

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