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quarta-feira, julho 06, 2022

Parlamento europeu pode condenar ataques de Bolsonaro após caso Dom e Bruno

 Quarta, 06 de Julho de 2022 - 17:40

por Ana Carolina Amaral | Folhapress

Parlamento europeu pode condenar ataques de Bolsonaro após caso Dom e Bruno
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Parlamento Europeu vota com urgência nesta quinta-feira (7) uma resolução que pede às autoridades brasileiras a investigação independente e imparcial sobre os assassinatos do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira.
 

"O parlamento condena a violência crescente contra defensores ambientais e lamenta os ataques verbais e declarações intimidadoras do presidente Bolsonaro", afirma a resolução. O presidente Jair Bolsonaro havia afirmado que Dom e Bruno estavam em uma aventura não recomendável.
 

O texto também pede às autoridades brasileiras ações imediatas para prevenir violações a direitos humanos e para proteger defensores ambientais.
 

"A exploração ilegal de ouro ameaça as florestas e a biodiversidade em áreas protegidas, expondo populações indígenas a contaminações e aumentando o desmatamento, especialmente na Amazônia brasileira", diz a resolução.
 

"[A aprovação da resolução] é um forte sinal de que o parlamento europeu condena claramente os assassinatos cada vez mais frequentes de indígenas e defensores do meio ambiente no Brasil e identifica claramente a responsabilidade do governo Bolsonaro na crescente violência contra os povos indígenas, bem como nas crescentes taxas de desmatamento a ela associadas", afirma a eurodeputada do Partido Verde Alemão Anna Cavazzini, que também é vice-presidente da delegação sobre as relações com o Brasil e uma das negociadoras da resolução.
 

O parlamento europeu deve votar em setembro uma proposta de legislação para proibir a importação de commodities ligadas a desmatamento, o que deve afetar matérias-primas exportadas pelo Brasil como carne bovina, madeira e soja.

Bahia Notícias
 

 

STJ determina exigência do exame toxicológico para renovação de CNH

 Quarta, 06 de Julho de 2022 - 19:40

STJ determina exigência do exame toxicológico para renovação de CNH
Foto: Lidiano Cuiabana / Detran-MT

Agora para o condutor brasileiro conseguir renovar ou obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), das categorias  C, D e E,  vai ter que apresentar o exame toxicológico negativo. Essa decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e passa a fazer parte do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

 

O julgamento foi realizado em 8 de junho pela Primeira Seção do STJ. O acórdão da decisão foi publicado no dia 15 de junho, quando os ministros atenderam um recurso apresentado pela União em defesa do CTB e derrubaram decisões da Justiça Federal que suspenderam a exigência do exame negativo.

 

No texto do acórdão do julgamento ficou definido que, "a obrigatoriedade de apresentação de resultado negativo no exame toxicológico de larga detecção está vinculada às categorias de habilitação, e não a parâmetros associados à atividade profissional do condutor".

 

O entendimento deverá ser aplicado em outros casos semelhantes que estão em tramitação no Judiciário

Bahia Nptícias

Desmatamento cresce expressivamente em todos os anos eleitorais, diz pesquisa iniciada em 1991


Atualidades: o desmatamento da Amazônia e o Brasil na mira do mundo | Guia  do Estudante

Com Jair Bolsonaro no poder, o problema só fez aumentar

Deu em O Globo

O país deve se preparar para assistir a um grande desastre ambiental. A julgar pelos três anos e meio de bolsonarismo no poder, as perspectivas não são otimistas. Nem o período eleitoral serve para incentivar medidas de preservação do meio ambiente.

É essa a conclusão de um estudo das universidades de São Paulo (USP) e Duke, dos Estados Unidos. A pesquisa, publicada na revista científica Conservation Letters em 2018, avaliou a relação entre eleições e desmatamento entre 1991 e 2014, quando houve sete eleições gerais e seis municipais.

COMO EXEMPLO – O trabalho analisou a Mata Atlântica, mas os resultados, segundo os autores, podem ser estendidos à Amazônia e ao resto do país. Foram analisados, afinal, 2.253 municípios dos sete estados do Sul e do Sudeste, onde a sociedade civil organizada costuma fazer pressão por medidas de controle ambiental.

Mesmo assim, uma das principais conclusões da pesquisa foi que, naqueles 23 anos, houve em média um desmatamento adicional de 3.652 hectares nos anos de eleições gerais — para presidente, governadores, deputados estaduais, federais e parte dos senadores — e de 4.409 hectares nos pleitos municipais.

As condições criadas pela disputa eleitoral e a perspectiva de mudança de governo induzem o maior desmatamento. “Um fenômeno potencializa o outro”, diz a coordenadora da pesquisa, Patrícia Ruggiero. O toma lá dá cá do clientelismo e do populismo, portanto, prejudica o meio ambiente.

DA MESMA LEGENDA – O estudo também constatou que a destruição florestal aumenta nas eleições em que o partido do governador pertence à mesma coalizão do presidente da República e nos municípios em que prefeito e governador são da mesma legenda. A política partidária, a depender das alianças, pode funcionar em prejuízo do meio ambiente. Eis um alerta para os eleitores na hora de escolher os candidatos em outubro.

Quando o estudo foi feito, estava em curso uma redução na relação entre eleições e desmatamento, constatada pelos pesquisadores entre 1991 e 2014. A chegada ao Planalto do presidente Jair Bolsonaro em 2019, porém, agravou a degradação. “Com a eleição de Bolsonaro, o que se vê na área ambiental vai além do ciclo eleitoral”, afirma Ruggiero. Bolsonaro foi radical: desmantelou Ibama e ICMBio, responsáveis pela preservação do meio ambiente.

SEM REPRESSÃO – O volume de multas caiu, o desmatamento aumentou, sem que organismos municipais e estaduais do meio ambiente pudessem fazer alguma coisa contra.

Resultado: em três anos de governo bolsonarista, da posse a 31 de dezembro de 2021,o desmatamento na Amazônia cresceu 56,6% em relação à média do triênio anterior, de 2016 a 2018. Ainda falta contar a destruição que vem por aí causada pela corrida contra o tempo de garimpeiros e madeireiros ilegais. Temerosos com a volta dos controles caso Bolsonaro seja derrotado, já puseram para funcionar suas motosserras e máquinas de devastação.

Ainda que a região da Amazônia fique intransitável na época das chuvas, entre janeiro e maio, o desmatamento no período foi de 3.360 quilômetros quadrados, o maior em 15 anos nesses meses, de acordo com dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). É sinal de que as próximas estatísticas refletirão ainda mais devastação. Mas desta vez, caso Bolsonaro perca, as eleições representarão provável queda no desmatamento.

Nova pesquisa: Lula chega a 44% | Gasolina é mais cara no Brasil?

 

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Novo mistério: usuário chamado de ‘Assinante’ concentra R$ 29 milhões do orçamento secreto

Publicado em 6 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Orçamento secreto

Charge do Duke (domtotal.com)

Dimitrius Dantas e Natália Portinari
O Globo

Na distribuição do orçamento secreto definida pelo Congresso Nacional até agora, um beneficiário fantasma, sem nome, conseguiu liberar uma quantia milionária. Chamado apenas de “Assinante”, esse beneficiário sem nome obteve uma liberação de R$ 29 milhões para diversas prefeituras.

Esse dinheiro foi distribuído por meio das emendas de relator, que dá forma ao orçamento secreto. O “Assinante” é cadastrado como um “usuário externo”, mecanismo usado pelos parlamentares para se esquivar da transparência que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs ao orçamento secreto.

USUÁRIO EXTERNO – Ao contrário dos anos anteriores, quando o controle sobre as indicações era feito pelo próprio relator, sem transparência, neste ano, o Congresso criou um sistema em que os pedidos são formalizados pela internet e, depois, divulgados em planilhas.

Nessas planilhas aparece, porém, a figura do “usuário externo”, que são pessoas ou organizações de fora do Congresso Nacional. É uma forma de o parlamentar beneficiado com uma emenda do orçamento secreto não aparecer nas planilhas do Congresso.

Segundo os dados enviados para os ministérios pelo relator do Orçamento, Hugo Leal, a maior parte dos recursos do “Assinante” irá para a cidade de Caxias, no Maranhão: duas emendas, uma de R$ 10 milhões e outra de R$ 9,9 milhões, estão endereçadas para a melhoria da oferta de serviços de média e alta complexidade da saúde.

MAIS “ASSINANTE” – Também identificando “Assinante” como autor estão emendas para Itaitinga, no Ceará; Magalhães Barata, no Pará, e outras 19 cidades do estado de São Paulo.

O GLOBO questionou a Câmara dos Deputados sobre a possibilidade de identificar quem seria o usuário ou usuários que se identificaram apenas como “Assinante”, mas, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve uma resposta.

Neste ano, até agora, o Congresso já encaminhou R$ 12 bilhões em emendas do orçamento secreto para o governo, de um total previsto em R$ 16,5 bilhões. No cadastro, os autores são senadores, deputados ou usuários externos.

1.716 DESCONHECIDOS – O “Assinante” é apenas um exemplo de 1.716 autores que aparecem como usuários externos. Dos R$ 12 bilhões cuja destinação já foi definida pelo Congresso, R$ 3,9 bilhões são pedidos sem identificação de um parlamentar.

Na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pela Comissão Mista de Orçamento na semana passada, há a previsão de que, no ano que vem, esse tipo de pedido tenha que vir com a identificação do parlamentar contemplado, mesmo quando for formalizado por alguém de fora do Congresso Nacional.

Quem mais teve indicações como usuário externo é Carlos Guilherme Pereira Junior, cujo nome consta no Diário Oficial como funcionário da prefeitura de São Gonçalo (RJ). Ele aparece como beneficiário de R$ 120 milhões indicados. Procurada, a prefeitura disse que caberia ao Congresso informar que parlamentar ajudou a fazer os pedidos.

CADASTRADOR – “Esclarecemos que o referido servidor, lotado na Fundação Municipal de Saúde, é responsável pelo cadastramento das solicitações de recursos feitas pela Prefeitura no site do Fundo Nacional de Saúde. Os pedidos são elaborados de acordo com a necessidade do município, sempre respeitando o teto estabelecido pelo governo federal”, diz o Executivo da cidade.

O mecanismo de cadastrar pedidos sob usuários externos tem sido usado principalmente por parlamentares de oposição que não querem ter seus nomes atrelados ao orçamento secreto, segundo fontes que participam das negociações.

Há prefeitos e governadores que constam como usuários externos. O governador do Amapá, Waldez Goes, pediu R$ 59 milhões, por exemplo. A prefeita de Tauá (CE), Patrícia Aguiar, indicou R$ 34 milhões. Ela é mãe do deputado Domingos Neto (PSD-CE), relator do Orçamento de 2020, quando as emendas de relator ganharam corpo.

HÁ DIFERENÇAS – As emendas de relator diferem das demais emendas parlamentares. Nas emendas tradicionais, os recursos são divididos igualmente.

Já as emendas de relator são usadas como instrumento de barganha política, pois não há critérios de distribuição dos recursos. E agora surge nova manobra para esconder a autoria, sob as rubricas “usuário externo” e “assinante.

Como o GLOBO mostrou ontem, o Congresso indicou R$ 6,1 bilhões em emendas do orçamento secreto em duas semanas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Importantíssima matéria enviada por José Antonio Perez. Como se vê, os parlamentares estão cada vez mais criativos no que toca a descumprir a decisão do Supremo determinando divulgação dos autores das emendas. Podem acreditar – o mundo acabará antes que haja transparência total nos repasses de recursos públicos no Brasil. Apenas isso. (C.N.)  


DECISÃO: Mantida decisão que rejeitou denúncia do MPF contra ex-prefeito e tesoureiro de município baiano por não ter sido comprovada a improbidade administrativa

06/07/22 13:28

Crédito: Imagem da webDECISÃO: Mantida decisão que rejeitou denúncia do MPF contra ex-prefeito e tesoureiro de município baiano por não ter sido comprovada a improbidade administrativa
 
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) manteve a sentença que rejeitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra ex-prefeito e tesoureiro de um município baiano, porque não foi comprovada a suposta improbidade administrativa. 

 

Eles eram acusados de desviar verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundes) destinados ao serviço de transporte escolar, que não teria sido prestado.

 

No recurso, o MPF alegou que os documentos apresentados são suficientes para comprovar que os denunciados efetuaram pagamentos de R$ 4.048.27 e R$ 4.273,25, mesmo sabendo que não foi prestado qualquer serviço ao município.

 

O relator, juiz federal Bruno Apolinário, ao julgar o pedido, disse que os contratos assinados pelo ex-prefeito foram submetidos ao exame pericial e a conclusão foi de que as assinaturas eram falsas. Já em relação ao tesoureiro a perícia não foi capaz de afirmar se eram autênticas, pois não houve a colheita de padrões gráficos fornecidos pelo investigado.

 

“A constatação da falsidade da assinatura do prefeito lançada nos contratos e nos processos internos de pagamento leva à conclusão pela ausência de justa causa para a propositura da ação penal, porquanto ausentes os indícios de autoria”, considerou. 

 

O magistrado destacou, ainda, que não foi feita perícia nos cheques pagos. “Caberia ao órgão acusador ter combatido essa presunção através da realização de perícia também sobre os cheques, mas essa providência não foi adotada”, afirmou.

 

A 3ª Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso em sentido estrito, nos termos do voto do relator.

 

Processo 0006817-15.2014.4.01.3302

 

Data do julgamento: 21/07/2022

 

Data da publicação: 23/06/2022

 

PG

 

Assessoria de Comunicação Social

Tribunal Regional Federal da 1ª Região  

Fachin avisa novamente que Forças Armadas podem fiscalizar, mas sem intervir na eleição

Publicado em 6 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Rosanne D’Agostino
g1 — Brasília

O ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (6) que as Forças Armadas podem colaborar, mas não intervir nas eleições. Fachin deu as declarações ao proferir uma palestra em Washington (EUA), organizada pelo Brazil Institute, do Wilson Center. A palestra foi sobre as eleições deste ano.

As Forças Armadas integram a Comissão de Transparência das Eleições. O órgão foi criado pelo TSE em setembro do ano passado para discutir medidas que possam ampliar ainda mais a transparência e a segurança das eleições.

NÃO ACEITAREMOS – “Por razões do campo da política, haja quem queira transformar essa participação [das Forças Armadas] numa participação que, ao invés de ser colaborativa, seja praticamente interventiva. E, evidentemente, este tipo de circunstância nós não só não aceitamos como não aceitaremos”, afirmou Fachin nesta quarta.

O ministro tem feito frequentes discursos a favor da democracia, das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro, afirmando, por exemplo, que não se pode transigir com ameaças à democracia e que o Brasil não consente mais com “aventuras autoritárias”.

Em abril, o presidente Jair Bolsonaro, que costuma atacar o processo eleitoral sem provas, disse que as Forças Armadas sugeriram ao TSE que militares façam uma apuração paralela de votos nas eleições de outubro.

APERFEIÇOAMENTO – Mais cedo, nesta quarta, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, afirmou em audiência na Câmara dos Deputados que os militares não duvidam do sistema eleitoral brasileiro, mas defendem “aperfeiçoamento”.

Ainda na palestra desta sexta, Fachin disse que cabe somente à Justiça Eleitoral o papel de coordenação das eleições e a “ninguém mais”.

“Quem coordena as atividades eleitorais é a autoridade civil do Poder Judiciário Eleitoral. Ninguém mais. Ninguém mais. Diálogo, sim, e sempre. Mas mais do que isso significaria submeter a autoridade civil a qualquer tipo de outra autoridade”, disse.

UNIÃO DE FORÇAS – Conforme o ministro, “todas as forças” devem estar sujeitas ao Poder Judiciário, “especialmente” em uma sociedade que, segundo avaliou, “não substitui a força do argumento pelo argumento da força”.

Fachin disse ainda que a Justiça Eleitoral “não titubeará para fazer valer as suas prerrogativas”.

“Cada uma das instituições brasileiras precisa cumprir o seu papel nos limites que a legislação e a Constituição atribuem. Nós, a Justiça Eleitoral, as Forças Armadas e outras instituições como a Polícia Federal […], todas essas instituições são do Estado. Elas não pertencem à titularidade transitória de quem está no governo”, acrescentou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Para tirar uma onda de grande jurista, Fachin vive a dizer o óbvio sobre Forças Armadas e eleições. Aliás, ele e Bolsonaro parece não ter outra coisa em mente.  Chega a ser desagradável ouvir as colocações diárias dos dois desafetos. Bolsonaro se comporta como se fosse haver um golpe, e Fachin faz o mesmo. O resultado é uma espécie de jogo de vôlei eleitoral, em que Fachin fica levantando a bola para Bolsonaro cortar. (C.N.)

Paulo Afonso tem aumento de 437% em casos ativos de Covid-19 após São João

 Quarta, 06 de Julho de 2022 - 13:30

por Francis Juliano

Paulo Afonso tem aumento de 437% em casos ativos de Covid-19 após São João
Foto: Reprodução / PA Notícias

O município de Paulo Afonso – na divisa da Bahia com Sergipe e Alagoas – registrou aumento de casos ativos da Covid-19 de 437,2% em 15 dias. Os registros ativos são aqueles em condição de infectar outras pessoas. Os dados são do boletim epidemiológico municipal e levam em conta o período entre 21 de junho, às vésperas do São João, e esta terça-feira (5).

 

Antes dos festejos juninos havia 145 casos ativos de Covid-19 na cidade, enquanto que nesta terça chegaram a 779 casos.  No período de 15 dias, houve também uma morte por Covid-19 registrada no boletim epidemiológico, o que chegou ao total de 223 óbitos pela doença ao longo da pandemia. A prefeitura, no entanto, não informou se a última morte ocorreu nos últimos 15 dias.

 

Em relação aos casos confirmados, a cidade registrou alta de 9%, chegando a 13.274 casos na pandemia. Apesar da escalada de casos, não há leitos de UTI ocupados por pacientes com novo coronavírus. Além de Paulo Afonso, outras cidades também tiveram aumento significativo de casos de Covid-19, caso de Santo Antônio de Jesus, que chegou a um crescimento de 1,6 mil% após o São João.

Bahia Notícias

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