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domingo, março 06, 2022

Fundat abre 500 novas vagas em cursos de qualificação profissional

 em 6 mar, 2022 8:07


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O processo de inscrição pode ser feito na sede da Fundat (Foto: Ascom/Fundat)

A Prefeitura de Aracaju abre o período de inscrições para o preenchimento de 500 novas vagas em cursos presenciais da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), em diversas áreas do conhecimento, voltados à qualificação dos aracajuanos para o mercado de trabalho qualificado.

Os cursos serão ministrados nas Unidades de Qualificação Profissional (UQPs) e também em associações e instituições parceiras. As capacitações possuem carga horária que variam entre 12h e 80h. Desta vez, a Fundat está ofertando cursos nas áreas de gastronomia, setor administrativo, portaria, recepcionista, beleza, vendas e artesanato.

Para realizar a inscrição, os interessados devem comparecer à sede da Fundat, localizada no calçadão da rua João Pessoa, 127, Centro, ou nas instituições e associações parceiras onde o curso será ministrado. Os documentos requeridos para efetuar a matrícula são: RG, CPF e comprovante de residência. Além disso, é necessário preencher os pré-requisitos necessários. Para receber o certificado de conclusão do curso, é preciso ter frequentado as aulas assiduamente.

Cronograma 

Cursos Livres – UQPs da Fundat

Recepcionista | Horário: 8h às 12h | Início e Término: 14/03 a 11/04 | Carga horária: 80h | Modalidade: Presencial | Local: UQP 17 de Março | Endereço: Avenida I, s/n, bairro 17 de Março | Pré-requisito: Fundamental II completo, 16 anos;

Técnicas em Vendas | Horário: 8h às 12h | Início e Término: 14/03 a 28/03 | Carga horária: 40h | Modalidade: Presencial | Local: Centro da Juventude | Endereço: Praça da Juventude, s/n, Conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia | Pré-requisito: Fundamental II incompleto, 16 anos;

Técnicas Básicas em Barbearia e Corte Masculino | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 14/03 a 04/04 | Carga horária: 60h | Modalidade: Presencial | Local: UQP Jardim Esperança | Endereço: Rua Júpiter, s/n, Conjunto Jardim Esperança, bairro Inácio Barbosa | Pré-requisito: Fundamental I incompleto, 16 anos;

Doces e Salgados | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 14/03 a 28/03 | Carga horária: 40h | Modalidade: Presencial | Local: UQP Porto D’antas | Endereço: Rua Gerson Farias, 345, bairro Porto D’Antas | Pré-requisito: Fundamental II incompleto, 16 anos;

Bolos e Tortas | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 14/03 a 28/03 | Carga horária: 40h | Modalidade: Presencial | Local: UQP Santos Dumont | Endereço: Rua Sargento Brasiliano, 845, bairro Santos Dumont | Pré-requisito: Fundamental II incompleto, 16 anos;

Técnicas Básicas em Design de Sobrancelhas | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 14/03 a 24/03 | Carga horária: 32h | Modalidade: Presencial | Local: UQP Coroa do Meio II | Endereço: Avenida Desembargador Antônio Goes, s/n bairro Coroa do Meio | Pré-requisito: Fundamental I incompleto, 16 anos;

Agente de Limpeza Predial | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 14/03 a 11/04 | Carga horária: 80h | Modalidade: Presencial | Local: UQP Santa Maria | Endereço: Rua Alexandre Alcino, 510, bairro Santa Maria | Pré-requisito: Fundamental II incompleto, 16 anos.

Cursos Livres – Parceiros 

Sobremesas Finas | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 15/03 a 22/03 | Carga horária: 20h | Modalidade: Presencial | Local: Anlai | Endereço: Rua Exp Brasiliano de O. Gomes, 01, conjunto Orlando Dantas  | Pré-requisito: Fundamental II incompleto, 16 anos;

Auxiliar Administrativo | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 15/03 a 12/04 | Carga horária: 80h | Modalidade: Presencial | Local: Associação do bairro 17 de Março | Endereço: Rua Promotor Avante Amaral de Oliveira, 102, bairro 17 de Março | Pré-requisito: Médio completo, 16 anos;

Porteiro | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 16/03 a 06/04 | Carga horária: 60h | Modalidade: Presencial | Local:  Associação Comunitária de Mulheres e Amigos Acao e Cidadania | Endereço: Rua Bela Vista, 37, bairro Jardim Centenário | Pré-requisito:  Fundamental II completo, 16 anos;

Técnicas Básicas de Bordado em Vagonite | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 16/03 a 28/03 | Carga horária: 30h | Modalidade: Presencial | Local:  Associação Bugio | Endereço: Rua Carlos Henrique de Oliveira Porto, 412, bairro Bugio | Pré-requisito:  Fundamental I incompleto, 16 anos;

Cupcake Temático | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 21/03 a 23/03 | Carga horária: 12h | Modalidade: Presencial | Local:  Gacc | Endereço: Av. Des. Maynard, 654, bairro Cirurgia | Pré-requisito:  Fundamental II incompleto, 16 anos;

Curso Básico na Arte em Chocolate | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 21/03 a 30/03 | Carga horária: 32h | Modalidade: Presencial | Local: Lar de Zizi | Endereço:  Rua da Integração, 175, bairro Luzia | Pré-requisito:  Fundamental II incompleto, 16 anos;

Técnicas Básicas de Bordado em Vagonite | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 22/03 a 31/03 | Carga horária: 30h | Modalidade: Presencial | Local: Amast | Endereço: Praça das Mães, s/n, bairro Santa Tereza | Pré-requisito:  Fundamental I incompleto, 16 anos;

Noções Básicas de Primeiros Socorros | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 22/03 a 04/04 | Carga horária: 40h | Modalidade: Presencial | Local: Igreja Batista Memorial | Endereço: Rua Paraíba, 598, bairro Siqueira Campos | Pré-requisito:  Fundamental II completo, 16 anos;

Unhas Decoradas | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 23/03 a 05/04 | Carga horária: 40h | Modalidade: Presencial | Local: Associação de Mulheres Trabalhadoras em Reciclagem – Mater | Endereço: Rua 18, nº 10, conjunto Padre Pedro, bairro Santa Maria | Pré-requisito: Fundamental I incompleto, certificado de manicure, 16 anos;

Técnicas Básicas de Patch Aplique | Horário: 13h às 17h | Início e Término: 23/03 a 01/04 | Carga horária: 30h | Modalidade: Presencial | Local: Centro de Integração Raio de Sol – Ciras | Endereço: Rua Rosa Azul, 360, bairro Santa Maria | Pré-requisito: Fundamental I incompleto, 16 anos.

Fonte: PMA

INFONET

Informação e liderança política, dois fatores que são ressaltados na guerra na Ucrânia

Publicado em 5 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Guerra entre Rússia e Ucrânia pode impactar inflação no Brasil

Guerra na Ucrânia causa impacto econômico internacional

William Waack
Estadão

Guerras oferecem excelentes lições sobre liderança política, algo que os militares brasileiros talvez estejam aprendendo com a invasão russa da Ucrânia. Na Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), que forma os futuros generais, um ponto central estudado no presente conflito é a “guerra informacional”, diz um de seus docentes, o professor Tasso Franchi.

Trata-se de qual lado num conflito manipula melhor as informações ao público. E qual lado no conflito toma as melhores decisões baseado em quais informações, evitando ser levado por desinformação. O mundo da revolução digital acentuou brutalmente a gravidade do problema, mas não alterou a sua natureza.

INFORMAÇÃO E LIDERANÇA – Como “desinformação” entende-se também subestimar a capacidade de resistência do adversário, ou superestimar a própria força – o noticiário sugere que Vladimir Putin estava desinformado ao iniciar a invasão da Ucrânia.

É algo que ainda pode corrigir, embora já esteja pagando um preço altíssimo.

Muito mais importante é a liderança política, que remete a clássicos como Carl Von Clausewitz (que por esse motivo continua sendo lido na Eceme e em academias militares pelo mundo). Guerras e a sua condução têm de ser entendidas no contexto político e histórico, sujeito ao acaso. Sim, ao acaso, o que torna consequências às vezes imprevisíveis.

SITUAÇÃO DE PUTIN – Por razões que ele considera objetivas (mas seus adversários consideram irracionais), Putin se dedicou a assegurar pela força bruta um espaço de vital importância estratégica para ele (e de bem menos importância para seus adversários).

Conseguiu até aqui aumentar a própria dependência estratégica da China – que detém a capacidade de controlar o conflito sem ser parte direta dele – e devolveu ao inimigo da aliança militar ocidental um sentido de existência.

Mesmo conseguindo “negar” a Ucrânia ao adversário, território que Putin já inviabilizou como país por muitos anos adiante, a “liderança política” do autocrata em Moscou o deixou em situação mais perigosa e vulnerável do que antes da guerra.

VENCER A GUERRA – Para oficiais-generais estudando decisões políticas, a invasão da Ucrânia é a mais recente lição de que prevalecer no campo de batalha (que se antecipa que os russos consigam) não significa vencer a guerra, nem resolver a questão estratégica.

Há debate fascinante sobre o tamanho da desinformação (ou visão de mundo equivocada, pois se julgaram “donos da História”) de sucessivos líderes ocidentais ao lidar com o dilema milenar do equilíbrio entre potências, e seu tratamento da Rússia. E do tamanho da desinformação de Putin ao lidar com dados da realidade.

Resta saber o que oficiais-generais brasileiros acham que é “liderança política” quando olham para o Palácio do Planalto.


Um dos criadores da urna eletrônica diz que “os hackers jamais vão conseguir acessá-la”

Publicado em 5 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Pai da urna eletrônica preocupa-se com futuro de sua cria - 14/04/2018 -  Poder - Folha

Giuseppe Janino garante que a urna eletrônica é auditável

Fabio Serapião e Marcelo Rocha
Folha

Secretário de Tecnologia do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por 15 anos, o gaúcho Giuseppe Janino, 61 anos, refuta a possibilidade de manipulação dos resultados das eleições e diz garantir que a urna eletrônica é imune a ataques cibernéticos. “O hacker pode fazer qualquer ataque, por mais violento que seja, conseguir quebrar os firewalls [soluções de segurança] e entrar na rede da Justiça Eleitoral, mas ele nunca vai conseguir entrar na urna eletrônica”, afirmou.

Janino deixou o cargo no ano passado, em meio a ataques ferozes ao sistema eleitoral desferidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus seguidores.

Em entrevista à Folha, ele disse que teorias que inundam as redes sociais quanto à vulnerabilidade do equipamento, incluindo aquelas levantadas pelo próprio Bolsonaro, são suspeitas infundadas, sem comprovação fática e já superadas.​

O que motivou a urna eletrônica?
Há 30 anos, nós vivíamos um processo eleitoral convencional, onde se votava em cédulas de papel. Elas eram acondicionadas em urnas de lonas. No final da votação, essas urnas eram abertas. As cédulas eram colocadas sobre mesas. Ali se fazia o escrutínio e eram lançadas as informações em mapas. Ou seja, muita intervenção humana. E onde há intervenção humana há pelo menos três atributos inerentes: lentidão, erro e fraude. Então, nós tínhamos, portanto, um processo lento, repleto de erros e com muitas fraudes inseridas.

Como a sociedade reagiu na época? Houve desconfiança?
Vários desafios foram enfrentados. Lembro que se investiu forte em campanhas. Leva-se urnas para as praças, centros comerciais, igrejas, programas de televisão. A preocupação era a de que as pessoas não conseguissem transitar para esse novo processo, mas houve adaptação rápida e segmentos da sociedade que estavam à margem no sistema convencional começaram a votar.

Após todo esse processo de aceitação, 25 anos depois ela está sob ataques na questão da segurança. O que mudou para ela ser questionada?
Vejo algumas possibilidades. A primeira é de pessoas desinformadas que não viveram o processo convencional. Não conseguem perceber as vantagens dessa mudança. Por outro lado, elas são muito facilmente convencidas do fetiche do papel, que acham que o papel é o que tem de mais seguro. Sendo que é justamente o contrário. Há outros segmentos com outras intenções. Quando nós mudamos do modelo convencional para o digital, a urna eletrônica incomodou a muitos que se beneficiavam do caos que era. Quanto mais vulnerável, mais lento, mais havia intervenção manual, mais interessava a muitos. Daí, houve uma resistência muito grande.

Entre os questionadores está o presidente Jair Bolsonaro. Há algo que o presidente fala que é preciso se preocupar?
Há sempre uma preocupação na questão evolutiva do processo. Não é pelo fato de que a urna entrou no ar em 1996 que a equipe agora está tranquila, segura. O que foi mostrado ali foram simplesmente casos de 2006 e 2008 totalmente esclarecidos, suspeições infundadas, sem comprovações fáticas, sem evidências, que foram já ultrapassadas, desqualificadas na questão de sua veracidade.

É possível inserir nas urnas algo que as faça ter um padrão?
Esses programas são abertos para verificação um ano antes das eleições, para que instituições como os partidos políticos, a OAB, a Polícia Federal, o Ministério Público, são 16 instituições, incluindo universidades, que estão credenciadas a ir ao TSE e fazer análises de todos esses programas. No final desse período [de um ano], é feito o que se chama de lacração dos sistemas. Esses programas que já foram avaliados passam por um processo matemático. Tudo que tem ali gera, no final, uma espécie de dígito verificador. Se alterar um ponto ou uma vírgula nesse texto, aquele dígito verificador não bate mais.

Como o sr. viu o convite do ministro Luís Roberto Barroso às Forças Armadas para compor a Comissão de Transparência Eleitoral?
Acho muito positivo, é uma possibilidade de se verificar o quanto o sistema está robusto, preparado e resistente a qualquer tipo de ataque.

Em algum outro momento integrantes das Forças Armadas apresentaram questionamentos anteriores nos moldes do que foi feito agora?
Dessa forma bastante aprofundada eu não me recordo. Evidentemente, nessa história, recebemos muitas visitas, várias comitivas das Forças Armadas. É uma oportunidade muito interessante que deve ser utilizada efetivamente para o bem, para que seja compartilhada e que todos possam entender e questionar se algumas das respostas ali não estiverem ao nível de esclarecimento adequado.

O sistema eleitoral é auditável?
O que falar para as pessoas que acham que o sistema não é auditável, caso não seja mesmo? Tem um capítulo do meu livro que fala sobre mitos e verdades. E um dos mitos é esse, o de que a urna não é auditável porque não tem voto impresso. Existe uma espécie de fetiche brasileiro em relação ao papel, que só se confia se estiver no papel. O movimento que nós fizemos há 30 anos foi tirar a informação do papel e da mão do homem. Porque onde há a mão do homem estão lá todos os problemas já mencionados, os erros, a lentidão e as fraudes. Você começa a ter, então, aquela mesma informação totalmente protegida, com firewalls, assinatura digital, criptografias, rastreabilidade, elementos que só existem no paradigma digital. Se você pegar esse mesmo voto que está todo protegido com todos esses requisitos e colocar no papel, ele perde tudo isso.

Como explicar essa auditoria para o cidadão que está sendo bombardeado com declarações de que o voto não é auditável?
Não existe apenas uma forma de se auditar. Existem outras formas, como a verificação dos programas. Estão abertos, podem ser vistos antes, durante e depois das eleições.

Se o cidadão falar que o voto está errado, como ele pode ter a prova de que ele votou e que foi registrada a opção que ele fez?
Não existe uma forma direta para identificar no meio dos votos qual foi o meu. Existe o preceito constitucional da garantia do sigilo. Eu não posso ter vinculação do eleitor com o seu voto. Eu sei que meu voto está ali, mas não posso identificá-lo.

Há que se preocupar com ataques cibernéticos ao sistema eleitoral? Tem o momento de votação que é desligado da internet, mas tem uma hora em que as informações vão para a internet na hora da totalização. Há de se temer esses ataques cibernéticos, alguma possibilidade de influírem no sistema eletrônico de votação?
A preocupação com ataques cibernéticos é cotidiana, principalmente no TSE com relação à visibilidade que ele tem no mundo. Nós realizamos a maior eleição digital do planeta. Existem mecanismos robustos que minimizam a possibilidade de intervenção externa.

Se o hacker invade a Nasa, o Pentágono, o FBI, por que não invade a urna eletrônica?
Simples: a urna foi projetada para ser um sistema isolado. Não tem nenhum dispositivo de conexão com nenhuma rede externa. É blindada, fechada. Lacrada, inclusive. O hacker pode fazer qualquer ataque, por mais violento que seja, e conseguir quebrar os firewalls e entrar na rede da Justiça Eleitoral, mas ele nunca vai conseguir entrar na urna eletrônica. Vamos dizer que houve um bombardeio cibernético, acabam com o centro de dados do TSE e com a rede da Justiça Eleitoral, o voto está preservado dentro da urna eletrônica.

O TSE foi alvo de ataque, motivo de um inquérito da PF, o mesmo vazado pelo presidente. Ali se falava que o invasor teria tido acesso a código-fonte, a um programa. Como explicar que, mesmo com esse acesso, isso não representou um risco de fraude?
O hacker entrou na rede da Justiça Eleitoral, deu uma passeada, ficou lá por alguns meses e teve acesso a programas. Esse programa [acessado] não é a urna eletrônica, é o programa que junta programas e os prepara para serem inseridos nela. Ele copiou trechos e publicou na internet dizendo que tinha acesso aos programas. Mesmo que fossem [da urna], esses programas já são abertos, são abertos durante um ano para que todas aquelas entidades tenham acesso a esses dados. O fato de ele ter tido acesso a esses códigos não quer dizer nada. Ele, inclusive, poderia ter entrado pela porta da frente. Se apresentar ao TSE e dizer que gostaria de fazer a análise dos dados.

Em que ambiente ele chegou para acessar esses dados?
Ele chegou na fase de desenvolvimento. Teve acesso ao computador de um determinado desenvolvedor. Ali ele pegou parte do código e fez toda aquela publicidade para ganhar notoriedade. Um computador que estava na rede da Justiça Eleitoral. Mas, evidentemente, ele não faria nada com aquele pedaço [de programação]. Aquele pedaço não tem nada de oficial, não está lacrado e, mesmo que estivesse lacrado, seria perceptível em qualquer mecanismo de auditoria.

Se tivesse sido inserido algo para criar o suposto padrão mencionado pelo presidente Bolsonaro, isso seria percebido? Poderia ser descoberto já na fase de desenvolvimento. Se houvesse modificação, onde esses programas ficam guardados, existe um controle. Tudo que é modificado, a pessoa que está alterando tem que se identificar. Então, iria aparecer lá uma modificação sem dono e isso não passaria nas outras etapas, seria automaticamente bloqueado pelo sistema que guarda os programas na fase de desenvolvimento.

O que o sr. diria, como um dos pais da urna eletrônica, para políticos, ativistas e para a população em geral que duvidam da segurança das urnas?
O antídoto para a suspeição é a informação. É olhar o fato, a história, a realidade. A realidade é que nós temos 25 anos de um processo digital e que até hoje não há um caso de fraude comprovada. Várias suspeições foram levantadas, todas essas suspeições uma vez levantadas são investigadas por instituições independentes e competentes como o Ministério Público e a Polícia Federal.


Lulinha quer indenização de Moro por vazar um diálogo picante de sua mulher com o sócio Bittar


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Lulinha ficou revoltado com a divulgação desse telefonema

Laryssa Borges
Veja

Depois de conseguir derrubar as acusações de que, com a ascensão do pai como presidente, fechou contratos milionários e vendeu influência junto ao chefe do Executivo, o biólogo Fabio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, trava uma última batalha judicial contra o espólio da Lava-Jato.

Ele quer ser indenizado, junto com a esposa, Renata Moreira, em 200 mil reais por conta da divulgação de grampos telefônicos autorizados pelo então juiz Sergio Moro. O caso, aberto em 2016, corre em segredo de justiça e deve ser apreciado nas próximas semanas pela Justiça Federal de São Paulo.

GRAVAÇÕES DA LAVA JATO – O diálogo que motivou o pedido de ressarcimento veio a público junto com mais de 50 outras conversas telefônicas monitoradas pela Lava-Jato, no auge da investigação que atribuía ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelas suspeitas de ter recebido um sítio em Atibaia de presente de empreiteiras que fraudaram contratos com a Petrobras.

No grampo, captado às 15h48 do dia 27 de fevereiro de 2016, Renata conversa com o empresário Kalil Bittar, sócio de Lulinha e irmão do proprietário formal do sítio, Fernando Bittar.

Ao longo de pouco mais de dez minutos, os dois denotam intimidade na conversa privada, o que, alega a defesa de Lulinha, gerou insinuações que supostamente mancharam a imagem de Renata e do filho do ex-presidente.

“SOU UM CANALHA” – Em um dos trechos, Kalil chama a esposa de Lulinha de “minha diretora comercial predileta”. Informado de que o filho do ex-presidente, com quem iria falar, está dormindo, emenda: “Então vamos conversar a gente. Bem, bem canalha, sem problema, porque eu sou um canalha”. Renata, na sequência, pede que Kalil coloque uma música para ela e diz: “Adoro você. Já disse isso um dia na vida? Vou dizer agora. Adoro”.

Em outros trechos, Kalil reclama da comida armazenada na geladeira do sítio de Atibaia e diz que a ex-primeira-dama Marisa Letícia, esposa de Lula que morreu em 2017, é uma “acumuladora” e mantém alimentos vencidos na propriedade.

“Fala pra ela que eu fui comer um hamburguerzinho mas o hamburguerzinho que eu ia comer venceu antes da eleição da Dilma”, ironiza na conversa telefônica. “Então fala pra essa p… da dona Marisa que eu fui fazer um hamburguer, o hamburguer tá antes da eleição da Dilma, c…”, continua.

“MUITO TARADO” – Logo em seguida, Kallil informa que abriu um vinho supostamente valioso da adega que o ex-presidente mantinha no sítio. “Acho que eu fiz uma merda…, que eu abri um vinho e na hora que eu abri ele tinha um número de série. Então eu acho que isso é p…, entendeu?”, diz ele a Renata.

No diálogo, sem qualquer relação com a investigação que na época recaía sobre o ex-presidente Lula, Kalil afirma que está “muito tarado” e pede que a ligação telefônica seja mantida sob reserva. “É bom você falar que eu nem conversei contigo. Importante isso, tá bom? Guardemos o segredo e depois a gente troca nossas músicas, tá bom?”, diz ele.

Para a defesa de Lulinha e Renata, o fato de o então juiz Sergio Moro ter retirado o sigilo de conversas estritamente pessoais, como esta, é ilegal e, por isso, o casal deve ser indenizado pela União.

BOATOS E CHACOTAS – Renata “teve sua intimidade devassada pela publicização sem critério dos áudios produtos da interceptação telefônica. Pior. Não apenas foi indevidamente exposta a público como também passou a ser alvo de boatos e chacotas. Teve a sua intimidade e sua vida privada exposta e distorcida em rede nacional”, diz a defesa do casal no processo.

“O juiz Sergio Moro extrapolou sua função judicante e agiu como agente político em busca da convulsão social contra a família Lula da Silva, instigando o ódio da população brasileira aos autores”, alegam os advogados no pedido de indenização.

“Além de interceptar todas as conversas dos autores, o que, por si só, é repudiável, o juiz Sergio Moro tratou de divulgá-las ao público em geral, sem nenhum filtro ou com a cautela exigidos pela matéria (…) divulgando até mesmo diálogos de caráter pessoal que, legalmente, deveriam ter sido destruídos (e não utilizados para destruir a reputação dos autores). (…) O que se verificou foi a autorização de uma verdadeira devassa na vida pessoal dos autores, sem qualquer fundamento adequado, tudo para que supostamente fosse o pai do coautor investigado”, afirmam.

NOTICIÁRIO POLICIAL – Lulinha ganhou o noticiário policial após sua empresa de games ter recebido cerca de 83 milhões de reais ao longo de 12 anos da concessionária de telefonia Oi.

“Veja” revelou o início das transações suspeitas e a oferta de um conhecido lobista de Brasília para que o filho do ex-presidente despachasse de seu escritório, em uma mansão em um bairro nobre da capital. Os supostos serviços pelos quais o primogênito de Lula foi contratado incluíam a produção de um site religioso, de material didático e de projetos para reduzir a evasão escolar.

Antes de Lula ascender ao Palácio do Planalto, Fabio Luiz era um simples tratador em um zoológico paulista.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Vejam o que é a volúpia por dinheiro. Lulinha é um empresário vitorioso, que o orgulhoso pai disse ser o “Ronaldo Fenômeno” do mundo dos negócios. No caso, a Lava Jato flagrou Renata Moreira num diálogo pouco recomendável com um sócio do marido, que declarou a ela estar “muito tarado”, e o fez reservadamente, pedindo para Lulinha não saber. Diante da revelação do telefonema picante, ao invés de ficar quieto e esquecer o assunto, em nome do amor que dedica a uma mulher capaz de travar esse tipo de conversação, o fenomenal Lulinha decidiu manter o diálogo para sempre em aberto, em troca de uma indenização de R$ 200 mil do então juiz Sérgio Moro, embora nem possa provar se foi ele quem vazou o surpreendente papo entre amigos. Conclusão: desse jeito, Lulinha mais parece o personagem central de Somerset Maugham na obra imortal “Servidão Humana”, em que o escritor mostra até que ponto o amor pode conduzir os seres humanos.  (C.N.)

Guerra na Ucrânia demonstra como a mídia internacional é guiada pelos Estados Unidos

Publicado em 6 de março de 2022 por Tribuna da Internet

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Morrem 1.600 civis no Congo em uma semana, e a mídia silencia

Roberto Nascimento

A professora Cida Bento foi entrevistada sexta-feira no “Jornal das Dez” e deu um show. Falou sobre a diferença entre os refugiados negros da África e os refugiados da Ucrânia, brancos e de olhos azuis. Referiu-se ao massacre que está ocorrendo no Congo, só na semana passada cerca de 1.600 civis foram mortos, mas a mídia americana e europeia nada comentam.

Aqui na TI, tenho escrito bastante sobre o drama do povo Líbio, devastado pelos drones americanos durante o governo de Barack Obama, que ironicamente recebeu o prêmio Nobel da Paz. O povo líbio está na miséria e a infraestrutura do país foi destruída. Pior: não tem governo. E tudo por culpa dos EUA e de sua OTAN.

RÚSSIA CERCADA – Como todos os pacifistas, também sou contra qualquer guerra. Mas é preciso reconhecer que os EUA estavam cercando militarmente a Rússia. As forças da OTAN estão posicionadas nas três repúblicas bálticas ex-soviéticas – Letônia, Estônia e Lituânia. O próximo passo seria a Ucrânia.

Se a OTAN entrar em guerra contra a Rússia será o fim do planeta. As 5.977 ogivas nucleares dos russos somadas às 5.550 dos americanos são mais do que suficientes para destruir a Terra. Seria uma insanidade. Evidentemente, nenhuma potência militar, quer esse resultado.

Quem manda no mundo, vai querer o fim de tudo, da vida na Terra? Não tem nenhuma possibilidade da Rússia ser atingida por mísseis intercontinentais sem um revide a altura. Quando um míssil intercontinental é disparado, leva 20 minutos para atingir o alvo.

A Turquia vendeu para os ucranianos 20 Drones, que lançam bombas destruidoras e estão atacando tanques russos. Aliás, a indústria bélica está a todo vapor, porque ganham muito dinheiro com as guerras. Essa é a verdade nua e crua.

GUERRAS SUCESSIVAS – Se o mundo parasse de guerrear, os empreendedores de armamentos ficariam desesperados. Por isso, foi criada uma guerra entre Iraque e Irã que durou oito anos, quebrando a economia dos dois países fronteiriços.

Depois incentivaram Saddam a invadir o Kuwait. Quando, ingenuamente, o líder iraquiano o fez, foi destruído e afastado do poder. Saddam enforcado após ser descoberto num poço, barbudo e com sinais de depressão profunda.

Não se pode acreditar nas nações, elas não têm amigos, somente interesses, já ensinava o secretário de Estado Foster Dulles, na guerra fria.

AMAZÔNIA NA FILA – O Brasil, que coloque suas barbas de molho, porque as grandes potências ocidentais não escondem que consideram a Amazônia é um patrimônio do mundo. Se o Brasil não souber proteger o pulmão do planeta, é claro que eles saberão fazê-lo.

Essa posição a respeito da Amazônia é muito cômoda para os países desenvolvidos que destruíram todas as suas florestas naturais. Não podemos acreditar nos governos das nações mais desenvolvidas. São colonizadoras e predadoras dos recursos naturais dos outros.

O que fala mais alto são os interesses econômicos e políticos, o interesse público pouco importa para os países dominantes. Por exemplo, o presidente da Ucrânia decretou Lei Marcial. Isso significa que ele pode matar seus compatriotas que não enfrentarem os russos. E daí? Faz diferença?

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