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segunda-feira, julho 20, 2020

Sob a máscara da hipocrisia, um governador culpa o povo pelo fracasso do governo

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O Tempo on Twitter: "Verificado Bom dia! Confira uma das charges ...
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Demétrio MagnoliO Globo
Máscaras são proteções úteis contra a transmissão do vírus em lugares confinados ou em meio a aglomerações. O Congresso aprovou lei que obriga o uso de máscara em todos os locais públicos, inclusive os abertos, onde são inúteis. Bolsonaro vetou trechos da lei sobre lugares fechados, como lojas, templos, escolas e penitenciárias — mas não os que tratam de calçadas, parques ou praias. Os dois atos não têm relação com as necessidades postas pela emergência sanitária. São gestos políticos, no pior sentido da palavra.
A máscara tornou-se símbolo do conjunto de medidas sanitárias adotadas por sociedades que, sem vacinas, preservam a capacidade do sistema de saúde de operar na pandemia. Os vetos presidenciais, destituídos de efeito prático por contrariarem normas estaduais, formam um manifesto da negligência. Inspirado por uma extrema direita mística,
CONSPIRAÇÃO MUNDIAL – Bolsonaro está dizendo que o “vírus chinês”, a “kung-flu”, nas expressões de Trump, é um elemento da conspiração internacional de comunistas e globalistas contra as nações.
Sabe-se que o vírus é transmitido à curta distância por partículas emanadas pela respiração e emissão de sons de infectados. Discute-se, entre especialistas, a hipótese provável de que nuvens microscópicas de partículas permaneçam suspensas no ar por algum tempo, o que reforçaria a utilidade das máscaras e exigiria mudanças na ventilação dos ambientes. Mas o debate mira, apenas, os locais confinados.
O consenso científico assegura que é estatisticamente desprezível a chance de contaminação em lugares abertos, com exceção de aglomerações. Nesses locais, máscaras são contraproducentes pois sofrem manipulação frequente e cobrem-se de sujeira. Mesmo assim, o Congresso resolveu obrigar pedestres, ciclistas e motociclistas a transitarem mascarados. Como o ridículo desconhece fronteiras, máscaras tornaram-se obrigatórias até em trilhas rurais desertas.
DUPLA PUNIÇÃO – A exigência é duplamente punitiva. De um lado, impõe desconforto permanente, que atinge com mais força os trabalhadores envolvidos em longos deslocamentos. De outro, incute a ideia opressiva de que somos, todos, riscos biológicos perenes. Mas, com a lei, os parlamentares preferiram marcar distância frente a Bolsonaro, virando as costas para a vida cotidiana das pessoas comuns. Algo similar foi feito pelo governo separatista catalão, para distinguir a Catalunha da Espanha.
Os governadores alinharam-se à letra da lei votada pelos parlamentares, apressando-se a ameaçar os cidadãos com pesadas multas. No Distrito Federal, o governador bolsonarista Ibaneis Rocha, um dos pioneiros da multa infame, ficou impune quando flagrado de rosto nu em local aberto. Mas, Brasil afora, sob o silêncio cúmplice do Ministério Público, a polícia ganhou o direito de pescar aleatoriamente violadores da norma absurda.
UMA DECISÃO IDIOTA – Os países que controlaram a onda inicial da pandemia com rigorosas quarentenas e programas extensivos de testagem nunca impuseram o uso de máscaras em lugares abertos. A imposição da máscara nesses lugares destina-se a mascarar a negligência generalizada das autoridades.
As pessoas devem andar mascaradas para disfarçar a ausência de coordenação sanitária nacional, a falta de programas de testagem em massa, o casuísmo na seleção de medidas de flexibilização.
A Flórida, governada por um fiel de Trump, impôs o uso do apetrecho em locais abertos após novo surto provocado por uma reabertura descontrolada. A obrigação da máscara em lugares não confinados é indicador seguro da negligência sanitária oficial.
DISPLICÊNCIA CRIMINOSA – No Brasil, a “rigidez” estadual para chinês ver acompanha, como uma sombra, a displicência explícita, criminosa, do governo federal.
Atrás da máscara, há um governador esperto culpando o povo pelo fracasso do governo. A máscara na praça vazia oculta o templo lotado, que abriu antes da praia. A máscara na face do motoboy encobre os kits de testes estocados, aos milhões, pelos governos estaduais. A máscara no rosto do ciclista dissimula o abandono das favelas sem água potável, esgoto ou sabonete.
A hipocrisia — é isso que a máscara protege.
(artigo enviado por Ednei Freitas)

domingo, julho 19, 2020

Desembargador que chamou guarda civil de “analfabeto” ao ser multado por não usar máscara é intimado


CNJ vai apurar conduta do desembargador que destratou guarda
Pepita Ortega
Estadão
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou, de ofício, a abertura de pedido de providências para apurar conduta de Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo que chamou de ‘analfabeto’ um guarda civil municipal de Santos ao ser multado por não usar a máscara facial que é obrigatória em locais públicos durante a pandemia do novo coronavírus.
Humberto Martins também intimou o magistrado para que, em até 15 dias, preste informações sobre o caso. Para o corregedor nacional de Justiça, os fatos podem caracterizar conduta que infringe os deveres dos magistrados estabelecidos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e no Código de Ética da Magistratura.
MULTA RASGADA – Em vídeos que circulam nas redes sociais, o magistrado aparece ligando supostamente para o Secretário de Segurança Pública do município, Sérgio Del Bel, e ainda rasgando e jogando no chão a multa aplicada pela Guarda Municipal de Santos por descumprimento de decreto municipal.
Antes o desembargador – que já foi coordenador da Área da Saúde da Corte bandeirante – chegou a insinuar que jogaria a atuação ‘na cara’ do guarda municipal.As gravações mostram a abordagem do desembargador desde o início, quando um guarda municipal pede que o mesmo coloque a máscara. Em resposta, o magistrado diz que por hábito não usa.
USO OBRIGATÓRIO – O guarda então diz que por decreto, o desembargador teria sim que utilizar a máscara. O texto foi editado pela Prefeitura em abril e dispõe sobre o uso obrigatório de máscaras faciais na cidade, sob pena de multa de R$ 100 em caso de descumprimento.
“Decreto não é lei”, responde Siqueira. O desembargador se refere ainda a um outro episódio em que teria desrespeitado um outro integrante da Guarda Municipal de Santos e afirma: “Você quer que eu jogue na sua cara? Faz aí a multa”.
O oficial diz então que vai registrar a autuação e em resposta o desembargador diz que vai ligar para o Secretário de Segurança Pública do município, Sérgio Del Bel. Siqueira chega ainda a afirmar que o guarda não é policial e ‘não tem autoridade nenhuma’.
“ANALFABETO” – Na suposta ligação com Del Bel, ele se apresenta como desembargador Eduardo Siqueira e diz: “Estou aqui com um analfabeto de um PM seu. Eu falei, vou ligar para ele (Del Bel) porque estou andando sem máscara. Só estou eu na faixa de praia que eu estou. Ele está aqui fazendo uma multa. Eu expliquei, eles não conseguem entender”.
Em outro vídeo que também circula nas redes, é possível ver Eduardo, que aparece com outra roupa, dialogando com outro agente da Guarda Municipal de Santos. “Não vou facilitar. (…) O meu irmão é o procurador de Justiça que atua na Polícia Militar”, diz o desembargador.
Em nota, o Tribunal de Justiça afirmou que ‘determinou imediata instauração de procedimento de apuração dos fatos’, tendo requisitado a gravação original e apontando que vai ouvir o desembargador e os guardas civis.
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COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
Em relação ao episódio ocorrido em Santos, ontem (18), quando o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira foi multado por um Guarda Civil Municipal por não utilizar máscara enquanto caminhava na praia, o Tribunal de Justiça de São Paulo informa que, ao tomar conhecimento, determinou imediata instauração de procedimento de apuração dos fatos; requisitou a gravação original e ouvirá, com a máxima brevidade, os guardas civis e o magistrado.
O TJSP não compactua com atitudes de desrespeito às leis, regramentos administrativos ou de ofensas às pessoas. Muito pelo contrário, notadamente em momento de grave combate à pandemia instalada, segue com rigor as orientações técnicas voltadas à preservação da saúde de todos. E para o retorno das atividades do Poder Judiciário paulista, a Presidência elaborou detalhado plano para o desempenho seguro dos serviços com, inclusive, material de comunicação alertando para os perigos de contaminação do coronavírus (Covid-19) e a necessidade de uso de máscara em toda e qualquer situação, conforme Resolução 322/20 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Decreto Estadual nº 64.959/20, Provimento do Conselho Superior da Magistratura (CSM) nº 2664/20, Comunicado Conjunto nº 581/20 e Comunicado da Presidência nº 99/20.

Toffoli sofre acidente doméstico e fica em observação em hospital


Toffoli bateu a cabeça, sofreu um pequeno corte e passa bem
Deu no G1
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, foi internado neste domingo, dia 19, em um hospital em São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa do ministro, Toffoli sofreu um acidente doméstico quando estava em sua casa em Marília, no interior de São Paulo, e foi submetido a exames de raio-x no hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, Zona Sul da capital paulista.
O ministro bateu a cabeça, sofreu um pequeno corte e passa bem. Ele aguarda os resultados dos exames e pode ter alta médica ainda neste domingo. “O Hospital Vila Nova Star informa que o ministro e presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, sofreu uma pequena queda em casa e foi atendido na unidade. Fez exame de Raio X e passa bem”, diz o boletim médico assinado pela Dra. Ludhmilla Hajjar, cardiologista e diretora médica responsável, e Dr. Paulo Hoff, diretor clínico do Hospital Vila Nova Star.
PLANTÃO – Durante o recesso do STF, que vai até o final de julho, Toffoli é o responsável pelo plantão da Corte e toma decisões em casos considerados urgentes.
Recentemente, Toffoli foi hospitalizado em Brasília para realizar a drenagem de um pequeno abscesso. Na época, ele chegou a apresentar sintomas do novo coronavírus, mas um exame para detectar a doença teve resultado negativo.

A sociedade civil é o que o País tem de melhor. Cabe a ela pressionar o poder público


TRIBUNA DA INTERNET | O governo dos ruralistas ameaça a Amazônia
Charge do Sinovaldo (Jornal VS)
João Gabriel de LimaEstadão
As eleições presidenciais de 2002, que opuseram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB), foram sacudidas por dois crimes – e cada um incomodou uma candidatura. O assassinato do prefeito Celso Daniel, em janeiro, chamou atenção para a cidade paulista de Santo André, um foco de corrupção petista. O outro crime ocorreu num Estado, o Espírito Santo, cujo governador havia sido eleito pelo PSDB. O advogado Marcelo Denadai, que investigava crimes de corrupção, foi morto em abril com três tiros, na Praia da Costa, em Vila Velha.
O assassinato de Denadai foi o auge de um processo de deterioração das instituições capixabas. A corrupção generalizada afastou empresas como a Xerox, que decidiu se retirar do Espírito Santo em 2001. A criminalidade atingiu níveis alarmantes. Os dois principais líderes políticos locais, o governador José Ignácio e o presidente da Câmara, José Carlos Gratz, acabaram condenados pela Justiça numa infinidade de processos.
E TUDO MUDOU… – Passados 18 anos, o Espírito Santo é um Estado com dinheiro em caixa e criminalidade em queda, e foi a unidade da Federação que mais avançou no Ideb, o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica, entre 2013 e 2017. Qual a razão do milagre?
A resposta está no livro, ainda inédito, “Decadência e Reconstrução”, de autoria de Carlos Melo e Milton Seligman, professores do Insper, e da jornalista Malu Delgado. Se fosse possível resumi-la em duas palavras, elas seriam: sociedade civil.
Cidadãos capixabas de diferentes áreas e correntes políticas se uniram para resgatar o Estado. Professores universitários e líderes sindicais criaram o fórum Reage Espírito Santo, liderado pelo advogado Agessandro Pereira, da OAB local, e pelo arcebispo de Vitória, d. Silvestre Scandian. A eles se juntaram empresários locais, que formaram o movimento Espírito Santo em Ação.
NOVO GOVERNADOR – Apoiado pelos movimentos, Paulo Hartung foi eleito governador. Sua habilidade política foi essencial para trazer paz a um Estado conflagrado. A capacidade de fazer acordos é inerente ao bom político, assim como a habilidade com as mãos é essencial ao pianista – um político que não gosta de acordos é como um músico que acha melhor tocar piano com os pés.
Na ocasião, Hartung, oriundo do PSDB, pelo qual se elegera prefeito de Vitória, passou por cima da polarização nacional e convidou Lula para uma visita ao Espírito Santo. Lula aceitou, e a parceria entre Estado e governo federal foi essencial no combate à criminalidade e à corrupção.
Hartung, personagem do mini-podcast da semana, hoje está envolvido com outra causa. Ele é um dos coordenadores da mobilização de CEOs para reverter a tragédia na Amazônia, onde o índice de desmatamento aumentou 34% entre agosto de 2018 e julho de 2019.
FALTA FISCALIZAÇÃO – “É necessário combater com firmeza as irregularidades e os crimes ambientais”, diz Hartung, diante de uma queda de 25% dos autos de infração contra tais crimes. Os empresários se juntaram a organizações de defesa da floresta, como o Imazon e o Instituto Clima e Sociedade, e receberam na terça-feira a adesão de ex-ministros da Fazenda de todo o espectro político.
A sociedade civil é o que o Brasil tem de melhor. Cabe a ela inspirar e pressionar o poder público em momentos – como o da crise no Espírito Santo, ou o da tragédia amazônica – em que parece faltar vontade, competência ou senso de urgência.

A culpa condena


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Eu posso dizer que convivi mais de dez anos com Deri do Paloma, isso porque permaneci trabalhando para sua eleição desde o primeiro dia até ser eleito, enfrentamos juntos todas as turbulências.
O pouco que conheci de Deri, sempre foi um cidadão de bem e sempre manteve sua palavra.
Mesmo eu não concordando com seu modo de governar, seria uma covardia de minha parte, calar diante de tamanha traição a que o mesmo está por boa fé sendo submetido.
Peço que analisem o PRINT acima independente de lado partidário,
O Prefeito de Jeremoabo através de decreto Decretou toque de recolher.
O que significa toque de recolher?
O toque de recolher é uma decisão que o governo adota como medida excepcional em situações onde há uma agitação social de certo perigo.
Qual o perigo que o povode Jeremoabo enfrenta?
O COVID-19 que a todo dia aumenta.
Portanto, o toque de recolher é lei, e lei é para ser cumprida por todos.
O Decreto foi modificado a revelia, desde cedo recebo mensagens do povo revoltando, já que proíbe para uns, tem que proibir para todos.
Agora a noite resolvi fazer uma matéria chamando atenção para a aberração que estava acontecendo, e, até um desrespeito ao próprio, prefeito.
Não demorou a chegar a reação do maldoso, que de forma perversa e traiçoeira vem tentando jogar o prefeito contra o povo; observem que o artista indiretamente jogou dois ou três comerciantes não contra mim, mas contra o povo, ao demonstrar que o prefeito ao permitir o desrespeito ao decreto para beneficiar meia dúzia de comerciantes, não estaria ligando nem tão pouco se importando com a saúde com a vida do povo, mas com seus votos.
Está mais do que claro, olhe o que o elemento escreveu:" Por isso a oposição definha a cada dia".
Traduzindo, como a oposição está ao lado do povo, está lutando pela sobrevivência do povo, está "definha" (perdendo votos).
Já como o prefeito Deri quer votos, o povo que se F... .
Não é isso meus amigos, Deri é tão humano quanto o povo da oposição, essa afirmativa não procede, é uma covarde traição, aliás está cumprido a promessa dos 11 motivos para não votar no prefeito.

O povo de Jeremoabo é mais inteligente do que o imbecil pensa!!!

A imagem pode conter: texto

Ainda bem não terminei de publicar a indignação do povo a respeito do desrespeito do Decreto que visa combater o COVID-19, e os comentários dos cidadãos de bem que sempre prezaram pelo engrandecimento da nossa terra e o bem estar de todos, começam a se manifestar.
Enquanto isso o " ruim por se só se destrói"


















vvvvvvvvvvvvvvv

Esse animal diz ser enfermeiro, e se não fosse?


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A que ponto chegou a irresponsabilidade e a mente doentia de um elemento, achar que o dinheiro, que uma ou duas casas comerciais desrespeitam um Decreto somente pela usura de ganhar migalhas, vale mais do que a vida do povo de Jeremoabo.
Quer dizer que o prefeito é palhaço, emitir um decreto em precisão?
O Prefeito Deri do Paloma não precisa de um inimigo dentro de casa pior do que esse.
Raciocinem comigo se eu sou um prefeito e baixo um decreto de mentirinha, no mínimo sou um imbecil, ou algum débil mental.

DECRETO OU ESCULHAMBAÇÃO?

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Peço desculpas ao leitor por haver usado o termo do título, porém, foi o mais adequado e o mais lógico para traduzir a falta de ordem, de respeito  e de autoridade na administração municipal de Jeremoabo.
A cada dia que passa o Covid-19 avança em Jeremoabo sem controle e sem recurso para o combate. 
O prefeito de Jeremoabo decretou toque de recolher no Município. A medida, valida de hoje (19 de julho) a (25 de julho de 2020); tem por finalidade o enfrentamento da pandemia decorrente do coronavírus – COVID-19.
O toque de recolher considera a Lei Federal 13.979, que dispõe sobre medidas para o enfrentamento da citada emergência de saúde pública de importância internacional, bem como a crescente escala nacional, estadual e municipal dos índices de infestação.
Ainda bem o decreto não entrou em vigor já foi desrespeitado, desmoralizado e rasgado; para comprovar basta analisar o print acima, que a revelia do decreto, mudaram o horário.
Por incrível que pareça, alteraram sem comunicação oficial ao órgão competente e sem revogação do decreto, descumprindo o próprio ato do prefeito.
O prefeito baixa o ato, ele mesmo desrespeita.
É por isso que o povo diz: "virou verdadeira Casa de mãe Joana", que Mãe Joana desculpe a ofensa.

Ofício que o Ministério da Saúde enviou à Fiocruz sobre cloroquina é uma barbaridade!


Centrão e militares pressionam Bolsonaro a substituir Pazuello na ...
General Pazuello conduz a Saúde militarmente, e isso é um erro
Jorge Béja
Ao oficiar à Fiocruz para pedir que a fundação divulgue o uso da cloroquina no tratamento contra o Covid-19, o Ministério da Saúde inseriu no ofício que fosse obtido do paciente infectado, ou de quem pelo paciente seja o responsável, a assinatura de um tal “Termo de Ciência e Consentimento”,  para que o medicamento seja usado.
O “Termo” tem explicações, indicações de riscos, de malefícios e muito mais. Mas a medida é inútil. E sem o menor valor jurídico. A exigência é tão incerta e tão perigosa que, para que o medicamento seja prescrito e ministrado é preciso que o paciente ou seu responsável autorize antes. Coitado de um, coitado de outro.
VULNERABILIDADE – Quem vai aos hospitais, contaminado e enfermo, à procura de tratamento contra este flagelo que vai dizimando a Humanidade, está fragilíssimo e vulnerabilíssimo em tudo e por tudo. Está transtornado, além de ser leigo em medicina.  Não tem vontade própria. Não está senhor de si. Se sente perto da morte.
O desespero toma conta de todos. E todos estão em situação análoga à dos interditos. Perderam a capacidade civil. Perderam o rumo. Perderam a razão.  O pavor retirou dele e dos parentes amados toda a capacidade de decidir conscientemente. Mormente naquele instante de assinar ou não.
E exigir de um ou de outro que assine o tal termo, além da inutilidade jurídica, é também crueldade.
SEM COMPROVAÇÃO – Se a tal cloroquina fosse a medicação indicada não precisaria assinar nada. Não precisaria de prévia autorização para ser usada.  Mas não é. E por não ser é que o Ministério da Saúde, audaciosamente, enviou este ofício à respeitabilíssima fundação, nele constando as esdrúxulas recomendações.
E já passados vinte dias, a Fiocruz não respondeu. Nem vai responder. Nem nunca vai atender ao que pede o ofício que chegou de Brasília.
IRRESPONSABILIDADE – Para eles – os idiotas que acham que somos idiotas também –, aquele documento isenta o médico e a instituição médica de qualquer responsabilidade no caso de insucesso e/ou outros danos. Não isenta. Pelo contrário, as responsabilidades são até agravadas.
Sim, agravadas por se exigir que dê, quem não tem para dar. Que faça, quem não tem condições de fazer. Que se responsabilize, quem perdeu a capacidade de assumir responsabilidade. Que decida, quem não tem a mínima condição de decidir.  Que compreenda, quem perdeu a condição de entender.  Não tem e a perdeu, porque o medo de morrer e o desespero deles retiraram o raciocínio, a razão, a consciência. Todos se tornam moribundos. Todos se tornam vivos-mortos e mortos-vivos.
Nem era preciso o Código Civil dizer que a validade de um documento assinado exige a plena capacidade de quem o assinou.
DIREITO NATURAL – Também nem era preciso o Código de Proteção e Defesa do Consumidor dizer que a vulnerabilidade e a hipossuficiência são inerentes, intrínsecas, peculiares, imanentes e presentes em todos nós, seja qual for a categoria, a classe social e a condição financeira, quando buscamos socorro médico para salvar nossas vidas.
São princípios do Direito Natural, do Direito das Gentes, do Direito da Humanidade. Senhores, respeitem os que sofrem e não façam pouco caso de nossas inteligências, dos médicos e dos pacientes, e da história da Ciência.
Não sejam ridículos. Cuidem de nós, com pudor e respeito.

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