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quinta-feira, julho 16, 2020

Nem com telescópio da Nasa se consegue ver onde Gilmar ofendeu as Forças Armadas

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Hamilton Mourão: Últimas Notícias | GaúchaZH
Charge do Gilmar Fraga (GaúchaZH)
Vicente Limongi Netto
Na falta do que fazer de melhor pela coletividade, o governo Bolsonaro alimenta, com admirável fervor cívico, campanha de protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, por declarar que o Ministério da Saúde, em quadra perigosa da pandemia da covid-19, não poderia jamais ser ocupado por um general. É perda de tempo. É gestão de enxugar gelo. Está formada a pantomima contra Mendes.
Tanques, canhões, bazucas, aviões, submarinos, todos a postos contra o enfático Gilmar Mendes.  Os agora desafetos do ministro do STF pretendem, a meu ver, é jogar a opinião pública contra magistrados da Suprema Corte.
DESVIANDO O FOCO – Tática patética, medonha e desprezível. Choram pitangas contra Mendes na tentativa de desviar o foco das atenções para problemas infinitamente mais graves que assolam o Brasil.
O imoral desmatamento é um deles. Nos envergonha perante o mundo. Também foi melancólica a maneira desastrada como o governo tirou os médicos do comando do Ministério da Saúde.
Os generais querem tirar o couro do ministro Gilmar. Não consigo ver, nem com telescópio da Nasa, onde Gilmar teria ofendido as briosas e patrióticas Forças Armadas.
DEVIA TER DESENHADO – Se Mendes soubesse que suas declarações causariam tantas mágoas e choradeira, deveria ter desenhado: em tempos da pandemia, o correto seria o ministério da Saúde ser comandado por um médico. Por um profissional do ramo. Médico sanitarista, por exemplo.
Em nenhum país, nesta quadra sombria, o Ministério da Saúde é comandado por um general. Nessa linha, portanto, o Brasil colocou no Ministério da Saúde o homem errado no lugar errado. Por mais condecorações que ostente com orgulho.

Gilmar Mendes errou feio ao usar ‘genocídio’, mas acertou no diagnóstico e no alerta


TRIBUNA DA INTERNET | Gilmar foi altamente contraditório, ao ...
Charge do Nani (nanihumor.com)
Eliane Cantanhêde
Estadão 
Apesar de frágil, sempre por um fio, a trégua entre os três Poderes ia bem até ser ameaçada pela declaração impetuosa do ministro do Supremo Gilmar Mendes, de que “o Exército se associou ao genocídio” ao intervir no Ministério da Saúde e assumir a política negacionista do presidente Jair Bolsonaro na pandemia. Foi um deus nos acuda no governo, na Defesa e nos comandos de Exército, Marinha e Aeronáutica. Porém, o ministro do STF errou feio nos termos, mas acertou no diagnóstico.
O que realmente irritou as Forças Armadas foi o uso da expressão “genocídio” – na definição do Houaiss, “extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso” –, que define o crime mais grave do direito internacional, remete ao Holocausto e à morte de 6 milhões de judeus.
EXPRESSÃO ERRADA – É despropósito unir Exército e genocídio e não há, tecnicamente, como usar o termo para a ação de Bolsonaro na pandemia, por mais condenável que ela seja.
Assim, a irritação dos militares é compartilhada por magistrados e civis até de oposição, que elogiam a resistência firme do Supremo às investidas de Bolsonaro e às ameaças golpistas de seus filhos e seguidores, mas criticam Gilmar Mendes por “ter ultrapassado o limite”. Lembram que a palavra de um ministro do Supremo tem a força de uma sentença e os excessos vulgarizam, tiram peso, relevância e solenidade da função, que deve servir de reflexão para a Nação.
Dito isso com todas as letras, não se pode negar que Gilmar Mendes não errou nos fatos, no conteúdo. Há um evidente desmonte do Ministério da Saúde, inadmissível em tempos normais e trágico durante uma pandemia avassaladora.
NA MESMA VALA,,, – Sem ministro há 60 dias, entregue a um general intendente da ativa e entupida de militares que nunca viram uma curva epidemiológica, a Saúde foi jogada na mesma vala do MEC e da Cultura.
A tática de Bolsonaro é clara: anular o ministério, usar um cumpridor de ordens e uma legião de batedores de continência para impor suas decisões mais estapafúrdias e fazê-los lutar contra a ciência, isolamento social, máscaras e bom senso, enquanto faz propaganda da cloroquina, que não é comprovadamente eficaz para a covid-19, mas tem efeitos colaterais que podem ser graves. O próprio paciente Bolsonaro se submete a eletrocardiogramas duas vezes ao dia. Se não é perigoso, por que essa “histeria”?
Para Gilmar Mendes, tudo isso é parte da estratégia de Bolsonaro: esperar o fundo do poço, com quase dois milhões de contaminados, mais de 70 mil mortos, economia esfacelada, empresas quebradas e alguns milhões de desempregados a mais, para jogar a culpa em governadores, prefeitos e no Supremo – que determinou que Estados e municípios não são obrigados a cumprir o que o governo federal manda.
CULPA NOS OUTROS – Assim, o termo “genocídio” foi agressivo e apelativo, mas Gilmar Mendes alertou para a manobra de Bolsonaro de usar militares para jogar seus erros e a própria culpa nos outros. Tanto é verdadeiro que a Defesa aumentou a pressão para o general Eduardo Pazuello, interino da Saúde, para passar para a reserva. Ele prefere ficar na ativa e sair da Saúde. A ver.
O ex-ministro Henrique Meirelles, atual secretário de Economia de São Paulo, destrói a manobra de Bolsonaro com uma única frase impecável: “O que afeta a economia é a pandemia, não as medidas para combater pandemia”.
Bolsonaro deixou a pandemia correr solta, sem coordenação nacional, sem dar exemplo. A história poderia ser outra, com menos mortes e saída mais rápida. A economia não sofreria tanto. Só falta agora Bolsonaro dizer que não tem nada a ver com isso. Tem tudo a ver e, quanto antes o Exército se descolar do fracasso, melhor.

Os suspeitos de sempre ressuscitam o Caso Banestado para desmoralizar Sérgio Moro

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Ninguém me quer", diz doleiro Alberto Youssef
Alberto Youssef, da Lava Jato, era um dos doleiros do caso Banestado
Carlos Newton
No clássico “Casablanca”, de Michael Curtiz, um dos melhores filmes de todos os tempos, rodado em plena Segunda Guerra Mundial, os ocupantes alemães exigem que a Polícia francesa persiga os insurretos que tentam expulsá-los do Marrocos. O chefe de polícia, vivido pelo ator francês Claude Rains, então dá uma ordem que ficou na História do Cinema: “Prendam os suspeitos de sempre”.
Agora, repete-se a cena com outros atores e objetivos, que irrigam a internet e as redes sociais com a enésima reprise do Caso Banestado, uma superprodução que em 2003 marcou a estreia do então juiz federal Sérgio Moro na mídia nacional, ao desmontar uma superquadrilha internacional de lavagem de dinheiro.
EVASÃO DE DIVISAS – A quadrilha operou na lavagem de dinheiro e evasão de divisas de 1996 a 2002, período em que foram retirados do país cerca de 30 bilhões de dólares, através das chamadas contas CC5 do Banco do Estado do Paraná (Banestado), segundo estimativas reveladas pela operação Macuco, da Polícia Federal.
Um dos presos foi Dario Messer, até hoje chamado de “doleiro dos doleiros” e que voltaria à cena no passado recente da Lava Jato. Naquela época, ele foi acusado de desviar 228,3 mil dólares de uma conta da agência do Banestado de Nova York. Espertamente, Messer fez acordo com a Procuradoria, quando ainda nem existia a delação premiada prevista em lei.
Em sua defesa por escrito, não apenas admitiu o desvio, como revelou detalhes do esquema de captação e remessa ilegais de dinheiro para o exterior, relacionando 107 contas naquela agência do Banestado em Nova York.
YOSSEF NA JOGADA – Havia outros doleiros envolvidos, entre ele o indefectível Alberto Youssef, que também fez delação e entregou à força-tarefa da CC-5 (formada pela Polícia Federal e procuradores de Curitiba) diversos concorrentes do mercado de venda ilegal de dólares, entre os quais o doleiro Paulo Roberto Krug.
Foi com o caso Banestado que os delegados federais, os procuradores, os auditores da Receita e o juiz Moro enfrentaram os maiores e melhores advogados do país, ganhando a experiência necessária para depois conseguir levar a bom termo a Lava Jato,  Sem o Banestado, não haveria Lava Jato e o ex-presidente Lula da Silva certamente estaria de novo no poder, pensem nisso.
Agora, 17 anos depois, os suspeitos de sempre buscam ressuscitar o caso Banestado, em mais uma tentativa de desmoralizar um homem como Sérgio Moro, que merece receber desse país todas as homenagens possíveis e imagináveis.
PASSADO EM JULGADO – Na ilusão de atingir Moro, as redes sociais ligadas a Bolsonaro se alvoroçam com a reciclagem e lavagem do lixo do Banestado. Usam como arma um recurso em habeas corpus contra Moro, impetrado pelo doleiro Paulo Roberto Krug, que alegou cerceamento de defesa. E ressuscitam também o advogado espanhol Tacla Durán, foragido do aís e já apanhado em flagrante fraudando provas contra Moro numa CPI do Congresso.
Aqui na Tribuna, os robôs humanos infiltrados não somente pelo “gabinete do ódio” ligado a Bolsonaro, mas também aos chamados “assassinos de reputações”, ligados a Lula, denunciam o editor-chefe da TI por se recusar a exibir essa velha reprise do Banestado.
O que posso dizer é que se trata de um processo com trânsito em julgado, com Moro tendo sido inocentado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal. O caso foi arquivado em 2019, só restou o desespero contra Moro.
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P.S.
 – Sabemos que a força-tarefa da Lava Jato e o ex-juiz Moro costumam ler a TI. Então, vamos usar esse espaço para pedir a esses bravos operadores do Direito mil desculpas pelas injustiças, injúrias e indignidades com que tentam atingi-los. Ser decente e correto nesse país ainda é um risco que se corre, mas iniciativas como a Lava Jato estão mudando essa realidade degradante (C.N.)

Toffoli só libertou Geddel por uma questão de coerência em relação a outros ladrões


TRIBUNA DA INTERNET | Piada do Ano! Toffoli quer acabar com os ...
Charge do Solda (Arquivo Google)
Celso Serra
Dias Toffoli tirou Geddel Vieira Lima da cadeia, concedendo-lhe prisão domiciliar. Dias Toffoli é aquele ministro que foi nomeado por Lula, a alma mais pura do Brasil, para o Supremo Tribunal Federal, após ter sido reprovado nos concursos que prestou para ser juiz de primeira instância, o que foi entendido como “notável saber jurídico” – condição exigida pela Constituição do Brasil.
A outra condição exigida pela Constituição a “reputação ilibada”, ou seja, uma reputação íntegra, incorrupta e “sem manchas” foi preenchida pelo fato de ter sido advogado do PT e trabalhado com o beato José Dirceu. Melhor referência impossível.
SENADO AVALIZOU – O brioso Senado brasileiro aprovou a nomeação de Dias Toffoli por ter, na opinião dos senadores, atendido as exigências constitucionais e possuir todos os méritos para ser ministro e fazer parte do seleto grupo da Suprema Corte brasileira.
Os cidadãos brasileiros consideram a tirada de Geddel da cadeia um ato de rotina, pois confirma uma tradição humanista do STF de libertar os grandes ladrões do dinheiro do povo. Antes, Toffoli já tirara o ex-chefe José Dirceu, concedendo-lhe um habeas corpus que nem tinha sido requerido, vejam no Brasil o quanto vale ter um amigo.
Toffoli também tirou da cadeia Paulo Maluf, que se aliara ao PT, e o argumento foi uso de fraldas geriátricas. Da mesma forma e pelo mesmo motivo, libertou Jorge Picciani, confirmando a teoria de Nelson Rodrigues sobre indivíduos que só são solidários no câncer (de próstata).
LULA E GEDDEL – O mesmo Toffoli libertou Lula, com seu voto escalafobético sobre prisão após segunda instância, lembram?
Quanto ao larápio Geddel Vieira Lilma, trata-se de um antigo “cumpanhero” do PT, pois foi ministro da Integração Nacional do governo Lula, vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal no governo Dilma e ministro secretário do Governo no Palácio do Planalto sob a gestão Michel Temer – portanto, com enorme folha de serviços prestados aos honestos governos na capital Brasília, construída por JK propositadamente para ficar longe e fora do controle do intolerante povo brasileiro.
Toffoli mandou Geddel para sua confortável residência em Salvador, Bahia de Todos os Santos, durante o recesso do STF, em lúcido ato de grande valor e reconhecimento pelos serviços prestados por Geddel, vítima da sociedade brasileira. São atos de solidariedade humana como esse que provam o valor de uma antiga amizade, dignificam o Brasil e fazem os brasileiros se orgulharem do STF.

quarta-feira, julho 15, 2020

Mensagens revelam que Queiroz também se refugiou em apartamento de ex-mulher de Wassef em SP


Charge do Nando Motta (brasil247.com)
Juliana Dal Piva
O Globo
Mensagens encontradas nos celulares apreendidos da família de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, revelam que ele e seu filho também usaram um apartamento em São Paulo da empresária Maria Cristina Boner Leo, ex-mulher do advogado Frederick Wassef. Até agora, os investigadores só haviam descoberto dois endereços de Wassef utilizados como refúgio do ex-assessor de Flávio durante o ano passado: o sítio, em Atibaia, onde Queiroz foi preso, e apartamentos no Guarujá.
Obtidas pelo O Globo, as mensagens que comprovam a localização começaram a ser trocadas na madrugada de 24 de novembro do ano passado. No dia, às 00h15, Queiroz escreveu para Márcia Oliveira de Aguiar, sua esposa, via Whatsapp, que estava indo “para a casa do Anjo (codinome que as investigações apontam como sendo de Wassef). A mulher respondeu: “Felipe também? Tomara que tenha boas notícias”, questionou em referência ao filho do casal. Em seguida, Queiroz enviou para Márcia uma foto do filho sentado em um sofá branco com uma ampla sala ao fundo.
INDICATIVOS – Naquele mesmo dia, horas depois, o filho de Queiroz tirou uma série de cinco fotos de si próprio na mesma sala da foto enviada por Queiroz para Márcia. Depois, a enviou para um amigo elogiando o apartamento. Foi justamente esse movimento que indicou o endereço das fotos.
Ao enviar suas imagens no Whatsapp, o celular registrou que os dados foram enviados da Rua Jerônimo da Veiga esquina com a Rua Emanuel Kant, no bairro Chácara Itaim, exato endereço do prédio onde Maria Cristina Boner possui um apartamento na capital paulista.
Nessa época, o casal estava apreensivo com o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o compartilhamento de dados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o MP, o que gerou a abertura da investigação sobre Queiroz e Flávio. Dias depois, o STF decidiu que era constitucional o compartilhamento e a investigação sobre o senador foi liberada depois de quatro meses paralisada por decisão judicial.
CONTRATOS – Em junho, o portal Uol mostrou que o governo de Jair Bolsonaro fechou, desde o ano passado, novos contratos em um total de R$ 53 milhões  com a Globalweb Outsourcing, fundada por Maria Cristina Boner Leo, ex-companheira de Wassef, e administrada por sua filha, Bruna Boner Leo.
Reportagem do O Globo mostrou que a empresa pública Dataprev suspendeu em 15 de março do ano passado uma multa de R$ 27 milhões aplicada a um consórcio de empresas, que contava com a Globalweb, pela não entrega de um serviço até 2015. A Dataprev diz que o caso ainda está em análise e nega interferência política na decisão. Sem contestar a titularidade da propriedade, a empresária Maria Cristina Boner disse que “mora em Brasília, não estava em São Paulo nesta data, desconhece estes fatos e só vai se manifestar após ter acesso aos autos do procedimento por meio de seu advogado”.
A Globalweb informa, em relação aos contratos com o governo federal, que “os valores recebidos por serviços regularmente prestados a órgãos federais durante o governo Bolsonaro são 70% menores ao totalizado nas gestões Dilma e Temer. Maria Cristina Boner não é investigada no procedimento.
Procurado, o advogado Paulo Emílio Catta Preta, que defende Fabrício Queiroz e sua família, disse pensar que “tais questionamentos devem ser respondidos pelo Frederick”. Wassef disse que não mora no local: “Jamais abriguei Queiroz ou qualquer pessoa de sua família em qualquer propriedade minha ou de conhecidos meus na cidade de São Paulo”.
AMEAÇAS – Como justificativa para ceder imóveis a Fabrício Queiroz, Frederick Wassef tem dito que havia um plano para assassinar o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e que ele tentou proteger a sua vida. No entanto, nas conversas entre Queiroz e seus familiares apreendidas pelo MP e obtidas pelo O Globo, o policial não mencionou ameaças em momento algum.
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ÍNTEGRA DA NOTA ENVIADA POR FREDERICK WASSEF AO O GLOBO
:
“Jamais abriguei Queiroz ou qualquer pessoa de sua família em qualquer propriedade minha ou de conhecidos meus na cidade de São Paulo. Não estive com Queiroz  ou seu filho no referido endereço e nem levei ninguém lá. Minha ex-companheira não tem e nunca teve qualquer relacionamento com Queiroz e sua família  assim como  também nunca teve relacionamento com a família  Bolsonaro. Ela não conhece Michele Bolsonaro e nunca estiveram juntas. Ela nao tem nada que ver com a minha profissão e meus clientes. Ela nada tem a ver com nenhum assunto ou tema relacionado a mim ou ao Presidente da República com quem nunca teve relação de amizade.
Ela é apenas, assim como eu, uma vítima desta campanha suja de mentiras e fake news. De forma criminosa e proposital alguma autoridade pública do Rio de Janeiro está vazando a conta gotas “supostas” informações de um procedimento que está em segredo de justiça. Se após uma perícia, ficar provado que, de fato, tais mensagens de celular não foram fraudadas ou manipuladas, elas devem ser analisadas dentro do contexto e na íntegra. Nunca tive acesso a este material, e não sei do que se trata. Sempre o Grupo Globo tem informações vazadas de autoridades que nem mesmo a defesa técnica teve acesso e isto deve ser investigado pelo Ministério Público do Rio e pelo CNMP. O filho de Queiroz nunca foi investigado e a apreensão de seu celular é ilegal e arbitrária, o que acarretará futuras nulidades.
Conforme inúmeras reportagens mostraram, após a prisão de Queiroz, apareceram vários outros personagens que deram entrevistas e afirmaram que estavam com ele direto e o ajudavam e cuidavam dele. Estas pessoas se encaixam com perfeição no papel de anjo. Nunca tive apelido de anjo e nunca fui chamado assim por ninguém. Após 2 anos e meio de investigação sem obter nada, pescam supostas mensagens de celular fora de contexto e tentam criar fantasias sobre as mesmas”.

Novo exame de Bolsonaro para a detecção da Covid-19 volta a apresentar resultado positivo


Bolsonaro diz que continua sendo medicado com hidroxicloroquina
Pedro Henrique Gomes e Filipe Matoso
G1
O presidente Jair Bolsonaro informou nesta quarta-feira, dia 15, que o novo exame que realizou para a detecção da Covid-19 teve resultado positivo. O material foi colhido na manhã de terça-feira, dia 14, e o resultado, liberado à noite.
“Eu não recomendo nada. Eu recomendo que você procure seu médico e converse com ele. O meu, no caso, médico militar, foi recomendada a hidroxicloroquina e funcionou. Estou bem, graças a Deus. Ontem de manhã fiz exame, à noite deu resultado que ainda estou positivo para o coronavírus”, declarou, durante transmissão em rede social.
INFECTADO –  “A gente espera que nos próximos dias eu faça um novo exame e, se Deus quiser, dê tudo certo para a gente voltar logo à atividade”. No último dia 7, o presidente anunciou em redes sociais que tinha sido contaminado pelo novo coronavírus. Segundo Bolsonaro, os primeiros sintomas da doença surgiram no domingo, dia 5, quando ele se sentiu indisposto.
O quadro piorou na segunda-feira, dia 6,quando teve febre e mal-estar e realizou o exame para a Covid-19. Bolsonaro anunciou que está tomando hidroxicloroquina, remédio defendido por ele como tratamento para a Covid-19. Não há comprovação científica da eficácia dessa substância no enfrentamento da doença, e há evidências de que o uso indiscriminado pode inclusive aumentar o risco de agravamento.
GRUPO DE RISCO – O presidente tem 65 anos e faz parte da faixa etária considerada por especialistas como grupo de risco. Pela manhã, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto informou que o quadro de saúde do presidente evoluía bem.
Bolsonaro despacha por videoconferência na residência oficial do Palácio da Alvorada desde o dia 7. Nesta quarta, o presidente participou remotamente da cerimônia de sanção do novo marco do saneamento básico.
Desde a chegada da pandemia ao Brasil, no fim de fevereiro, Bolsonaro vem descumprindo orientações de autoridades de saúde sobre as medidas de isolamento, consideradas fundamentais para barrar o avanço da doença.
CONTRAMÃO – O presidente sempre declarou ser contrário ao fechamento do comércio e ao isolamento social, ações tomadas pelos governos estaduais e pelas prefeituras para evitar o colapso dos sistemas de saúde. Há consenso na comunidade científica de que o isolamento é a forma mais eficaz de evitar o alastramento do vírus.
Nos últimos quatro meses, Bolsonaro provocou aglomerações ao visitar o comércio de rua em Brasília e em visitas a cidades do entorno do Distrito Federal. Ele também participou de manifestações a favor do governo. Em diversas dessas ocasiões ele negligenciou o uso da máscara, posou para fotos e chegou a abraçar pessoas.

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