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segunda-feira, julho 13, 2020

Depende diretamente do Congresso a maior reforma que o Brasil teima em não fazer


TRIBUNA DA INTERNET | A única reforma política séria seria obrigar ...
Charge do Alpino (Yahoo Notícias)
Antonio Fallavena
Acabo de ler texto de um dos principais jornais de nosso país. Após a leitura e releitura, fiquei pensando onde chegaremos, fazendo o mesmo de sempre. Com remendos, seremos e teremos, tão somente, uma “colcha de retalhos”!
Em novembro, nos encontraremos, novamente, com as urnas. O que ocorrerá após os resultados das eleições?  O que mudará? De que tamanho será a mudança? Nos ajudará em que sentido? Ou continuará ajudando os mesmos?
DEBATE SILENCIOSO – Enquanto isto, o grande e necessário debate nacional continua esperando, sentado para não cansar. Presidencialismo ou Parlamentarismo? Voto distrital puro ou misto? Quantos partidos? Candidatos sem partido podem concorrer? Voto aberto ou fechado? Recall? Reeleição? Imunidade/impunidade parlamentar continuará? Propaganda paga por quem? E que tipo de propaganda eleitoral receberemos? Votar é dever ou direito?
Pergunto: quantos eleitores conhecem todos estes temas, o que significam e no que influenciam nossas vidas?
Lá fora, “especialistas de todos os recantos, matizes e interesses”, continuarão enganando-se e enganando muitos outros, com remendos e não propondo soluções maiores, melhores e mais sólidas?
CONHECIMENTO TOTAL – Quando ouvir ou falar com um “especialista”, pergunte-lhe onde aprendeu o que sabe sobre política. Se disser que foi cursando universidades/faculdades ou lendo/ouvindo/vendo os grandes políticos, juristas etc., etc., e não lhe informar que viveu estas questões também em alguma sigla partidária por algum tempo (não importa qual partido), desconfie, não acredite totalmente.
Quem não conhece a política e os partidos por dentro, sabe só o que lhes contaram. Só conhece pelos olhos, sentimentos, interesses de outros. E políticos profissionais como temos, na imensa maioria, só expõem a verdade quando necessário e, invariavelmente, dentro das casas partidárias, nos grupinhos ou até nos “petits comitès”.
REFORMA POLÍTICA – É certo que mudança na legislação é fundamental. A reforma do país (ou seria construção!), tem de passar, prioritariamente, pelo dito “Poder Legislativo”. Sem isso, não conseguir-se-á corrigir o Executivo e o Judiciário! Dá para entender quem tem a chave das reformas nas mãos? E por favor, nossos legisladores sabem disso e de tudo mais que isso envolve e envolverá!
É pelo Legislativo que a reforma precisa começar. Porém, aqui está o nó da questão. O Congresso fará o que tem de ser feito? Sim, mas… Sempre tem um obstáculo, e a reforma só sai se o Legislativo for instado a fazê-lo. E para tanto, não possuindo interesses, sentimentos e vontade para tal, as “casas das leis” terão de ser compelidas a tais atos. Mas “instadas” e “compelidas” por quem?
Ora, por aqueles que lá os colocaram. Por aqueles que lhes pagam. Em última análise, pelos seus “patrões”.
SANTOS E DEMÔNIOS – Não existe milagre quando os santos são demônios. Então, como a reforma política pode ser feita? É preciso ter consistência, vontade, determinação, conhecimento e ação. E tudo dentro da lei e da ordem. Nada de golpe militar.
As mudanças que o país necessita enfrentar têm de passar pelas portas do congresso nacional. Se não forem alcançadas, chegaremos à confirmação definitiva: não somos um povo, uma sociedade e cidadãos que merecem algo melhor do que ai está; somos apenas um amontoado de gente!
E isto tem de ser decidido pelos brasileiros. Somos nós que temos de decidir que país deixaremos para nossos filhos e netos.

No desespero, ‘Gabinete do Ódio’ manda hackers derrubarem o blog da Tribuna da Internet


Hackers não dão valor à democracia e nem a respeitam
Carlos Newton
Já era esperado, porque os fanáticos da política agem sempre da mesma forma, não importa que sejam de direita ou esquerda. Não dão valor à democracia nem a respeitam, pois preferem usar instrumentos ilegais para calar os oposicionistas. Foi assim durante a chamada Era do PT, quando a “Tribuna da Internet” era caninamente perseguida pela atuação de hackers que costumavam retirar o blog do ar, devido a importantes notícias sobre Lula da Silva e Dilma Rousseff, que eram publicadas aqui com absoluta exclusividade.
Agora quem nos retira do ar é o “Gabinete do Ódio” do governo Bolsonaro, por termos realizado um cuidadoso levantamento, com apoio de especialistas em informática, que identificaram a presença de grande número de robôs humanos infiltrados entre os comentaristas do blog – a grande maioria, com objetivo de defender o governo Bolsonaro, mas há muitos outros, mantidos por partidos ou correntes ideológicas.
REAÇÃO INFANTIL – Essa atuação de hackers bolsonaristas para nos tirar do ar é uma reação infantil, que passa recibo e comprova que os adeptos do “mito” não têm argumentos para enfrentar um debate democrático, à luz do dia, pois só sabem combater nas sombras, deslealmente e sob covarde anonimato.
Esses faniquitos e fricotes, bem ao gosto da família Bolsonaro,  acabam tendo efeito negativo, por revelarem o viés ditatorial e censório que caracteriza o comportamento de seus membro.
Os técnicos do servidor UOL são excelentes no atendimento, e sempre retornamos ao ar ainda com maior entusiasmo, para defender a democracia que o “Gabinete do Ódio” tenta sepultar.

MINISTÉRIO DA ECONOMIA PRORROGA A EXIGÊNCIA DE RECADASTRAMENTO ANUAL DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS

Prazo irá até setembro
13/07/2020 10h:25
O Ministério da Economia/Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital/Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal apresentou, mediante INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 52, DE 6 DE JULHO DE 2020, suspensão, até 30 de setembro de 2020, exigência de recadastramento anual de aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis de que trata a Portaria nº 363, de 28 de novembro de 2016 e a Orientação Normativa nº 1, de 2 de janeiro de 2017.
Confira a IN nº 52 na íntegra.

Por: Marcos Jefferson (DRT/SE 376)
O SINDIPREV SERGIPE NÃO PARA E NÃO FOGE À LUTA
Gestão 2020/2024
Coordenador Geral: Joaquim Antonio

Mais de 8 mil juízes receberam mais de R$ 100 mil mensais ao menos uma vez desde 2017


por Matheus Teixeira | Folhapress
 Mais de 8 mil juízes receberam mais de R$ 100 mil mensais ao menos uma vez desde 2017
Foto: Reprodução / Dorivan Marinho / STF
O Judiciário brasileiro pagou remuneração mensal acima de R$ 100 mil a 8.226 juízes ao menos uma vez entre setembro de 2017 e abril deste ano. O teto constitucional do setor público é de R$ 39,3 mil por mês.

No mesmo período, foram feitos ao todo 13.595 pagamentos além dos R$ 100 mil. Isso porque houve casos de magistrados que receberam o montante em mais de uma ocasião. Vencimentos acima de R$ 200 mil foram pagos 565 vezes a 507 juízes.

Os números são resultado de levantamento feito nas folhas de pagamento do Judiciário. Foram recolhidos dados dos 27 Tribunais de Justiça estaduais, 5 Tribunais Regionais Federais, 24 cortes trabalhistas, 3 tribunais militares estaduais e dos tribunais superiores. Com juízes cedidos da advocacia e de outros tribunais, a Justiça Eleitoral não foi incluída nos cálculos.

Desde 2017, os tribunais são obrigados a encaminhar as folhas para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que disponibiliza os dados ao público. O STF (Supremo Tribunal Federal) é a única corte que não é submetida ao conselho.

O levantamento abrange juízes na ativa e aposentados, uma vez que as tabelas não diferenciam os servidores.

As planilhas mostram ainda que mais da metade dos salários pagos aos 26.177 juízes em serviço e aposentados nos últimos dois anos e oito meses superaram o teto constitucional.

Das remunerações mensais do período, 374 mil delas foram superiores ao máximo previsto na Constituição --o equivalente a 55,7% do total.

Os dados também indicam que 95,79% magistrados já receberam ao menos um salário acima do máximo permitido.

"Os juízes devem ser remunerados de acordo com a legislação e com suas atribuições, considerando todas as especificidades e limitações que o cargo impõe", afirma Renata Gil, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

Os supersalários têm uma explicação. Apesar de a Constituição prever um salário máximo, a concessão de auxílios, verbas indenizatórias e vantagens eventuais, como 13º salário e acúmulo de funções, elevam a remuneração de juízes.

Em alguns casos, os benefícios são criados pelo próprio tribunal ou por Assembleias Legislativas. Os supersalários estão mais concentrados na Justiça Estadual, porque, muitas vezes, auxílios são criados por negociações políticas entre os três Poderes locais.

Questionada sobre alta remuneração, Gil, que preside uma entidade que representa 16 mil magistrados em atividade, defende a importância da categoria para a democracia.

"Valorizar a magistratura é fundamental para que ela possa cumprir suas funções com independência e autonomia e atuar fortalecida em defesa do Estado de Direito nos momentos críticos, com transparência e eficiência", afirma.

Aos juízes, a depender do tribunal, são garantidos benefícios como diárias, auxílio-escolar, auxílio-saúde, auxílio-moradia, auxílio-livro e benefício para quem atua em local diverso da comarca original, entre outros.

Existem, ainda, casos de magistrados que recebem remuneração muito acima do teto mesmo sem ter acesso aos chamados penduricalhos.

Isso porque, não é raro, quando ocupam um cargo de direção, como presidência de tribunal, de vara ou de comarca, os magistrados não tirarem férias por dois anos.

Após o período, ao deixar a função, recebem o valor em dinheiro. Isso explicaria, segundo Eduardo André Brandão, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais), o pagamento de remuneração superior ao teto.

"Na Justiça Federal, todas as verbas são remuneratórias e estão limitadas ao teto do STF", afirma.

Os salários no Judiciário seguem um escalonamento. O salário de um ministro de tribunais superiores (STJ, TST e STM) é proporcional a 95% do que ganham ministros do Supremo, enquanto o vencimento de desembargadores dos TJs é o equivalente a 90,25%.

O vencimento de um juiz federal equivale a 80% do teto e, quando o magistrado é titular de uma vara, a remuneração chega a 85%. Desembargador federal recebe 90% do teto.

De acordo com Brandão, após a extinção do auxílio-moradia, os cerca de 2.000 juízes federais em atividade não recebem mais nenhum tipo de verba indenizatória ou o chamado penduricalho, do qual não incide a cobrança de imposto.

O benefício de R$ 4,3 mil para bancar custos com moradia foi estendido a toda magistratura em setembro de 2014 por decisão do ministro Luiz Fux, do STF. O magistrado alegou que integrantes do Ministério Público recebiam a verba e, pelo princípio da isonomia entre as carreiras, juízes também deveriam receber.

Mais de quatro anos depois, em novembro de 2018, porém, Fux revogou a própria decisão. O ministro só retirou o benefício da categoria após extensa negociação para o então presidente Michel Temer, sancionar reajuste de 16,3% dos salários do STF, que são usados como parâmetro para o teto constitucional.

Assim, apesar da perda dos R$ 4,3 mil, o salário máximo do serviço público, que muitos magistrados atingem, saltou de R$ 33,7 mil para R$ 39,3 mil.

"Quando o máximo é extrapolado, diz respeito ao recebimento de 13º, férias, mas isso está na lei e vale para qualquer brasileiro, não é um penduricalho", diz Brandão.

Bahia Notícias

Enquanto o COVID-19 aterroriza o povo de Jeremoabo, prefeito pensa em reeleição

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, chapéu e texto
Enquanto o COVID-19 invade Jeremoabo, começa a fazer vítima fatal, o povo se apavora sem saber o  que fazer e a quem apelar, o prefeito praticando péssimo exemplo sem o uso da máscara ao invés de tomar medidas drásticas, eficientes, apela para a propaganda eleitoreira em busca de sua reeleição. 
Aliás a INTERNET e as redes sociais já vem provando diariamente o fracasso da administração municipal de Jeremoabo no combate ao COVID-19. Fracasso esse acobertado na falta de transparência.
Será que o eleitor de Jeremoabo é tão masoquista que no dia da eleição não irá lembrar  desse desrespeito, desse sofrimento, desse terror, e desse despreparo para proteger seres humanos na pior fase de uma luta desigual contra um inimigo invisível, onde o seu representante maior deveria como bom general está na linha de frente combatendo, e não abandonando o povo  mendigando uma reeleição?

domingo, julho 12, 2020

CNJ cobra explicações sobre R$ 508 milhões oferecidos pela Lava Jato para combater Covid-19


Hardt terá 15 dias para apresentar informações sobre a origem dos recursos
Paulo Roberto Netto
Estadão
O Conselho Nacional de Justiça intimou a juíza federal substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, para se explicar sobre a oferta de R$ 508 milhões da Lava Jato ao governo federal para o combate ao novo coronavírus. O dinheiro foi oferecido pela força-tarefa de Curitiba, e teve autorização da magistrada.
Hardt deverá apresentar em quinze dias informações sobre a origem dos recursos oferecidos ao governo, se o dinheiro já foi depositada em conta vinculada à Justiça, se os valores já foram transferidos, se eles decorrem de processos com trânsito em julgado (sem recursos possíveis) e quais os critérios usados para a destinação do dinheiro.
DISPARIDADE – O CNJ também considerou haver ‘grande disparidade’ no valor a ser destinado, visto que em maio deste ano Hardt informou o ministro Braga Netto, da Casa Civil, sobre a disponibilidade de ‘valores depositados neste juízo de R$ 21.681.374,13 que podem chegar a até R$ 508.785.381,95 para destinação ao enfrentamento à pandemia’. A força-tarefa de Curitiba ofereceu o dinheiro obtido em multas pagas por empresas que firmaram acordos de leniência durante a operação.
Reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, mostrou que um mês depois da oferta ser autorizada pela juíza, o governo federal não respondeu se aceitaria o dinheiro. Posteriormente, Hardt informou que havia tido um contato telefônico, fora do processo, com a Casa Civil em que o governo explica estar sendo adotados procedimentos para transferência do dinheiro.

Marcação de consultas da SMS pode ser realizada por agendamento

Com o objetivo de evitar as saídas desnecessárias de casa, bem como aglomerações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), desde o início da propagação da covid-19 na capital, a Prefeitura de Aracaju vem atuando de maneira a readequar a oferta de diversos serviços à população, sempre visando a prevenção. Dessa forma, criou a marcação de consultas por telefone pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), para gestantes, hipertensos e diabéticos, por meio do 0800 729 3534.
Para as gestantes, o serviço está disponível na opção 3, e a ligação será direcionada para as técnicas do Programa Saúde da Mulher, as quais agendam consultas de pré-natal nas UBS. Já ligando o mesmo número 0800 729 3534, e digitando a opção 4, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, a ligação será direcionada para técnicas do Programa Saúde do Adulto e de doenças crônicas não transmissíveis, para agendamento de consultas para os hipertensos e diabéticos, nas UBS.
A coordenadora da Área Programática e Estratégica da SMS, Kamila Fialho, avalia de maneira positiva as primeiras semanas de ativação do serviço por telefone. Do dia 13 de maio até esta quinta-feira, 9, foram agendadas por telefone 90 consultas para gestantes. Já para os hipertensos e diabéticos, cujos agendamentos foram iniciados no dia 22 de junho, já foram marcadas 256 consultas.
“A Atenção Básica é a porta de entrada do SUS e uma coisa que percebemos, com o 0800, é que estamos conseguindo ampliar esse acesso. Muitas pessoas estão conseguindo agendar mais rápido suas consultas. Ficamos muito felizes com os resultados, o que evidencia um serviço humanizado e de qualidade” explica.
Orientações
Após o agendamento, o usuário deve cumprir as recomendações de segurança sanitária para a consulta, como uso de máscara, de álcool em gel e respeitar o distanciamento social. “Quando o usuário manifestar sintomas suspeitos de síndromes respiratórias, deve ser avaliado pela equipe médica nas unidades de referência, que são as UBS Augusto Franco, Geraldo Magela, Ministro Costa Cavalcante, Fernando Sampaio, Cândida Alves, Eunice Barbosa, José Machado de Souza, Onésimo Pinto”, enfatizou.
Só para as Gestantes
Além do 0800, as gestantes também podem agendar suas consultas pela plataforma AjuInteligente, na qual a paciente responde um questionário com informações que serão avaliadas pela equipe médica. Para agendar de modo virtual, a gestante deve acessar o site https://ajuinteligente.aracaju.se.gov.br e seguir o passo a passo: Serviço > Solicitar > Pessoa física > Cidadão > Solicitação > SMS > Agendamento de gestante.

INFONET

Prefeitura de Itagi distribui 'kit Covid-19' com ivermectina e cloroquina para pacientes

Prefeitura de Itagi distribui 'kit Covid-19' com ivermectina e cloroquina para pacientes
Foto: Reprodução/ Facebook
A prefeitura de Itagi, no sudoeste baiano, anunciou que vai distribuir um “kit-Covid” com os medicamentos ivermectina, hidroxicloroquina e azitromicina, para todos os moradores da cidade com sintomas do novo coronavírus. Os dois primeiros são apontados como alternativas para tratamento da doença, mas não têm eficácia comprovada cientificamente e nem recomendação de uso por entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo publicação feita nas redes sociais da prefeitura, a medida, que faz parte do “plano de enfrentamento à Covid-19”, é uma forma de evitar que pacientes “se desloquem para as farmácias” em busca dos medicamentos. O kit será entregue nas casas das pessoas contaminadas. Para a gestão municipal, a ação é “pioneira” e “reforça o combate à disseminação acelerada do novo coronavírus no município."

Vale lembrar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota, na última sexta-feira (10), na qual desaconselha o uso da ivermectina no tratamento da Covid-19. Segundo o órgão, não há estudos científicos que comprovem a eficácia do medicamento contra o coronavírus. Ainda de acordo com a Agência, até o momento, não existem remédios aprovados para prevenção ou tratamento da doença no país. A ivermectina é usada no tratamento de vermes e parasitas. 

A Anvisa ainda alertou que, se por um lado não há comprovações da eficácia do anti-parasitário, por outro lado estão ocumentandos os efeitos colaterais e os riscos do uso do medicamento sem prescrição médica. “No caso da Ivermectina, os principais problemas (eventos adversos) são: diarreia e náusea, astenia [perda da força física], dor abdominal, anorexia, constipação e vômitos; em relação ao sistema nervoso central, podem ocorrer tontura, sonolência, vertigem e tremor. As reações epidérmicas incluem prurido, erupções e urticária.”

Outro medicamento do kit sem eficácia comprovada é a hidroxicloroquina. Apesar da falta de estudos sobre a substância, ela ficou famosa no Brasil após ter o uso incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro. Diagnosticado com a Covid-19, Bolsonaro afirma que tem tomado a cloroquina no tratamento da doença. 

O QUE DIZ A OMS SOBRE A CLOROQUINA
Na sexta, a OMS disse não indicar o uso da substância em pacientes com coronavírus. 

"A OMS não indica o uso da cloroquina em pacientes de coronavírus porque não conseguimos demonstrar um benefício claro a eles", afirmou diretor de emergências da OMS, Michael Ryan. A declaração foi em resposta a um questionamento da imprensa sobre as afirmações de Bolsonaro em relação ao medicamento. 

Bahia Notícias

Brasil não consegue por em prática promessas de testes de coronavírus

Domingo, 12 de Julho de 2020 - 16:20


por Natália Cancian | Folhapress
Brasil não consegue por em prática promessas de testes de coronavírus
Foto: Bahia Notícias
"Teste, teste, teste. Teste todo caso suspeito. Se for positivo, isole e descubra de quem ele esteve próximo". Replicada no início da epidemia, a frase do diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, se viu atropelada pelo desenrolar da Covid-19 no Brasil.

A ampliação da testagem ficou na promessa - ou nas promessas, pois não foram poucas.

A principal delas foi a previsão de ofertar 46 milhões de testes até setembro. Seriam 24 milhões de testes moleculares (que verificam a presença de material genético do vírus em amostras das vias respiratórias) e 22 milhões de testes rápidos (que verificam a presença de anticorpos a partir de amostras de sangue).

Até agora, porém, só 12,3 milhões desses testes foram distribuídos aos estados, abaixo do previsto em cronograma inicial do programa Diagnosticar para Cuidar, que apontava 17 milhões até o fim de maio.

A testagem brasileira - foram feitos no SUS 1,2 milhão de testes moleculares, considerados mais precisos, e, se somados os da rede privada, 2,1 milhões - ainda é considerada baixa para uma população de 210 milhões e atrai críticas recorrentes.

Questionado, o Ministério da Saúde não informou o total de testes rápidos aplicados na rede pública. Com a rede particular, diz, chega a 2,6 milhões.

Mesmo com a oferta limitada, o país é hoje o segundo em número de casos registrados da Covid-19, com mais de 1,8 milhão de pessoas infectadas, menos apenas do que os EUA, que já contam mais de 3,2 milhões, um quarto do total global. Mas especialistas indicam que o Brasil ainda tem forte subnotificação.

Para o sanitarista Cláudio Maierovitch, a ausência de testes dificulta saber o número real de casos da doença no país e controlar a epidemia. "Testar um caso, rastrear contatos, testá-los e isolar é o que permite o controle da doença onde ela está acontecendo", afirma. "Sem testes, não se chega aos contatos dos contatos, e a investigação para no primeiro elo da cadeia [de disseminação]."

Nos últimos cinco meses, o ministério fez diferentes anúncios sobre testes. Além do aumento na quantidade, os planos envolviam coleta de amostras de pacientes com sintomas leves e expansão de laboratórios.

Boa parte dessas medidas ficou só no papel. Um raro avanço ocorreu na capacidade de laboratórios públicos, que foi de 1.600 testes por dia, em março, para atuais 14 mil.

Outras ainda não vingaram por completo, como a ideia de realizar 30 mil testes em um centro de diagnóstico instalado em parceria com a rede Dasa, que receberia insumos e amostras da rede pública.

Até esta última semana, o centro realizava no máximo 3.500 testes por dia. Em contrato, que falava em ampliação progressiva, a previsão era que já fossem feitos entre 13,5 mil e 18 mil por dia na fase atual. "Vamos crescer essa capacidade conforme a entrega de equipamentos do ministério e a capacidade dos municípios de enviarem amostras", diz o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana.

Também em abril e maio, o ministério anunciou que iria instalar postos drive-thru em cidades acima de 500 mil habitantes para testar casos leves. Mas a medida -cujas amostras seriam enviadas a Dasa e Fiocruz, por exemplo- não foi implementada.

Também ficou pela metade a ideia de usar o Telesus, sistema telefônico criado no fim de março para orientar a população sobre sintomas de Covid-19, como mecanismo de rastreamento de contatos de casos confirmados e oferta de testes a grupos de risco.

"Nossa intenção era transformar o Telesus em um grande sistema de rastreamento", diz o ex-secretário de Atenção Primária Erno Harzheim, que era da gestão de Luiz Henrique Mandetta. Questionado sobre a medida, o ministério não respondeu.

Com o atraso, a pasta anunciou no fim de junho uma nova estratégia, que prevê usar centros de atendimento a Covid na atenção básica para coletar amostras também de casos leves, e não apenas os que chegam graves a hospitais.

Até agora, 807 desses centros já foram habilitados. Segundo Mauro Junqueira, do Conasems (conselho de secretários municipais de saúde), municípios esperam apenas a entrega de insumos para iniciar a coleta, ainda sem prazo específico. Ele admite que o total aplicado de testes ainda é baixo. "Mas esperamos virar o jogo."

Para Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conass, que reúne gestores estaduais, a estratégia inicial de testagem no país foi confusa.

"Nossos laboratórios não estavam preparados e houve em alguns casos falta de swab [instrumento usado para coleta de amostras respiratórias, similar a um cotonete] e de testes PCR, e, assim que chegaram os testes rápidos em alguns estados, já tínhamos uma curva muito acentuada da doença."

Segundo Marco Krieger, vice-presidente de inovação e produção da Fiocruz, um dos problemas do atraso na ampliação de testes foi a falta inicial de informações sobre o vírus.

O cenário mudou com a chegada do vírus à Europa e a declaração de pandemia -o que levou à dificuldade de obter insumos e à necessidade de ampliar a produção, estimada inicialmente em 50 mil testes. Até agora, foram entregues pela Fiocruz 5,2 milhões de testes. A previsão é chegar a 11,5 milhões até setembro.

"O primeiro gargalo foi a produção, mas isso já está superado", diz ele, segundo quem há agora outros a enfrentar, "como insumos de coleta e logística das amostras".

A concorrência por insumos e problemas de logística também são apontados pelo ex-ministro da Saúde Nelson Teich. "Nossa expectativa era em junho fazer já 60 mil testes por dia."

Procurado, o Ministério da Saúde diz que começou a busca por testes ainda em janeiro, mas que a corrida global provocou falta de insumos. Segundo a pasta, uma operação de compra de 15 milhões desses materiais começou a ser feita com apoio da Fiocruz em abril. Desse total, 1 milhão já foi distribuído, e a previsão é entregar outros 200 mil por semana.

Em nota, o ministério diz ainda que "está ampliando a capacidade de testagem na rede" e que mantém a previsão de entrega de 46 milhões de testes. Mas não informou quantos já foram adquiridos.
Bahia Notícias

Jeremoabo está necessitando com urgência de um ato desse para evitar que morra mais gente

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MPPE recomenda à Polícia Militar de Cabrobó fiscalização rigorosa para evitar aglomerações


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Cidade de Cabrobó. (Foto: Divulgação)
Para evitar o aumento de casos do novo coronavírus (Covid-19), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Polícia Militar (PM) em Cabrobó, Sertão do São Francisco, a adoção de todas as providências necessárias para evitar aglomerações de pessoas.
A recomendação segue os protocolos sanitários estabelecidos no Decreto Estadual do Governo de Pernambuco, nº 49.017 de 11 de maio deste ano, e no da prefeitura, nº 043, de 2 de julho. Assim, no caso do descumprimento dessas ordens sanitárias, os policiais militares deverão identificar os responsáveis pela aglomeração, a fim de que a Polícia Judiciária e o Ministério Público possam dar início a ação penal pública, especialmente considerando os tipos previstos nos artigos 267 (causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos) e 268 (infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa) do Código Penal.
Na hipótese de eventos privados, os agentes do Destacamento da 2º Companhia Independente de (CIPM) devem apreender todos os materiais utilizados na aglomeração (sons, carros de som, etc.), respeitados os limites de proteção da garantia da intimidade e inviolabilidade do domicílios, ressalvados os casos de flagrante delito ou desastre, prestação de socorro ou determinação judicial
O promotor de Justiça de Cabrobó, Luiz Marcelo da Fonseca Filho, ressaltou também que o Destacamento deve ainda estabelecer um canal de diálogo direto entre a prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde para que todas as normas sanitárias de enfrentamento à Covid-19 possam ser estruturadas e os órgãos públicos responsáveis pela política de contingenciamento local acionados.
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