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terça-feira, julho 07, 2020

Falsa demissão lança médica ao estrelato e alimenta heroísmo oportunista da cloroquina

por Fernando Duarte

Falsa demissão lança médica ao estrelato e alimenta heroísmo oportunista da cloroquina
Foto: Getty Images
A falsa demissão da médica Raíssa Soares a catapultou para o posto de uma das heroínas da cloroquina/ hidroxicloroquina no Brasil. Atuando no Hospital Regional Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, a médica ganhou notoriedade após receber uma ligação do presidente Jair Bolsonaro, em que o chefe do Executivo garante o envio do remédio para a cidade do extremo sul baiano. Nada nessa história faria sentido, se vivêssemos em tempos normais. Porém, definitivamente, não vivemos em tempos normais.

Tudo começa com o fato de uma profissional formada no âmbito da ciência tratar a cloroquina como a salvação da lavoura contra o coronavírus. A substância não teve eficácia comprovada e, recentemente, teve as recomendações para tratamento retiradas pela Organização Mundial da Saúde e outras autoridades sanitárias ao redor do mundo. No Brasil, no entanto, a ciência deu lugar à política e o Ministério da Saúde ainda mantém o remédio como opção para o enfrentamento à Covid-19.

Ainda assim, o Conselho Federal de Medicina não proíbe o uso da cloroquina. E sociedades médicas em geral adotam a prerrogativa de que o profissional pode prescrever o medicamento, caso acredite que esse é melhor tratamento. Acredito ser o caso de Raíssa. Porém, ao levantar a bandeira nas redes sociais, a heroína fez aquilo que Bolsonaro precisava: se tornou uma médica a defender que a cloroquina é a grande chance contra o coronavírus.

Dentro da lógica do discurso empregado pelo presidente, tudo isso faz sentido. Para completar a narrativa tresloucada, faltava a cereja do bolo: a médica bolsonarista foi vítima da “perseguição da esquerda”, que é contra a cloroquina. Pois bem. O roteiro não deixou buracos. A informação de que Raíssa foi demitida pelo governador Rui Costa correu o mundo e, nos submundos da internet, virou verdade. Ainda que a própria médica tenha informado que não renovou o contrato com o hospital por incompatibilidade de plantões com outras unidades de saúde em que trabalha. No universo das redes sociais, a verdade pouco importa. Então a informação falsa ganhou ares perfeitos de teoria da conspiração.

O resultado de toda essa balbúrdia (aprenda, Abraham Weintraub): a médica foi alçada ao estrelato, Bolsonaro capitalizou politicamente o episódio e Porto Seguro ganhou 40 mil doses de hidroxicloroquina, cuja eficácia está a anos-luz de ser confirmada. Após tantos recursos gastos para que o Exército produzisse o medicamento em larga escala, agora é torcer para que os comprimidos ao menos não tenham um destino típico das trapalhadas estatais: a lata do lixo.

Este texto integra o comentário desta terça-feira (7) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios A Tarde FM, Irecê Líder FM, Clube FM, RB FM, Alternativa FM Nazaré, Valença FM e Candeias FM. O comentário pode ser acompanhado também nas principais plataformas de streaming: SpotifyDeezerApple PodcastsGoogle Podcasts e TuneIn.

PM descobre 'bunker' com fuzil AR-15 e metralhadora em Salvador

PM descobre 'bunker' com fuzil AR-15 e metralhadora em Salvador
Foto: Divulgação / SSP-BA
O Batalhão de Choque da Polícia Militar apreendeu fuzil AR-15, submetralhadora, espingarda, munições e coletes balísticos no bairro de Sussuarana, em Salvador, na tarde de segunda-feira (6). Os objetos estavam escondidos em uma espécie de “bunker”.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os policiais faziam ações de reforço entre as localidades Parque Jocélia e Novo Horizonte, quando perceberam um grupo reunido de forma suspeita. Os homens correram quando avistaram as viaturas. 

Na sequência, a Polícia Militar fez uma varredura na região com apoio do cachorro Ajax, da raça Pastor Alemão, especialista em localizar entorpecentes. O cão indicou algo estranho em uma parte com terra mexida. Neste local, os agentes encontraram “o bunker”. Dentro do esconderijo foram apreendidos um fuzil modelo AR-15, uma submetralhadora calibre 9mm, uma espingarda calibre 12, carregador, munições, quatro coletes balísticos e pinos vazios utilizados para embalar drogas.

"Recebemos a determinação do Comando-Geral e permaneceremos na região por tempo indeterminado. Esse é o segundo fuzil que encontramos em uma semana, no bairro. Contamos com apoio da população", disse o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Paulo Guerra.

Foto: Divulgação/SSP-BA

Bahia Notícias

Procuradoria pede afastamento de Salles por ‘desestruturação dolosa’ do Meio Ambiente


MPF pede afastamento de Ricardo Salles por improbidade | Poder360
Ricardo Salles é um dos ponto fracos de um governo fraquíssimo
Paulo Roberto NettoEstadão
O Ministério Público Federal apresentou ação de improbidade administrativa contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por ‘desestruturação dolosa’ e ‘esvaziamento’ de políticas ambientais ‘para favorecer interesses que não têm qualquer relação com a finalidade da pasta’. A Procuradoria pede à Justiça que conceda liminar para afastar o ministro do cargo.
De acordo com doze procuradores que assinam a ação, Salles teriam atuado em série de atos, omissões e discursos que caracterizariam conduta intencional ‘com o objetivo de fragilizar a atuação estatal na proteção do meio ambiente’. A ação foi movida na esteira da declaração do ministro na reunião do dia 22 de abril, tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal.
PASSANDO A BOIADA – Na ocasião, Salles disse que o governo federal deveria aproveitar a ‘oportunidade’ da pandemia do novo coronavírus para ‘ir passando a boiada’ em regulações ambientais. Após a divulgação das imagens, o ministro disse que estava defendendo a flexibilização de normas, dentro da legalidade.
“É possível identificar, nas medidas adotadas, o alinhamento a um conjunto de atos que atendem, sem qualquer justificativa, a uma lógica totalmente contrária ao dever estatal de implementação dos direitos ambientais, o que se faz bastante explícito, por exemplo, na exoneração de servidores logo após uma fiscalização ambiental bem sucedida em um dos pontos críticos do desmatamento na Amazônia Legal”, afirma a Procuradoria.
EXONERAÇÕES – O MPF cita a exoneração de três coordenadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) um mês depois de ações de fiscalização nas terras indígenas Ituna Itatá, Apyterewa , Trincheira-Bacajá e cachoeira seca, na região de Altamira (PA). Cerca de 100 máquinas e equipamentos utilizados por quadrilhas foram destruídas na ação – número superior ao contabilizado em todo o ano de 2019. A Procuradoria vê que a exoneração teria sido uma ‘evidente retaliação’ do ministro.
A Procuradoria também alega que, sob a gestão de Salles, o Brasil registrou ‘as maiores altas do desmatamento e o menor número de multas por crimes ambientais em 20 anos’. Os procurados dizem que o ministro também reduziu em 25% o orçamento da pasta e paralisou o Fundo Amazônia, que deixou de receber investimentos estrangeiros.
BRASIL VERDE – O Ministério Público Federal também alega que os gastos do governo com a Operação Brasil Verde, derivada do decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO) durante as queimadas na Amazônia do ano passado, custaram em apenas dois meses R$ 14 milhões a mais do que todo o orçamento anual previsto para ações de comando e controle pelo Ibama no ano de 2014.
Segundo os procuradores, ao enxugar o orçamento da pasta e gastar mais com operações das Forças Armadas na Amazônia, Salles ‘não fez economia, e, ao contrário, provocou gastos muito maiores’. “Ressalte-se que tal operação se deu apenas quando a situação das queimadas na região amazônica tomou proporções desmedidas e o fogo ganhou repercussão negativa internacional”, aponta.
A reportagem entrou em contato, por e-mail, com o Ministério do Meio Ambiente e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações (paulo.netto@estadao.com)

Mourão defende diálogo e aliança com Centrão: “Se não houver coalizão o presidente não governa”


Charge do Iotti (gauchazh.clicrbs.com.br)
Victor Farias
O Globo
O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira, dia 6, que o governo atual começou com uma “visão idílica” que o deixou “aprisionado” durante o primeiro ano de gestão, ao tentar negociar a aprovação de projetos com bancadas temáticas no Congresso. Segundo Mourão, Bolsonaro “mudou a sua rota” em 2020. Ele defendeu ainda que, “se não houver coalizão, o presidente não governa”.
“O governo começou com uma visão idílica, estou sendo bem sincero, de que por meio das bancadas temáticas nós teríamos um relacionamento eficiente com o Congresso”, afirmou em conversa promovida pelo Credit Suisse, acrescentando: “Quando viramos esse ano, o presidente, que obviamente passou 28 anos dentro da casa, sabe como a coisa funciona, entendeu que tinha que ter uma base mais consistente”, disse.
“TOMA LÁ DÁ CÁ” – Mourão citou as criticas feitas ao governo de que a prática do “toma lá da cá”, condenada pelo presidente Jair Bolsonaro, teriam voltado a Brasília, mas disse que isso faz parte do presidencialismo. Ele também afirmou que, em um Congresso fragmentado como o brasileiro, qualquer presidente que assuma precisará dialogar com os partidos de centro.
“E aí, óbvio, a crÍtica, “não, voltou o toma lá da cá, vai dar cargo, vai dar ministério”… É, o partido que quer estar junto do governo ele quer participar, e a participação se faz dessa forma. Muito se fala da questão presidencialismo de coalizão, o presidencialismo ele só pode ser de coalizão. Pra mim presidencialismo de coalizão é pleonasmo. Se não houver coalizão o presidente não governa”, comentou.
INTERLOCUÇÃO – Segundo o vice-presidente, a relação entre o Executivo e o Legislativo foi reforçada com a chegada do ministro das Comunicações, Fábio Faria, que antes ocupava cargo de deputado federal pelo PSD do Rio Grande do Norte. Faria tem boa interlocução com o Congresso e com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
“Eu vejo que nós vamos avançar para ter uma base mais consistente e que irá facilitar a aprovação das reformas”, afirmou. Mourão disse, no entanto, que o governo precisa melhorar a relação com estados. De acordo com eles, é preciso “estender outras pontes” para que o trabalho seja mais integrado, nesse contexto de pandemia do novo coronavírus.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
A atual gestão está imobilizada e rendida. Tanto que Bolsonaro há algumas semanas já baixou o tom. Deixou chegar a tal ponto com tanta trapalhada de seus ministros e filhos, que agora depende mais do que nunca do apoio do Centrão para sobreviver aos próximos meses no Planalto. Para tanto, negocia cargos e usa o dinheiro público. Tenta se apegar à boia que poderá, quem sabe, salvá-lo de um possível impeachment. Além disso, precisará arquitetar como salvará também os três trapalhões do seu clã. Se Bolsonaro pensou que iria brincar de ser presidente com sua arma de dedinhos até o final do mandato, percebeu, tardiamente, que administrar um país é muito mais complicado do que passar mais de duas décadas passivamente ostentando um cargo de deputado, com direito a uma soneca durante as sessões.  (Marcelo Copelli)

MPF apura lavagem de dinheiro de filha de Serra através da transação de obras de Portinari por offshore

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Há indícios sobre uso do dinheiro na compra de ações na bolsa
Paulo Roberto Netto e Rayssa Motta
Estadão
O Ministério Público Federal mira suposta compra e venda de quatro obras de Cândido Portinari pela offshore Dortmund, gerida por Verônica Serra, filha do ex-ministro José Serra (PSDB) e alvo de investigações da Lava Jato sobre lavagem de propina. A transferência teria sido feita pela Hexagon, offshore controlada pelo empresário José Amaro Ramos, acusado de usar contas no exterior para fazer repasses ao tucano.
A informação consta em pedido de reconsideração apresentado pela Procuradoria contra decisão do juiz Diego Paes Moreira, 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, que autorizou as diligências. De acordo com o MPF, as buscas na casa de Serra poderiam ‘elucidar’ uma transação de 326 mil euros da Hexagon, de José Amaro Ramos, para a Dortmund, de Verônica Serra, para a compra e venda de ‘quatro portinaris’.
LAVAGEM DE DINHEIRO – “Assim, é possível esclarecer na busca se há a existência de lavagem de dinheiro em favor de José Serra por meio de obras de arte, com o respectivo pagamento no exterior, ou se trata-se apenas de uma justificativa formal para a transferência”, afirmou a Lava Jato.
“A presença de obras de arte na residência de José Serra que possam ter sido utilizadas para a lavagem de ativos de origem ilícita não é, portanto, mera suposição, mas sim algo de alta probabilidade e que justifica a medida visada”.
O juiz Diego Paes Moreira aceitou os argumentos do Ministério Público Federal e autorizou as buscas contra Serra, destacando que ‘em algumas oportunidades as operações financeiras suspeitas apresentam como justificativa a suposta negociação de obras de arte’. O magistrado, porém, autorizou somente a busca por registros das transações, negando apreensão de peças artísticas.
APLICAÇÃO NA BOLSA – Ao autorizar as buscas, o juiz também destacou movimentações de contas da Dortmund, gerida por Verônica Serra, a partir do pagamento milionário pelos ‘quatro portinaris’, e apontou ‘indícios’ sobre uso do dinheiro na compra de ações na bolsa.
A transação pelos ‘quatro portinaris’ foi efetuada no dia 31 de março de 2006 – data em que a conta Firenze, da Dortmund, registrou a entrada de 326 mil euros. O valor teria sido dividido no dia 25 de abril: 120 mil euros foram convertidos em 150 mil dólares, aplicados em parte na compra de ações da Heinz e da Leucadia National, conforme extratos bancários apresentados pela Procuradoria.
Os 200 mil euros restantes teriam sido depositados em uma segunda conta da Dortmund, mas retornaram para a conta ‘Firenze’ em 09 de maio de 2006. Desse montante, cerca de 152 mil euros foram usados para quitar o pagamento de 3.760 ações da Inbev SA adquiridas uma semana antes.
AÇÕES – “Há indícios de que parte do dinheiro sob investigação supostamente foi aplicado em ações no período de 2006 a 2014, gerando dividendos”, apontou o juiz Paes Moreira. No mesmo dia que a PF conduzia a diligência, Serra foi denunciado por lavagem de dinheiro no caso de propinas da Odebrecht pagas no exterior em troca de benefícios da obra do Rodoanel Sul.
Segundo a Procuradoria, o tucano utilizou ‘sofisticada rede de offshores’ para dissimular o pagamento das das vantagens indevidas da empreiteira. Em nota, a defesa de Serra manifestou ‘profundo repúdio à busca e apreensão’ realizada na casa do tucano. “Se o Ministério Público entendeu, ainda que de forma equivocada, que havia razões para iniciar um processo, o que justifica, além da intenção de constranger, uma medida invasiva como essa?”, afirmaram os advogados Flávia Rahal e Sepúlveda Pertence, que defendem o ex-ministro.
A defesa do empresário José Amaro Ramos também nega as acusações e afirma que os pagamentos feitos no exterior decorreram de contratos existentes entre a sua empresa e a Odebrecht sediada em Portugal, ‘sem nenhuma ligação com o senador José Serra’.
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COM A PALAVRA, A DEFESA DE VERÔNICA SERRA
A defesa de Verônica Allende Serra informa que continua na expectativa de ter acesso a todos os procedimentos para apresentar a sua defesa. Todavia, diante de especulações quanto ao pretenso envolvimento em venda e compra de valiosas obras de arte, o advogado Antonio Pitombo esclarece que isso jamais ocorreu e se trata de uma inverdade, sem qualquer base fática.
COM A PALAVRA OS ADVOGADOS FLÁVIA RAHAL E SEPÚLVEDA PERTENCE, QUE DEFENDEM SERRA
“A defesa do senador José Serra vem manifestar profundo repúdio à busca e apreensão realizada na manhã desta sexta-feira (3), especialmente por ter sido promovida concomitantemente à apresentação de denúncia pelo Ministério Público Federal, a partir de fatos antiquíssimos, e que vinham sendo apurados pela Justiça Eleitoral. Sobre eles, aliás, José Serra nunca foi ouvido.
Se o Ministério Público entendeu, ainda que de forma equivocada, que havia razões para iniciar um processo, o que justifica, além da intenção de constranger, uma medida invasiva como essa?
Mais do que subverter a competência da Justiça Eleitoral, definida por decisão do Supremo Tribunal Federal, a operação de hoje revela-se não só desnecessária, mas profundamente atentadora do Estado de Direito.
Para agravar a situação, até o presente momento, a Defesa não teve acesso à decisão judicial que determinou a busca em seus endereços. É aviltante, num Estado que se diz democrático, que um Senador da República seja alvo de uma busca e apreensão e não consiga, inobstante pedidos judiciais nesse sentido, cópia das decisões e documentos que embasaram a grave medida contra si deferida.
Confiante no Poder Judiciário, o senador José Serra aguarda com serenidade o reconhecimento de todas as ilegalidades e inverdades das acusações que lhe foram feitas.”
COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA EDUARDO CARNELÓS, DEFENSOR DE JOSÉ AMARO PINTO RAMOS
“A Defesa de José Amaro Pinto Ramos manifesta sua indignação com a violência de que ele foi vítima nesta data, ao ter seu lar submetido a uma devassa, em cumprimento a uma decisão judicial, cujo teor, até às 18h, não é do conhecimento de ninguém, nem mesmo era do próprio Delegado Federal que cumpriu o mandado, conforme ele consignou no Auto respectivo.
Os fatos atribuídos a José Amaro, homem que tem hoje 84 anos de idade, teriam ocorrido em 2006 e 2007, há pelo menos treze anos, portanto. Esse tempo é mais do que suficiente para levar à prescrição de qualquer crime que pudesse ser imputado a Ramos, tanto que ele não foi denunciado. Apesar disso, e de ser sabido que a prescrição leva à extinção da punibilidade, o que impede a prática de qualquer ato de investigação ou de medida constritiva, o abuso foi perpetrado, inclusive com a apreensão de bens. Tudo isso indica que há setores relutantes em aceitar o cumprimento das normas constitucionais e legais, em nome de pretenso combate à corrupção.
José Amaro foi ouvido em inquérito policial que tramitava perante o Supremo Tribunal Federal, e era conduzido por equipe especializada da Polícia Federal em Brasília, quando demonstrou que os pagamentos feitos a empresa sua no exterior decorreram de contratos existentes entre companhia de sua propriedade e empresa da Odebrecht sediada em Portugal, sem nenhuma ligação com o Senador José Serra.
O Supremo Tribunal Federal, acolhendo manifestação da Procuradoria-Geral da República, determinou o envio dos autos à Justiça Eleitoral de São Paulo, depois de reconhecer a prescrição dos eventuais crimes havidos até o ano de 2010 em relação ao Senador, o que foi estendido a Ramos por decisão do Juiz Eleitoral de Pinheiros. O entendimento do STF não deixa margem à dúvida quanto a competir à Justiça Eleitoral o processamento e julgamento de fatos que possam constituir crimes eleitorais, inclusive os conexos a estes, independentemente de outras interpretações.
É necessário que o Poder Judiciário dê um basta a esses abusos, sob pena de vivermos todos em absoluta e total insegurança jurídica.”
COM A PALAVRA, O PSDB
Em sua conta no Twitter, o partido afirmou: “O PSDB acredita no sistema judicial do País e defende as apurações na utilização de recursos públicos, ao mesmo tempo em que confia na história do Senador José Serra e nos devidos esclarecimentos dos fatos”.

Um exemplo de cidadania que deverá ser seguido

Foto: CDC | ONU Brasil
Foto Reprodução Google

Eu, Suleide de Souza Bomfim, conhecida como Leidinha, filha do Finado e saudoso Reis da Caçamba e Dona Marina, venho por meio desta minha rede social, informar a população jeremoabense, principalmente aos familiares , amigos, colegas de trabalho vizinhos e aqueles que tiveram contato próximo a mim, nos últimos dias, que eu testei positivo para a COVID _19 e, no momento , estou em ótimo estado de saúde, sem a presença de sintomas ou sequelas. Pois, meu exame apontou a presença de anticorpos (igG) que significa eu contraí a doença , porém já estou imune (curada) , não ativa. Ou seja, não ofereço mais perigo de contaminar ninguém.
Todavia, por responsabilidade minha, enquanto cidadã, cumpridora de meus deveres e que deseja usufruir de meus direitos, decidi expôr minha situação para alertar a população em geral , o qto precisamos nos isolar e se precaver com os pequeninos sintomas.
Inicialmente, percebi os primeiros sintomas da COVID _19 no dia 25 de junho, no entanto, como havia ficado bastante tempo próximo a fogueira assando milho nos dias 23 e 24 imaginei que fosse apenas os sintomas normais e rotineiros da renite alérgica, a qual tenho desde criança e é de hereditariedade familiar.
Ao medicar_me contra a renite alérgica no dia 25 já acordei bem disposta e melhor no dia 26 , sem a presença de nenhum sintomas. No dia 30/06 foi que percebi mais fortemente os sintomas, pois, tive gripe e , consequentemente, senti a perda do olfato e paladar que persistiram nos próximos dias. Aí, então, comecei a estranhar a sequência desses sintomas. A partir daí (01/07) busquei me isolar totalmente e já informei no trabalho que era necessário me ausentar pq estava sob o risco de estar contaminada e contaminar meus colegas. No (03/07), também entrei em contato com a vigilância epidemiológica, na pessoa do coordenador municipal e relatei todos os meus sintomas, suspeitas e preocupações. Pois , tenho uma filha que sofre com algumas crises de falta de ar, inclusive já levei várias vezes ao hospital municipal, uma mãe idosa de 66 anos e uma família acima do peso convencional. O coordenador desta instituição ( vigilância), informou que não poderia fazer o exame e que este só com autorização do médico responsável pelo PSF de minha área onde resido. Ainda, no mesmo dia, procurei, por celular, a enfermeira que coordena o PSF , essa me informou que não havia médicos disponíveis para avaliar a minha situação e decidir e/ou autorizar a realização de meu exame.
Diga_se de passagem , um absurdo sem tamanhos, uma situação revoltante diante da Pandemia que estamos vivendo e que ao ler/assistir jornais, revistas, entrevistas e boletins da área da saúde , pede_se sempre que ao perceber os sintomas , isole_se e , automaticamente, comunique às autoridades competentes para realização dos exames.
Assim sendo, não tive das autoridades competentes o auxílio necessário, até pq um retorno e as orientações cabíveis , mesmo que por whatsapp e até uma ligação não ocorreram.
Não conformada com a situação, busquei as redes sociais para tentar pressionar por ajuda e até discuti com algumas pessoas sobre essa negligência e falta de atitude por parte do município.
Hj 06/07 , voltei a cobrar da vigilância epidemiológica a realização do meu exame, como não fui atendida, busquei um laboratório particular da cidade (LAMES) e paguei do meu próprio bolso o exame. Um absurdo com tantos recursos que chegaram ao nosso município para o combate a este mal.
Dessa forma, mesmo sabendo , segundo estudos científicos já realizados no mundo inteiro que apontam em torno de 40%, o percentual de assintomáticos com possibilidades de transmitir a doença, preocupei_me com a população. Pois, vai que nesse período que estive ativa, mesmo não sentindo sintomas, possa ter transmitido inocentemente e não intencionalmente para familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho e pessoas que tiveram algum contato comigo.
Portanto, não estou aqui para confusões, apenas para relatar minhas angústias e dificuldades e para solicitar que meus familiares , amigos , vizinhos e outras pessoas tenham o devido cuidado e atenção por parte do poder público municipal, a quem de direito , deve_se a obrigação de rastrear e examinar as pessoas citadas acima.
Desde já, agradeço a atenção de todos e todas, no entendimento que, ninguém contrai e nem transmite por vontade própria essa doença. Infelizmente, ela é muito contagiosa e pode chegar a qualquer momento, a qualquer pessoa. A nós cabe_nos cuidar , fazendo nossa parte de ficar casa e pedir proteção a Deus.


Nota da redação deste Blog - Um exemplo raro em nosso tempo que merece aplausos  e deverá ser seguido por todos, já que a situação é grave.
Infelizmente em Jeremoabo tudo é diferente, salve-se quem puder, mesmo chegando rios de dinheiro para atender a população, o dinheiro para beneficiar o povo é mais difícil do que pé de cobra.
Ou o povo aprende a votar  ou ainda irá sofre e até morrer durante muito tempo.
Espera-se que as autoridades tenham mais controle já que trata-se de vidas humanas em jogo e expostas ao perigo..

segunda-feira, julho 06, 2020

Sergipe tem 30.718 casos confirmados e 826 mortes por Covid-19

em 6 jul, 2020 19:54
Sergipe tem 30.718 casos confirmados de Covid-19 (Foto: Freepik)
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou que Sergipe registrou nesta segunda-feira, 6, 505 novos casos e mais 28 óbitos provocados pelo novo coronavírus. Com os novos números, o estado passa a ter 30.718 pessoas com diagnóstico positivo para Covid-19 e 826 mortes provocadas pela doença.
De acordo a SES, os óbitos não são de hoje, mas se referem a casos que já estavam em investigação.
O Ministério da Saúde divulgou que o Brasil tem 1.623.284 casos confirmados e 65.487 mortes em decorrência da Covid-19.6 jul, 2020 19:54
Boletim em Aracaju
A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju informa que até as 19h desta segunda-feira, 6, foram registrados 297 novos casos de covid-19 na capital e 14 óbitos.
Do total de óbitos, dez eram homens: 63 anos, hipertensão e diabetes (óbito dia 4); 53 anos, hipertensão e diabetes (óbito dia 5); 51 anos, diabetes (óbito dia 6); 92 anos, hipertensão (óbito dia 5); 48 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 5); 79 anos, diabetes (óbito dia 5); 65 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 4); 77 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 4); 63 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 5); 93 anos, sequelado de acidente vascular encefálico (óbito dia 4). E quatro eram mulheres: 39 anos, imunossupressão e doença neurológica (óbito dia 4); 92 anos, neoplasia e hipoteroidismo (óbito dia 4); 80 anos, hipertensão e doença pulomonar obstrutiva crônica (óbito dia 6); 94 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 4).
Dos novos casos confirmados 171 são mulheres, com idades entre um e 94 anos; e 126 homens com idades entre um e 93 anos.
Com isso, sobe para 17.396 o número de pessoas diagnosticadas com covid-19 em Aracaju. Destas, 349 estão internadas em hospitais; 7.166 estão em isolamento domiciliar; 9.525, que estavam infectadas, já estão recuperadas; e 356 vieram a óbito.
Dos 68 casos suspeitos, que aguardam resultados de exames para detecção da doença, todos estão internados.
Foram descartados 9.220 casos do total de 26.684 testados.

Com informações da SES e SMS
INFONET




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