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quinta-feira, junho 18, 2020

Alto Comando do Exército deixa claro que não apoia Bolsonaro de forma incondicional


Forças Armadas estão vacinadas quanto à política, diz novo ...
Ministro da Defesa explica qual é a posição das Forças Armadas
Carlos Newton 
Aos poucos, o vice-presidente Hamilton Mourão vai saindo do casulo e desfazendo a estratégia do presidente Jair Bolsonaro, que vinha tentando fazer crer que contava com apoio incondicional das Forças Armadas, que estariam dispostas a intervir na política e nas instituições para garantir condições de governabilidade. Com  objetivo de difundir essa fake news, o presidente da República deu várias entrevistas sucessivas, que culminaram com uma nota oficial, assinada também pelo próprio vice e pelo ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, divulgada semana passada.
Mourão aceitou que colocassem sua assinatura na nota, mas no dia seguinte veio a público para colocar as coisas em seus devidos lugares, deixando claro que a nota assinada pelo presidente Bolsonaro, por ele e pelo ministro da Defesa não tinha a intenção de ameaçar o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral, mas o objetivo seria dar um “basta” nas “ilações” de que as Forças Armadas estão envolvidas com política.
FORA DA POLÍTICA – Apesar de a nota afirmar que o governo não admitiria “julgamentos políticos”, o general Mourão fez uma tradução simultânea muito diferente. “As Forças Armadas não aceitam ilegalidades. Reforçamos na nota o que disse Fux, precisa acabar essa história de que as Forças estão metidas na política. Não tem general fardado metido com política”, disse ele à repórter Andréia Sadi, do G1 Brasília.
Esse posicionamento claro e corajoso do vice-presidente vem confirmar as análises que a Tribuna da Internet vem publicando, com absoluta exclusividade, sobre o distanciamento das Forças Armadas, que não apoiam incondicionalmente o governo Bolsonaro e, pelo contrário, estão descontentes com o comportamento do presidente, que vem usando indevidamente o nome das Forças Armadas.
O desembaraço atual do vice-presidente – que no início do governo foi humilhado por Bolsonaro (e filhos), sendo proibido de dar entrevistas e seguir concedendo audiências a diplomatas estrangeiros e empresários – vem confirmar que as coisas já mudaram no Forte Apache.
MINISTRO CONFIRMA – As declarações do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, nesta terça-feira, dia 16, no Recife, reforçam o novo posicionamento de Mourão, que soltou literalmente as amarras e está em voo solo. “As Forças Armadas estão isentas da política”, disse o ministro da Defesa, acrescentando:
“Desde a Constituição de 88, quer dizer já são três décadas, nós fomos fiéis e somos fiéis aos ordenamentos jurídico e democrático em vigor. Demos provas disso”, asseverou.
Em tradução simultânea, eis a posição do Alto-Comando do Exército, que está pagando para ver até onde  chega a insensatez de Jair Bolsonaro.
O ANTIBOLSONARO – Aos poucos, Mourão vai se firmando como um Bolsonaro às avessas, porque sabe o que pretende e como alcançar os resultados. Na última reunião ministerial, semana passada, transmitida ao vivo e sem o baixo calão de sempre, Mourão brilhou intensamente. Chamado a falar, na condição de presidente do Conselho da Amazônia, ele mostrou que está tudo pronto para a abertura de um programa concreto de preservação da maior região  florestal do mundo.
Enquanto Bolsonaro consegue brigar com a própria sombra e não tem apoio incondicional de nenhum governador, Mourão fez questão de afirmar, prazerosamente, que tem um ótimo relacionamento com todos os governadores da região amazônica.
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P.S. – 
Como se vê, A diferença entre Bolsonaro e Mourão é abissal. O Brasil está precisando de um governante seguro e democrático. Com toda certeza, Bolsonaro já mostrou que não tem jeito para a coisa, mas Mourão está doido para mostrar serviço. Enquanto isso, la nava va, cada vez mais desgovernadamente. (C.N.)

MP prende Fabrício Queiroz no interior de São Paulo em imóvel do advogado de Flávio Bolsonaro


Flávio Bolsonaro e Queiroz são investigados pelo esquema da rachadinha
Bruno Tavares
G1
Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, dia 18. Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito.
Policial Militar aposentado, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). Ele trabalhou para o filho do presidente Jair Bolsonaro antes de Flávio tomar posse como senador, no período em que ele era deputado estadual no Rio.
“RACHADINHA” – Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra Queiroz foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A prisão foi feita numa operação da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo.
No Rio, a Polícia Civil faz buscas em um imóvel que consta da relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro, Zona Norte da capital fluminense.
Queiroz foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018, quando foi exonerado. O procedimento investigatório criminal do Ministério Público Estadual do RJ que apura as irregularidades envolvendo Queiroz na Alerj chegou a ser suspenso por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, após pedidos de Flávio Bolsonaro em 2019.
OPERAÇÕES SUSPEITAS – As investigações envolvem um relatório do Coaf, que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Recursos usados para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.
A movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz ocorreu, segundo as investigações, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.
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NOTA DO MP DE SÃO PAULO
Na manhã desta quinta-feira (18/6), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil efetuaram a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, na cidade de Atibaia. Ele foi encontrado pelo Gaeco, responsável pelos levantamentos no terreno e pela confirmação do alvo da operação, no escritório de um advogado que presta serviços ao parlamentar. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público daquele Estado, que investiga a participação de Queiroz em um esquema desvio de vencimentos de servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A transferência para o Rio ocorrerá ainda hoje.

Expectativa de assessores do MEC é que saída de Abraham Weintraub seja oficializada nesta quinta-feira


Weintraub sairá do MEC mas será recompensado pela fidelidade
Paulo Saldaña, Daniel Carvalho e Julia Chaib
Folha
Assessores próximos do ministro da Educação, Abraham Weintraub, aguardam para esta quinta-feira, dia 18, o capítulo final sobre sua demissão do cargo. A expectativa dentro do ministério é que ele e o presidente Jair Bolsonaro anunciem sua saída do comando do MEC. Segundo aliados, a queda não deve passar de sexta-feira, dia 19.
Weintraub deve cair após um longo desgaste político com os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), agravado com o episódio do último domingo, dia 14, em que compareceu a um protesto em Brasília de apoiadores do governo.
“VAGABUNDOS” – No encontro com manifestantes, sem citar ministros do STF, Weintraub voltou a usar a palavra “vagabundos”, em uma referência à afirmação dele na reunião ministerial de 22 de abril, em que disse: “Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.
As declarações provocaram uma reação do Supremo, que nos bastidores tem cobrado a demissão do ministro. Sua permanência ficou insustentável, segundo assessores presidenciais, e a saída passou a ser defendida pelo entorno de Bolsonaro, que sofre pressão dos filhos para mantê-lo no MEC.
INTERINO – Bolsonaro pode indicar um ministro interino para o cargo, como antecipou a colunista Mônica Bergamo.Ele tenta ainda resolver a situação do próprio Weintraub, que ganharia um cargo no exterior —em uma representação diplomática ou em um banco internacional. O ministro Paulo Guedes foi escalado para tentar resolver a questão.
Bolsonaro tem sido pressionado a manter a pasta sob o comando da ala ideológica e olavista de apoio ao governo.A opção mais forte até agora é que um funcionário do ministério assuma a pasta de modo interino até a definição do novo ministro.
COTADO – O secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, é o principal nome que circula no grupo de bolsonaristas mais ideológicos. Nadalim chegou ao cargo por indicação do escritor Olavo de Carvalho ainda na equipe do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez —quando este foi demitido, também houve campanha para que Nadalim fosse nomeado ministro.
O governo não ignora o desgaste de insistir com um olavista; os acenos ideológicos de Weintraub culminaram na atual crise com o STF(Supremo Tribunal Federal). Nome forte na militância, Nadalim não tem, por outro lado, nem apoio de militares, nem respaldo do Congresso —partidos do Centrão, que agora apoiam o governo, também articulam para emplacar o substituto. Outra nome que tem ganhado força é o do presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Benedito Aguiar.
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PS1 –  Ontem, a previsão era de que Bolsonaro já providenciaria a gravação de um vídeo ao lado de Weintraub para oficializar a demissão que seria veiculada nas redes sociais ainda nesta quinta-feira, seguindo a mesma linha usada na ocasião da saída de Regina Duarte. A conferir.
PS2 – Conforme dito nesta Tribuna, Weintraub não sairá de mãos abanando e certamente o cidadão, eleitor e contribuinte continuará bancando suas regalias. No Planalto, decide-se como “premiar”  o quase ex-ministro pelos serviços (não) prestados no Ministério da Educação. Sairá por uma porta e entrará por outra, bancado pelos recursos públicos e debochando de tudo e de todos que se opõem ao desgoverno atual.  (Marcelo Copelli)

Polícia Federal também está atuando nas buscas pela mulher de Fabrício Queiroz


Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz Foto: Reprodução/Facebook
Maria Queiroz era assessora de Flávio, mas nunca teve nem crachá
Juliana Dal Piva e Chico Otavio
O Ministério Público do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. Além dele, o juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do TJ do Rio, expediu mandado de prisão contra a mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar.
O casal  e o senador são investigados pelo esquema da rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio. Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo e deve vir para o Rio, onde é investigado. A operação denominada “Anjo” teve o apoio da Polícia Civil.
POLÍCIA FEDERAL AUXILIA – O mandado de prisão contra Márcia está sendo cumprido com auxílio da Polícia Federal. O TJ expediu mandado para ser cumprido no mesmo endereço em que Fabrício Queiroz foi preso. No entanto, ela não estava no local. Também há mandados contra ela no Rio. Os investigadores ainda não sabem o paradeiro dela.
Márcia esteve no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio entre 2007 e 2017. Ela foi um dos sete parentes que Queiroz emplacou na estrutura do mandato de Flávio. Também foram lotados outros sete parentes dele no gabinete de Flávio desde 2007. Entre os parentes de Queiroz investigados junto com o casal estão ainda a enteada e duas filhas, uma delas é a Nathalia Queiroz, conhecida por ser personal trainer.
NUNCA TEVE CRACHÁ – No ano passado, O GLOBO revelou que Márcia nunca teve crachá na Alerj e, durante um processo que ela moveu na Justiça, Márcia se declarou “cabeleireira”. Nunca mencionou assessoria parlamentar.
O MP do Rio também cumpre mandados de busca e apreensão em diversos endereços da capital. Um deles é a casa de Bento Ribeiro, escritório político da família Bolsonaro.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Para desespero de Bolsonaro e de sua família, ele  trocou a direção-geral e a superintendência do Rio, mas não conseguiu imobilizar a Polícia Federal.  Na matéria, faltou assinalar que Nathalia Queiroz, filha do assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, trabalhava no Rio como personal trainer de estrelas da Globo, mas era lotada no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro. Queiroz e a filha foram demitidos no mesmo dia, no final de 2018, mas surgiu o escândalo das rachadinhas. Mas tem gente que acha que foi coincidência. (C.N.)

quarta-feira, junho 17, 2020

Enquanto não colocar cascalho nas estradas é disso para pior



Nota da redação deste Blog - Já enfrentei muito situação semelhante a essa na Ladeira do Aleixo, só melhorou naquela época, depois de muita cobrança, quando o ex-prefeito Dr Sá resolveu encascalhar.
Não encascalhar as estradas vicinais, é a mesma coisa que enxugar gelo,

Vereador Chaves faz graves denúncias contra a Administração Municipal de Jeremoabo

Defesa de Sara Giromini diz que ela é “presa política” e corre o risco de morrer na prisão


Extremista pode ser transferida para penitenciária feminina
Aguirre Talento
O Globo
A defesa da extremista Sara Fernanda Giromini, presa na segunda-feira, dia 15, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira prioridade para o julgamento de um habeas corpus solicitando sua soltura. A defesa aponta ainda que Giromini corre risco de morte caso seja transferida para uma penitenciária e diz que sua prisão foi ilegal.
Giromini foi presa a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e por ordem do ministro Alexandre de Moraes, em um inquérito que investiga a realização de atos contra as instituições democráticas. A extremista, que se autodenomina Sara Winter, é uma das líderes de um grupo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A ordem de prisão é temporária, com prazo de cinco dias, sob suspeita de crimes contra a Lei da Segurança Nacional.
AMEAÇADA – Atualmente, ela está na carceragem da Superintendência da PF em Brasília. Segundo informações da defesa, a PF iria transferi-la para uma penitenciária feminina do Distrito Federal e ela estaria “jurada de morte” por integrantes de facções criminosas que estão nessas penitenciárias. Por isso, a defesa pediu prioridade no julgamento do habeas corpus, que deve ficar sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia.
“Além de ser ilegalmente encarcerada, corre ainda o risco de perder a vida por tal ato, o que é de uma gravidade sem precedentes na história do Brasil, haja vista que a ora paciente é uma presa política, por expressar opiniões divergentes daquela entendida pela Autoridade Coatora, em mais um inquérito absurdamente ilegal, do ponto de vista jurídico e constitucional”, escreveu a defesa no pedido ao STF.
No pedido de prioridade, a defesa aponta que Giromini “está sob a responsabilidade e à disposição do Supremo Tribunal Federal, e qualquer ocorrência em razão de sua integridade física, moral e psicológica é de inteira responsabilidade desta Suprema Corte, na direta responsabilidade do sr. Ministro Alexandre de Moraes, condutor do tal inquérito”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG– A afirmação do advogado deve ser inscrição a Piado do Ano. Na prisão, Sara está destinada a ser muito bem tratada pelos carcereiros. (C.N.)

Obras inacabadas - EXPLICANDO E JUSTIFICANDO A BEM DA VERDADE



MUNICÍPIO DE JEREMOABO – ESTADO DA BAHIA.
POVOADO MALHADA VERMELHA
OBJETO: Escola 4 salas – Padrão FNDE

 Ano base – 2014;
 Período de construção – de 09/05/2014 a 16/12/2014. Obs. Contrato teve aditivo.
Valor da Obra R$ 910.749,31
 Total a construir – 727,28 m² (Infraestrutura, superestrutura, acabamento, entrega)
Total de medições realizadas – 9 medições, conforme desembolsos

Valores liberados por medição:

 1ª medição - R$ 40.373,75;
 2ª medição - R$ 60.201,00;
3ª medição - R$ 76.203,32;
 4ª medição - R$ 18.038,54
 5ª medição - R$ 127.864,48
6ª medição - R$ 50.561,58
 7ª medição - R$ 12.602,50
 8ª medição - R$ 45.249,42
 9ª medição - R$ 50.555,00 – Somatório das parcelas = R$ 481.649,62

Valor da Obra....................................R$ 910.749,31
Valor repassado............................... R$ 481.649,62
Saldo existente ................................ R$ 429.099,69

Quais foram às desconformidades apresentadas pela empresa que fez a vistoria?

 1) Pilares executados em desconformidade com o projeto.
 2) Vigas executadas desconformidade com o projeto.
3) Alvenaria executada em desconformidade com a especificação.
 4) Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).

 Obras de engenharia não se limitam ao assentamento de blocos ou juntar concreto com aço, é preciso que se conheça o Processo Construtivo como um todo, para, após esta compreensão se estabeleça um diagnóstico sobre “desconformidade de projeto”, a partir dos seguintes conceitos:

 01 – A foto 01, a baixo exposta, demonstra claramente que a infraestrutura foi elaborada dentro das especificações do projeto;

 02 – A infraestrutura é o parâmetro para toda construção, aí se observa o diâmetro da ferragem dos pilares e a quantidade de barras, logo, a alvenaria de bloco será guiada pelas ferragens de espera e respectivos pilares da superestrutura;

 03 – Observa-se ainda que o cobrimento da ferragem não apresenta bicheira, fato que pode ser considero como uma desconformidade, quando analisado a possibilidade de ataque por agentes trazidos pelo ar ou chuva (intempéries), por conseguinte, qualquer ocorrência neste sentido pode ser facilmente corrigido;

 04 – Desconformidade com alvenaria de vedação são facilmente corrigidas, já que essas se alinham com a estrutura de concreto.

 05 – Os itens 1 e 2 presentes na infraestrutura, por si só, demonstram que foram aceitos, bastando considerar que várias medições foram autorizadas após vistoria, por conseguinte, qualquer anomalia que possa ter ocorrido é perfeitamente sanável dentro da engenharia, sem que este resultado traga quaisquer prejuízo ao empreendimento.

 Foto – 01.  
                                                   Fonte: Arquivo da obra.

 Com relação ao alinhamento da alvenaria de vedação, vejamos a foto 02 a seguir, para que se tenha uma visão de como se processa a sua disposição e o seu alinhamento.

 Foto – 02.
                                                   Fonte: Arquivo da obra. 


O item 4 não pode ainda ser aqui questionado, já que o mesmo se refere ao Sistema de Proteção contra descargas Atmosférica (relâmpago). Este sistema, seja qual a razão apresentada, ainda está em tempo hábil para ser implantado, pois o cabeamento pode ser facilmente embutido nas paredes, e o sistema captador dos raios, ficam expostos sobre a cobertura. 

Há de se considerar que a medição tida como desconforme e apresentada pelo fiscal do próprio sistema do FNDE, não deve ter sido paga, já que o princípio é: somente pagar após análise da medição requerida, portanto, o retrabalho corre por conta da empresa construtora que arca com o prejuízo dos serviços refeitos, não gerando quaisquer ônus para o ente público.

 Conclui-se com fundamento no alegado e aqui apresentado, que a paralização da obra não se deve propriamente as desconformidades apontadas, tanto que a empresa recebeu por nove medições em tempos distintos, sem que antes tenha conflitado com qualquer outro problema, e mais, consideremos que a última medição tenha realmente ocorrido desconformidades no sistema construtivo da obra, valor de R$ 50.555,00, não seria razão para por em questão a conclusão da obra, se para a sua finalização, o sistema ainda detinha o controle de R$ 429.099,69.

 É notório que em 2014, que após a Presidente Dilma ter sido reeleita, as obras federais em todo país foram paralisadas por falta de recursos e diferente não foi com a escola em questão, já que no ano seguinte, o TCU contabilizou nada mais, nada menos do que 14.412 obras nesta situação.

 Diante de tudo ora exposto, fica demonstrado que não houve malversação do erário público, mas uma circunstância aleatória à vontade da Administração pública local, haja vista que, mesmo que considerada que a nona medição não tivesse sido contestada por desconformidades, a obra teria sido paralisada por falta dos repasses seguintes, já que 47,115% ou R$ 429.099,69, que permanecem sob o controle do governo federal. Jeremoabo/BA, em 17/06/2020.

Nota da redação deste Blog - Recebemos essas informações detalhando o motivo do não término da obra da Malhada Vermelha explorada segundo o remetente por informação leviana e mentirosa por parte de politiqueiros Energúmenos.

Obras inacabadas

O Brasil se tornou um cemitério de obras inacabadas. Não é raro, ao transitarmos por cidades da capital e do interior dos estados brasileiros, nos depararmos com inúmeras construções públicas e privadas abandonadas.
Em meados de 2010, o Governo anunciou a construção de 6.185 creches em todo o Brasil, com prazo de funcionamento para o início deste ano, mas apenas 1.004 ficaram prontas. Da mesma forma, o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), do Governo Federal, anunciou a construção de 42 obras no Amazonas. No entanto, um impasse entre a Caixa Econômica Federal, engenheiro e corpo técnico, associações e comunitários deixaram as obras inacabadas.
E existem outros tantos casos. Podemos falar ainda da construção ou reforma de 12 estádios espalhados pelo Brasil, anunciadas sob a justificativa de que a construção e modernização dos espaços propiciaria aumento de público nos campeonatos regionais, através da melhoria de acesso e conforto para os torcedores, mas, vários deles tornaram-se elefantes brancos.
Em Pernambuco, a obra mais esperada pela população da região metropolitana do Recife, e que seria feita em decorrência da Copa do Mundo, eram os corredores exclusivos de transporte público, grande parte deles através da implantação dos BRTs. Ao todo, seriam 55 estações. Mas, 20 ainda não foram inauguradas.
Em Vitória, no Espírito Santo, as obras de ampliação do aeroporto já duram mais de 12 anos. A reforma previa a ampliação do aeroporto, com novas pistas, terminais de passageiros e torre de controle. No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades na obra, com superfaturamento de preços e determinou uma nova licitação. Apenas este ano o governo federal liberou R$ 50 milhões para finalização das obras.
O número de obras abandonadas é preocupante e achar soluções para o problema é um desafio. Diante desse quadro, cabe questionarmos: por que há tantas obras inacabadas no Brasil? Existem inúmeras respostas. A primeira delas é a falta de continuidade entre os governantes que assumem mandato e não finalizam as obras iniciadas no governo anterior. Outra justificativa é baseada na necessidade de mudanças em projetos arquitetônicos ou na atualização dos valores previstos no processo de licitação.
Em outro âmbito, falta um acompanhamento mais rigoroso do Ministério Público em relação à destinação dos recursos. É preciso investigar se existe algo mais do que o alegado desequilíbrio econômico dos contratos – e, caso comprovada a má-fé, fazer com que os responsáveis respondam judicialmente.
A verdade é que o número de obras públicas abandonadas é preocupante e merece uma atenção do Ministério Público, Legislativo e Executivo. Empresas que apresentam o menor valor para vencer uma licitação e, após iniciar os trabalhos e receber o pagamento inicial, apresentam aditivos, ou desistem de levar adiante a obra, estão trazendo prejuízos financeiros e sociais ao país e até configurando processos de fraudes.
É preciso rever as penalidades previstas na legislação para punir, com mais rigor, os responsáveis, inclusive excluindo, de forma preventiva, de outros processos licitatórios. A impunidade em relação ao abandono das obras acarreta vários danos para o poder público e a sociedade, que incluem perdas financeiras e o retardo no desenvolvimento do país.

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