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domingo, janeiro 19, 2020
STF pode paralisar investigação contra Flávio Bolsonaro Filho do presidente Jair Bolsonaro pediu que investigações sobre suposto esquema de 'rachadinha' fossem suspensas.
Nazismo está sepultado no esgoto da História desde 1945, mas até hoje não morreu
Posted on by Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
O nazismo de Hitler, maior violação de direitos humanos de todos os tempos, desabou em 8 de maio de 1945 quando foi assinada a rendição incondicional do III Reich, de madrugada, na cidade francesa de Reims. O fanatismo e a crueldade haviam sido derrotados na segunda Guerra Mundial. Antes da debacle, como movimento político, o nazismo chegou ao poder em 1933 e durante o conflito deixou em seu rastro 50 milhões de mortos, cidades arrasadas depois da tentativa hitlerista de dominar o mundo.
Hitler encarregara Albert Speer de projetar a construção da cidade de Germânia como capital do universo. Mas a ideia explodiu da mesma forma que os nazistas e o nazismo.
ESTÁ SUBMERSO – Mas eu disse no título que o nazismo está submerso nas águas do esgoto da história. É uma constatação. Mas que infelizmente não exclui visitas que se dirigem àquelas páginas trágicas tentando ressuscitá-las nos tempos modernos. Quando isso ocorre, até com relativa frequência, os visitantes da noite de trevas terminam respingados pelas águas turvas que separam o passado do presente.
A respeito do Nazismo existe uma obra monumental , Ascensão e Queda do Terceiro Reich do jornalista William L. Shirer, que foi correspondente do New York Times em Berlim de 1932 a 1942, quando os EUA declararam guerra à Alemanha de Hitler e de Goebbels. O relato é absolutamente claro e focaliza o que levou à ascensão de Hitler ao poder. Ele foi candidato nas urnas de 32 a presidência da República, mas derrotado pelo general Von Hindenburg que alcançou 2/3 da votação.
ATAQUES COMUNISTAS – Hindenburg e Hitler eram alvos constantes e intensos dos ataques dos comunistas. Na legislação alemã, havia o primeiro ministro e o presidente da República. Hinderburg para isolar a esquerda, convidou Hitler para o cargo de primeiro-ministro. Isso ocorreu em 1933, mas o presidente sofreu um acidente vascular que o impossibilitou de governar. Hitler então assumiu o poder total e implantou a terrível ditadura que se tornou a marca tanto da crueldade quanto do sequestro de bens e violações totais de direitos.
Os registros dessa época permanecem vivos e inquestionáveis. Os terríveis campos de concentração foram filmados e fotografados como símbolo eterno da covardia e do desprezo sobretudo pela própria condição humana. O holocausto judaico está em documentos permanentes à disposição de todas as pessoas. Negar isso constitui um absurdo completo e total.
UMA ESTULTICE – Da mesma forma não é possível dizer que os nazistas eram comunistas, como afirmam pessoas próximas a Bolsonaro, pois se trata de uma estultice.
A rendição incondicional do nazismo foi assinada pelo almirante Alfred Doenitz; porque Hitler já havia sido despachado da história e sepultado no esgoto que ele próprio criou.
Os crimes do nazismo, julgados pelo tribunal internacional de Nuremberg são imprescritíveis e considerados crimes hediondos contra a humanidade.
“A cruz é pesada” reclama Bolsonaro após “cascas de banana, ingratidões e decepções”
Gustavo Uribe
Folha
Folha
Em uma semana em que enfrentou dois escândalos na gestão federal, o presidente Jair Bolsonaro fez um desabafo público neste sábado, dia 18, e disse não saber como pessoas de bem ficam felizes com um cargo no Poder Executivo.
No evento de mobilização do Aliança pelo Brasil promovido no Distrito Federal, partido que pretende viabilizar neste ano, ele se queixou de “decepções” e “ingratidões” e acrescentou que “cascas de banana” têm feito “vítimas fatais” em seu governo.
CHEFE DA SECOM – Na quarta-feira, dia 15, a Folha revelou que o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Fabio Wajngarten, recebe, por meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de televisão e de agências de publicidade contratadas pelo governo federal.
Dois dias depois, o secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, foi demitido após ter parafraseado, em um vídeo institucional, Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha nazista. Antes de ser exonerado, o então auxiliar presidencial se referiu ao episódio como uma “casca de banana”.
“VÍTIMAS” – “Não podemos esquecer que as cascas de banana não aparecem na tua frente do nada. Alguém coloca ali. E é comum acontecer em meu governo. A grande maioria a gente consegue desviar delas. Mas de vez em quando algumas fazem com que vítimas fatais apareçam”, disse.
No início do evento, ao qual havia decidido em um primeiro momento não comparecer, ele chegou a chorar durante a execução do Hino Nacional. No discurso, disse que sabia que a rotina de presidente “não seria fácil” e que o exercício do mandato é “coisa pesada”.
“COISA PESADA”– “Eu sabia que não seria fácil. Sabia do peso sobre as minhas costas eu vencendo a eleição. A cruz é pesada. Eu não sei como pessoas de bem possam ficar felizes com cargo no Poder Executivo. Não sei”, afirmou. “A coisa é pesada. Decepções, ingratidões e gente que se revela depois que assume o poder”, ressaltou.
Ele voltou a dizer que “nenhum denúncia de corrupção” se abateu sobre a sua equipe de ministros, apesar de dois auxiliares presidenciais, Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), serem investigados pelo Ministério Público.
ALHEIO À VONTADE – “Graças a Deus nenhuma denúncia de corrupção se abateu sobre os nossos ministros, presidentes de estatais e cargos oficiais. Pode acontecer alguma coisa? Pode. Mas será alheio à nossa vontade. E buscaremos uma solução o mais rápido possível”, afirmou.
Bolsonaro criticou a imprensa, dizendo que ela quer o mal do governo, disse que pode tentar a reeleição em 2022 e sinalizou que pode disputar novamente o cargo de presidente no futuro, após encerrado o período de oito anos previsto na Constituição Federal.
PELA BEM-ESTAR – “Não é uma lua de mel. É um casamento de quatro ou oito anos. Ou, quem sabe, por mais tempo lá na frente. É um casamento que os frutos serão o bem-estar desse povo”, indicou.
Ao longo deste mês, o Aliança pelo Brasil tem feito uma série de eventos para conseguir apoio suficiente para viabilizar o registro da legenda na Justiça Eleitoral. Para participar das eleições municipais, são necessárias 492 mil assinaturas até abril, o que o próprio presidente considera quase impossível.
MUDANÇA DE PLANO – Para não melindrar outras unidades federativas, ele havia informado a auxiliares presidenciais que não compareceria ao evento no Distrito Federal. Neste sábado, dia 18, no entanto, ele mudou de ideia e foi ao encontro, mesmo com o risco de criar insatisfação com a base da nova sigla.
Segundo aliados do presidente, ele decidiu ir de última hora para dar uma satisfação a eleitores bolsonaristas sobre o motivo de ter sancionado um fundo eleitoral de R$ 2 bilhões no Orçamento de 2020, decisão criticada por simpatizantes do governo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os aliados de Bolsonaro são, em parte, os responsáveis pelas “cascas de banana” que têm contribuído para os deslizes da sua gestão. São molecagens mal intencionadas que não correspondem às responsabilidades dos cargos. E, pior, depois tentam justificar que as escorregadas são “coincidências” mal interpretadas, como tentou inicialmente dizer o ex-secretário de Cultura, que aliás não caiu por se aproximar do pensamento nazista. Caiu por não ser discreto. E não fica por aí. Entram no rol de trapalhões o ministro Abraham Weintraub com suas tiradas polêmicas, os filhos 01,02 e 03 (temporariamente em silêncio), além de alguns mais chegados, entre tantos outros. Com uma turma dessas, o presidente não precisa de inimigos. Em tempo, se Bolsonaro reclama que a sua “cruz é pesada”, por que disse que pode tentar a reeleição em 2022 e sinalizou que pode disputar novamente o cargo de presidente no futuro ? Masoquismo ou amor ao bem maior ? (Marcelo Copelli)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os aliados de Bolsonaro são, em parte, os responsáveis pelas “cascas de banana” que têm contribuído para os deslizes da sua gestão. São molecagens mal intencionadas que não correspondem às responsabilidades dos cargos. E, pior, depois tentam justificar que as escorregadas são “coincidências” mal interpretadas, como tentou inicialmente dizer o ex-secretário de Cultura, que aliás não caiu por se aproximar do pensamento nazista. Caiu por não ser discreto. E não fica por aí. Entram no rol de trapalhões o ministro Abraham Weintraub com suas tiradas polêmicas, os filhos 01,02 e 03 (temporariamente em silêncio), além de alguns mais chegados, entre tantos outros. Com uma turma dessas, o presidente não precisa de inimigos. Em tempo, se Bolsonaro reclama que a sua “cruz é pesada”, por que disse que pode tentar a reeleição em 2022 e sinalizou que pode disputar novamente o cargo de presidente no futuro ? Masoquismo ou amor ao bem maior ? (Marcelo Copelli)
sábado, janeiro 18, 2020
“Fantástica e até emocionante”, diz ministro Augusto Heleno sobre a que reação contra declarações de Alvim
Deu no G1
O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, se manifestou em suas redes sociais, neste sábado , dia 18, sobre a demissão do agora ex- secretário de Cultura, Roberto Alvim.
“Fantástica, e até emocionante, a reação de intelectuais, artistas, historiadores, professores, estudantes, militares e da nação como um todo, ao infeliz resgate de pensamentos nazistas. Mostra uma face da convicção e do apego de nosso povo à democracia e às liberdades individuais”, publicou o ministro.
Fantástica, e até emocionante, a reação de intelectuais, artistas, historiadores, professores, estudantes, militares e da nação como um todo, ao infeliz resgate de pensamentos nazistas.Mostra uma face da convicção e do apego de nosso povo à democracia e às liberdades individuais.
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REPÚDIO – Na última quinta-feira, dia 16, Roberto Alvim fez um discurso semelhante ao do ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, antissemita radical e um dos idealizadores do nazismo. Após várias manifestações de repúdio e críticas feitas ao conteúdo do vídeo, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a exoneração do secretário.
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OUTRAS REAÇÕES AO VÍDEO DE ALVIM:
OUTRAS REAÇÕES AO VÍDEO DE ALVIM:
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, afirmou, na última sexta-feira, dia 16: “Descabido e infeliz pronunciamento de assombrosa inspiração nazista do secretário de Cultura, Roberto Alvim. Como primeiro presidente judeu do Congresso nacional, manifesto veementemente meu total repúdio a essa atitude e peço seu afastamento imediato do cargo. É totalmente inadmissível, nos tempos atuais, termos representantes com esse tipo de pensamento. E, pior ainda, que se valha do cargo que eventualmente ocupa para explicitar simpatia pela ideologia nazista”.
O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse: “Há de se repudiar com toda a veemência a inaceitável agressão que representa a postagem feita pelo secretário de Cultura. É uma ofensa ao povo brasileiro, em especial à comunidade judaica”.
Augusto Aras, procurador-geral da República (PGR), declarou: “A única ideologia política admissível no Brasil é a democracia participativa, que tem como princípio fundante a liberdade de expressão. Ideias nazifascistas são totalitárias e destroem a democracia, daí porque, nesta excepcionalidade, a liberdade de expressão pode ser relativizada”.
A embaixada da Alemanha no Brasil afirmou: “O período do nacional-socialismo é o capítulo mais sombrio da história alemã, trouxe sofrimento infinito à humanidade. A Alemanha mantém a sua responsabilidade. Opomo-nos a qualquer tentativa de banalizar ou mesmo glorificar a era do nacional-socialismo”.
A Confederação Israelita do Brasil disse: “O Brasil, que enviou bravos soldados para combater o nazismo em solo europeu, não merece isso. Uma pessoa com esse pensamento não pode comandar a cultura do nosso país e deve ser afastada do cargo imediatamente”.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) disse que Alvim fez “referências claras a uma pessoa que promoveu o genocídio, a divisão racial” e que “a cultura brasileira não pode conviver com quem tem pensamento vinculado ao passado sombrio da história da humanidade”.
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