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segunda-feira, janeiro 06, 2020

Esta diplomacia irresponsável ameaça colocar o Brasil no roteiro do terrorismo islâmico


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Mourão não concorda com o posicionamento hostil ao Irã
Carlos Newton
Na gestão do chanceler Ernesto Araújo, o Ministério das Relações Exteriores vive uma fase de altíssima irresponsabilidade, com o Brasil voluntariamente se transformando em país-satélite dos Estados Unidos, sem que haja qualquer consequência benéfica, conforme já ficou claro nas posições do presidente americano Donald Trump.
Ao invés de dar reciprocidade e apoiar interesses do Brasil, que tenta se filiar à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Trump fez exatamente o contrário, preferindo recomendar o ingresso da Argentina e da Romênia. Além disso, costuma ameaçar com sobretaxas as exportações brasileiras, sem dar qualquer satisfação a Bolsonaro.
NOTA DO ITAMARATY – Sobre o ataque que matou o general iraniano Qassim Suleimani, o Itamaraty emitiu uma nota oficial que exibe despudoradamente a submissão do governo brasileiro aos Estados Unidos.
“Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”, afirmou o Itamaraty nesta sexta-feira, classificando o Irã como uma de sedes do terrorismo islâmico, sem lembrar que se trata de um país amigo, parceiro comercial do Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro também criticou abertamente o Irã, ao destacar que “países que dão cobertura a terroristas ficam cada vez mais para trás”.
BOLSONARO CONFIRMA – Sem entender que a melhor política externa é defender os interesses do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro se precipitou e deu inacreditáveis declarações contra o Irã, chegando a afirmar que o general iraniano Qassim Suleimani foi responsável pelo atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que deixou 85 mortos em 1994.
“Do que levantamos até agora da vida pregressa dessa autoridade iraniana que perdeu a vida no dia de ontem, segundo informações aqui, pessoa que estaria envolvida em ataques à entidade judia que existia na Argentina”, disse sobre a carreira militar de Suleimani, considerado o maior herói do Irã, na atualidade.
MAIS BOBAGENS… – Bolsonaro falou bobagens, porque jamais ficou provado que o Irã tivesse sido responsável pelo atentado, porque naquela época o governo de Teerã estava negociando com a Argentina o prosseguimento de  importantes acordos de cooperação nuclear. Em função do atentado, houve pressão dos Estados Unidos e os acordos foram cancelados.
Em entrevista à Rede Bandeirantes, Bolsonaro defendeu o presidente americano, Donald Trump. “Acho que o Trump não está fazendo campanha política em cima disso, não. Quando o Bin Laden deixou de existir se aventou essa possibilidade, mas o americano tem uma linha muito séria no tocante ao combate ao terrorismo”, disse, infantilmente.
SURGE UMA PERGUNTA – A quem interessa esse tipo de posicionamento oficial do governo brasileiro? Na verdade, não interessa a ninguém, porque abala as relações brasileiras com o Irã e outros países árabes que importam produtos brasileiros. Aliás, essa atitude do governo brasileiro – bajuladora, vergonhosa e servil – não interessa nem mesmo aos Estados Unidos, pois Trump está pouco ligando para o Brasil, o objetivo dele é agradar aos eleitores norte-americanos e ponto final.
O pior de tudo, conforme o vice-presidente Hamilton Aragão alertou quando Bolsonaro e o Itamaraty passaram a prestigiar Israel e hostilizar os palestinos, é que essa política diplomática irresponsável ameaça incluir o Brasil no roteiro do terrorismo islâmico, uma possibilidade que jamais existiu de fato, em função da tradição de não-alinhamento do Itamaraty, desde a independência do país.
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P.S. –
 Como se vê, ao invés de calçar as luvas da diplomacia, Bolsonaro prefere as ferraduras da cavalaria. É uma rima rica, mas nunca será uma solução proveitosa. (C.N.)

Ex-esposa de Bolsonaro, investigada por “funcionários fantasmas” de Carlos, é convocada a depor

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Em dezembro, Ana gravou um vídeo negando ser investigada
Juliana Dal Piva
João Paulo Saconi
Marlen Couto
O Globo
O Ministério Público do Rio (MP-RJ) decidiu convocar para depor a segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, lotada como chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) entre 2001 e 2008.
Embora tenha gravado vídeo em dezembro dizendo que não era investigada, Ana Cristina é sim alvo de uma investigação por uso de funcionários fantasmas e eventual prática de “rachadinha”, como é conhecida a devolução de salários, no gabinete de Carlos.
CONVOCAÇÃO – Magnum Roberto Cardoso, advogado de Ana Cristina, reconheceu ao O Globo que sua cliente foi convocada para depor na capital. Ele, no entanto, solicitou que o depoimento fosse prestado em Resende, no Sul do Estado, onde ela possui residência e trabalha como assessora de Renan Marassi, vereador daquele município.
A primeira convocação foi feita em novembro e a expectativa é de que ela seja ouvida ao longo do mês de janeiro. O caso tramita sob segredo de Justiça no MP-RJ. Durante seus mandatos como vereador, Carlos Bolsonaro nomeou sete parentes de Ana Cristina.
NOMEADOS – Parte deles, no período em que ela viveu em união estável com o presidente Jair Bolsonaro, entre 1998 e 2008. Dois familiares da ex-mulher do presidente admitiram para a revista Época nunca ter trabalhado para o vereador, embora estivessem nomeados. Ambos viviam em Minas Gerais. O MP ainda apura suspeitas de que, pelo menos, outros três profissionais nunca deram expediente na Câmara.
Em dezembro do ano passado, logo depois da busca e apreensão em endereços ligados a outros nove parentes seus devido às investigações sobre o senador Flávio Bolsonaro, Ana Cristina gravou um vídeo no qual dizia que não era investigada.
“O MP veio a Resende, fez algumas buscas e apreensões em familiares meus, mas o mais importante que eu quero dizer para vocês é que eu, Ana Cristina Siqueira Valle, não estou sendo investigada. Isso é fato. Então eu acredito que isso seja uma estratégia da mídia para atingir o nosso presidente Jair Bolsonaro”, afirmou, na ocasião, sobre as medidas que envolviam o procedimento sobre Flávio, irmão de Carlos.

ALVO – Um dos principais alvos da investigação do MP é a situação de Marta Valle — professora e cunhada de Ana Cristina. Moradora de Juiz de Fora (MG), ela passou sete anos e quatro meses lotada no gabinete de Carlos, entre novembro de 2001 e março de 2009.
Segundo a Câmara de Vereadores, ela não teve crachá da Casa. Além disso, abordada por Época, disse que não havia trabalhado no gabinete. Outro caso descoberto foi o de Gilmar Marques, ex-cunhado de Ana Cristina e morador de Rio Pomba (MG). Questionado, também disse não se recordar da nomeação.
SEM CRACHÁ – A situação se repetiu em relação ao advogado Guilherme Henrique de Siqueira Hudson, que constou como assessor-chefe de Carlos por dez anos — entre abril de 2008 e janeiro de 2018. Guilherme é primo de Ana Cristina e, apesar de todo o tempo em que ficou lotado na chefia do gabinete, jamais teve crachá. Desde 2012, possui residência fixa em Resende e um escritório de advocacia na cidade.
Quando Hudson era assessor-chefe, Ananda Hudson, sua mulher, foi nomeada no gabinete entre 2009 e 2010. Ao mesmo tempo, porém, ela cursava Letras em Resende. Depois, Monique Hudson, cunhada de Guilherme e igualmente estudante, em Resende, também foi nomeada. Procurado por meio de seu chefe de gabinete, Carlos Bolsonaro não retornou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Por mais que o clã Bolsonaro negue as suspeitas que recaem sobre Carlos e Flávio e os “supostos” esquemas de rachadinhas e funcionários fantasmas, fica difícil provar uma situação contrária. A tal estratégia da mídia para atingir o presidente, conforme alegado por Ana Cristina, desmorona diante de tantos indícios. Simpatizantes dirão que a prática, se comprovada, não é exclusiva e que, em vários gabinetes pelo Brasil, a situação é a mesma. Vergonhosa da mesma forma e deve ser extirpada, ainda mais se tratando de recursos públicos. (Marcelo Copelli)

domingo, janeiro 05, 2020

'Moro: O herói sem nenhum caráter' - o estigma que o ex-juiz carregará para sempre, por todos os seus crimes

'Estado não foi feito para dar lucro, mas para atender as necessidades do cidadão' Para colunista, a sobra de recursos nos cofres da União, estados e municípios também é um sinal de má administração.


CBN.GLOBORADIO.GLOBO.COM
Para colunista, a sobra de recursos nos cofres da União, estados e municípios também é um sinal de má administração.

Kim: ‘Bolsonaro usa Estado para proteger filho Flávio de investigações’ Chamado de traidor pela ala da direita alinhada a Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e ao portal UOL que o presidente usa o Estado para proteger de investigações o filho, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-R...


BAHIA.BA
Chamado de traidor pela ala da direita alinhada a Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e ao portal UOL que o presidente usa o Estado para proteger de investigações o filho, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-R...

Bolsonaro tem mais é que ficar quietinho, sem se meter nessa nova crise do Oriente Médio

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Charge do Sid (Arquivo Google)
Francisco Bendl
Não entendo como se pode fugir da essência da discussão sobre a crise entre Estados Unidos e Irã, mesmo que as ideologias entendam a questão do assassinato do general Qassim Suleimani diferente uma da outra.
A pergunta a ser respondida é a seguinte: Se o militar iraniano era terrorista, que direito têm os Estados Unidos de matá-lo?! E, ainda por cima, distante do continente americano?!
INOCENTES FORAM MORTOS – E o pior é que, no minucioso atentado, que lançou um míssil e alto impacto de um superdrone avaliado em US$ 11 milhões, foram mortas pelo menos oito pessoas, que os Estados Unidos nem sabiam quem eram e se tinham alguma ligação com terroristas, inclusive empregados subalternos, como garçons que serviam ao chefe militar e que também foram executados sem  jamais terem cometido crime algum contra os americanos!
Ora, ora, ora, até quando os eventuais representantes do Tio Sam continuarão a se arvorar em juízes do mundo, como o fizeram Bush pai e filho, Clinton, Obama e agora Trump?
Desde quando Trump passou a entender que pode sair matando inocentes a pretexto de executar um militar inimigo? E mesmo se todos fossem terroristas, os americanos possuem autoridade para eliminá-los sem julgamento e por bombardeio?!
UM GRANDE RISCO – Definitivamente, isso não significa proteção aos Estados Unidos, na ótica tosca de Trump, mas expor sua nação a um conflito que pode descambar para uma guerra de proporções bíblicas!
O presidente norte-americano parece que ainda não engoliu ter abortado a invasão à Venezuela, porque Rússia e China alertaram o prepotente mandatário, e agora deseja que o palco da encrenca ou do tira-teima seja longe de seu território, certamente para atrapalhar a obra do século, a nova Rota da Seda que a China está construindo entre a Ásia e a Europa, para aumentar a aproximação com a Rússia e a Europa inteira.
HAVERÁ RETALIAÇÕES – Foi apenas uma bombinha no Irã, mas facilmente pode provocar retaliações que envolvam Israel, Egito, Palestina, Iraque, Síria, Líbano, Jordânia, Arábia Saudita, Qatar, Doha, Kuwait, Abu-Dabi, Dubai, até mesmo os miseráveis do Yêmen, e o Oriente Médio será dividido mais uma vez, agora entre três potências!
Nesse meio tempo, que os demais países do mundo botem as suas barbas de molho, pois os preços dos alimentos e combustíveis vão à lua, que seria mais uma maneira esplêndida de o imperialismo lucrar mais ainda com o sofrimento de povos e nações!
Diante desse quadro confuso e perigoso. Bolsonaro tem mais é que ficar quieto, resignando-se à sua insignificância nessa crise internacional.

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